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Ministerio Pastoral
Ministerio Pastoral
Ministério Pastoral
Teologia & Prática
Conteúdo
I. Surgimento da Disciplina .................................................................................................................. 2
II. Entendendo o Ministério Pastoral na Bíblia: ........................................................................................ 3
III. Preparo Para Pastorear .................................................................................................................... 5
IV. IMAGEM: Tudo Ou NADA ? .............................................................................................................. 7
V. Pastor , ministro da Palavra.................................................................................................................. 8
VI. Pastor Pra Quê? .............................................................................................................................. 11
VII. A Apresentação do Pastor ............................................................................................................. 12
VIII. O Pastor e o Púlpito ................................................................................................................... 21
X. O Culto na Igreja .............................................................................................................................. 25
XI. O Pastor e a Organização da Igreja / Ministérios ................................................................... 29
BIBLIOGRAFIA: ....................................................................................................................................... 30
2
I. Surgimento da Disciplina
Titulos: Pastoral, Pastoreio, Pastorado, Teologia Pastoral, Teologia Prática,
Teologia Ministerial…
1
Movimento filosófico e literário do séc. XVIII, caracterizado por profunda crença no poder da razão humana e da ciência como
forças propulsoras do progresso da humanidade; ILUSTRAÇÃO; FILOSOFIA DAS LUZES - Dicionário Aulete.
2
Friederich foi um Teólogo e Filosofo alemão.
3
PACOMIO, L et alli (orgs.). Diccionário teológico multidisciplinar. Salamanca: Sigueme, 1997, 2 volumes (vocábulo: Teologia
Pastoral), p. 84
4
SANTA ANA, Julio de. Pelas trilhas do mundo, a serviço do Reino. São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista e Faculdade de
Teologia da Igreja Metodista, 1985, p. 31.
3
No Antigo Testamento:
“Ser pastor em Israel é ser fiel a vocação do povo. Daí que os dirigentes da
nação eram chamados pastores: Jeremias, por exemplo, critica os maus pastores de
Israel, culminando com um discurso através do qual foi fustigando, sucessivamente a
família real de Judá, aos reis Joacaz, Joaquim e Jeconias (cf. Jr 21.11 - 23.2) ” (Julio
de Santa Ana, p.35).
Para Julio de Santa Ana, a figura pastoral vetero–testamentário tem haver com a
liderança política da época, pois esses tinham condições de guiar, proteger e cuidar do
povo ou rebanho. (Livro: Pelas Trilhas do Mundo a Caminho do Reino).
No Novo Testamento:
- No novo pacto ou aliança Jesus Cristo é o Bom pastor. Toda sua vida é a
atividade pastoral. Ele é o modelo excelente e perfeito “A pessoa e prática de
Jesus é modelo por excelência do ministério da igreja e do ministério do pastor
e da pastora” (Ronaldo Sather-Rosa, p.29).
- “O Objetivo central de toda ação pastoral é que Cristo seja formado, ou seja,
que Cristo permeie toda a vida das pessoas e seus múltiplos relacionamentos:
com Deus, com o próximo, com a natureza e com elas mesmas (cf João 10.10)”.
Ronaldo Sather-Rosa p.31 citando Bonhoeffer, 1955, p.55-78).
- Não tem como entender o ministério pastoral na Bíblia sem refletir na atuação
de Iavé em Israel e de Cristo no mundo. Deus presente na história, cuidando do
seu rebanho.
Vocação Pastoral
Vocação é: chamamento, ato de convidar ou solicitar.
Vocação Geral: Toda humanidade, de maneira indistinta, é convocada a
participar gratuitamente dos benefícios do Evangelho com base nos méritos da
morte de Cristo.
Vocação Específico: Embora todos sejam convidados a usufruir dos meios da
graça, nem todos serão convidados a exercer o ministério da Palavra. É um
chamado que depende única e exclusivamente dos desígnios e da soberania de
Deus.5
Liderança Espiritual
5
Definições de vocação extraído do Dicionário Teologico, p.289
5
Preparo significa:
Obedecer aos Princípios Bíblicos pastorais
Manter a espiritualidade através da Oração, Leitura e Meditação bíblica.
Cito aqui também leituras extras: livros e jornais.
Estar contextualizado e atualizado.
Estudar Teologia.
O estudo da teologia é o estudo sobre a palavra de Deus. O dom pastoral é o
ministério da palavra. Como sou ministro (servo) daquilo que não conheço? O que
vou falar daquilo que não estudei e não tenho conhecimento?
