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TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL NO SETOR
INDUSTRIAL
SÉRIE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL NO SETOR
INDUSTRIAL
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
Conselho Nacional
Robson Braga de Andrade
Presidente do Conselho Nacional
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL NO SETOR
INDUSTRIAL
© 2019. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, me-
cânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autoriza-
ção, por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI
de Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utiliza-
da por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_____________________________________________________________________________
S491t
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Transformação digital no setor industrial / Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília : SENAI/DN, 2019.
130 p. : il. (Série Aprendizagem Industrial).
SENAI Sede
CAPÍTULO 3
Computação em nuvem
Conheça aqui a abertura da
Conheça o conceito de “com-
MENSAGEM unidade curricular. Explore
putação em nuvem”, a evo-
esta oportunidade de apren-
lução dos sistemas de arma-
AO APRENDIZ dizagem e veja quantas desco-
zenamento, e os modelos de
bertas serão possíveis!
implantação de nuvem e de
serviços fornecidos por prove-
07 39 dores.
CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 6 CAPÍTULO 10
Simulação
Conheça o processo de simu- Leia o fechamento que a autora
lação, os conceitos de comis- PALAVRAS prepararou para você! Aprovei-
sionamento virtual, realidade te todos os caminhos que levam
aumentada e de realidade vir- DA AUTORA ao conhecimento.
tual, e veja as etapas de virtu-
alização do produto, dos equi-
85 pamentos e da célula. 123
CAPÍTULO 8
Integração de sistemas
Conheça o conceito de “inte- Conheça mais detalhes sobre
gração sistemas”, a verticali- CONHECENDO a autora deste livro, sua for-
zação e a horizontalização na mação e experiências profis-
Indústria 4.0. A AUTORA sionais, entre outros.
93 125
CAPÍTULO 9
Segurança digital
Conheça o que é segurança Confira agora as referências
digital, seus pilares e os novos utilizadas nesta unidade curri-
riscos aos quais a indústria REFERÊNCIAS cular. Aproveite e amplie seus
está exposta com a transfor- conhecimentos!
mação digital.
103 127
MENSAGEM
AO APRENDIZ
MICHELE GABRIEL
CAPÍTULO 1
A INDÚSTRIA 4.0
Indústria
Indústria 4.0,
4.0, oo que
que éé isto?
isto?
1780 1970
1º Revolução 3º Revolução
Industrial Industrial
mttvirtual ([20--?])
A INDÚSTRIA 4.0
13
1.1.2. SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Já a Segunda Revolução Industrial teve início nos Estados Unidos, no
final do século XIX e começo do século XX. Teve como principais desta-
ques de inovação a utilização do aço, a invenção da energia elétrica e dos
motores elétricos e o desenvolvimento de combustíveis derivados do pe-
tróleo (BRANCO, 2007). Veja, a seguir, outros fatores dessa revolução.
fotopoly ([20--?])
Aumento da qualidade dos produtos
O aperfeiçoamento das tecnologias aplicadas às máquinas indus-
triais, que se tornaram mais eficientes, possibilitou a produção de mi-
lhares de peças idênticas e com a mesma qualidade.
XtockImages ([20--?])
Reestruturação do trabalho
O sistema de trabalho passou a ser polivalente, flexível, integrado em
equipes e menos hierárquico.
A INDÚSTRIA 4.0
15
Wavebreakmedia ([20--?])
Flexibilização da produção
A informatização traz uma flexibilização para a programação e repro-
gramação dos processos de fabricação, conforme necessidade, dando
mais eficiência à produção.
Nesse período houve aumento da importância, no cenário econômico
global, dos países emergentes, como a China, a Rússia, o Brasil e a Índia.
Kinwun ([20--?])
A INDÚSTRIA 4.0
17
PhonlamaiPhoto ([20--?])
Considerando este cenário, percebendo a alta disponibilidade da tec-
nologia da informação, comunicação e sistemas embarcados em suas
PLAYERS empresas, máquinas, equipamentos, e visualizando a tendência de
Os players de mercado uma computação ubíqua e de conectividade, a Alemanha criou em 2011
são grupos que dividem um projeto estratégico denominado Industrie 4.0. Este projeto avan-
sua expertise em um çou fortemente, criando uma série de mecanismos para consolidar as
segmento crescente, ge- empresas alemãs como os principais players da Indústria 4.0.
ralmente localizado em
regiões aparentemente Em 2011, o presidente Barack Obama foi alertado sobre as graves
não tão promissoras, consequências da desindustrialização vivenciada nos Estados Unidos
mas que no final das con- naquela época. Observando este problema e as oportunidades trazidas
tas acabam apresentan-
do um grande potencial
pelo avanço tecnológico, o governo americano lançou naquele ano uma
lucrativo. iniciativa chamada “Manufatura avançada”. Esta iniciativa visava revita-
lizar a indústria americana e posicioná-la como líder global em compe-
tividade industrial.
Juntos, estes dois países com suas respectivas inciativas vêm apre-
sentando ótimos resultados conforme se verifica no relatório, de 2016,
sobre o índice de competitividade industrial da consultoria Deloitte.
?
PERGUNTA
TECNOLOGIA
DESCRIÇÃO
HABILITADORA
A big data é uma das áreas mais importantes para a otimização
da produção. Envolve muitos dados (como o próprio nome
diz) retirados de sensores e controladores nas linhas de produ-
ção, além de dados gerados pelos produtos já vendidos e em
Big data e
utilização por clientes. A inteligência artificial (analytics) é parte
inteligência artificial
essencial nesse processo, pois é necessário filtrar esses dados
para gerar informações relevantes sobre os produtos, clientes,
entre outros, na busca do aprimoramento constante dos meios
de produção e dos produtos em si.
A INDÚSTRIA 4.0
19
A computação em nuvem se baseia no conceito de que os bancos
de dados devem estar todos em servidores conectados à internet
Computação em
(que são utilizados para analytics). Dessa forma, dados podem
nuvem ou cloud
ser compartilhados em tempo real para sistemas de todo o
computing
mundo. É daí que vem o conceito de nuvem: está acima de todos,
acessível a todos, em qualquer lugar e a qualquer hora.
