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Soren Kierkegaard e o existencialismo ( Eduardo Ruano.

Out/2015)

Søren Kierkegaard (1813-1855) foi um filósofo dinamarquês e pai do

Existencialismo, uma vertente da filosofia que discute propósitos, causas e

consequências das ações humanas no âmbito da realidade individual.

Kierkegaard foi o primeiro que de maneira explícita colocou questões

existencialistas como principal foco do exame filosófico da vida humana. Para ele,

a filosofia resumia-se em tomar consciência e questionar as exigências absolutas

feitas a qualquer pessoa que deseje viver uma existência verdadeiramente

autêntica. Como ele dizia:

“A decepção mais comum é não podermos ser nós próprios, mas a forma mais

profunda de decepção é escolhermos ser outro antes de nós próprios.”

Todas as obras de Kierkegaard abordam temas existenciais em consonância com


temáticas da religião, como por exemplo, a natureza da fé, as motivações da fé,

ascetismo, moral, ética e teologia. O trabalho de Kierkegaard é de difícil

interpretação, já que ele escrevia por intermédio de vários pseudônimos inter-

relacionados. Por isso, para melhor entender sua obra, é importante ter um

entendimento prévio sobre sua biografia.


Søren Kierkegaard nasceu em Copenhague, na Dinamarca, no ano de 1813. Ele

foi o caçula entre 7 irmãos. Ao nascer, seu pai tinha 56 anos e sua mãe 45, razão

de ele dizer que era “um filho da velhice”.

A influência do pai sobre sua personalidade tem sido sempre salientada. Dizem

que Kierkegaard era o preferido de seu pai, que o incentivava a erigir e defender

toda afirmação que fazia, para que, desde cedo, ele pudesse aprender e

enveredar pelos caminhos da razão e da lógica.

O pai de Søren era agricultor e trabalhava nas terras de seu dono. Após cada dia
de trabalho, ele voltava para casa a fim de contar ao filho suas descrições dos

diferentes lugares pelos quais passou, e então, diariamente, Søren se via

compelido a refletir e indagar sobre as histórias que ouvia. Seu pai dizia-lhe

sempre sobre a importância da argumentação criativa, levando-o

frequentemente para participar de reuniões e discussões com amigos, nas quais

o garoto articulava com notável propriedade e clareza.

Conta-se que o pai de Søren foi pastor e agia como um típico católico fervoroso.
Porém, em certo dia ele vivenciou um terrível episódio traumático com

suposto envolvimento de Deus, o que alterou o curso de sua vida para sempre,
abalando e praticamente destruindo sua fé. Após “romper” com Deus e abdicar

de todas as virtudes religiosas, o pai de Søren passou a sofrer de ataques


periódicos de depressão.

No entanto, em suas crises de melancolia, o pai de Søren ainda parecia sentir uma

espécie de favorecimento divino. Cinco de seus filhos morreram antes dos 33

anos de idade, incluindo sua primeira esposa, e estava certo de que Søren e o

outro filho sobrevivente também haveriam de morrer quando chegassem à idade


da morte de Cristo, mas isso não aconteceu.
Mesmo assim, a depressão acometeu e não largou a família Kierkegaard pelas

décadas posteriores.

A profundidade do sentimento religioso familiar acompanhou Søren desde a

infância, o que motivou seu futuro ingresso no curso de Teologia da Universidade

de Copenhague, mas após uma mudança radical nos eventos, Kierkegaard

resolveu abandonar o curso e se voltar então para Filosofia.

É sabido que, ainda jovem, Kierkegaard descobriu gravíssimos erros do passado,


o que o fez romper relações com seu pai, vindo a reconciliar-se com ele só bem

mais tarde, pouco antes de perdê-lo em 1838.

A morte do pai provocou uma grande mudança de comportamento em

Kierkegaard, a partir de então marcado por súbito amadurecimento. Ao invés de

ser pastor e pai de família, Søren escolheu a solidão e retidão, pois para ele, essa

era a única maneira de lidar com a fé; de administrar o fracasso que assolou sua

família.

