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Campus Universitário de Viana

Universidade Jean Piaget Angola


(Criada pelo Decreto nº 44- A/01 de 6 de Julho de 2001)

Faculdade de Ciências e Tecnologias

TRABALHO DE TELECOMUNICAÇÕES

REDES INDUSTRIAIS (FILDBUS E SUAS APLICAÇÕES)

Licenciatura: Engenharia Electromecânica


Período: Diurno
Ano: 4ª
Orientador: Lunianga Daniel

Viana, Dezembro 2021

I
Campus Universitário de Viana
Universidade Jean Piaget Angola
(Criada pelo Decreto nº 44- A/01 de 6 de Julho de 2001)

Faculdade de Ciências e Tecnologias

REDES INDUSTRIAIS (FILDBUS E SUAS APLICAÇÕES)

Autores:
Bernabé Capo Gouveia
Cazambi Bernardo Marco Gonga
Dedaldino António Garcia
Elisa Ntesa Mambuene
Francisco Pedro Chilumbo Camati

II
EPÍGRAFE

“A mente que se abre


a uma nova ideia
jamais voltará ao seu tamanho original
;
.”
Albert Einsten
III
DEDICATÓRIA

Gostariamos de aproveitar esta oportunidade para dedicar este trabalho aos


nossos familiares pelo carinho, amor apoio moral, material e financeiro que temos
recebido ao longo deste percurso.e a todos que de forma directa ou indirecta fizeram
com que esse projecto se realizasse.

IV
AGRADECIMENTO

Os nossos agradecimentos em primeira instância a Deus pelo dom de vida.


Agradeçemos a direcção da Universidade Jean Piaget Angola, Faculdade de Ciências e
Tecnologia, em particular ao Prof: Lunianga Daniel pela oportunidade que nos foi
concebido para a realização deste trabalho em que na qual nos foi muito proveitoso, pois
a mente que se abre para uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.

V
DECLARAÇÃO DOS AUTORES

Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os regulamentos da
Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em particular das Normas Orientadoras de
Preparação e Elaboração do Trabalho de Fim de Curso, emanadas pelo Departamento de Altos
Estudos e Formação Avançada (DAEFA). O projecto é original excepto onde indicado por
referência especial no texto. Quaisquer visões expressas são as do autor e não representam de
modo nenhum as visões da UniPiaget. Este trabalho, no todo ou em parte, não foi apresentado
para avaliação noutras instituições de ensino superior nacionais ou estrangeiras.
Assinatura:____________________________________Data:___/12/2021
Norma: ISO 690

VI
ABREVIATURAS E SIGLAS

VII
RESUMO

Os sistemas de automação e controle têm se apoiado cada vez mais em


redes de comunicação industriais, seja pela distribuição geográfica que se tem
acentuando nas novas instalações industriais. No presente trabalho foi abordado a
importante rede indústrial fieldbus. Algumas caracteristicas peculiares sobre a
rede mensionada assim como o modo de disposição de seus equipamentos assim
como as suas aplicações na indústria.

VIII
ABSTRACT

IX
SUMÁRIO

EPÍGRAFE ............................................................................................................................................. III


DEDICATÓRIA .................................................................................................................................... IV
AGRADECIMENTO .............................................................................................................................. V
DECLARAÇÃO DOS AUTORES ........................................................................................................ VI
ABREVIATURAS E SIGLAS.............................................................................................................. VII
RESUMO ............................................................................................................................................. VIII
ABSTRACT ........................................................................................................................................... IX
ÍNDICE DE FIGURAS .......................................................................................................................... XI
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 1
OBJECTIVO GERAL ............................................................................................................................. 2
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................................... 2
1. DEFINIÇÕES DE CONCEITOS .................................................................................................... 3
REDES INDUSTRIAIS .......................................................................................................................... 4
2. CLASSIFICAÇÃO DAS REDES INDUSTRIAIS ......................................................................... 5
3. REDE FIELDBUS ..................................................................................................................... 6
3.1 Características da rede Fieldbus ............................................................................................ 7
3.2 Tipologia das Redes Fieldbus ................................................................................................. 9
4. COMO AS REDES DE COMUNICAÇÃO SÃO APLICADAS NAS INDÚSTRIAS? .............. 13
CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................................................................. 16