6
Extraído do livro Pastor e Profissional, p.61
7
Extraído do livro Nova Liderança, autor Ricardo Barbosa, p.102
6
1 – Governar 3 - Alimentar
2 – Defender 4 – Cuidar
A imagem que reflete Cristo jamais é influenciada pelo presente século, pelo
contrário, protesta e convida a reflexão e mudanças necessárias (nascer de novo).
8
Comodismo X Ativismo
Expectativas
Na Teologia Pastoral acredito que não deveria faltar essa reflexão: Quais são
minhas expectativas para o pastorear no século XXI? Mais importante ainda: em
quem focalizo minhas expectativas?
Com tantas pressões para “resultados” a frustração pastoral pode acontecer
quando não “crescer”, no sentido de demonstrar resultados. Lemos na Bíblia “Eu
plantei, Apolo Regou; mas Deus que dá o crescimento. Pelo que nem o que planta é
alguma coisa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento. Ora, o que planta e o
que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho” I Co
3: 6-8
Bibliografia
Asseio Pessoal;
O ministro de Deus deve ser um homem limpo. Nem mesmo uma vida
financeira difícil não justifica o andar sujo. O obreiro do Senhor precisa andar bem
arrumado, cheiroso, e cujo asseio ressalte a vista. Também se condena o andar
exageradamente na moda.
A higiene pessoal e corporal deve ser tão perfeita como a da mente, do coração
e da linguagem. Há ministros e obreiros que proferem termos incompatíveis com o
decoro do ministro do Evangelho. Aliás, mesmo sendo dotado de um linguajar pobre,
errado, com pouco vocabulário é obrigação do homem de Deus procurar melhorar,
através de estudo e leitura.
Dignidade
SERIEDADE, e COMPOSTURA. Não quer dizer que o homem de Deus precisa ter no
seu rosto piedade forçada, semblante solene ou ameaçador, mas um comportamento
que inspira RESPEITABILIDADE. Ele é líder espiritual e exemplo moral do povo de
Deus; tem o dever de ser homem temperado, mesmo que seja jovem (I TM 4:12). Em
EF 5:4 Paulo recomenda que não haja entre eles: Conversação torpe; Palavras vãs;
Chocarrices, etc.
O homem de Deus não deve ser excessivamente intimo com os membros da
igreja para não ser desrespeitado. Excesso de familiaridade diminui sua autoridade e o
rebaixo no conceito e respeito dos demais crentes.
Tato;
Significa prudência, pois atitudes, palavras ou gestos impensados prejudicam
sua imagem e seu trabalho. Há casos em que o pastor precisa corrigir comportamento
das pessoas, jovens, adultos ou crianças; ou corrigir alguma desordem na igreja, ou
numa reunião ou assembléia, discorda de uma opinião não compatível com a verdade
e em todos esses casos não pode ferir a suscetibilidade das pessoas, não humilhar,
não desmoralizar, não ofender, não criar clima desagradável, não ferir ninguém, enfim.
Discrição;
Ser tardio em falar e pronto a ouvir é uma virtude, TG 1:19. Para não sermos
acusados falsamente em dados momentos, Paulo ensina: RM 14:16 – “Não seja, pois,
vituperado (repreendido) o vosso bem”.
O homem de Deus tem que ser de vontade firme e controlada e mente sábia
para agir com prudência, não se envolvendo em situações de embaraços.
Veja alguns exemplos:
1. Ser sempre cavalheiro, mas cauteloso;
2. Quando levar para casa pessoa de sexo oposto, ir sempre acompanhado de
uma terceira pessoa, nunca deve ir sozinho;
3. Todo contato com o sexo oposto deve ser extremamente cauteloso;
4. Há obreiros que só são afetuosos com mulheres; isso precisa ser evitado.
5. Tratar com distinção determinadas pessoas e outras não é acepção de pessoas,
e tem de ser evitado;
6. Tratar de forma privilegiada pessoas financeiramente abastadas é uma atitude
reprovável;
7. Entrar em conversa de pessoas, mesmo sendo membros da sua igreja, quando
estes falam em particular, é falta de discrição e até de educação.
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8. Usar termos que traduzem fascinação por alguma pessoa, mesmo sem malicia é
censurável;
9. Elogiar só mulheres ou somente a esposa, quando se tratar de casal, mesmo
que as intenções sejam as mais justas e puras, pode suscitar comentários
desagradáveis.