Søren herdou de seu pai toda a mágoa e melancolia, mas também a criatividade,

imaginação, raciocínio prático e senso crítico, como se pode notar em seus

trabalhos futuros.

Segundo relato de Strathern (1999), Kierkegaard viveu sob um “complexo de

mártir”, pois era ligeiramente corcunda, uma perna era mais comprida do que a

outra, suas roupas o disformavam por completo e era motivo de zombaria por

onde quer que passasse. Søren viveu solteiro, e um dos grandes acontecimentos

de sua vida foi justamente romper um noivado.


A grandeza de sua obra nasceu das racionalizações filosóficas e românticas

formuladas por ele como forma de justificar a si mesmo, e para a sociedade, sua

renúncia a uma vida de partilha.

Existencialismo

O Existencialismo é uma linha de pensamento que retira o homem como mero

pertencente a uma espécie e o põe como definidor de sua existência.

Os existencialistas (Kierkegaard e todos os posteriores) exploram as várias

perspectivas nas quais podemos viver em um universo sem Deus, ou quaisquer


autoridades superiores, com a existência do homem precedendo a sua essência.

Com o passar do tempo, o ato de existir vai sendo futurado com o indivíduo

incorporando a essência em seu ser. Assim, os existencialistas rejeitam a ideia de

alma imutável, desde o nascimento até a morte, dando ao indivíduo o papel de

construtor de sua própria realidade.

A filosofia do Existencialismo pode ser vista como fundadora da liberdade e

responsabilidade do homem, uma vez que ele existe antes de sua essência ser

caracterizada.
O Existencialismo pode bem parecer uma corrente de

pensamento pagã, ou ateísta, mas isso não é de todo aplicável. O Existencialismo

não é simplesmente uma escola de pensamento livre de toda e qualquer forma


de fé. O próprio Kierkegaard era um cristão devoto e praticante. Ele acreditava

que não bastava dizer-se cristão, era necessário agir como um. Sua única objeção

à religião era contra a rispidez da igreja luterana, que ele considerava

demasiadamente doutrinária, burocratizada, tanto afastada da religiosidade

interior quanto obstrutiva dos motes filosóficos.

Apesar da maioria dos pensadores existencialistas terem sido ateus ou ateístas

(como Sartre, Camus e Nietzsche), Kierkegaard apresentava uma versão mais

teológica do Existencialismo.

Desespero, absurdo, alienação e tédio

Kierkegaard partia da ideia que o indivíduo é o único responsável em dar

significado à sua vida e em vivê-la de maneira íntegra, sincera e

apaixonada, apesar da existência de inúmeros obstáculos vitais como o

desespero, o absurdo, a alienação e o tédio. Kierkegaard chamava esses males de

“distrações existenciais”.
Em sua obra O Desespero Humano, ele afirma que a origem do desespero está

na imaginação humana, quando o homem pode criar uma relação fantasiosa

consigo mesmo. O desespero, segundo Kierkegaard, vem do afastamento da

existência, e constitui a pior das doenças; o único mal para o qual não há cura. A

morte, encarada pelo senso comum como o pior dos males, não é, para

Kierkegaard, um mal maior que o desespero.

“Assim como talvez não haja, dizem os médicos, ninguém completamente são,

também se poderia dizer, conhecendo bem o homem, que nem um só existe que

esteja isento de desespero, que não tenha lá no fundo uma inquietação, uma

perturbação, uma desarmonia, um receio do desconhecido ou que ele nem ousa

conhecer, receio duma eventualidade exterior ou receio de si próprio. Tal como

os médicos dizem de uma doença, o homem traz em si um estado latente de

enfermidade, do qual, num relâmpago, raramente um medo inexplicável lhe

revela a presença interna.”