A INDÚSTRIA 4.0
21
Por outro lado, funções de apoio à gestão e trabalho operacional ten-
dem a ser eliminadas total ou parcialmente.
A INDÚSTRIA 4.0
23
Davi Leon (2020)
Alimentos e bebidas
Máquinas e ferramentas
Têxtil e vestuário
A INDÚSTRIA 4.0
25
Davi Leon (2020)
Petróleo e gás
Máquinas e ferramentas
Alimentos e bebidas
Tecnologias da informação
e comunicação
A INDÚSTRIA 4.0
27
ANOTAÇÕES
Vou lhes
explicar com Este smartphone
um exemplo. pode enviar sinais ao
Pensem em um portão da sua casa, e Que legal!
smartphone. abri-lo automaticamente
quando você ainda
está próximo.
FIM
FIM
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
■ Entender os benefícios da IoT para diversos setores.
■ Entender como o fluxo de comunicação contínua de dispositivos
na IoT contribui para tornar a indústria ágil.
Identificação
Identificaçãoóptica
óptica
As informações
As informações sobre
sobre
o objeto
o objeto
são são
arma-arma-
zenadas
zenadascomocomo
um um
código
código
de barras
de barras
ou um
ou um
código
códigoDataData
Matrix
Matrix
bidimensional
bidimensionale são
e são
lidaslidas
via tecnologia
via tecnologia
de imagem
de imagemdigital
digital
ou àou à
laser.
laser.
Sistemas
Sistemas
de código
de código
de barras
de barras
e Data
e Data
Matrix
Matrix
são são
umaumaalternativa
alternativa
econômica
econômica
parapara
a tecnologia
a tecnologia
RFIDRFID
(Identificação
(Identificação
rádiorádio
frequência).
frequência).
Semântica
Semântica, em um sistema linguístico,
Davi Leon (2020)
Cyber-físico
Modalidade Prédios
inteligente inteligentes
Gestão
inteligente Casas
de energia Fábrica inteligentes
inteligente
Logística
inteligente Redes
sociais
Negócios
Internet na WEB Internet
de serviços de pessoas
EXEMPLO
Fábrica inteligente
Para as empresas que fabricam produtos exclusivamente para mon-
tadoras (OEM, em português “fabricante original de equipamentos”),
como é o caso da empresa Hirotec America, o tempo de inatividade
operacional é um problema significativo.
Normalmente, essas paradas na fábrica são causadas por máquinas
que operam fora das condições adequadas. Ou seja, sem manutenção
preventiva ou preditiva, esses equipamentos são mantidos em opera-
ção até a falha ocorrer, e quando ocorre, a equipe de manutenção (ou
o técnico) é contatada e o equipamento fica parado até que os reparos
sejam realizados.
A fim de eliminar essa tendência de manutenção reativa, a Hirotec pro-
curou usar seus sistemas e registros para obter uma visão mais pro-
funda de suas operações. Nesse processo, os profissionais da empresa
perceberam a necessidade de conectividade, acesso a dados e esca-
labilidade, e viram na internet das coisas (IoT) a ferramenta ideal para
alcançar esse objetivo.
EXEMPLO
Cidade inteligente
Com a massificação da conexão dos objetos à internet surge uma
gama de aplicações como em cidades inteligentes, por exemplo, que
se sustentam nos pilares: sustentabilidade, eficiência, pessoas e segu-
rança. Acompanhe na imagem algumas situações nas quais a IoT pode
ser aplicada.
IoT
Computação
Semântica
Serviços
Sensores
COMPUTAÇÃO EM NUVEM
39
cloud computing • informação
modelo de serviço • modelo de
plataforma
Agora, você vai
conhecer mais uma tecnologia
que auxilia na transformação
digital das empresas: a
computação em
nuvem!
Como assim?
Computação
Computaçãoem emnuvem,
nuvem,
ooque
queééisto?
isto?
A nuvem
é um grande reservatório de Vamos ver se eu entendi. Então eu posso
recursos para armazenar dados e acessar, de qualquer lugar, minha conta
disponibilizá-los em tempo real por de e-mail, fotos, músicas, softwares,
meio da internet. arquivos de todos os formatos
e tamanhos.
1880 1880
O cartão
O cartão
perfurado,
perfurado,
inventado
inventado
no século
no século
XIX, XIX,
foi ofoi
precursor
o precursor
da memória
da memória
usada
usada
em em
computadores.
computadores.
Davi Leon (2020)
1950 1950
A fita
A magnética,
fita magnética,
originalmente
originalmente
inventada
inventada
parapara
gravar
gravar
áudio,
áudio,
se tornou
se tornou
na década
na década
de de
19501950
o novo
o novo
método
método
parapara
o armazena-
o armazena-
mentomento
de dados.
de dados.
COMPUTAÇÃO EM NUVEM
41
Davi Leon (2020)
19621962
Já na
Jádécada de 1960
na década é lançado
de 1960 o primeiro
é lançado o primeiro
compacto áudio-cassete
compacto comcom
áudio-cassete capacidade
capacidade
de armazenamento
de armazenamentode 660 KB em
de 660 KB cada
em cada
lado.
lado.
19711971
Os disquetes,
Os disquetes,
queque
começaram
começaram a sera ser
produzidos
produzidos
comcom
8” e8”
capacidade
e capacidade
de de
armazenamento
armazenamentode 80
deKB,
80 KB,
evoluíram
evoluíram
parapara
5.25”,
5.25”,
comcom
armazenamento
armazenamento de 1.2
de MB
1.2 MB
Davi Leon (2020)
1990 1990
Inventado
Inventado
em 1982
em 1982
originalmente
originalmente
parapara
áudio,
áudio,
comcom
a versão
a versão
de 1990,
de 1990,
queque
permitia
permitia
gravar
gravar
e apagar
e apagar
arquivos,
arquivos,
passou
passou
a sera ser
utilizado
utilizado
na informática
na informática
por por
sua sua
capaci-
capaci-
dade dade
de armazenamento
de armazenamento de até
de 700
até 700
MB,MB,o o
equivalente
equivalente
a 486
a 486
disquetes.
disquetes.