ERROS A EVITAR
O JULGAMENTO
O OTIMISMO EXAGERADO
Diz o dicionário brasileiro Globo: otimismo é a tendência de se ver tudo pelo lado
bom. E quando, vitória após vitória, o otimismo se torna exagerado?Vem àquela
sensação de orgulho, aquela alegria resultante do sucesso.
É comum ver alguém se regozijar numa vitória espiritual, mas observe;
NECESSITAMOS MEDIR O GRAU DO NOSSO REGOZIJO, porque às vezes a nossa
alegria não é do Senhor, mas carnal, e, sendo assim corremos sério perigo. Lendo I
SM 15:13-26, vemos que SAUL ALEGROU-SE NAS VITÓRIAS que o Senhor lhe havia
dado, mas o Senhor NÃO SE ALEGROU com a sua alegria, alegria de Saul.
Até o apostolo Paulo certa vez se regozijou de seu trabalho, mas voltou atrás,
dizendo:
“Não eu, mas a graça de Deus está comigo” I CO 15:10.
Muitos ministros têm tropeçado nessa pedra, do otimismo exagerado, levando
uma vida de excessiva satisfação própria; gozo em si pelos trabalhos realizados; tem a
satisfação de ver sua própria voz gravada, seja no vídeo ou na TV; fazem questão que
o coro da igreja, o grupo de louvor, a banda da SUA igreja recebam os maiores elogios,
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e daí por diante, as coisas passam para o plano, não de sacrifícios da obra do Senhor,
mas de exibicionismos.
Pelos nossos sucessos espirituais, seremos tentados a crer cada vez mais que
“somos os bons” e a depender apenas de nós mesmos e que daqui para frente TUDO
VAI BEM. Como Jesus fez, nossa atitude deveria ser de nos retirar para um lugar a
sós, para um particular com ELE e nos livrar desse perigo espiritual, que mais cedo,
mais tarde, leva ao orgulho.
O PESSIMISMO
Diz o dicionário já mencionado que é a tendência para ver e julgar as coisas pelo
lado tudo péssimo, ou mais desfavorável e de tudo esperam o pior.
Ora, sejamos claros, se esperamos APENAS E SEMPRE O PIOR, é porque
NÃO TEMOS FÉ. E o que diz em HB 13:6: “Sem fé ninguém pode agradar a Deus,
porque que vai para Deus precisa crer que Ele existe e que recompensa os que o
procuram”.
VEJA BEM: O pastor é testemunha de uma verdade infinitamente maior do que
ele mesmo. É embaixador do Deus Eterno; um vaso frágil é verdade, mas um vaso que
leva perdidos o tesouro da vida eterna.
A PERSEVERANÇA
A maioria dos livros da Bíblia foi escritos num contexto em que os servos de
Deus vinham sofrendo grande rejeição por parte das pessoas para as quais foram
enviados. Veja os exemplos de Jeremias e do próprio Jesus, além de perseguição
(Elias, Paulo, Pedro e João).
Isto mostra o que ser esperado por aqueles que servem a Deus, e como um
exemplo da forma COMO DEVEM REAGIR diante da perseguição e do sofrimento.
Em Romanos 8:17, somos caracterizados como co-sofredores com Cristo e co-
herdeiros de sua glória. Nos vs 35-39 ele afirma que nenhuma espécie de sofrimento
pode separar-nos de Cristo. Concluímos então que o sofrimento poderia ser usado
para tentar separar-nos de Deus, mas que não precisa prevalecer. O sofrimento nos
alcança unicamente na medida em que o onipotente Deus permite e em que os
propósitos de Deus são alcançados nos sofrimentos de seus servos.
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O MEDO
AO ASSUMIR O PÚLPITO
O Pastor não deve, de modo algum, abusar do púlpito; não é o púlpito lugar para
censurar os defeitos de terceiros, defender-se de seus adversários, ou mesmo contra –
atacar com indiretas aqueles com quem mantém diferença. Agraciar seus amigos ou
enaltecer os benfeitores (seus ou da igreja) também é prejudicial, pois, cria divisões
dentro da igreja.
O púlpito também não é lugar para queixas contra inflação e contra insuficiência
de remuneração. Se houver divisão na igreja – fato este cada vez mais comum – o
púlpito nunca deverá ser usado para favorecer um e combater o outro, mas só para
uni-los a todos.
Além destas coisas, o pastor deve cultivar elegantemente a sua postura no
púlpito de uma igreja. Paulo recomenda a Timóteo: “Para que saibas como convém
andar na Casa de Deus” (I TM 3:15), e não se pode “oferecer sobre o altar pão imundo”
ML 6:7, como muitos fazem com vocabulário vulgar, gracejos, anedotas e etc,
procurando “distrair” as pessoas em lugar de proclamar a verdadeira mensagem do
Evangelho de Jesus Cristo.