Em relação ao conceito de “absurdo”, para Kierkegaard, refere-se a um conflito

ideológico entre a tendência humana de buscar significado inerente à vida e a

inabilidade humana para encontrar algum significado. Ou seja, o absurdo é o que

não nos faz sentido, ou que nos é contraditório. Nesse contexto, o absurdo não

significa algo logicamente impossível, mas sim “humanamente impossível”. Por

natureza, os seres humanos tentam encontrar sentido para suas vidas e,

tradicionalmente, essa busca resulta em uma de duas conclusões: que a vida não

tem sentido, ou que a vida contém nela um propósito definido por uma força

maior. No fim, a noção do absurdo existencial promove a ideia de que não há

sentido a ser encontrado no mundo além do significado que damos a ele.


Sobre alienação, Kierkegaard aborda o tema como sendo uma falta de

consciência por parte do ser humano de que ele possui responsabilidade para

ditar sua história, ou moldar sua existência. A alienação retrata o mistério de ser

ou não ser. Uma pessoa alienada carece de si mesmo, evita, tornando-se sua

própria negação. Os exemplos mais evidentes de alienação são encontrados nos

meios de comunicação em massa (casas, escolas, universidades, igrejas, partidos

políticos, mídias monopolísticas, etc).

Os meios de comunicação em massa costumam distorcer e comprometer a

veracidade dos fatos, pois segundo Kierkegaard, as verdades são encontradas

junto à minoria. Em oposição à maioria, o geral, o aceito e o não abstrato, Søren


Kierkegaard transferia para o indivíduo a função de refletir e questionar sobre o

que lhe é concreto.

Os existencialistas como Kierkegaard também explicam por que algumas pessoas

se sentem atraídas à passividade moral evitando-se no desafio de tomar as

próprias decisões. Seguir ordens é fácil; consentir também, pois isso requer pouco
esforço emocional em fazer o que é mandado.

“O povo pede o poder da palavra para compensar o poder de livre pensamento

a que foge.”

Ou seja, se a ordem não for lógica, não cabe ao mandatário questionar. Deste

modo, os existencialistas podem explicar as motivações históricas de guerra,

genocídios em massa são melhor compreendidos e lavagens cerebrais podem ser

facilmente percebidas. As pessoas, nesses casos sucumbidas à submissão de uma

força maior, estavam apenas fazendo o que lhe foi dito.


Em relação ao tédio, Kierkegaard dizia ser a raiz de todos os males:

“Não admira, pois, que o mundo vá de mal a pior e que os males aumentem cada

vez mais à medida que aumenta o tédio, a raiz de todo o mal. A história deste

pode acompanhar-se desde os primórdios do mundo. Os deuses estavam

entediados, pelo que criaram o homem. Adão estava entediado por estar

sozinho, e por isso foi criada Eva. Assim o tédio entrou no mundo e aumentou

na proporção do aumento da população.”


Angústia: a vertigem da liberdade

A angústia, na visão de Kierkegaard, é o medo e frustração geral associados com

o conflito entre as responsabilidades reais para consigo mesmo, seus princípios

e valores, e também dos outros (possivelmente incluindo Deus).

Kierkegaard nos lembra que, quando tomamos decisões, temos liberdade

absoluta de escolher. Percebemos que podemos escolher fazer algo ou fazer

nada, e que nossas mentes cambaleiam ante o pensamento de liberdade

absoluta. Um sentimento de apreensão e angústia acompanha o nosso

pensamento, portanto, a angústia é a vertigem da liberdade.

Tudo o que um ser humano faz depende menos do que ele compreende, e mais

do que ele quer, ou seja, do que ele escolhe. Segundo Kierkegaard, não existe

decisão na vida que não envolva o ser humano em angústia, pois toda escolha é

um risco por sua incerteza, fatalmente, toda escolha é potencial geradora de

conflito.

Considerando que existir é escolher, e vice-versa, caberia somente ao ser humano


conscientizar e ponderar suas ações conforme as possíveis consequências, sejam

elas morais ou amorais, lógicas ou não.