X
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 Redução de Hardware obtida com o uso de rede Fieldbus .................................................... 7


Figura 2 Economia na fase de instalação ............................................................................................... 7
Figura 3 O modelo OSI e a disposição em camadas da rede Fieldbus .................................................. 8
Figura 4 O código Manchester ............................................................................................................... 9

XI
INTRODUÇÃO
A automação industrial vem a varios anos tentando subistituir o velho padrão de corrente
420ma por um sistema de comunicação serial.
Com o desenvolvimento da Informática nos anos 80 e a constante redução dos custos
de componentes microcontrolados, a implementação de sistemas com comunicação serial em
larga escala mundial aplicados as redes de comunicação dos microcomputadores tornou-se
possível.
Já no inicio dos anos 90, por sua vez, tentou-se estabelecer vários protocolos de
comunicação digital no mercado de automação industrial e de facto vários deles e fazendo com
que a rede trabalhe da maneira mais inteligente possível.
Diariamente, a indústria se depara com a necessidade de automatizar vários de seus
processos de produção.
Afinal, as operações manuais são cansativas, desgastantes e passíveis de erros. Mas
como coordenar todos esses trabalhos que foram automatizados! Como ter esse controle!
É aí que entram em cena as redes industria

1
OBJECTIVO GERAL
O objectivo geral consiste em esclarecer detalhadamente Redes indústriais em particular
Fieldbuas e suas respectivas aplicações.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
1. Consecitualizar Redes Industriais
2. Mostrar a Classificação Das Redes Industriais
3. Apresentar a Rede Fieldbus
4. Demostrar Minusiosamente Como As Redes De Comunicação São Aplicadas Nas
Indústrias

2
1. DEFINIÇÕES DE CONCEITOS
Redes indústriais são formas de comunicação automatizada para gerenciar os
processos indústriais. Podem ser utilizados equipamentos como: atuadores,
computadores, máquinas, sensores e interfaces.

3
REDES INDUSTRIAIS
Eles transmitem informações , compartilhando dados entre si. Esta tecnlógia pode
ser adaptada para cada empresa. Tal controle de informações torna-se necessário visto
o grande fluxo de actividades realizadas diariamente na indústria.
Para ter uma planta industrial eficiente, é muito importante a coleta de dados.
Todo sistema de controle indudtrial necessita dessa ação para processar variáveis e
realizar acionamentos como abertura e fechamento de válvulas, por exemplo.
Existem duas maneiras para fazer a coleta; a primeira é uma forma menos
utilizada hoje em dia, com um meio físico para cada acionamento ou seja, em uma
fábrica havia um número elevado de cabos para fazer acionamentos individuais de cada
dispositivo.
A segunda maneira de coletar, mais apropriada é a partir de uma rede de
comunicação, que necessita de poucos cabos para fazer os acionamentos.
Assim, um meio físico praticamente único trabalha com diversas váriaveis,
formando uma rede indústrial.
As redes indústriais podem actuar em diferentes níveis, desde o chão de fábrica
até os setores administrativos. Elas servem para interligar diversos equipamentos que
executam tarefas automatizadas.

4
2. CLASSIFICAÇÃO DAS REDES INDUSTRIAIS
Com o avanço tecnológico que acarretou o desenvolvimento de diversos tipos de
redes industriais, vários modelos de redes foram criados buscando atender a necessidade
de cada aplicação desejada. Entretanto cada tipo de protocolo, rede, sistema de
comunicação possui caracteristicas gerais sobre seu funcionamento, e aqui ilustraremos
essas categorias e as classificaremos falando brevemente sobre cada tipo.