Cada vez que o ministro sobe ao púlpito, os olhares que se lhe voltam passam
em revistas, não só as suas palavras, mas a sua voz, e sua expressão, a sua
movimentação, não ficando indiferente todo o seu modo de vestir.
Como o pregador é a própria pregação, ele pode tornar ineficiente a mensagem nele
contida, se não observar algumas regras e atitudes próprias que a ética nos ensina na
conduta do mensageiro no púlpito, como;
a) Pregar gritando o tempo todo, sem se aperceber que está diante de um
microfone;
b) Bater o pé no chão com força repetidamente e dar murros no púlpito com
estardalhaço.
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O TRAJE
LINGUAGEM
Aproveitamos para nesse item, falar dos pecados da língua. Tiago, irmão de
Jesus, usou praticamente um capítulo inteiro de sua epístola (capítulo 3) referente a
esse assunto. Diz que “todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em
palavra, o tal varão é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo”. (TG 3:2).
Vejamos os tropeços em que o pastor pode incorrer ao longo de seu ministério, através
da linguagem falada;
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CONVERSAÇÃO TORPE
X. O Culto na Igreja
DEFINIÇÕES DE CULTO
A. Dicionário:
Homenagem a uma divindade; adoração; veneração (pequeno dicionário brasileiro da
língua portuguesa 9º edição editora Civilização brasileira).
B. Diversos autores:
1. Conjunto de Manifestação de atos de adoração;
2. A mais elevada homenagem que se presta a uma divindade, isto é,
adoração na mais restrita acepção do termo;
3. É uma serie de ações, ou seja, atos conjugados praticados pelo
adorador. Estes atos em conjunto são o que forma o culto.
4. O culto é a resposta do homem à revelação de Deus.
5. O culto é honra, reverencia e louvor que a criatura dedica à Divindade.
COMENTÁRIO INICIAL
O culto é tão antigo como o homem. Já era praticado no Éden, pois vemos Caim
e Abel praticando-o; Caim, ritualista, hipócrita, é adorador por mera formalidade; Abel
prático, sincero e cultuando de coração.
O livro de Isaias fala do culto formalista daqueles que o adoravam a Deus só de
lábios. A mulher samaritana imaginava um local único onde se devia adorar a Deus.
Ate hoje muitos estão presos a lugares, marcas e costumes e tradições, mas, o
Altíssimo é imensurável, não tem fronteiras, não aceita o culto “enlatado”.
Pode-se cultuar a Deus no fundo do mar, na mais alta montanha, no vale mais
profundo, nas naves espaciais ou em outro planeta. Em JO 4:23 Jesus fala que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai “em espírito em verdade”.
Houve infelizmente, uma degeneração no culto e existem pessoas que prestam
“cultos aos anjos”. (CL 2:18) e até culto a demônios. O apostolo Paulo chama de
CULTO RACIONAL, a apresentação de nossos “corpos em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus” (RM 12:1).
Explicando esse versículo;
A partir do capítulo 12, até o fim, o apostolo Paulo se preocupa em quando
Paulo fala em “apresenteis”, pode ser traduzida também por “oferecer”. Culto racional
26
OS CULTOS HOJE
HINOS
A função da música na igreja é preparar o povo para receber a poderosa palavra
de Deus. Os hinos dão vitalidade ao culto, pois através deles o adorador extravasa
seus sentimentos de louvor gratidão a Deus.
Diz-se que os cristãos primitivos cantavam muito, herança recebida dos judeus,
Plínio, escrevendo ao imperador sobre o culto dos cristãos, dizia: “Eles estão sempre
cantando”. Os Salmos são o mais maravilhoso hinário de todos os tempos.
A LEITURA DA PALAVRA
A leitura das escrituras deve ocupar um lugar de destaque no culto público. É
claro que todos os cristãos devem portar suas bíblias, para acompanhamento da
leitura, cristão sem bíblia é soldado desarmado; É falta de testemunho, falta de
coragem de ser confundido ou identificado como sendo “um dos tais”, ou seja “um
crente”.
Nossas igrejas fazem normalmente leituras responsivas, ou seja, um leitor no
caso, o dirigente do culto lê um versículo e o povo responde com outro, até o fim do
capitulo ou do texto escolhido.
O salmista declara: “oh! Quanto amo a tua lei! Ela é a minha meditação o dia
todo”.
