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EM ESTÉTICA
FACIAL
Introdução
As propriedades físico-químicas da pele são de grande importância
para o profissional desenvolver seu trabalho. Nesse sentido, não se
deve visualizar a pele como uma unidade anatômica e histológica
simplesmente, mas, sim, a partir da compreensão de que ela está em
constante e ininterrupta alteração de acordo com os fatores internos e
externos de cada indivíduo.
Neste capítulo, você vai conhecer as características individuais e as
alterações que o envelhecimento acarreta na pele, assim como as técnicas
e os procedimentos utilizados no tratamento das alterações inestéticas
faciais.
2 Avaliação e procedimentos aplicados à estética facial
As peles mais oleosas são mais espessas. A produção de sebo exacerbada dificulta o
desprendimento das células mortas da camada córnea, levando, assim, mais tempo
para finalizar o processo de renovação celular.
Fototipos cutâneos
A cor da pele é uma composição pigmentos melânicos e sanguíneos que ocorre
graças à predisposição genética e a reações bioquímicas na pele. Sabe-se que
a produção de melanina ocorre nos melanócitos, células que se encontram
em grande maioria na camada basal da epiderme. No interior dos melanó-
citos, estão os melanossomas, que sintetizam e depositam a melanina. Essa
produção é geneticamente determinada, não tendo relação com a quantidade
de melanócitos entre as diferentes raças, mas, sim, com sua capacidade de
produção. Observa-se diferença nos melanossomas: indivíduos de pele negra
possuem melanossomas maiores e dispersos; indivíduos de pele clara, possuem
melanossomas menores e agrupados. (KEDE; SABATOVICH, 2004; RIVITTI,
2014) Outra diferença é a melanina sintetizada: há dois tipos de melanina, a
eumelanina (pigmento marrom ao preto) e a feomelanina (pigmento amarelo ao
vermelho), e a variação da proporção de ambas confere tonalidades diferentes
de pele (HARRIS, 2017).
A classificação dos fototipos cutâneos, feita por Fitzpatrick (Quadro 1)
(Figura 2), é embasada na resposta da pele à exposição aos raios ultravioletas
(UV) em relação à tolerância a queimaduras e à capacidade de bronzeamento
cutâneo (KEDE; SABATOVICH, 2004).
Avaliação e procedimentos aplicados à estética facial 5
Os fototipos de peles mais altos, como V e VI, possuem maior proteção contra os efeitos
deletérios da radiação ultravioleta, pois o maior conteúdo de melanina presente na
pele protege as células contra essas agressões. Porém, apesar de sofrerem menos
com o envelhecimento cutâneo que fototipos mais baixos, eles têm mais tendência
a desenvolver hipercromias e manchas, não extinguindo a possibilidade de formação
de cânceres de pele — por isso a fotoproteção solar é necessária.
Epiderme Derme
Grau Descrição
Grau Descrição
Leitura recomendada
FACCHINETTI, J. B.; SOUZA, J. S. de; SANTOS, K. T. P. Radiofrequência no rejuvenescimento
facial. Revista Id on Line, v. 11, nº. 38, 2017. Disponível em: https://idonline.emnuvens.
com.br/id/article/view/896. Acesso em: 24 abr. 2020.
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