19951995
A evolução
A evolução
do CD,
do CD,
o DVD
o DVD
chegou
chegou
comcom
capacidade
capacidade
de 4,7
de GB
4,7de
GBespaço.
de espaço.
Davi Leon (2020)
19991999
O cartão
O cartão
de memória,
de memória,
comcom
capacidade
capacidade
de de
1 GB,
1 GB,
chegou
chegou
comcom
a proposta
a proposta
de aumentar
de aumentar
a memória
a memória
de câmeras
de câmeras
fotográficas
fotográficas
e e
celulares.
celulares.
Davi Leon (2020)
20002000
O pen-drive
O pen-drive
substituiu
substituiu
definitivamente
definitivamente
o o
disquete.
disquete.
ComCom
capacidade
capacidade
atualmente
atualmente
de de
512 512
GB deGBarmazenamento,
de armazenamento, há promessa
há promessa
de lançamento
de lançamentode versão
de versão
comcomcapacidade
capacidade
de 1de
TB.1 TB.
COMPUTAÇÃO EM NUVEM
43
Davi Leon (2020)
2013 2013
Do ponto
Do pontode vista
de vista
de quem
de quem
armazena
armazena
os os
dados,
dados,
a nuvem
a nuvem
elimina
elimina
o equipamento
o equipamento
físico.
físico.
Ou seja,
Ou seja,
o usuário
o usuário
nãonão
precisa
precisa
se se
preocupar
preocuparcomcom
o equipamento
o equipamento queque
vai vai
guardar
guardar
os seus
os seus
arquivos.
arquivos.
Precisa
Precisa
apenas
apenas
de umde aparelho
um aparelhoparapara
acessá-los.
acessá-los.
AlémAlém
disso,
disso,
poderá
poderá
acessar,
acessar,
de onde
de onde
estiver,
estiver,
sua sua
contaconta
de e-mail,
de e-mail,
fotos,
fotos,
músicas,
músicas,
softwares,
softwares,
arquivos
arquivos
de todos
de todos
os formatos
os formatos
e e
tamanhos.
tamanhos.
BACKUP
VULNERABILIDADES 3.2. MODELOS DE SERVIÇO
Backup: É uma cópia A nuvem é dinâmica e seus recursos são provisionados à medida que
de segurança dos seus a demanda cresce ou diminui, em um modelo baseado em métricas de
dados (informações) de
um dispositivo de arma- uso. Dessa forma, sua precificação, na maioria das vezes, é calculada de
zenamento (celulares, acordo com o uso do serviço. Ou seja, o cliente paga por um serviço de
tablets, computadores) armazenamento proporcionalmente ao espaço que faz uso.
ou sistema (aplicativos,
softwares e jogos) para
Algumas vantagens do modelo de computação em nuvem são a con-
outro ambiente para que fiabilidade e a tolerância a falhas, pois os clientes podem estabelecer
esses mesmos dados acordos de nível de serviço com os provedores, de modo a garantir a
possam ser restaurados disponibilidade apenas dos recursos que precisam. Além disso, tarefas
em caso de perda dos como backup e proteção contra vulnerabilidades de segurança da in-
dados originais ou ocor-
rência de um acidente. formação passam a ser de responsabilidade dos provedores e não mais
Vulnerabilidade: É a ca- dos clientes.
racterística de quem ou Essa flexibilidade permite que as indústrias tenham maior agilidade, pois
do que é vulnerável, ou
seja, frágil, delicado e
no momento que acontece a maior demanda, a nuvem se adapta a esta
fraco. necessidade, o que garante que a empresa seja ágil na resposta ao cliente.
De uma forma genérica, é possível dizer que o que diferencia os tipos de
modelos de serviço em nuvem é o tipo de cliente ao qual cada um se des-
tina. Veja a seguir os tipos e como implementar a computação em nuvem.
O firewall é o sistema de
Propriedade
Propriedade de uma
de uma única única empresa
empresa queque
segurança ou mecanis-
faz uso
faz uso exclusivo
exclusivo dosdos recursos
recursos (servidores
(servidores mo desenvolvido para
e software),
e software), comcom a utilização
a utilização apenas
apenas de de evitar que, através da
Nuvem
Nuvem
privada
privada pessoas
pessoas específicas.
específicas. Protegida
Protegida pelopelo internet, hackers ou pro-
firewall
firewall e administrada
e administrada de acordo
de acordo comcom
o o gramas de conteúdo du-
regimento
regimento da organização.
da organização. SeuSeu custo,
custo, no no vidoso tenham acesso a
entanto,
entanto, podepode ser alto
ser alto e, consequente-
e, consequente- um computador pessoal:
mente,
mente, impeditivo
impeditivo parapara muitas
muitas empresas.
empresas. verifico sempre se o fire-
wall do meu computador
está ligado antes de bai-
xar um programa.
Davi Leon (2020)
PodePode
ser compartilhada por diversas
ser compartilhada por diversas
Nuvem
Nuvem empresas que,que,
empresas normalmente, possuem
normalmente, possuem
comunitária
comunitária interesses em comum.
interesses em comum.A administração
A administração
geralmente é realizada
geralmente por uma
é realizada das das
por uma
empresas parceiras.
empresas parceiras.
Os custos também
Os custos são divididos.
também são divididos.
COMPUTAÇÃO EM NUVEM
45
Davi Leon (2020)
Composta
Composta
de duas
de duas
ou mais
ou mais
nuvens,
nuvens,
Nuvem
Nuvem preservam
preservam
as características
as características
originais
originais
de de
híbrida
híbrida seu modelo,
seu modelo,
interligadas
interligadas
por uma
por uma
tecnolo-
tecnolo-
gia que
gia possibilita
que possibilita
a portabilidade
a portabilidade
de de
informações
informações
e aplicações.
e aplicações.
Fórmula 1
A Fórmula 1 é um bom exemplo da junção de tecnologias com a com-
putação em nuvem, big data e internet das coisas, pois antes, durante
e depois dos treinos e das corridas, vários dados são coletados, arma-
zenados e analisados.