Topologia física: é responsável pela forma como a disribuição das informações


em rede ocorre, se existe um lugar ao qual as informações são mandadas e trocadas
(barramento), se possuem distribuições ramificadas (árvore), dentre outras maneiras.

Modelos de Redes: pode ser origem/destino, onde os endereços são identificados;


ou produtor/consumidor, onde os dados são identificados.

Método de Troca de Dados: existem 3 tipos de formas de trocas, a cíclica onde


os dados são atualizados após um determinado período de tempo. A mudança de estado
onde existem estados digitais e transições capazes de alterá los, podendo variar suas
variáveis, funções e futuras transições (ideia de autômato). E o pooling que de certa
forma é uma mudança de estado, a diferença é que ocorrem um conjunto de ações para
determinado fim desejado (ou estado) ser alcançado.

Tipo de conexão: definem como ocorre a troca de informações num questio


“hierárquico”, pode ser peer-to-peer (cada um dos pontos é tanto cliente quanto
servidor), mestre/escravo ou multimestre.

Modo de transimissão: nesse contexto define se a rede será paralela (podendo


atender mais de um pedido ao mesmo tempo), ou então serializada (buscando uma
ordem e possível atomicidade se necessária).

Sincronização de bits: determina se o processo irá parar ou não enquanto ocorre


a transferência de dados. Síncrono bloqueia, assíncrono é não-bloqueante.

Modo de operação: diz respeito ao tráfego de dados. No simplex os dados fluem


em apenas um sentido. No Half Duplex os dados podem ser trocados em ambos os
sentidos, entretanto não simultaneamente. E o Full Duplex é quando podem ser trocados
em ambos os sentidos simultaneamente também.
5
Tipo de comutação: se refere ao meio em que ocorrerão as trocas. Na comutação
de pacotes o meio é compartilhado, é um processamento, necessitando do endereço de
destino. Já na comutação de circuitos, um meio físico é utilizado, acarretando limitação
de usuários no meio devido a conexões.

Por fim há também uma classificação mais geral que engloba os tipos de redes
envolvidos no processo de automação industrial, pois eles estabelecem as conexões
entre determinados níveis da pirâmide da automação.

Para o melhor entendimento dos tipos de redes envolvidos no processo de


automação, ilustra se abaixo os níveis industriais

3. REDE FIELDBUS
A rede Fieldbus consiste em uma evolução para a comunicação digital em
instrumentação e controle de processos. Ela difere dos outros protocolos de comunicação uma
vez que foi desenvolvida para suportar aplicações em controle de processos, e não apenas para
transferir dados em modo digital.

A rede Fieldbus apresenta um sistema de comunicação serial do tipo two-way


totalmente digital que interconecta equipamentos de campo (field) como sensores,
actuadores e controladores.

A rede fieldbus faz uso de blocos funcionais padrão na implementação da


estratégia de controle. Esses blocos funcionais são funções de sistemas de controle, tais
como entrada analógica, saída analógica e controle proporcional, integral, derivativo-
PID, podem ser simuladas pelo dispositivo de campo através do uso dos blocos
funcionais.

A implementação de blocos funcionais consistentes é de fundamental


importância pois permite a distribuição de funções em dispositivos de campo de
diferentes fabricantes de uma forma integrada.

Essa distribuição de controle entre os dispositivos de campo, por sua vez, podem
reduzir a quantidade de entrada e saída, assim como a necessidade de controle de
equipamentos.

6
Figura 1 Redução de Hardware obtida com o uso de rede Fieldbus

Além do que já foi dito, tem-se que a rede fieldbus permite que vários
dispositivos sejam conectados em um único par de fio. Sendo assim, necessita-se de uma
menor quantidade de fios e de menos barreiras de segurança intrísecas, proporcionando
uma grande economia na fase de instalação, conforme ilustra a Figura 2.

