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TRABALHO DE TELECOMUNICAÇÕES
I
Campus Universitário de Viana
Universidade Jean Piaget Angola
(Criada pelo Decreto nº 44- A/01 de 6 de Julho de 2001)
Autores:
Bernabé Capo Gouveia
Cazambi Bernardo Marco Gonga
Dedaldino António Garcia
Elisa Ntesa Mambuene
Francisco Pedro Chilumbo Camati
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EPÍGRAFE
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AGRADECIMENTO
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DECLARAÇÃO DOS AUTORES
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os regulamentos da
Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em particular das Normas Orientadoras de
Preparação e Elaboração do Trabalho de Fim de Curso, emanadas pelo Departamento de Altos
Estudos e Formação Avançada (DAEFA). O projecto é original excepto onde indicado por
referência especial no texto. Quaisquer visões expressas são as do autor e não representam de
modo nenhum as visões da UniPiaget. Este trabalho, no todo ou em parte, não foi apresentado
para avaliação noutras instituições de ensino superior nacionais ou estrangeiras.
Assinatura:____________________________________Data:___/12/2021
Norma: ISO 690
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ABREVIATURAS E SIGLAS
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RESUMO
VIII
ABSTRACT
IX
SUMÁRIO
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ÍNDICE DE FIGURAS
XI
INTRODUÇÃO
A automação industrial vem a varios anos tentando subistituir o velho padrão de corrente
420ma por um sistema de comunicação serial.
Com o desenvolvimento da Informática nos anos 80 e a constante redução dos custos
de componentes microcontrolados, a implementação de sistemas com comunicação serial em
larga escala mundial aplicados as redes de comunicação dos microcomputadores tornou-se
possível.
Já no inicio dos anos 90, por sua vez, tentou-se estabelecer vários protocolos de
comunicação digital no mercado de automação industrial e de facto vários deles e fazendo com
que a rede trabalhe da maneira mais inteligente possível.
Diariamente, a indústria se depara com a necessidade de automatizar vários de seus
processos de produção.
Afinal, as operações manuais são cansativas, desgastantes e passíveis de erros. Mas
como coordenar todos esses trabalhos que foram automatizados! Como ter esse controle!
É aí que entram em cena as redes industria
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OBJECTIVO GERAL
O objectivo geral consiste em esclarecer detalhadamente Redes indústriais em particular
Fieldbuas e suas respectivas aplicações.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
1. Consecitualizar Redes Industriais
2. Mostrar a Classificação Das Redes Industriais
3. Apresentar a Rede Fieldbus
4. Demostrar Minusiosamente Como As Redes De Comunicação São Aplicadas Nas
Indústrias
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1. DEFINIÇÕES DE CONCEITOS
Redes indústriais são formas de comunicação automatizada para gerenciar os
processos indústriais. Podem ser utilizados equipamentos como: atuadores,
computadores, máquinas, sensores e interfaces.
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REDES INDUSTRIAIS
Eles transmitem informações , compartilhando dados entre si. Esta tecnlógia pode
ser adaptada para cada empresa. Tal controle de informações torna-se necessário visto
o grande fluxo de actividades realizadas diariamente na indústria.
Para ter uma planta industrial eficiente, é muito importante a coleta de dados.
Todo sistema de controle indudtrial necessita dessa ação para processar variáveis e
realizar acionamentos como abertura e fechamento de válvulas, por exemplo.
Existem duas maneiras para fazer a coleta; a primeira é uma forma menos
utilizada hoje em dia, com um meio físico para cada acionamento ou seja, em uma
fábrica havia um número elevado de cabos para fazer acionamentos individuais de cada
dispositivo.
A segunda maneira de coletar, mais apropriada é a partir de uma rede de
comunicação, que necessita de poucos cabos para fazer os acionamentos.
Assim, um meio físico praticamente único trabalha com diversas váriaveis,
formando uma rede indústrial.
As redes indústriais podem actuar em diferentes níveis, desde o chão de fábrica
até os setores administrativos. Elas servem para interligar diversos equipamentos que
executam tarefas automatizadas.
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2. CLASSIFICAÇÃO DAS REDES INDUSTRIAIS
Com o avanço tecnológico que acarretou o desenvolvimento de diversos tipos de
redes industriais, vários modelos de redes foram criados buscando atender a necessidade
de cada aplicação desejada. Entretanto cada tipo de protocolo, rede, sistema de
comunicação possui caracteristicas gerais sobre seu funcionamento, e aqui ilustraremos
essas categorias e as classificaremos falando brevemente sobre cada tipo.
Por fim há também uma classificação mais geral que engloba os tipos de redes
envolvidos no processo de automação industrial, pois eles estabelecem as conexões
entre determinados níveis da pirâmide da automação.
3. REDE FIELDBUS
A rede Fieldbus consiste em uma evolução para a comunicação digital em
instrumentação e controle de processos. Ela difere dos outros protocolos de comunicação uma
vez que foi desenvolvida para suportar aplicações em controle de processos, e não apenas para
transferir dados em modo digital.
Essa distribuição de controle entre os dispositivos de campo, por sua vez, podem
reduzir a quantidade de entrada e saída, assim como a necessidade de controle de
equipamentos.