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A ORAÇÃO
A oração é um dos principais e indispensáveis elementos do culto a Deus.
É o momento em que a alma se descobre perante o criador e invoca - lhe as
suas bênçãos. Orar é entrar em contato com o Senhor ouvindo-lhe as repreensões,
seus cuidados, seu amor, expor-lhe nossos apelos e receber Dele as bênçãos. Oração
não é um discurso, como fazia os fariseus; não é uma reza como muitos fazem, não é
como um disco, que repete a mesma musica, várias e várias vezes, oração não é
memorização.
A oração que sai da boca, sem que o coração a direcione, é como uma seta que
sai em alvo errado.
CONTRIBUIÇÃO
Um culto sem ofertas, dízimos é anti-bíblico, pois os mesmos representam a expressão
de gratidão do cultuador.
A contribuição no culto é bíblica, leia MC 12:41-44, o dízimo deve ser entregue à
igreja, (a casa do tesouro afim de que haja mantimento a ela ML 3:10).
Além de beneficiar ao corpo de Cristo num todo, o dízimo beneficia nossas
vidas, pois é um segredo espiritual (Por vossa causa repreenderei o devorador, para
que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o
SENHOR dos Exércitos ML 3:11), ou seja, devido a sua atitude, Deus repreende a
atuação de roubo em sua vida.
A PREGAÇÃO DA PALAVRA
A BENÇÃO APOSTÓLICA
A bênção apostólica, ao término de cada oficio sagrado, é uma prática já
consagrada entre nós.
A benção apostólica era comum no A.T., conforme NM 6:24-26.
NM 6:24-26 “O Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor faça resplandecer o rosto
sobre ti e tenha misericórdia de ti, o Senhor sobre ti levante teu rosto e te dê paz”.
Mas a benção usada é a que se encontra em II CO 13:13. Normalmente,
fazemos assim: o ministro oficiante, ao final do culto, levanta as mãos sobre o auditório
e profere a benção com solenidade. “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de
Deus nosso Pai e as consolações do Espírito Santo sejam com todos desde agora e
para sempre. Amém”. Em algumas igrejas, a bênção apostólica e cantada.
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Na pratica pastoral o pastor não é o faz tudo. Acredito que já ficou claro que o
ministério pastoral é o ministério da palavra. Quando outras coisas atrapalham o pastor
de preparar sermões, aconselhar, orientar as ovelhas de acordo com a Bíblia, deve-se
resolver rapidamente para que o brilho do ministério não se apague.
Sendo assim, o pastor deve delegar atividades aos membros, acompanha-lós na
execução, lembre-se, acompanhar significa explicar como fazer, conversar para saber
se tudo estar correndo bem. Muitos pastores acham que só vai sair bem feito se ele
fazer, isto não é verdadeiro, outras pessoas farão e cometerão erros e acertos, cabe a
nós pastores administrar, organizar.
Uma igreja organizada funciona com os ministérios que tem. Não queira colocar
uma pessoa para fazer um monte de coisa. Assim como você não deve se acumular de
atividades, seus liderados também não então se têm duas atividades a serem feitas,
faça uma de cada vez. Segue algumas orientações importantes:
Treine de pouco em pouco.
Busque um crescimento com qualidade.
Se não tem quem atua naquele ministério, treine alguém para aquela função.
Na questão administrativa: Procure pessoas da igreja que te ajude a fazer
atas e estatísticas, organizar livros de rol permanente, rol dos membros
ativos.
Não se fadigue com questões administrativas, o tesoureiro, assessor de
finanças, devem ser pessoas de confiança, com bom testemunho. Estas
pessoas o ajudarão e muito, sendo elas bem treinadas.
Reuniões de liderança devem ser bem objetivas e com freqüência.
Não deixe a igreja tomar seu tempo todo, lembre-se do que foi dito, se o
pastor não governa bem a sua própria casa, não pode governar a casa de
Deus, ou seja, sua família vem antes da igreja, e você deve cuidar muito bem
da família, antes de cuidar de outras pessoas.
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BIBLIOGRAFIA:
ATIVIDADES
Pesquisa / Trabalho
Faça uma pesquisa bíblica sobre Divórcio e Disciplina. Como se faz essa pesquisa?
Usando apenas a Bíblia, encontre os versículos que falem sobre Divórcio, após ler,
explique o que você entendeu. Faça o mesmo com o tema disciplina. Lembrando que
estes temas o pastor lhe dar com ele no cotidiano da igreja.
RESPONDA:
OBS: Prefira responder usando suas palavras, não copiando exatamente a resposta.