Os engenheiros das equipes analisam em tempo real dados de, apro-
ximadamente, 150 sensores em cada carro, que contemplam informa-
ções sobre pressão dos pneus, consumo de combustível, força do ven-
to, localização na pista, via GPS, temperatura dos freios, entre outras.
Cada sensor se comunica tanto com a equipe no boxe como com um
time de engenheiros na fábrica. Eles podem transmitir 2 GB de dados
em uma volta e 3 TB em uma corrida.
Os resultados dessas análises têm aumentado a segurança dos pilo-
tos e mecânicos, reduzido o consumo de peças, pneus e combustível e
aumentado a competitividade entre as escuderias. Mas não é só isso,
no conceito de Horizontalização, os dados obtidos pelas equipes são
compartilhados com os seus fornecedores, a indústria, que os usam
para aprimorar seus produtos seja no design, durabilidade e eficiência
das peças, seja na eficiência do combustível.
Adaptado de: FIT. Fast Cars, Big Data - How Streaming Data Can Help
Formula 1, 2017.
EXEMPLO
Indústria automotiva
Da criação da linha de produção em série aos dias de hoje, muita coisa
mudou na indústria automotiva que, por sinal, é uma das áreas da in-
dústria que mais têm se beneficiado dos avanços da tecnologia.
Don Butler, diretor executivo de uma montadora de veículos, explica
que a computação em nuvem permite que a empresa “colete dados
dos veículos, armazene-os e os analise a fim de descobrir o valor que
pode derivar deles como, por exemplo, reparar mais facilmente esses
veículos considerando como as pessoas os estão usando”. Em outras
palavras, a computação em nuvem permite que a indústria automo-
tiva crie mais produtos, serviços e experiências baseados nos dados
coletados, em tempo real, sobre a necessidade do consumidor e em
sua experiência de uso.
Além disso, Don Butler está pilotando, no Google Earth, uma solução
desenvolvida pela Siemens que, baseada na nuvem, habilita a nave-
gação virtual das linhas de montagem em suas plantas, até o nível de
COMPUTAÇÃO EM NUVEM
47
estações de trabalho individuais. Com isso, a empresa busca obter
melhoria em comunicação, eficiência, globalização e padronização
de seus processos e produtos.
Adaptado de: ITIF. How Cloud Computing Enables Modern Manufac-
turing, 2017.
REFLITA
RESUMINDO
Modelos de serviços
Nuvem pública
Nuvem privada
Nuvem comunitária
Nuvem híbrida
BIG DATA
Já estou curioso
para aprender sobre Eu também!
big data.
FIM
FIM
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
■ Entender como a tecnologia do big data pode ser utilizada para
beneficiar a indústria e a sociedade.
■ Reconhecer as características do big data.
■ Diferenciar as técnicas de mineração de dados.
BIG DATA
51
Refere-se à quantidade de dados cada vez
Refere-se
Refere-se
processar aos
esses mais
aos mais
dadosdiversos
diversos
em formatos
tempo formatos
real.de de
dados.
dados.
No início
No início
da era dadigital,
era digital,
buscou-se
buscou-se
fazerfazer
uso de
usodados
de dadosestruturados,
estruturados, como como
em modelos
em modelos de banco
de banco
de dados
de dados
relacio-
relacio-
nais.nais.
Porém,
Porém,comcom o avanço
o avanço
da internet
da internet
ea ea
proliferação
proliferação
das redes
das redes
sociais,
sociais,
passamos
passamos
a utilizar
a utilizar
dados dados
não-estruturados,
não-estruturados, como como
vídeos,
vídeos,
imagens,
imagens,textostextos
(mensagens).
(mensagens).
Variedade
Variedade Processar
Processar
tais formatos
tais formatosde dados
de dados requer
requer
o desenvolvimento
o desenvolvimento de tecnologias
de tecnologias
especializadas.
especializadas.
</>
</> O conceito
O conceito
comcom
de velocidade
o conceito
de velocidade
o conceito
estáestá
de veracidade,
alinhado
de veracidade,
alinhado
poispois
os os
dadosdados
devemdevem
ser analisados
ser analisados
em tempo
em tempo
real.real.
Ou seja,
Ou seja,
os dados
os dados
devem
devem
ser analisa-
ser analisa-
dos dos
de forma
de forma
constante
constante
parapara
dar veracida-
dar veracida-
Veracidade
Veracidade de àdeanálise.
à análise.
$$ Refere-se
Refere-se
ao valor
ao valor
agregado
agregado
do processo:
do processo:
coleta,
coleta,
armazenamento
armazenamento e análise
e análise
de de
dados.
dados.
Em outras
Em outras
palavras,
palavras,
o processo
o processo
de de
análise
análise
de dados
de dados
podepode
gerargerar
novosnovos
conhecimentos
conhecimentos
e valor
e valor
parapara
a indústria.
a indústria.
Valor
Valor
BIG DATA
53
Fontes de dados
1- Estabelecer 2- Adquirir
questionamentos dados
3- Limpar
dados
Queremos
7- Analisar algo a mais? 8- Refinir
resultados o problema
x
x
x
x
x
x
4- Realizar
modelo
6- Apresentar
Resultados
Modelo de dados
5- Análisar
dados
2 - ADQUIRIR DADOS
Nessa etapa, são consultadas diversas fontes de dados a fim de esta-
belecer os elementos da análise.
3 - LIMPAR DADOS
Essa etapa consiste na aplicação de técnicas de limpeza de da-
dos (data cleaning), com o objetivo de detectar e sanar imperfeições
nos dados coletados. Isso porque nem todos os dados coletados são ne-
cessários para responder ao questionamento estabelecido, pois podem
conter informações irrelevantes, duplicadas ou em formato inapropria-
do para o modelo.
4 - REALIZAR MODELO
Se os dados coletados apresentarem formato adequado para a resolu-
ção do problema, serão transformados em uma semântica que permita
ao analista de dados proceder com a análise. Nesse estágio, os dados são
agrupados, formatados e/ou transformados para os métodos analíticos,
normalmente empregando técnicas de aprendizagem de máquina.
