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ESTUDO DIRIGIDO I .

SOBRE O SENTIDO E A REFERÊNCIA


ALUNO:Nathan Daniel Salles Barbosa
CURSO: Bacharelado interdisciplinar Ciências Humanas
PREZADOS ALUNOS,
i) Neste ED , o aluno deve apresentar sua análise e interpretação do ensaio: FREGE, G. Sobre o Sentido e a Referência. In:
Lógica e Filosofia da Linguagem. Seleção , introdução, tradução e notas de Paulo Alcoforado. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, pp. 129-158. O livro encontra-se disponível na internet.
ii) As respostas devem ser digitadas neste documento, preservando o formato Word, e reenviadas para a SALA DE AULA,
ATIVIDADES;
iv) As respostas devem preencher as cinco linhas, com fonte Times New Roman, tamanho 12, respeitando as margens definidas
neste documento;
v) As respostas devem ser claras, de modo que um leitor leigo, sobre os assuntos em tela, possa compreender suas respostas, e
aprender com elas;
vi) As respostas devem ser discursivas, na linguagem pessoal do aluno, sem recorrer a esquemas ou diagramas;
vii) Os campos aluno e curso devem ser preenchidos
vi) DATA-LIMITE PARA ENTREGA: 16/10
I – Frege inicia “Sobre o Sentido e a Referência” [doravante SR], com essas palavras: “A igualdade desafia a reflexão,
dando origem a questões que não são fáceis de responder. É ela uma relação? Uma relação entre objetos? Ou entre
nomes ou sinais de objetos? Em minha Begriffsschrift assumi a última alternativa”. Exponha as razões que Frege
elenca para justificar “a última alternativa” e o primeiro exemplo que apresenta
Para explicar este pensamento precisamos analisar a conceitografia, isto é, na mesma a igualdade e a compatibilida-

de sobre nomes e símbolos, como por exemplo a descrição de A=B, o mesmo que pode-se falar que A seria o

mesmo que B ou A e B se cruzam como uma análise dos nomes e símbolos. Nesta fala Frege toma preocupação

de elucidar os leitores que essa compatibilidade não se torne uma mera abreviação, deste modo o este sentido de

igualdade como abreviação, pois ela nos dá informações originais de mundo e apresentações distintas.

II – Para explicar o valor cognitivo ou informativo da relação a=b, quando ela é verdadeira, [ por exemplo, A Estrela
da Manhã = A Estrela da Tarde] , Frege introduz , em um dos parágrafos iniciais de SR, a célebre distinção entre
referência [Bedeutung] e sentido [ Sinn]. Consulte esse parágrafo e exponha essa famosa distinção.
Nesta distinção entre “Bedeutung” referência e “Sinn” sentido, podemos fazer uma distinção entre termos

conceituais, isto é, podemos falar que a diferenciação se torna visível em nomes próprios (nomes de individuos)

assim como para um objeto ele se agrega como Sentido com conceito e referência como objeto. Deste modo é fácil

fazer a distinção, pois veja bem, se pensarmos na escrita ou melhor na poesia vemos que naturalmente as palavras

consomem apenas do sentido, mas na ciência ou estudos de mundo que leve à verdade associamos os dois.

III – Depois de apresentar a distinção entre sentido e referência, Frege escreve : “ Nesse contexto fica claro que, por
sinal e por nome, entendo qualquer designação que desempenhe o papel de um nome próprio”. Consulte a nota de
rodapé 11, escrita por P. Alcoforado, e exponha a concepção freguiana de nome próprio: i) apresente, primeiramente,
exemplos de nomes próprios , segundo Frege; ii) elucide, em seguida, qual é a referência de um nome próprio; iii) por
fim, explique qual é o sentido dos nomes próprios.
I- Pensamos da seguinte forma, os nomes próprios carregam sentido, deste modo se falamos em aristóteles falamos

também no discípulo de Platão. II- Frege Utiliza a presença de um nome próprio caracterizando sua referência

sendo assim, é uma expressão utilizada para se referir a objetos com uma forma determinada de pensar. III- O

sentido que um nome próprio carrega é de se fazer presente no conhecimento de mundo, isto é, os nomes por si

só já tem uma característica única de colher sentido e o saber deles faz com que as descrições sejam definidas.
IV – “Até aqui”, escreve Frege, “ só consideramos o sentido e a referência daquelas expressões, palavras ou sinais a que
chamamos nomes próprios. Agora passemos a investigar qual seja o sentido e a referência de uma sentença assertiva
completa”. Exponha o que é o sentido de uma sentença, segundo Frege.
É importante ressaltar que para Frege as sentenças não param apenas no estudo da verdade ou não, ao contrário

o autor acredita que tenha sentenças além da sentença com valor de verdade. Por tanto, .não é preciso realmente

que uma sentença esteja no campo do valor da verdade para que conclua que sem sentido, pois basta denotar um

objeto, deste modo para compreendermos e adquirirmos conhecimento de mundo a lógica passa a impor regras

sintáticas das quais partem por determinar as sentenças e as tornam como sentido de pensamento.

V – Frege esclarece a referência das sentenças, em um parágrafo que se inicia com as seguintes palavras: “Somos assim
levados a reconhecer o valor de verdade de uma sentença como sendo sua referência”. Depois de consultar esse parágrafo,
exponha : i) o que é valor de verdade; ii) qual a relação entre sentença e nome próprio; iii) por fim, apresente qual é a
referência das sentenças, segundo Frege.
I- O valor de verdade está em uma esfera bem ampla pois, a noção de verdade é por exemplo um pergunta que

passa a ter duas respostas, uma que pode conter por um lado a verdade acerca daquilo, ou aquilo que pode ser

constituído de verdadeiro ou falso. II- Podemos declarar que para toda sentença assertiva que constitui as

referências em suas palavras tem de ser observada como um nome próprio.III- Para Frege as sentenças e suas

referências são a forma que com elas podemos nos referir a um objeto seu valor de verdade e seu valor de falsidade

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