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 Analisar a visão religiosa de Kierkegaard,

baseada na sua concepção da condição


humana e sua crítica ao sistema religioso
hegeliano e oficial
 Pensamento filosófico centrado na religião
 Reconhecimento tardio de seu pensamento
por meio de seus escritos
 Maneiras de interpretação:
▪ “Pai” do existencialismo,
▪ Neo-ortodoxo,
▪ Pós-modernista, humanista
 Infância e adolescência
 Nasceu em 1813 na cidade de Copenhague - Dinamarca
 Seu pai – Já de mais idade, piedoso, com sentimento de
culpa...
 Sua mãe – Criada da família e segunda mulher de seu
pai
 Entrou na universidade aos 17 para estudar teologia
▪ Voltou-se para filosofia e literatura
 Paixão e graduação universitária– 1837-1841
 Regine Olsen
 Conclusão do curso
 Manifestação do próprio pensamento a partir de
1841
 Da crise política e militar da Dinamarca em
consequência das guerras napoleônicas à
“Idade de Ouro” (1800-1850)
 O idealismo hegeliano
 O sistema formal eclesiástico
predominante
 Crítica e confronto
 Influência do ambiente familiar
 Sua infância reclusa e “infeliz”, sob clima de ênfase no
pecado
 Estudos universitários
 Pretensão ao ministério pastoral
 Uma vida de extravagância
 Influenciado pela ironia socrática – Tese: “O conceito de
ironia”
 Experiência espiritual
 Encontrar uma explicação existencial a partir de si e de
seus problemas
 Produção intelectual e conflito com a igreja
dinamarquesa
 Questão central do seu pensamento:
Existência humana
 Diante das várias “vias” existentes propõe a via da

▪ A fé pode fazer o que a razão é incapaz – fé e razão são
opostas
▪ A base não é a racionalidade, nem o sistema e nem o
sentimento da dependência – Crítica a Kant,
Schleiermacher e Hegel
▪ É uma questão de fé: “Temor e Tremor” – Abraão
▪ É um risco, uma aventura – salto no escuro
▪ Conflito entre ética e fé – necessidade de fazer escolhas
 Está além da racionalidade
 Os três estágios existenciais:
 Estético – básico da realidade humana: desejo,
sentimento. Não há satisfação
 Ético – vida governada por normas morais
 Religioso – A angústia, desespero entre o “eu’ e
o “tu” - Implica em decisão: “o salto no escuro”
 A existência de cada um se realiza por meio
da escolha, da decisão
 O desespero: doença e não remédio, não tem cura
 A morte não é o pior dos males – foi vencida
▪ O duplo movimento do homem: em direção ao finito: morte e
em direção ao infinito: vida eterna
 Duas formas de desespero:
▪ Em ser nos mesmos: eu
▪ Estabelecido por Deus: eu
 Consiste em criar uma falsa relação consigo mesmo
desarmonizando-se de Deus
 O desespero, a angústia são uma síntese entre o finito e
o infinito, entre o temporal e o eterno
▪ Não há outra saída a não ser entrar em contato com que criou
nossa essência e só é possível pelo cristão
 O indivíduo e a liberdade
 O indivíduo é único e maior que o universo
como um todo
 A liberdade é a pedra fundamental para a
escolha, que é a realização da nossa existência
▪ Vive-se uma vez
▪ Escolha que mostra o eu
 Religião é vida por fé e não sistema
acabado
 Cristianismo é um vir a ser
 O problema do mal – por que ?
 Precisa ser compreendido a partir do conceito de
angústia e desespero
 Angústia: entre a inocência e o salto que procede...
▪ Decorre da liberdade de decidir
▪ Surgimento, o evento do pecado
▪ Precede a decisão que pode ser para o mal, mas também
para salvação
 Desespero: estabelece-se no núcleo do pecado
▪ Como estado de coisas, é uma posição
 Não é uma realidade ética, mas religiosa, da não fé
▪ Pecado não como contrário a virtude, mas da fé. Uma
maneira de ser diante de Deus
 Contribuiu para a formação do
existencialismo e para a psicanálise
 Contribui para a crítica ao idealismo
hequeliano e a valorização da subjetividade e
a individualidade
 O sujeito como um vir a ser
▪ A vida é angústia
 Apresenta mais um pensamento acerca de
Deus que o impulsiona do que uma realidade
de Deus externa
 Segundo o texto Bíblico a fé não é um
“absurdo”, mas há um fundamento sólido

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