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A MERICAN W ORLD U NIVERSITY

LATIN AMERICAN DIVISION


UNITED STATES OF AMERICA I EMISSÃO

MAI23
UNITED STATES OF AMERICA

FICHA DE AVALIAÇÃO DA RESENHA CRÍTICA (RC) POR DISCIPLINA


(Avaliação, Comentários e Orientações/ Uso do Conselho de Tutores)
LAD PAÍS Nome Aluno(a)
4 1 8 5 - A N G José Costa Jamba

Nível Curso
G R Direito Característica:

RC Inicial X RC Refeita Nova Produção da RC Prof(ª) Tutor(a): JAQUELINE

Disciplina: Direito Internacional Privado RC Nº 1 X 2

AVALIAÇÃO DO PROF. TUTOR COM BASE NAS NORMAS METODOLÓGICAS AWU/LAD/USA


CONTEÚDO DO ARTIGO CIENTÍFICO COMENTÁRIOS E/OU ORIENTAÇÕES DO PROF(ª) TUTOR(A)
1 - CAPA DA RC
Identificação do Aluno, Nível, Curso e Matrícula. Verificar
modelo existente.
2 - PARTE I: Dados de Identificação da Obra
 Identificação da Obra – Autor/ Título/ Local/ Editora/
Edição/ Ano (Coleção, Volume, Tomo – quando
necessário).
 Mini Curriculum do Autor
 Tipo de Obra Resenhada
3 - PARTE II: Desenvolvimento
 Introdução
 Objetivos da obra
 Enfoques Principal e Secundários da obra
 Pontos Positivos & Negativos (justificados)
 Exemplificação & Citações da própria obra
 Conclusões da RC, em relação aos objetivos do livro em
análise, isto é, a retomada dos objetivos propostos, à luz
do que foi apresentado no desenvolvimento – fecho do
trabalho.
4 - Conclusão Final do Curso

5 - APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Adequação às Normas: espaçamentos, medidas, estilos de
fonte, margens diversas; colocação no texto de citações curtas e
longas etc.
6 - ESTILO/ LINGUAGEM/ ORTOGRAFIA/ GRAMÁTICA
Estilo de redação do autor da RC; Pontuação, Concordância,
Acentuação etc.
7 - OUTROS

PARECER FINAL (Para conhecimento e cumprimento do estudante, quando necessário)


Prezado aluno, a RC deve ser elaborada utilizando o livro texto que consta na disciplina da matriz curricular do curso.
Título: CÓD. 2941– CURSO DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO (RC)
Autora: Maristela Basso
Editora: Atlas (GEN); SP: 6ª ed., 2020

RC APROVADA. AVALIAÇÃO DO ARTIGO


DEVOLVER AO ALUNO PARA REFAZER A RC, ATENDENDO ÀS ORIENTAÇÕES DOCENTES
Nota Extenso
REPROVADO (RESENHA INSUFICIENTE) - ELABORAR COM BASE EM LIVRO INDICADO PARA A NOVA RC.
Refazer

Data/ Chegada: 31/05/2023. A avaliação final da disciplina corresponderá a


Data/ Avaliação:_31/07/2023. Jaqueline Martins média aritmética (soma das notas obtidas nas
Resenhas ou Artigos, dividida por 2) ou a nota
Visto Tutor(a) da Resenha no caso de uma só Resenha.
Instituição_______________ AMERICAN WORLD UNIVERSITY/ USA

Nível __________________ GRADUAÇÃO

Curso _________________ DIREITO

Disciplina _______________ DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

Aluno__________ José Costa Jamba E-mail _______

jose.jamba8mail.com

Matrícula ______ LAD 4185 ANG PAÍS_______ Angola CIDADE____

Lubango

Título Livro ______ PRINCÍPIOS ELEMENTARE – Direito Internacional Privado

(364 PÁG.)