Figura 2 Economia na fase de instalação

3.1 Características da rede Fieldbus

A tecnologia da foundation fieldbus é composta por três componentes. São eles a


camada físisca, a pilha de comunicação e a aplicação de usuário. O modelo de
comunicação em camadas OSI é utilizado em todos esses três componentes. Conforme
ilustra a Figura 4, a camada física corresponde a primeira camada OSI, a camada de

7
especificação de mensagens fieldbus corresponde a sétima camada OSI e a pilha de
comunicação corresponde as camadas 2 e 7 do modelo OSI.

O fieldbus não utiliza as camadas OSI 3,4,5 e 6. A subcamada de acesso ao


fieldbus, por sua vez, mapeia a especificação de mensagens fieldbus para a camada de
enlace. A aplicação de usuário não encontra-se especificada no modelo OSI, porém, foi
especificada pela fieldbus foundation.

Cada camada do sistema de comunicação é responsável por parte das mensagens


que são transmitidas através do fieldbus.

Figura 3 O modelo OSI e a disposição em camadas da rede Fieldbus

A camada física, por sua vez, é definida pelos padrões IEC e ISA. Ela recebe
mensagens da pilha de comunicação e as converte em sinais físicos no meio de
transmissão fieldbus e vice-versa. Essas tarefas de conversão incluem o adicionamento
e remoção de preâmbulos, delimitadores de início e delimitadores de fim.

Os sinais fieldbus são codificados através do uso do código Manchester. O sinal


é chamado de serial síncrono uma vez que a informação do clock encontra-se embutida
na cadeia de dados serial. Sendo assim, os dados são combinados com o sinal de clock
para criação do sinal fieldbus, conforme ilustra a figura 5.

8
O receptor do sinal fieldbus interpreta uma transição positiva como ¨0¨ lógico e
uma transição negativa como ¨1¨ lógico

Figura 4 O código Manchester

3.2 Tipologia das Redes Fieldbus


3.2.1 CAN Devicenet
DeviceNet é uma rede industrial utilizada para estabelecer as conexões e trocas
de dado entre dispositivos de controle e automação industrial, como sensores e atuadores
dos sistemas. Ela possui as seguintes características:

• Ter uma comunicação a nível de bytes

• Grande poder de diagnóstico dos dispositivos da rede, assim como a de ser


conectada primariamente a equipamentos discretos, analógicos e portas pertencentes aos
dispositivos de nível 2

• Possibilitar uma alta velocidade

• Ethernet Powerlink

• Possibilitar uma máxima flexibilidade entre os equipamentos de chão de fábrica


e suas interoperabilidades

• Permite três fluxos de bits: 125Kbit/s, 250Kbit/s, 500Kbit/s

• Possui até 64 nós, distribuídos através de topologia trunkline-dropline.


Aumentando a flexibilidade e a velocidade.

9
• Possui função para detectar nós duplicados

• Suporta arquiteturas P2P, Mestre-Escravo (mais de um mestre ou somente um),


e comunicações baseadas em entrada/saída e pergunta/resposta.

• Pode ser utilizado em ambientes ruidosos, assim como suporta inversões de


ligações e curto-circuitos.

Ela além de ser também um protocolo que utiliza a camada CAN (Controller Area
Network) como backbone, se baseia no protocolo CIP (Commom Industrial Protocol)
para adaptar ambas e obter vantagens diminuindo o custo e tornando a mais consistente.

Os tipos de informação visados na tecnologia DeviceNet são:

• Dados cíclicos de sensores e atuadores

• Dados acíclicos indiretos

O primeiro conjunto é caracterizado por informações trocadas frequentemente


entre os controladores e o campo de atuação, enquanto os acíclicos são dados trocados
eventual trocados eventualmente devido a configurações de diagnóstico do equipamento
de campo.