“Arriscar-se no sentido mais amplo é precisamente tomar consciência de si

próprio.”

Kierkegaard enxergava no ser humano um artista assemelhado a um escultor, que


molda sua essência a partir daquilo que cria objetivamente.
O dinamarquês argumenta que, se toda ação é uma escolha, e se todas as nossas

escolhas morais são livres e, acima de tudo, subjetivas, é exclusivamente nossa

vontade que determina nosso julgamento. No entanto, longe de ser uma razão

para a felicidade, a liberdade total de escolha nos provoca antes um sentimento

de angústia.

Kierkegaard explicou melhor esse sentimento em O Conceito de Angústia. Como

exemplo, ele citou um homem no alto de um penhasco. Se esse homem olha para

baixo, sente dois tipos de medo: o medo de cair e o medo causado pelo impulso

de lançar-se no vazio. Esse segundo tipo de medo (ou angústia) surge a partir da

compreensão de que ele tem liberdade absoluta para decidir se pula ou não, e
esse medo é tão perturbador e atordoante quanto sua vertigem.

Kierkegaard sugeriu que sentimos a mesma angústia em todas as nossas escolhas

morais, quando entendemos que temos a liberdade de tomar até as mais terríveis

decisões. Ele descreveu que, embora a liberdade cause desespero, pode também

nos livrar de respostas impensadas e não planejadas, pois nos torna mais cientes

das escolhas disponíveis. Então, mesmo que o livre-arbítrio possa ser angustiante,

tal angústia também aumenta nossa consciência e senso de responsabilidade

pessoal.

Segundo Kierkegaard, liberdade presume

possibilidades, e estas denotam a imprevisibilidade do futuro. Todo tremor (ou

colapso) proveniente do livre-arbítrio acaba sendo inexorável, seja porque as


possibilidades se mostram escassas, seja pelo fato delas coexistirem em um
grande número de opções. Enquanto Kierkegaard ressalta os perigos que

podem ser provocados pela audácia não premeditada, ele também adverte

sobre a periculosidade da não-ação.

“O maior perigo do homem é não correr riscos.”

A ênfase na importância da liberdade de escolha e na contínua busca individual

por significado e propósito fornecem um guia para o Existencialismo de

Kierkegaard. Para ele, o homem é o responsável pessoal e intransferível por seu

destino, sendo assim, o indivíduo não deve esforçar-se inutilmente em buscar um

caminho ideal, ou um sentido correto, mas sim em providenciar sua própria

história de vida.

“Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se

definitivamente.”

Sobre verdades existenciais

Søren Kierkegaard, assim como praticamente todos os filósofos, propunha-se a

falar sobre a verdade. Para o dinamarquês, a existência é unicamente verdadeira,


mas não necessariamente lógica. Se não há lógica na existência, mas a existência

é real, então a verdade também não pode ser lógica e nem objetiva. Assim, para
ele, não encontramos a verdade como uma coisa “encontrável”, destacada a nós

de alguma forma, mas através de nosso modo único e peculiar de apreender as


coisas pela paixão: a verdade é encontrada através da subjetividade.

Para Kierkegaard, a crença determina o valor, e não o contrário. A verdade,


caracteristicamente subjetiva, é nada mais que um construto da intensidade da
fé. Quanto maior o ardor com que se acredita, mais verdadeiro será o objeto do

conhecimento.

Uma vez que as verdades essenciais estão totalmente fora do nosso alcance na

medida que não podemos nos aproximar delas objetivamente, elas surgem para

nós sob a forma de tensão; de ruptura entre duas ou mais afirmações. Sendo

assim, novas ideias surgem de confronto e paradoxos, e qualquer tentativa de

solucionar tais disparidades não passará de uma tentativa. Note que, aqui,

Kierkegaard é intimista de Sócrates e seus métodos de dialética.

Kierkegaard sempre falava sobre “a verdade que é verdadeira para mim”, com

isso querendo apontar que, para todo alguém, a verdade é aquilo que convém.