Autor ___________________ BEVILAQUA, Clovis

Mini-Curriculum Do (s) Autor (es) ________ BEVILAQUA, Clovis ,  jurista,

magistrado, jornalista, professor, historiador e crítico

Tipo de Obra Resenhada _____________ Didáctico-Pedagógica

Data de Produção: 20/02/2023

Data da Recepção ___/___/_____

___________________________
__
José Costa Jamba
INTRODUÇÃO

A sociedade internacional dos indivíduos, que se relacionam fora do

âmbito jurídico de seus países, não é fenómeno sociológico desconhecido dos

escritores, mas não só ainda não lhe deram eles o necessário relevo, como

não o tomaram para base do direito internacional privado.

E é justamente essa sociedade internacional, composta de indivíduos de

nacionalidades diferentes e não de Estados, que, oferecendo um novo campo

de aplicação á energia disciplinadora do direito, determina a criação do direito

internacional privado, o qual deve ser a organização jurídica dessa mesma

sociedade, como o direito nacional é a organização jurídica de cada povo.

Como a organização da sociedade internacional é puramente social e

não igualmente política, em torno de um principio de autoridade e como ela não

possui uma base física especial, um território*, estendendo-se por cima das

fronteiras das diversas nações, cujos súbditos se acham relacionados, forçoso

é que recorra ás leis, aos tratados e aos tribunais, que constituem o aparelho

jurídico dos Estados.

Eis porque o direito internacional privado faz parte do direito de cada

Estado, sendo uma expansão da lei nacional e dos tratados, e uma dilatação

da autoridade jurisdicional dos tribunais comuns. Esta organização dífusa e

incompleta da sociedade internacional tem a vantagem de associar o

sentimento de pátria ao de humanidade, aproximando os povos sem lhes pedir

sacrifícios, sem lhes diminuir o prestigio da soberania.


OBJECTIVO DA OBRA

A comunhão do direito, que SAVIGNY nos apresenta, como pressuposto

do direito internacional privado e que efectivamente é, ao mesmo tempo, a sua

base natural e o nobre alvo a que ele tende, bem apreciada, reduz-se á forma

jurídica abstracta ou pelo menos, ao pressentimento da sociedade

internacional. A comunhão de direito entre povos independentes realiza-se pela

adopção de um sistema harmónico de soluções de conflitos entre as

legislações, a adopção desse sistema de soluções de conflitos pressupõe

necessidades e aspirações comuns, e essas necessidades e aspirações

comuns, que determinam a criação de instituições semelhantes, são

desenvolvidas pela sociedade internacional que espontaneamente se foi

organizando nos diferentes Estados.

Consequentemente, a sociedade internacional explica e justifica a

comunhão de direito que é a repercussão jurídica dessa formação sociológica.

A existência de um vasto organismo humanitário, afirma que organismos

internacionais existem, desenvolvem- se e tomam, dia a dia, maior extensão e

mais poderosa coordenação.

O mundo romano, pergunta o douto sociólogo belga, não foi a

realização, pela força, dessas relações internacionais, que tendem a unificar,

pacificamente, em nossos dias, a Europa, a América, uma parte da Ásia, da

África e da Austrália, pelos caminhos, pelos rios, pelos mares, pelos correios,

pelos telégrafos, pelas estradas de ferro, pelo crédito, pelas uniões monetárias

ou aduaneiras, pelos tratados de comércio, pelas convenções relativas á

propriedade literária e artística, á extradição dos criminosos, etc, que nivelam o

consumo, a produção, as artes, as ideias, e fazem todas as reformas, todos os


recuos, todas as perturbações locais repercutirem, ao mesmo tempo, em todas

partes dos diversos continentes, como as sensações em todos os centros

nervosos do organismo individual.

ENFOQUE PPRINCIAL

Os Estados, concluindo tratados de amizade e comercio, convenções

postais, acordos referentes ao direito autoral e á extradição, construindo

estradas de ferro internacionais, realizando ainda outros actos e

empreendimentos de interesse humano, favorecem e protegem as relações da

sociedade internacional, cujo direito atravessou as diversas fases de sua

evolução e vai atingindo ao período definitivo da codificação. Foi inconsciente e

amorfo nos primeiros tempos, tornou-se costumeiro e empírico, e agora tende

afixar-se por meio de leis ou de convenções como essas que surgiram do

Congresso de Montevideo e das Conferencias de Haya.

