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Como surgiu a psico-oncologia

A psico-oncologia surgiu como uma resposta à necessidade de abordar as dimensões


emocionais, psicológicas e sociais do câncer de maneira mais abrangente. Aqui está um
resumo de como essa disciplina evoluiu ao longo do tempo:

Década de 1960: Nos anos 1960, os primeiros passos em direção ao reconhecimento


das necessidades psicológicas e emocionais dos pacientes com câncer começaram a ser dados.
Profissionais de saúde começaram a perceber que o diagnóstico de câncer não apenas afetava
o corpo físico, mas também tinha um impacto significativo na saúde mental e emocional dos
pacientes.

Década de 1970: Durante os anos 1970, surgiram os primeiros programas de suporte


psicológico para pacientes com câncer. A American Cancer Society, por exemplo, começou a
promover grupos de apoio para pacientes compartilharem suas experiências e emoções.

Década de 1980: A década de 1980 viu um crescimento significativo na compreensão


da importância do bem-estar psicológico para os pacientes com câncer. Os profissionais de
saúde começaram a perceber que o suporte emocional podia influenciar positivamente os
resultados do tratamento e a qualidade de vida dos pacientes.

Década de 1990: A psico-oncologia começou a se firmar como uma disciplina


reconhecida. Surgiram organizações e sociedades dedicadas a promover a pesquisa, o ensino e
a prática da psico-oncologia. Profissionais de psicologia, psiquiatria e outras áreas começaram
a se especializar em atender pacientes com câncer.

Anos 2000 em Diante: A partir dos anos 2000, a psico-oncologia continuou a se


desenvolver e expandir. Abordagens mais específicas foram desenvolvidas para atender
diferentes grupos de pacientes, como crianças com câncer, sobreviventes de câncer e
pacientes em cuidados paliativos.

Abordagem Multidisciplinar: Atualmente, a psico-oncologia é amplamente


reconhecida como uma parte crucial dos cuidados de saúde para pacientes com câncer. Ela
opera em conjunto com outras disciplinas, como oncologia médica, enfermagem oncológica,
assistência social, nutrição e terapia ocupacional, para garantir um tratamento integral e
abrangente.

Pesquisa Contínua: A pesquisa na área da psico-oncologia continua a explorar novas


intervenções terapêuticas, estratégias de enfrentamento e abordagens de suporte. Isso inclui
o estudo dos efeitos psicossociais do câncer, o desenvolvimento de terapias específicas e a
avaliação de programas de suporte.

A evolução da psico-oncologia reflete um entendimento cada vez maior de que a


saúde não é apenas a ausência de doença física, mas também envolve o bem-estar mental e
emocional. Essa disciplina desempenha um papel vital no cuidado integral de pacientes com
câncer, seus familiares e cuidadores.

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