Dessa maneia, ele conclui, toda vez que alegamos conhecer alguma coisa, só

podemos dizer isto como um ato de fé, e não da razão.

Se a verdade é subjetiva, decorre daí uma liberdade ilimitada. Para Kierkegaard,

é de fato impossível que a liberdade possa ser provada ou testada

filosoficamente, porque qualquer prova implicaria uma necessidade lógica, que é

o oposto da liberdade.

Os 3 modos de vida

Em Temor e Tremor, Kierkegaard mostra os possíveis modos de vida que um ser

humano pode seguir. No caminho da vida, ele diz, há várias direções, embora

possam ser colocadas em três categorias de escolha fundamentais: estética, ética

e religiosa. Seriam 3 concepções práticas de mundo:

O modo de vida estético, caracterizado pelo hedonismo romântico, belo e

sofisticado, ao qual se contrapõe não apenas a dor, mas, sobretudo, ao tédio,


visto aí como uma ameaça perpétua. O protagonista da opção estética tenta
realizar todas as possibilidades, mas estas não lhe conferem mais do que uma

satisfação atual transitória. O “esteticista” vive pelo momento e não conhece (e

nem deseja conhecer) outro fim de vida senão gozar o instante que passa. Infiel

e descompromissado, quer sempre testar limites, provar novidades, fugir

permanentemente do tédio, recusando-se a engajar. Consequentemente,

Kierkegaard lembra que a busca estética desenfreada conduz, em última

instância, ao desespero.

O modo de vida ético contrasta

diretamente com a conduta estética. Nesse caso, o homem instaura-se nos

terrenos do dever, da honra, das regras universais e de todas as exigências e

tarefas de caráter incondicional. Esse estilo de vida é encontrado nos papéis do

trabalhador ferrenho, do marido e pai devotado; naqueles que levam tudo a sério,

que são pouco flexíveis, prisioneiros da conformidade e velhas ideias, os que se

dizem cidadãos exemplares. Para os que se encontram no estágio ético, diz

Kierkegaard, a coisa mais importante não é saber se ele é capaz de contar nos

dedos todos os deveres que pôde assumir, mas se sentiu, alguma vez, a

intensidade desses deveres, de tal modo que sua consciência esteja plenamente

garantida da validez de sua existência.

O modo de vida religioso é visto por Kierkegaard como o resultado inevitável do


paradoxo entre o modo ético e estético. No modo de vida religioso o homem

não está submetido a ética, pois é um indivíduo sujeitado a Deus. Para ele,
quando o pecado entra em discussão, a ética fracassa, porque o arrependimento

implícito no sentimento de pecado é a maior expressão da ética, da mesma forma


que constitui sua mais profunda contradição. A solução somente seria possível
mediante a passagem para outro tipo de conduta: a religiosa. Como exemplo,

Kierkegaard cita o episódio bíblico referente a Abraão e Isaac. Quando Deus exige

de Abraão o sacrifício de seu filho Isaac, Abraão, dentro do nível ético, está diante

da necessidade de cometer uma transgressão absolutamente proibida. Abraão

não tem saída a não ser pelo salto do ético ao religioso. Então, Abraão deve saltar

para a fé, aceitando o absurdo da exigência divina e concordando com uma

suspensão do ético, em favor do religioso. Em tais situações críticas, a escolha

que o indivíduo se sente obrigado a fazer independe de quaisquer critérios

racionais, isto é, regras gerais ou universais não podem ajudar o homem religioso,

somente sua crença.

Referências bibliográficas:

KIERKEGAARD, Soren. Temor e Tremor.

KIERKEGAARD, Soren. O Conceito de Angústia.

KIERKEGAARD, Soren. O Desespero Humano.

STRATHERN, Paul. Kierkegaard em 90 Minutos.

CHAUÍ, Marilena. Coleção Os Pensadores: Kierkegaard.

QUEIROZ COBRA, Rubem. Época, Vida e Pensamentos de Soren Kierkegaard.

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