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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

DISCIPLINA: PORTUGUÊS III


ALUNA: RAFAELLA CARDOSO MOYSÉS VELASCO VIEIRA

QUESTIONÁRIO:

1- O que significa, de acordo com a autora, “estar subordinado”?


R: A subordinação é uma forma de organização sintática segundo a qual um termo exerce
função no outro. Significa “ser dependente sintaticamente”.

2- Indique uma das falhas do ensino tradicional, no que diz respeito aos conceitos de
coordenação e subordinação, apontada pela autora.
R: Uma das falhas do ensino tradicional é tratar coordenação e subordinação apenas no
âmbito do período composto.

3- De que forma a coordenação e a subordinação podem se relacionar num âmbito de um


mesmo período?
R:Quando os conjuntos de coordenadas são subordinados ao predicador que as selecionou.

4- O que se entende por “orações coordenadas entre si”?


R: Quando uma não desempenha função na outra.

5- Por que é importante o reconhecimento das relações de coordenação e subordinação?


R: É fundamental para que se tenha uma perfeita ideia da arquitetura do período.

6- Qual é o ponto de partida para se analisar com segurança um período composto?


R: É o verbo (conjugado) que se encontra numa oração sem elementos subordinantes em
posição inicial (conjunções, preposições, por exemplo).

7- Qual é a posição típica das orações subjetivas?


R: É mais natural a ocorrência da subordinada após a principal.
8- Por que a oração colchetada (6a) (p.208) mais se assemelha à (7) do que à (5b), embora
sua classificação, de acordo com a gramática tradicional, seja a mesma desta e não daquela?
R: Porque a 6a e a 7 ocupam de forma correta a sua posição fixa pós-verbal.

9- Que argumento utiliza a autora para classificar as orações colchetadas (8a) e (8b) como
“completivas de nome” e não como “subjetivas”?
R:Por possuírem verbo de ligação não contém argumento interno, e a ordem dessa completiva
é pós-verbal.

10- Por que as orações colchetadas (8a), (8b), (9a) e (9b) não têm predicador verbal?
R:Porque são orações com predicadores nominais e adjetivais que recebem um verbo de
ligação.

11- Destaque mais um argumento da autora para entender as orações acima como
complementos de nome.
R: Os predicadores nominais grifados nos períodos citados (“confiantes”, “confiança”)
selecionam um argumento externo (representado por “todos”) e um externo, representado por
uma oração, que pode parecer redigida ou não por preposição, mas mantém sua função de
completiva nominal.

12- Por que as orações acima são classificadas como “substantivas”? E no que difere a visão
de Matheus et al. acerca do nome dessa espécie de oração?
R: Porque a função que elas desempenham pode ser representada por um substantivo. Para
Matheus et al. interessa o fato de serem selecionadas pelos predicadores.

13- Por que Matheus et al. não leva em conta a existência de orações subordinadas
substantivas apostivas?
R: Porque as estruturas apositivas não são argumentos selecionados por predicadores (não
são, pois, “completivas”). Elas aparecem na estrutura interna de SNs, isto é, estão num nível
hierárquico inferior aos argumentos, funcionando como modificadores desses SNs, tal como
os adjuntos adnominais.

14- Em que se baseiam os diferentes nomes dados às orações introduzidas por pronomes
relativos?
R: Quadros teóricos mais recentes nomeiam tais orações como "relativas", pelo fato de serem
introduzidas por um pronome relativo.

15- Que espécies de construções com pronomes relativos têm se tornado cada vez mais
estranhas no português brasileiro?
R: Para as gerações mais jovens, o uso das preposições com os pronomes relativos em
funções oblíquas (sejam ou não nucleares) o uso do pronome relativo “cujo” podem soar
estranhos.

16- Explique a razão histórica de determinada espécie de oração adjetiva se chamar


“explicativa”. Qual a nomenclatura que, segundo a autora, caracterizaria melhor essa espécie
de oração?
R: Esse rótulo era usado para classificar adjetivos que tinham estreita semântica como os
nomes que modificam em oposição aos que não tinham tal relação. Essas relações são
semelhantes ao aposto.

17-Que posição a autora adota em relação à questão das orações subordinadas introduzidas
por pronome indefinido?
R: São chamados tradicionalmente de “interrogativos indefinidos”.

18- As orações adverbiais funcionam como complemento do predicador? Explique.


R: Não. Não se trata de termos relacionados pelos verbos, mas de termos que se juntam a eles
para expressar uma circunstância de causa em (27) e de concessão em (28).

19- Quais tipos de orações subordinadas adverbiais não apresentam a mesma modalidade das
demais? Isso se deve principalmente a que fator?
R: Há outros quatro “tipos” de subordinadas adverbiais listados em nossas gramáticas, cujo
comportamento não apresenta as características observadas nos apresentados anteriormente:
consequência, proporção, comparação e conformidade. Pela presença de termos correlatos.

20- Você concorda com a opinião da autora em relação à recomendação de “puristas” (p.221)
sobre o paralelismo sintático?
R:Sim, embora o paralelismo sintático não seja frequente na fala, na escrita se torna muito
mais organizado sintaticamente e dependendo da oração muito mais legível.

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