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TÍTULO

Nome do Aluno¹, Nome do Orientador²

Resumo

Fazer um parágrafo único, com no máximo 500 palavras e no mínimo 200 palavras,
contendo: apresentação do tema e do problema de pesquisa, objetivos, síntese dos
procedimentos metodológicos realizados, dos resultados principais e das considerações
finais.

Palavras-chave: 3 ou 4, empregando descritores usuais nas áreas afins. As palavras-


chave são escritas com apenas a inicial em maiúsculo e separadas por ponto.
- Entre as palavras-chave e início do texto, deixar duas linhas em branco (de tamanho
12; entrelinhamento 1,5).

¹ SOBRENOME, Nome do Aluno. Graduanda em Psicologia pela Universidade Salgado de Oliveira –


UNIVERSO/ Juiz de Fora.
HUNGRIA, Andressa Pereira. Graduanda em Psicologia pela Universidade Salgado de Oliveira –
UNIVERSO/ Juiz de Fora.
² LAMAS, Karen Cristina Alves. Doutora em Psicologia pela Universidade São Francisco; Docente do
curso de Psicologia da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO/Juiz de Fora.
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1. Introdução

Deve conter parte da Introdução do Projeto, foco na justificativa.

1ª parte da introdução é a definição de conceitos (definição mais curta, mais breve)


ANDRESSA/ANA/SILVIA
2ª parte da introdução - apresentar brevemente resultados de pesquisa científica.
3ª parte - objetivos (geral e específicos METODOLOGIA) - OK

‘Problematização’
Em sujeitos psicóticos, tanto o conteúdo de sua realidade em estado de vigília
quanto seu conteúdo dos sonhos podem se encontrar alterados. Essa afirmação se dá por
um estudo feito com adolescentes, no qual observou-se que dezesseis dos dezessete
pacientes esquizofrênicos entrevistados informaram ter tido algum sonho com
conteúdos parecidos com seus sintomas em algum momento de sua vida. Durante o
sonho, o inconsciente se mostra na formação de imagens oníricas que dão conteúdos
para que no estado de vigília essas manifestações se apresentem. Poderiam então os
sonhos nos ajudarem a diagnosticar pacientes com esquizofrenia?

(Parte 1)
O sonho, na antiguidade, sempre foi fonte de curiosidade para os homens pelo fato que
os sonhos eram considerados mensagens enviadas por deuses ou
demônios e não como produto da mente.

Há algum tempo os sonhos vem despertando a curiosidade em filósofos,


psiquiatras e escritores, por serem aceitos a maioria das vezes pelo sonhador sem
nenhum questionamento, assim como as alucinações e delírios nas crises psicóticas.
Jung, Freud e Bleuler acreditavam que existiam semelhanças entre sonhos e alucinações
psicóticas, entretanto, apesar de haver algum tipo de relação, no século XX pôde notar
uma desagregação entre essas concepções (MOTA; RIBEIRO, 2012).
Santos (2006) em sua publicação afirma que a principal analogia entre sonhos e
alucinações é a forma de expressão do pensamento por meio de imagens, sendo essas
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particularidades de formação de imagem um dos principais atributos da manifestação


