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● Hugo de São Victor: Foi um teólogo, filósofo e escritor que procurava interligar o
pensamento filosófico e da teologia cristã. Se interessava pelo misticismo e
escreveu sobre a experiência mística na busca de Deus, de modo que valorizava a
contemplação como um caminho para conhecer a verdade divina. Foi líder de uma
escola monástica em Paris, que se tornou um centro de aprendizado e
espiritualidade durante a Idade Média. Além disso, foi defensor do “método
alegórico” de interpretação bíblia, para ele as Escrituras tinham um significado
oculto e mais profundo, além do sentido literal, e esses significados poderiam ser
acessados por meio da alegoria.
● Santo Anselmo
“É possível ter uma fé que não dependa da razão ou uma razão que não dependa
da fé em algo? O que se entende por Fé? O que se entende por razão? A fé é um salto
no escuro, um pensamento desejante? O que é a razão? Razão é viver agarrado na
certeza? Que certeza é essa onde não há dependência da fé?”.
Anselmo ficou conhecido pelo seu Argumento Ontológico, que era um argumento
para a existência de Deus, onde ele sustenta que Deus é “aquele que nada maior pode
ser pensado”. Além disso, é conhecido pela expressão “Fides Quaerens Intellectum”, que
traduzida significa “Fé em busca de Compreensão”, sendo esta um resumo de sua
abordagem.
Anselmo também foi um Monge Beneditino, vivendo grande parte de sua vida em
um mosteiro, valorizando a vida contemplativa e busca pela intimidade com Deus através
da meditação e oração. Se tornou Arcebispo de Cantuária, Inglaterra, onde exerceu
influência significativa na igreja e política.
Santo Anselmo escreveu o livro Proslógio, o qual é um breve discurso com
argumentos acerca da existência de Deus, um argumento ontológico, que tenta provar
racionalmente a existência de Deus. Seu discurso é para poder compreender a
verdade de Deus, pois por meio da fé o entendimento se torna possível.
Pedro Abelardo
Sua vocação sempre foi Monástica, no entanto, até este momento de fato se
concretizar em sua vida, o Filósofo sofreu com a pressão na família para desistir desta
vida. Foi professor na Universidade de Paris e Nápoles. Escreveu diversos livros,
comentários bíblicos, escritos filosóficos acerca da metafísica, sobre o que é a verdade, o
bem e a virtude. Além de livros pastorais e livretos sobre virtudes, resultados de uma
sequência de pregações.
● Seu apelido se origina devido a sua grande estatura e timidez, uma vez
profetizaram que “Quando este boi mugir, o mundo inteiro irá ouvir”
Teologia e Filosofia, fé e razão (SCG)
● Existem verdades que ultrapassam a nossa capacidade de compreensão, por
exemplo, o fato de Deus ser triuno e uno. Ao contrário, há também verdades que
podem ser alcançadas pela razão, como o fato de Deus existir e que há somente
um Deus. Quanto a estas duas últimas, até mesmo filósofos afirmam sobre a razão
natural.
As Cinco Vias: para provar a existência de Deus
● 1 - Movimento: Tudo está em movimento e que todo efeito possui uma causa. Deus
é o “Motor Imóvel” que é a causa de todo o movimento.
● 2 - Casualidade — Deus como causa primária de todas as coisas, que põem tudo
em movimento.
● 3 - Possibilidade e Necessidade: A necessidade é causada por um Ser Necessário,
que é Deus.
● 4 - Grau de Perfeição: Deve haver um Ser que é o padrão máximo de perfeição,
que é Deus.
● 5 - Necessidade e Contingência: Necessidade é algo que não tem como não
acontecer, enquanto contingência é algo que pode não acontecer. Exemplo: Jesus
ter morrido foi uma necessidade, o homem ter pecado foi uma contingência.
O que Tomás de Aquino ensina: reter o que é bom e sinterizar o que é bom;
respostas inteligente.
O que ele pensava: Sua abordagem é analítica, ao invés de ser uma síntese, logo, não
escreveu uma tese ou tratado. Ou seja, se Deus existe, seus questionamentos eram
acerca do que é a existência, por exemplo.
● Criticou bastante os argumentos de Aquino e Anselmo acerca dos argumentos
metafísicos tradicionais. Ele afirmava que, a ideia de que a tentativa de provar a
existência de Deus, já presumia a existência de Deus. Se você não crê em Deus,
você só vê acaso ou necessidade de uma natureza, logo não há razão para tal
questionamento.
Ética — Liberdade Divina Absoluta. = O que Deus determina é feito. “Pelo próprio
fato de Deus querer alguma coisa, é certo que ela seja feita.”
Será que Deus criaria algo que vai contra a sua essência? — Não. Dun Scotus diz que
“Deus não poderia ordenar o oposto, não por estar sujeito a lei, mas porque esses
princípios são fundamentos, em última instância, na natureza ou essência”