Já as mensagens trocadas por esse protocolo podem ser tanto explícitas quanto
implicitas:

• Explícitas: são pacotes de dados adquiridos de respostas de outros dispositivos,


tendo que se conectar primeiro para depois estabelecer a conexão.

• Implícitas: são pacotes de dados que são comunicados quase sempre em tempo
real através de redes.

3.2.2 MODBUS
Modbus é um protocolo de comunicação serial criado para ser usado em
Controladores Lógicos Programáveis (CLP). Concebido em 1979 pela então Modicon,
com a ideia de ser simples e possuir confiabilidade contra erros de bits, esse protocolo
logo se tornou um protocolo bastante utilizado. Dentre suas principais características,
podemos citar sua facilidade de implementação e manutenção, sua liberdade para mover
10
bits e words, além de ser livre de royalties – com exceção da versão Modbus Plus, ainda
propriedade da Schneider Electric, antiga Modicon.

O Modbus permite comunicação entre vários dispositivos conectados à rede e


envia as respostas a um computador. Sua utilização em redes industriais tem uma
terminologia muito parecida com a usada na linguagem LADDER. Isso porque, tanto o
protocolo, quanto a linguagem tem principal uso em circuitos a relés. Dessa forma, uma
saída de um bit se chama bobina, enquanto uma entrada de um bit se chama contato –
ou entrada discreta.

Há muitas versões do protocolo Modbus. Grande parte delas tem apenas


pequenas diferenciações que as tornam não interoperáveis, devido à formulação de seus
quadros e ao tipo de código corretor de erros utilizado. De forma geral, o quadro é
composto por: início, endereço, função, dados, código corretor de erros e fim – com
exceção do Modbus TCP/IP, que é usado em camada mais alta e não precisa do corretor,
uma vez que uma camada mais baixa já se encarregou de fazer essa verificação.

Para a comunicação, cada dispositivo a ser usado recebe um endereço único, dado
pelo nó master. Com exceção do Modbus Plus, qualquer nó pode iniciar um comando.
No comando está contido o endereço do dispositivo a que ele se destina e todos os
dispositivos recebem a mensagem. Os comandos básicos são: ler uma porta de entrada,
controlar uma porta de saída, alterar o valor de um registrador ou pedir o envio do
conteúdo de registradores de um dispositivo. Dada a simplicidade do protocolo, há
várias alternativas para a implementação. Pode ser implementado com fio ou sem, com
diferentes modems e gateways e até mesmo através de mensagens de texto curta,
também conhecidas como torpedos. Em geral, as implementações apresentam
problemas de latência e são feitas com topologia de malha.

Como o Modbus foi criado nos anos 70 ele tem as limitações das especificações
dos CLPs da época, em termos de número de tipos de dados e comprimento dos números
binários. Além disso, por ser um protocolo que se baseia na ideia mestre e escravo, o
mestre é obrigado a ficar perguntando a todos os escravos se houve erros com os dados
transmitidos, o que ocupa parte da largura de banda necessária para certas aplicações.

11
Há também a limitação de 254 dispositivos a serem endereçados, a falta de segurança
contra comandos não autorizados e dados interceptados. Por fim, como sua transmissão
precisa ser contínua, apenas dispositivos capazes de bufferizar os dados podem ser
usados.

Dado que até 2004 o Modbus era propriedade da Schneider Electric, o protocolo
JBUS foi criado em meados da década de 80 na França como alternativa ao Modbus.
Após o JBUS ter sido comprado pela Schneider nos anos 90 e ter se tornado obsoleto,
ele atualmente é irrelevante e está praticamente extinto.

3.2.3 PROFIBUS
PROFIBUS (Processo Field Bus) é um padrão para comunicação de fieldbus em
tecnologia de automação e foi promovido pela primeira vez em 1989 pelo BMBF
(departamento alemão de Educação e Pesquisa ) e depois utilizado pela Siemens.