A acção dos Congressos internacionais não dispensa, é bem de ver. A

intervenção das legislaturas internacionais que, ou põem por obra as ideias

aceitas por essas associações de competentes ou tomam por si a iniciativa de

traduzir em fórmulas obrigatórias os princípios elaborados pela ciência.

Mostram estas considerações que a sociedade internacional não prescinde

inteiramente da tutela dos Estados, a cujos órgãos pede as funções que não

pôde, por si mesma, exercer.

Mas o seu direito oferece um carácter distinto, porque as relações

individuais, travadas no seio delia, têm um campo de repercussão muito mais

vasto do que os limites de um Estado, porque as sentenças que aplicam o

direito a essas relações se alçam a uma região mais elevada do que a

geralmente atingida pela justiça regional. Nesse domínio, aspirando á


comunhão de direito que é um dos princípios cardeais | do direito internacional

privado, a justiça assume uma feição verdadeiramente grande, e bem pôde

merecer o epíteto de humana, quando não de universal.

ENFOQUESUCUNDARIO

Este espírito de humanismo, de universalismo que vivifica o direito

internacional privado não se opõe ao desenvolvimento autonómico das

nacionalidades e dos direitos nacionais. Se os mesmos interesses materiais e

morais repercutem em nações diversas; si o comércio lança vínculos

fortíssimos entre os povos; si as artes e as ciências oferecem um acentuado

carácter de cosmopolitismo, e o direito internacional privado procura reflectir

essa face da vida humana, é fora de duvida que não pretende eliminar as

nações, antes as quer fortes e opulentas, iluminadas pelo saber e bem

organizadas, segundo os ditames da justiça.

E bem certo o que escreveu Novicow: por maiores que sejam os laços

intelectuais entre as sociedades, por mais forte que seja a coesão política que

um dia as combine, se tal for! Possível, em grupos de civilização, o organismo

da nacionalidade não desaparecerá. Ele é necessário, é indispensável, porque

é o individuo social chegado ao seu desenvolvimento mais completo.

PONTOS POSITIVOS DA OBRA

Afastadas estas objecções, resta reconhecer nas leis nacionais uma

função internacional. Cada relação de direito está submetida a uma lei; para

sabermos qual dentre muitas leis é a que regula a relação, basta verificar,

como ensinou SAVIGNY, qual é a mais conforme á natureza dessa relação.


Essa operação só oferece dificuldades pela falta de isenção de espírito da

parte do juiz, determinada pelo conjunto da situação moral do presente.

Para facilitá-la pode o juiz recorrer ao expediente lembrado por PILLET,

atando-se ao fim social da lei, para saber se ela é ou não extraterritorial. Se a

lei visa principalmente á protecção dos indivíduos, como se determina a sua

capacidade ou incapacidade, é extraterritorial; se, ao contrario, foi criada no

intuito de garantir a organização social, sua acção circunscreve-se aos limites

do Estado, ela é territorial. E Os dois sistemas coincidem, neste ponto, porque

ambos pressupõem a existência da sociedade internacional, ambos aspiram á

igualdade jurídica de nacionais e estrangeiros, e ambos procuram na essência

das cousas um principio de solução.

CONCLUÇÃO DA OBRA

Muitas questões de direito internacional privado somente da ideia do

respeito devido aos direitos regularmente adquiridos podem receber uma

solução racional e satisfatória.

Exemplos notáveis delias temos:

a) Na eficácia extraterritorial das sentenças, quer actuem estas

puramente como res judicatae, quer devam se tornar executórias no

estrangeiro;

 b) No caso de divórcio legalmente pronunciado no estrangeiro entre

pessoas hábeis para se divorciar, por sua lei nacional;

 c) No direito dos sucessivos endossadores e do aceitante, determinado

segundo a lei que presidiu á sua formação;

 d) No direito dos credores, quando a falência do insolvente se abre no

estrangeiro;
e) Nas concordatas celebradas no estrangeiro.

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