onírica, permitindo cotejar sonhos com alucinações. Outro ponto citado e com grande
importância na similaridade é a descoberta de Freud por meio de suas pesquisas, de que
os conteúdos no sonho ou psicose seriam manifestações de desejos.
Segundo o DSM5 (2014) para que seja feito um diagnóstico de esquizofrenia,
são necessárias várias alterações tanto em âmbito cognitivo quanto no emocional e no
comportamental, seguido de sinais e sintomas que associados ao funcionamento social e
profissional, fazem com que os mesmos sejam prejudicados. Para um diagnóstico
preciso, é necessário que o indivíduo tenha pelo menos dois sintomas dos critérios
adotados pelo DSM5, sendo eles: alucinações, delírios, discurso desorganizado,
comportamentos grosseiros, desorganizados ou catatônicos, com persistência de até 6
meses em algum desses sintomas. A esquizofrenia causa prejuízo nas principais áreas de
funcionamento como por exemplo no trabalho, autocuidado e relações interpessoais, e
se iniciada na infância ou adolescência, essas pessoas não atingem o nível esperado de
seu funcionamento.
Souza e Coutinho (2005) falam sobre o grande impacto que a esquizofrenia
causa tanto na história de vida dos diagnosticados quanto na de suas famílias e a
sociedade como um todo. A esquizofrenia acaba afetando uma grande parcela da
sociedade que é economicamente ativa, que são os jovens, o que acaba sendo algo
custoso para a sociedade. É necessário se ter uma preocupação com a inserção dessas
pessoas diagnosticadas com esquizofrenia na sociedade, pois fatores como segurança
pessoal, pobreza e isolamento social podem acabar prejudicando e dificultando uma boa
qualidade de vida.
Em estudo realizado por Oliveira, Renata Marques, et al (2012) a realidade das
pessoas diagnosticadas esquizofrênicas ainda é bastante rotulada e tratada de forma
pejorativa pela sociedade e com essa rotulação, a sociedade acaba por esquecer que a
doença se manifesta em cada indivíduo de forma diferente. É necessário que ao invés de
olharmos para os portadores de esquizofrenia com olhar de julgamento e nomeando
essas pessoas como pessoas-problemas, que passemos a entender que eles são pessoas
com um devido problema e que merecem respeito como as demais.

(2 Parte) Apresentar brevemente resultados de pesquisa científica. (Parte pra


depois da V1)
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3ª Parte - Metodologia

A fim de encontrar evidências sobre a relação entre sonhos e esquizofrenia, foi


realizada uma pesquisa de revisão narrativa. Como estratégia de busca, foram utilizadas
as bases de dados Google Acadêmico e Pepsic em português, usando as palavras
“esquizofrenia” and “sonhos”. Foram incluídos livros que abordassem os temas
propostos e artigos publicados entre 2006 a 2022. Foram descartados todos os livros e
artigos que não satisfazem os critérios de inclusão. Esse processo levou à seleção de X
artigos e X livros e a exclusão de X artigos e X livros.
Para alcançarmos o objetivo geral apontaremos as características de um
diagnóstico de esquizofrenia, traremos o conceito de sonhos a partir de uma linha
histórica e, por fim, apresentaremos a relação do construto sonho com o processo de
diagnóstico de esquizofrenia..

2. Desenvolvimento

2.1. A perspectiva do conceito de sonho para a psicanálise freudiana e para a


neurociência.
2.1.1.- A perspectiva de Freud sobre os sonhos

Sigmund Freud em sua obra intitulada “A interpretação dos sonhos (1900)” nos
traz uma perspectiva histórica sobre como os antigos viam o sonho. Em sua obra
podemos observar que o sonho era visto como algo advindo da vontade divina, podendo
ser essa vontade emanada de seres celestiais ou demônios. Essa visão religiosa sobre os
sonhos começou a ser desmistificada após o início do debate sobre as causas que
estimulam o sonho, onde precisava-se determinar se o sonho possuía apenas um
estímulo ou vários deles, fazendo com que os interessados sobre o tema se
questionassem se a explicação da causa do sonho está no domínio da psicologia ou da
fisiologia.
Segundo a teoria freudiana sobre os sonhos, eles são constituídos de dois
conteúdos. O conteúdo manifesto que é a experiência que conseguimos lembrar do
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sonho e o conteúdo latente que trata-se das pulsões do inconsciente. O conteúdo latente
é composto por impressões sensoriais noturnas, de resto (impressões sensoriais que
ficaram registradas ao longo do dia) e as pulsões emanadas pelo id. Freud (1900) em sua
obra literária cita quatro tipos de fontes de sonhos, sendo eles objetivos: estímulos
sensoriais externos; subjetivos: estímulos sensoriais internos; orgânicos: estímulos
somáticos internos e por último fontes de estimulação puramente psíquicas. De acordo
com Freud, podemos concluir que o sonho não é absolutamente um ato mental, mas sim
um processo somático.
É devido a cessação completa da atividade motora voluntária que a repressão do
id fica mais enfraquecida, sendo assim, aumentando a possibilidade das pulsões
chegarem ao nível da consciência.(CHENIAUX, 2006)