5- ANALISAR DADOS
Esse é considerado o passo fundamental do processo. É nesse estágio
que, com uso de técnicas estatísticas, de manipulação de dados e de apren-
dizado de máquina, os dados são transformados em conhecimento.
6 - APRESENTAR
Os resultados dos métodos analíticos são compostos por diversos ele-
mentos e a sua compreensão não é imediata e de fácil assimilação. Por
isso, são utilizadas técnicas de visualização para representar o novo co-
nhecimento de uma maneira coerente e de fácil compreensão.
7 - ANALISAR RESULTADOS
Nesse momento, as considerações sobre os resultados obtidos são apre-
sentadas por meio de um conjunto de relatórios que descrevem o proces-
so realizado e as descobertas geradas ao longo das etapas anteriores.
BIG DATA
55
8 - REFINAR O PROBLEMA
Normalmente, o processo de big data analytics busca a melhoria
contínua e o aperfeiçoamento das análises. Dessa forma, nesse estágio
o problema é refinado, seja para novos questionamentos ou para maior
detalhamento do problema abordado.
Agora que você já conheceu uma proposta de processo para big data
analytics, é hora de aprender como surgiu a inteligência artificial e como
ela pode beneficiar a indústria.
! !
Humano Computador
Essa tecnologia tem sido adotada por muitas empresas para tratar su-
gestões, informações, reclamações e dúvidas de seus clientes. Exem-
plos de inteligência artificial são as assistentes virtuais das empresas
Google (Google Assistant), Apple (Siri) e Amazon (Alexa).
Para conhecer mais sobre inteligência artificial, assista aos fil-
mes Ela e Inteligência artificial.
Ela (Her). Direção: Spike Jonze. EUA, 2013. Inteligência artificial (A.I.:
Artificial Intelligence). Direção: Steven Spielberg. EUA, 2001.
BIG DATA
57
4.4. MINERAÇÃO DE DADOS
Por meio das técnicas de mineração é possível obter dados, normal-
mente, na forma de regras lógicas ou predições computacionais, que
irão subsidiar um processo de tomada de decisão. Exemplo disso são as
aplicações que buscam fazer previsões (denominadas modelagens pre-
ditivas), descobrir novos padrões ou associações (denominadas mode-
lagens descritivas), refinar agrupamentos por critérios de semelhança
ou compreender anomalias de comportamento.
As técnicas de mineração de dados podem variar de acordo com o ob-
jetivo da pesquisa.
As técnicas
As técnicas
de classificação
de classificação
são são
utilizadas
utilizadas
parapara
predizer
predizer
possíveis
possíveis
valores
valores
(classes)
(classes)
a a
partir
partir
de uma
de uma
sériesérie
de exemplos
de exemplos previa-
previa-
mente
mente
rotulados.
rotulados.
Por Por
exemplo,
exemplo,
em umem um
conjunto
conjunto
de dados
de dados
provenientes
provenientesde sensores
de sensores
instalados
instalados
em em
máquinas
máquinasda linha
da linha
de produção
de produçãode de
automóveis,
automóveis,os dados
os dados
foram
foram
rotulados
rotulados
Classificação
Classificação parapara
dizerdizer
se oseproduto
o produto
apresentará
apresentará
problemas
problemasna etapa
na etapa
de controle
de controle
de de
qualidade.
qualidade.
Agora que você já estudou sobre big data, acompanhe a seguir alguns
exemplos de aplicação na Indústria 4.0.
BIG DATA
59
Indústria 4.0
Segurança da
informação 3
Dados do
negócio
1 Smart
data
• Dados de máquinas e processos. Aplicação de algoritmo e de
• Período de parada e uso de energia. soluções automatizadas.
• Alertas de manutenção preditivas.
• Redução de defeitos.
• Redução de matéria-prima
4 e de energia.
• Aderência ao mercado.
Sensores e equipamentos
Figura 4 - Ambiente produtivo Indústria 4.0
Fonte: Adaptado de PCL Design (2019)
Volume
Velocidade
Veracidade
Variedade
Valor
Inteligência artificial
Mineração de dados
Tipos de mineração
Associação
Classificação
Agrupamento
BIG DATA
61
ANOTAÇÕES
ROBÓTICA
AVANÇADA
Robótica
Robótica
avançada,
avançada,
ooque
queééisto?
isto?
FIM
FIM
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
■ Selecionar o robô mais adequado para cada tipo de trabalho.
■ Entender como esta tecnologia pode contribuir para tornar a
indústria ágil.
?
PERGUNTA
ROBÓTICA AVANÇADA
65
Cerca de 90% dos robôs
A Robótica também se dedica à pesquisa e à construção de robôs
industriais são do tipo que se movem em seus ambientes de maneira automática. Os robôs
manipuladores que po- móveis, também conhecidos como AGV (automatic guided vehicle),
dem realizar diversas são veículos que se movimentam de forma automática, dispensando
atividades; são também
o auxílio de operadores. Esta área é chamada de Robótica Móvel.
os mais utilizados nas in-
dústrias. Os AGV também
começam a ter aplicação
fotokon ([20--?])
na área industrial. Assis-
ta ao vídeo para conhecer
exemplos de aplicação
de AGV:
<https://www.youtube.
com/watch?v=WIlS3vN-
SuQ4>.
ROBÓTICA AVANÇADA
67
Transmissão
Equivalente ao nosso sistema circulatório. É responsável por levar
energia e informação aos diversos pontos do sistema. É basicamen-
te composta por fios, na transmissão de sinais elétricos, e tubos para
transmissão de energia pneumática ou hidráulica.
Manipuladores
São como os nossos membros, por exemplo, braço, antebraço e mão,
que são responsáveis por manipular objetos.
Atuadores
São responsáveis pelo movimento do robô, assim como nossos mús-
culos. Os atuadores podem ser elétricos, pneumáticos ou hidráulicos.
Controladores
São o sistema nervoso responsável por tomar as decisões previamen-
te programadas. São, basicamente, um computador que pode ser pro-
gramado para repetir ações.
ROBÓTICA AVANÇADA
69
Fonte de energia
Como o alimento para nós, a fonte de energia do robô é responsável
por garantir energia para as atividades. As principais fontes são:
■ Elétrica: via cabo ou bateria.