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Figura 1 Redução de Hardware obtida com o uso de rede Fieldbus
Além do que já foi dito, tem-se que a rede fieldbus permite que vários
dispositivos sejam conectados em um único par de fio. Sendo assim, necessita-se de uma
menor quantidade de fios e de menos barreiras de segurança intrísecas, proporcionando
uma grande economia na fase de instalação, conforme ilustra a Figura 2.
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especificação de mensagens fieldbus corresponde a sétima camada OSI e a pilha de
comunicação corresponde as camadas 2 e 7 do modelo OSI.
A camada física, por sua vez, é definida pelos padrões IEC e ISA. Ela recebe
mensagens da pilha de comunicação e as converte em sinais físicos no meio de
transmissão fieldbus e vice-versa. Essas tarefas de conversão incluem o adicionamento
e remoção de preâmbulos, delimitadores de início e delimitadores de fim.
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O receptor do sinal fieldbus interpreta uma transição positiva como ¨0¨ lógico e
uma transição negativa como ¨1¨ lógico
• Ethernet Powerlink
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• Possui função para detectar nós duplicados
Ela além de ser também um protocolo que utiliza a camada CAN (Controller Area
Network) como backbone, se baseia no protocolo CIP (Commom Industrial Protocol)
para adaptar ambas e obter vantagens diminuindo o custo e tornando a mais consistente.
Já as mensagens trocadas por esse protocolo podem ser tanto explícitas quanto
implicitas:
• Implícitas: são pacotes de dados que são comunicados quase sempre em tempo
real através de redes.
3.2.2 MODBUS
Modbus é um protocolo de comunicação serial criado para ser usado em
Controladores Lógicos Programáveis (CLP). Concebido em 1979 pela então Modicon,
com a ideia de ser simples e possuir confiabilidade contra erros de bits, esse protocolo
logo se tornou um protocolo bastante utilizado. Dentre suas principais características,
podemos citar sua facilidade de implementação e manutenção, sua liberdade para mover
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bits e words, além de ser livre de royalties – com exceção da versão Modbus Plus, ainda
propriedade da Schneider Electric, antiga Modicon.
Para a comunicação, cada dispositivo a ser usado recebe um endereço único, dado
pelo nó master. Com exceção do Modbus Plus, qualquer nó pode iniciar um comando.
No comando está contido o endereço do dispositivo a que ele se destina e todos os
dispositivos recebem a mensagem. Os comandos básicos são: ler uma porta de entrada,
controlar uma porta de saída, alterar o valor de um registrador ou pedir o envio do
conteúdo de registradores de um dispositivo. Dada a simplicidade do protocolo, há
várias alternativas para a implementação. Pode ser implementado com fio ou sem, com
diferentes modems e gateways e até mesmo através de mensagens de texto curta,
também conhecidas como torpedos. Em geral, as implementações apresentam
problemas de latência e são feitas com topologia de malha.
Como o Modbus foi criado nos anos 70 ele tem as limitações das especificações
dos CLPs da época, em termos de número de tipos de dados e comprimento dos números
binários. Além disso, por ser um protocolo que se baseia na ideia mestre e escravo, o
mestre é obrigado a ficar perguntando a todos os escravos se houve erros com os dados
transmitidos, o que ocupa parte da largura de banda necessária para certas aplicações.
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Há também a limitação de 254 dispositivos a serem endereçados, a falta de segurança
contra comandos não autorizados e dados interceptados. Por fim, como sua transmissão
precisa ser contínua, apenas dispositivos capazes de bufferizar os dados podem ser
usados.
Dado que até 2004 o Modbus era propriedade da Schneider Electric, o protocolo
JBUS foi criado em meados da década de 80 na França como alternativa ao Modbus.
Após o JBUS ter sido comprado pela Schneider nos anos 90 e ter se tornado obsoleto,
ele atualmente é irrelevante e está praticamente extinto.
3.2.3 PROFIBUS
PROFIBUS (Processo Field Bus) é um padrão para comunicação de fieldbus em
tecnologia de automação e foi promovido pela primeira vez em 1989 pelo BMBF
(departamento alemão de Educação e Pesquisa ) e depois utilizado pela Siemens.
3.2.3.1 PROFIBUS-DP
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4. COMO AS REDES DE COMUNICAÇÃO SÃO APLICADAS NAS
INDÚSTRIAS?
Como foi dito, as redes de comunicação industrial são aplicadas para auxiliar no
processo de armazenamento e compartilhamento de dados por meio de um meio físico.
Com o advento do conceito de Indústria 4.0, Big Data e Internet das Coisas (IoT), os
dados coletados servem como base para análises e aplicações de melhorias de todo o
sistema de produção.
Máquinas interconectadas
Descentralização da produção
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CONCLUSÃO
Portanto o uso das redes industriais como a fieldbus proporciona muitas
vantagens para a automação industrial, uma vez que possibilita uma grande redução com
a istalação de equipamentos, tais como cabos, caixas de junção entre outros. Além disso,
com o uso dessa rede é possível diminuir o tempo necessário para montagem de
equipamentos bem como a intercambialidade de instrumentos de diversos fabricantes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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