2.1.2.- A perspectiva da neurociência sobre os sonhos

Menegotto e Konkiewitz (2010) no primeiro capítulo do livro “Tópicos de


neurociência clínica” nos mostra que as teorias sobre os sonhos com o tempo
começaram a ser mais biologicamente fundamentadas. A hipótese de “ativação-síntese”
proposta por Allan Hobson e Robert McCarley descrita no capítulo, rejeita que o sonhar
seja um fenômeno mental. A hipótese da ativação-síntese propõe que os sonhos são
formados por associações e memórias produzidas pelo córtex cerebral causadas por
descargas aleatórias originadas no bulbo durante o sono. Tal hipótese confronta a teoria
psicanalítica sobre os sonhos assimilando eles a delírios.
Já uma outra hipótese apresentada por Pinheiro e Herzog (2017) defende a teoria
freudiana da realização de desejos provindos do id por meio dos sonhos. Tal hipótese se
baseia na investigação da área tegmental ventral (VTA) que está relacionada com a
busca de recompensas e satisfação física. Quando essa área é lesionada o paciente
experimenta modificações negativas em seus desejos (imaginação, interesse em
interagir, planejamento e iniciativa) e quando há a hiperativação dessa área induz a
pesadelos e sonhos que parecem ser muito reais e a sintomas psicóticos, mostrando a
importância dos processos mentais durante o sonho.

2.2. A história da esquizofrenia e seu diagnóstico.


2.2.1.- A esquizofrenia em seu aspecto histórico
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O psiquiatra alemão Emil Kraepelin (1856-1926) em um dos seus estudos sobre


as doenças que possuíam um curso, sintomatologia e origem, denominou uma destas
como demência precoce. Sob este termo, existiam três tipos, a demência paranóide,
hebefrênica e catatônica, seus sintomas característicos eram semelhantes aos que hoje
caracterizam a esquizofrenia, dentre eles estão as alucinações e a catatonia. Mais tarde,
Eugène Bleuler (1857-1939), intitulou o termo esquizofrenia, substituindo na literatura,
o termo demência precoce, para indicar uma fixação entre pensamento, emoção e
comportamento. Bleuler incluiu a esquizofrenia simples e manteve os outros três
subtipos citados acima. Segundo ele, existem os sintomas primários específicos da
esquizofrenia, conhecidos como os quatro “As”, são eles: associação frouxa de ideias,
ambivalência, autismo e alterações de afeto. E ainda os sintomas secundários, as
alucinações e delírios.

2.2.2.- O diagnóstico de esquizofrenia

A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado por uma série de sintomas


que afetam a vida do indivíduo nos âmbitos social, escolar, ocupacional, entre outros
(SILVA; SARDINHA; LEMOS, 2021). Segundo Silva (2006) os primeiros sinais
aparecem na fase da adolescência e início da vida adulta, de forma branda, sem
sintomas graves e antecedem o início da doença. Sintomas como perda de energia,
humor depressivo, isolamento, comportamento inadequado, negligência com a higiene,
podem durar semanas e até meses antes da aparição dos sintomas mais característicos
como: alucinações, delírios, transtornos de pensamento e fala, perturbação das emoções
e afeto, déficits cognitivos e perda de motivação.
O tratamento da esquizofrenia é através da interação entre psicoterapia,
socioterapia e intervenção medicamentosa com antipsicóticos. A psicoterapia e a
socioterapia são abordagens oferecidas e administradas de acordo com cada paciente e o
contexto em que está inserido. Enquanto a medicação pode reduzir os sintomas, o apoio
psicoterapêutico auxilia na adaptação ao ambiente e enfrentamento do estresse.

2.3. Texto 3: Fazer um texto a partir do terceiro objetivo específico – Colocar aqui
um título para esse objetivo. “A relação do sonho no processo de diagnóstico de
esquizofrenia”
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3. Considerações finais/Conclusão (Trazer um BREVE panorama da crítica +


Desenvolvimento)

Síntese/Conclusão do que foi encontrado na literatura sobre o tema, conclusão


dos seus objetivos.
Limitação do seu estudo. Quais são as possíveis falhas, o que faltou pesquisar, as
dificuldades etc.
Sugestão de novas pesquisas sobre o tema.
Contribuições do seu estudo para a prática profissional e/ou pesquisadores da
área.

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7

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