■ Pneumática: ar comprimido.
■ Hidráulica: utiliza o movimento do fluido hidráulico para produzir
movimentos.
Realizar
ROBÓTICA AVANÇADA
71
O APP é composto por sistemas robóticos, braços e manipuladores
aliados a barreiras físicas para eliminar a intervenção direta do opera-
dor no processo. O operador ainda pode fazer pequenos ajustes, uti-
lizando portas de luvas, no entanto, a operação efetiva só ocorre se o
operador estiver a uma distância segura do processo.
EXEMPLO
Composição de um robô
Estrutura
Manipuladores
Atuadores
Controladores
Fonte de energia
Transmissão
Sensoriais
ROBÓTICA AVANÇADA
73
ANOTAÇÕES
MANUFATURA ADITIVA
75
impressão 3D • camada
modelo virtual • tridimensional
geometrias complexas
Manufatura
Manufatura
Nossa empresa está avaliando
o uso da manufatura aditiva. Eu já ouvi falar sobre isto!
aditiva,
aditiva,
São as impressoras 3D?
oo que
que éé isto?
isto?
FIM
FIM
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
■ Identificar as principais tecnologias utilizadas na manufatura aditiva.
■ Identificar os benefícios da manufatura aditiva em relação à
manufatura por usinagem.
MANUFATURA ADITIVA
77
Elaboração própria (2019)
Figura 7 - Geometria da peça
Fonte: Do autor (2019)
6.3. IMPRESSÃO EM 3D
Com a evolução das tecnologias, também no que se refere aos mate-
riais que podem ser empregados, setores como o médico, odontológico,
automobilístico, aeroespacial e bélico conseguem atender demandas
muito específicas, como a necessidade de customização, redução de
massa (peso) e aumento da velocidade de fornecimento.
MANUFATURA ADITIVA
79
Davi Leon (2020)
Além disso, a manufatura aditiva vem sendo usada em outras áreas
industriais devido à sua capacidade de produzir peças de geometrias
complexas.
Acompanhe passo a passo o processo produtivo com impressão 3D,
ou seja, a manufatura aditiva.
1
O primeiro passo consiste em desenhar o
produto em um software de modelagem 3D,
respeitando as condições mecânicas.
2
Converter o arquivo (desenho) para um for-
mato aceito pela impressora (por exemplo,
extensão STL ou IGS).
3
impressão, foram selecionados os materiais
que serão utilizados como base do produto
e o acabamento que será dado à peça. Essa
escolha determina a resistência do produto
de acordo com a sua aplicação.
Davi Leon (2020)
4
tes, rebarbas e finalizar os processos de cura
e/ou sinterização. O tipo de acabamento do
produto dependerá da tecnologia utilizada
na impressão.
MANUFATURA ADITIVA
81
Entre os benefícios proporcionados pela manufatura aditiva estão:
■ agilidade na customização em massa;
■ facilidade na produção de geometrias complexas;
■ baixo custo de armazenamento das matrizes; e
■ velocidade de produção (projeto e produto).
Na customização em massa, por exemplo, essa tecnologia permite
mudanças no produto a cada peça produzida, o que garante à empre-
sa flexibilidade e agilidade no atendimento às demandas do mercado.
Veja exemplos de produtos manufaturados com essa tecnologia.
ameblo.jp ([20--?])
Piqsels ([20--?])
RESUMINDO
Davi Leon (2020)
Manufatura aditiva
MANUFATURA ADITIVA
83
ANOTAÇÕES
SIMULAÇÃO
85
modelagem tridimensional
análise • planejar • simular
validar
Daniel, no material Sim. A manufatura digital
que estou lendo da empresa, ou simulação permite a
fala sobre manufatura digital. virtualização dos sistemas
Manufatura
Manufatura Você pode me ajudar a entender? produtivos reais, permitindo
que, em ambiente controlado,
digital
digital ou
ou
seja possível simular, validar
e testar atividades.
simulação
simulação
Um exemplo disto é a
utilização desta tecnologia para
detecção de problemas que normalmente E como isto
seriam percebidos apenas durante a acontece?
produção.
São utilizados
softwares para modelagem
Claro!
e visualização 3D. Vamos
conhecer?
FIM
FIM
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
■ Entender como essas tecnologias contribuem para tornar a indús-
tria ágil na implantação de projetos e na tomada de decisão.
■ Compreender o ciclo de um processo de simulação.
■ Diferenciar os tipos de simulação.
SIMULAÇÃO
87
FIQUE POR DENTRO
SIMULAÇÃO DE PRODUTO
Modelo virtual tridimensional do produto a ser produzido, conhecen-
do suas partes e os processos de fabricação e montagem. Nesta fase é
possível simular o movimento do produto (caso exista) e as resistências
mecânicas de seus componentes com relação aos esforços aplicados
em seu uso final.
professorreginaldo.com.br ([20--?])
diagram ([20--?])
SIMULAÇÃO DA CÉLULA
O modelo virtual da célula ou processo de manufatura utilizando os
equipamentos, dispositivo, máquinas, robôs e infraestrutura como ban-
cadas, áreas de armazenamento, esteiras etc.
Wikipedia ([20--?])
SIMULAÇÃO
89
A montagem do processo produtivo traz todos os equipamentos e in-
fraestruturas necessários e simula, virtualmente, o ambiente fabril.
O processo de simulação, ou manufatura digital, conecta todos os co-
nhecimentos da virtualização: modelamento tridimensional de produ-
tos, componentes, máquinas, programações de unidades de usinagem,
programações de sistemas robotizados necessários ao processo produ-
tivo e as informações da análise da produção, como o leiaute e tempos
de processos, por exemplo.
Wikipedia ([20--?])
A realidade virtual (RV) permite recriar, virtualmente, ambientes físi-
cos e inserir elementos que levam o indivíduo, que imerge nesses am-
bientes, a simular experiências e sensações muito próximas àquelas
vivenciadas em ambientes reais.
