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1.

PODER DESENHAR:

UMA QUESTÃO POLÍTICA?


1.Poder desenhar
Sob este título, retoma-se a questão do desenho:
Quem sabe desenhar;
Quem pode desenhar,
Porque desenhar?
Como desenhar?
As imagens inicialmente colocadas retomam as figuras já apresentadas
anteriormente pretendendo aqui indicar a presença do desenho nas pinturas
realizadas através do tempo.
Segue-se a apresentação de desenhos referentes aos ideogramas utilizados na
China como forma de comunicação escrita que privilegia o desenho. Também
mostra os ideogramas de uma professora na China que sugere figurações nos
ideogramas para quem usa escrita fonética entender cada ideograma. Observar
nos ideogramas coloridos usados para o ensino. Observar os ideogramas em
cor que ela usa para “traduzir” o seu sentido para europeus e memorizar o
ideograma. A leitura seria: fogo, árvore, pessoa e garganta.
a palavra-chave a que se recorre quando
se fala em desenho é representação.

Uma tríade: projeto, desenho e


representação.
...o risco em uma superfície
é aonde se localiza a
possibilidade do desenho
...pode-se dizer que não existe
grande diferença entre desenhar
e escrever. São superfícies
marcadas com intenção de fazer
sentido.
1448
1625
2000
Giotto
1310
Caravaggio
1599
Rafael
1518
Caravaggio

1600
“ o que leva as pessoas a
escrever alfabeticamente e por
meio da língua falada?”

“o alfabeto é uma clara recusa da


escrita ideográfica”.

FLUSSER, Vilém. A
escrita. São Paulo:
Annablume, 2010.
Considera-se que usualmente
2.500 ideogramas são de uso
comum e que o aprendizado e
memorização dos caracteres
também são gradativos, cerca
de 400 a 500 por ano.

International Herald Tribune de 23/08/2012,


jornalista Didi Kirsten Tatlow
Palestra de Shao Lan Hsueh, no youtube:

apresentou no google 75.300 resultados


para seu nome, e vinculado ao termo
“ensino de chinês” resultou em 22.400.
A seguir, há uma série de imagens ,fotos de desenhos de alunos a partir de
modelo vivo, realizado há alguns anos em outro curso de especialização voltado
para arte e educação e com alunos cujo perfil de formação também foi similar ao
atual curso. Todos referidos a uma única pose do modelo, evidenciando as
diferenças, as semelhanças, mas sobretudo observar o grande interesse que cada
desenho provoca ao olhar e observar a diversidade de abordagens, traços,
proximidades e diferenças entre os desenhos, que ganham uma autonomia
própria, que se descolam da procura de similaridade com o objeto desenhado e
se tornam efetivamente o que são: desenhos, como forma de expressão, como
modo de comunicação e também como registro desta experiência: poder
desenhar.
Proposta: Desenho de observação de modelo
vivo em pose

Material: papel A3, caneta BIC preta e 1 cor de giz de


cera
Tempo: 6 minutos para linhas com caneta e a seguir 2
minutos finais para a sombra em manchas coloridas.

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