A história do PROFIBUS começou no projeto da associação apoiado por


autoridades públicas, em 1986 na Alemanha. 21 companhias e institutos uniram forças
e criaram um projeto estratégico em fieldbus. O objetivo era a realização e estabilização
de um barramento de campo serial. Por esta razão, os membros relevantes concordaram
em apoiar um conceito técnico mútuo para manufatura e automação de processos.

Um primeiro passo foi a especificação do protocolo de comunicações complexas


PROFIBUS FMS (Field bus Message Specification). FMS é usado para comunicação
(não-determinístico) de dados entre Profibus Masters.

Existem duas variações de PROFIBUS em uso hoje. O mais comumente usado é


o Profibus DP e menos utilizado – o Profibus PA – tem aplicação específica.

3.2.3.1 PROFIBUS-DP

Em 1993 foi concluída a especificação do mais simples e mais rápido protocolo


PROFIBUS-DP (Periféricos Descentralizados). Profibus DP é um protocolo criado para
a comunicação determinística entre Profibus masters e seus escravos e está disponível
agora em três versões funcionais, o DP-V0, DP-V1 e DP-V2.

12
4. COMO AS REDES DE COMUNICAÇÃO SÃO APLICADAS NAS
INDÚSTRIAS?
Como foi dito, as redes de comunicação industrial são aplicadas para auxiliar no
processo de armazenamento e compartilhamento de dados por meio de um meio físico.
Com o advento do conceito de Indústria 4.0, Big Data e Internet das Coisas (IoT), os
dados coletados servem como base para análises e aplicações de melhorias de todo o
sistema de produção.

Em busca de automatização, eficiência logística e maior produtividade, empresas


modernas investem em redes de comunicação industrial. Afinal, a troca de informações
durante o ciclo produtivo garante diversos benefícios para a indústria, como:

Operações rápidas e eficientes com redes de comunicação industrial

As redes de comunicação industrial preparadas para as demandas da Indústria 4.0


possibilitam que ocorra o compartilhamento de dados de uma maneira mais rápida. Fato
que simplifica o processo de produção, de armazenamento e de análise de informações.
Tudo isso para a tomada de decisão para melhoria produtiva, por exemplo.

Além disso, as redes com mais recursos de comunicação, gestão e operação de


componentes complexos, como a I/O Link, elevam as possibilidades de aplicação de
conexão de dados no chão de fábrica.

Máquinas interconectadas

As máquinas passam a constituir uma “indústria inteligente”. Pois são


interligadas umas às outras, possibilitando a comunicação por meio da troca de dados
de produção e tomada de decisões locais.

Sabendo da interdependência pregada pela Indústria 4.0, onde máquinas e


equipamentos fazem parte de um grande sistema de decisões e ações, a capacidade de
interconexão se torna ainda mais necessária.

Descentralização da produção

É possível dizer, também, que as redes de comunicação desenvolvem a


descentralização da produção. Ou seja, é possível monitorar e compartilhar informações
13
referentes aos processos produtivos de diferentes locais com processos trocando
informações entre eles. Com a menor necessidade de interferência humana para que esta
comunicação aconteça

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CONCLUSÃO
Portanto o uso das redes industriais como a fieldbus proporciona muitas
vantagens para a automação industrial, uma vez que possibilita uma grande redução com
a istalação de equipamentos, tais como cabos, caixas de junção entre outros. Além disso,
com o uso dessa rede é possível diminuir o tempo necessário para montagem de
equipamentos bem como a intercambialidade de instrumentos de diversos fabricantes.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Constantino Seixas Filho, Tutorial – DeviceNet; Fieldbus Tutorial: A Foundation Fieldbus


Technology Overview;
Fieldbus Tutorial : http://dali.ece.curtin.edu.au/~clive/Fieldbus Cursos de Redes Industriais –
DeviceNet – www.sense.com.br;

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