Entre as vantagens proporcionadas por esses ambientes virtuais, es-
tão a integridade da saúde e da segurança do indivíduo, a preservação
de máquinas e equipamentos e a oportunidade de testar inovações sem
custo com mão de obra, matéria-prima e energia, entre outros.
Por exemplo, a análise de projetos em ambientes de projeção tridi-
mensional permite aos analistas, especialistas e engenheiros uma visão
geral de detalhes, erros e oportunidades de melhoria.
A RV é utilizada também em treinamentos. As tarefas de grande pe-
riculosidade em ambientes reais ou de alto custo são problemas no
treinamento de pessoas. Com a utilização de ambientes virtuais, o in-
divíduo estará em um ambiente similar ao real e poderá simular mo-
vimentos e decisões sem correr riscos. Como exemplo, podemos citar
os simuladores de voo para a aviação, os de autoescolas para treino de
direção de veículos, no processo de habilitação de novos motoristas, e
os simuladores para condutores de trens.
Simulação de produto
Simulação de equipamentos
Simulação da célula
SIMULAÇÃO
91
ANOTAÇÕES
INTEGRAÇÃO
DE SISTEMAS
93
verticalização
horizontalização • integração
flexibilidade • agilidade
Vocês sabiam que cada
processo gerado é abastecido
com dados? Por isso é muito importante
que a empresa tenha integração entre os
Integração
Integração processos e os sistemas.
de
de sistemas,
sistemas,
oo que
que éé isto?
isto?
Mas, por quê?
Em um ambiente sem integração, existe A falta de sistemas integrados faz com que,
o trabalho de captar todas as informações também, os níveis de gestão tenham um
geradas por uma etapa do processo de trabalho muito maior em analisar se o que
manufatura e abastecer a próxima, e isso é está sendo fabricado realmente condiz com
feito muitas vezes de forma manual, a demanda recebida e se os fornecedores e
ineficiente e analógica. distribuidores estão alinhados com
esta produção.
INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS
95
Davi Leon (2020)
Compartilhamento Fornecimento e outros parceiros
de dados
Desenvolvimento
Pesquisa de mercado Prototipagem
Design do produto Pré-produção
Prova de conceito Lançamento
informações + Sistemas de TI
Ativos operacionais Compras Linha de montagem
Processos internos
Horizontalização
Verticalização
RH
Manufatura de peças e Automação
Logística
Gestão de estoque
Coleta Recepção de produtos
Preparação Planejamento e demandas
Envio
Distribuição
Gestão de demanda Envio
Processamento de pedidos Rastreamento
Gestão de devoluções
Clientes
(Distribuidores/revendedores/consumidor final)
Mas, para que essa conexão ocorra, é preciso que a linguagem de co-
municação e a arquitetura sigam um padrão. O modelo de arquitetura
utilizado pela indústria 4.0 é o RAMI 4.0 (Reference Architectural Model
for Industrie 4.0) que propõe que a informação seja organizada em ca-
madas, desde o nível mais baixo (o sensor instalado na máquina, por
exemplo) até o nível mais alto, o de gestão.
INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS
97
Observe a representação gráfica:
x x
Transição do mundo x
Integração
físico para o virtual x x
x
Associação
Associação
Davi Leon (2020)
x xx x
x x Camada
Camadade integração
de integração
Os dados
Os dados
passam
passam
do sistema
do sistema
físico
físico
(rede)
(rede)
parapara
o sistema
o sistema
virtual
virtual
(nuvem).
(nuvem).
x xx x
x x
Davi Leon (2020)
Camada
Camada
de comunicação
de comunicação
Os dados
Os dados
são são
“traduzidos”
“traduzidos”
parapara
a lingua-
a lingua-
gemgem
padrão.
padrão.
SãoSão
estruturados
estruturados
e e
integrados.
integrados.
INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS
99
Davi Leon (2020)
Camada de funções
01010101 Camada
Essa camada de funções
fornece os dados para as
01010101 Essadecamada
tomadas
integração
decisão. Éfornece
horizontal
um canalos
de várias
dados para as
para
funções.
tomadas de decisão. É um canal para
integração horizontal de várias funções.
Camada
Camada
de negócios
de negócios
Os dados
Os dados
analisados,
analisados,
disponíveis
disponíveis
por por
área,
área,
permitem
permitem
maismais
assertividade
assertividade
e agilidade
e agilidade
na tomada
na tomada
de decisão.
de decisão.
Senai ([20--?])
INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS
101
Os resultados das análises podem direcionar mudanças em tempo
real na planta (leiaute, equipamentos), na produção (tempo, volume,
produto etc.), em outras áreas da empresa (financeiro, no sentido de
custo × preço do produto, marketing, logística etc.), ou na cadeia de va-
lor (fornecedores, cliente, parceiros), na horizontalização.
Como você viu ao longo desse curso, o uso das tecnologias habilitado-
ras vem revolucionando a produção industrial globalmente. Os benefí-
cios da implementação dessas tecnologias nas empresas são diversos,
assim como os desafios.
Os investimentos vão além de capital financeiro na aquisição de tec-
nologias e dispositivos. Para tornar a empresa digital, ágil e inteligente,
é preciso investir também no desenvolvimento de novas competências
no capital humano e na criação de uma cultura digital na empresa,
como mostram os cenários nacional e internacional.
RESUMINDO
Ciclo de produto
na fábrica
SEGURANÇA DIGITAL
REQUISITOS • INFORMAÇÃO
PROTEÇÃO • DESAFIOS 103
Na reunião que tivemos
hoje, falou-se muito sobre segurança
digital. A preocupação é com o volume de
informações que a empresa está gerando Mas que informações
após o contexto da Indústria 4.0. são estas?
Segurança
Segurança
digital,
digital,
oo que
que éé isto?
isto?
Isto mesmo!
A informação é considerada
um ativo de valor para a empresa.
FIM
FIM
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
■ Identificar os requisitos e as boas práticas para garantir a segurança
da informação na Indústria 4.0.
■ Compreender os pilares da segurança digital.
SEGURANÇA DIGITAL
105
rudall30 ([20--?])
Segundo Fontes (2008), algumas ameaças são:
■ descontentamento ou desmotivação de colaboradores;
■ baixo nível de conscientização dos colaboradores sobre assuntos
relacionados à segurança;
HACKING ■ inexistência de políticas e procedimentos para acesso, manipula-
Hacking são as ativi- ção e armazenagem da informação;
dades que procuram ■ hacking, vírus, spam, e-mails maliciosos;
comprometer dispo-
sitivos digitais como ■ falta de um plano de recuperação a desastres;
computadores, smar- ■ desastres naturais, como incêndio, inundação, terremoto etc.
tphones, tablets e até
mesmo redes inteiras.
Quando uma ameaça se concretiza, ou seja, quando ocorre um inci-
dente de segurança da informação, a empresa pode ter que lidar com
diversas consequências, como a perda de clientes e contratos, danos à
imagem, perda de produtividade, perda de propriedade intelectual etc.
Em outras palavras, nestes ataques os criminosos podem alterar in-
formações das bases de dados afetando processos, controlando máqui-
nas e equipamentos das indústrias. Um vírus pode desligar dispositi-
vos de proteção, alterar o comportamento de robôs, violar as variáveis
de processos como pressão, temperatura, nível, velocidade. Isso tudo,
além de causar danos financeiros à empresa, pode causar danos físicos
aos colaboradores.
Por isso, em empresas cada vez mais digitalizadas que utilizam IIoT,
nuvem, integração de sistemas, big data, inteligência artificial e siste-
mas ciberfísicos, a segurança da informação representa a segurança de
todo o processo.
Integridade
Integridade
É a garantia
É a garantia
de que
de que
a informação
a informação
nãonão
foi foi
alterada,
alterada,
de forma
de forma
indevida
indevida
ou não
ou não
autorizada.
autorizada.
Se ocorrer
Se ocorrer
a adulteração
a adulteração
da da
informação,
informação,
é importante
é importanteter mecanismos
ter mecanismos
queque
sinalizem
sinalizem
tal ocorrência.
tal ocorrência.
Davi Leon (2020)
Disponibilidade
Disponibilidade
24/7
24/7 É a garantia
É a garantia
disponível
de que
disponível
sempre
de que
a informação
sempre
a informação
queque
estará
necessário.
estará
necessário.
SEGURANÇA DIGITAL
107
Davi Leon (2020)
Confidencialidade
Confidencialidade
É a certeza
É a certeza
de que
de que
o acesso
o acesso
à informação
à informação
seráserá
feitofeito
apenas
apenas
por por
aqueles
aqueles
queque
possuem
possuemo direito.
o direito.
É importante
É importantefrisar
frisar
queque
de de
ncianlciidaalida o objetivo
o objetivo
nãonãoé negar
é negar
o acesso
o acesso
à informa-
à informa-
ConCfoidnefide ção,ção,
masmassim sim
impedir
impedir
queque
a informação
a informação
fique
fique
disponível
disponível
parapara
pessoas
pessoas
indevidas,
indevidas,
enquanto
enquantose garante
se garante
queque
aquelas
aquelas
queque
estão
estão
autorizadas
autorizadas
possam
possam
acessá-la.
acessá-la.
Autenticidade
Autenticidade
É a certeza
É a certeza
de que
de que
as partes
as partes
envolvidas
envolvidas
em em
um um
processo
processo
de troca
de troca
de informação
de informação
sejam
sejam
quemquem
afirmam
afirmam
ser. ser.
Davi Leon (2020)
NãoNãorepúdio
repúdio
É a segurança
É a segurança
de que
de que
o emissor
o emissor
ou ou
manipulador
manipuladorda informação
da informaçãonão não
possapossa
negarnegar
sua sua
autoria
autoria
ou responsabilidade.
ou responsabilidade.
Por exemplo,
Por exemplo,
umaumatrocatroca
de e-mails
de e-mails
utilizando
utilizando
certificados
certificados
digitais
digitais
parapara
assinar
assinar
digitalmente
digitalmente
o e-mail
o e-mail
garante
garante
que que
o o
emissor
emissor
não não
podepode
negá-lo,
negá-lo,
casocaso
sua sua
autoria
autoria
sejaseja
questionada,
questionada,
assim
assim
como como
garante
garante
ao receptor
ao receptor
sabersaber
quem quem
escreveu
escreveu
a mensagem.
a mensagem.
Privacidade
É a confiança da capacidade de manter
Davi Leon (2020)
Auditoria
Auditoria
É a capacidade
É a capacidade
de rastrear
de rastrear
diversos
diversos
passos
passos
de um
de um
negócio
negócio
ou de
ouumde um
processo,
processo,
identificando
identificando
os participantes,
os participantes,
assim
assim
comocomo
locais
locais
e horários
e horários
dosdos
eventos.
eventos.
Backup
Backup
A cópia
A cópia
de segurança,
de segurança,conhecida
conhecida
como
como
backup,
backup,
é imprescindível
é imprescindívelparapara
garantir
garantir
a a
disponibilidade
disponibilidade
da informação
da informação
em caso
em caso
de de
danodano
na armazenagem
na armazenagem ou de
ouroubo.
de roubo.
O backup
O backup
podepode
ser guardado
ser guardado
tanto
tanto
em em
dispositivos
dispositivos
físicos
físicos
comocomo
na nuvem.
na nuvem.
Eficácia no controle
ser físico ou lógico.deExemplos
acesso de controle
O controle de câmeras
físico são acesso àde informação pode e
monitoramento
ser físico
travasou lógico. Exemplos
especiais nas portasdecom controle
uso de
físico são câmeras
senhas. E comode monitoramento
exemplo e
de controle
travas especiais
lógico podemosnas citar
portas com usoque
o firewall, de aplica
senhas. E comode
protocolos exemplo
segurança de controle
sobre o tráfego
lógico
de podemos
informação citar
de ouma
firewall, que aplica
máquina para
protocolos
outra. de segurança sobre o tráfego
de informação
A tendênciade uma
para máquina 4.0
a Indústria paraé o uso de
outra.
assinatura digital, que identifica e autenti-
A tendência parapor
ca o usuário a Indústria
meio da4.0 é o uso de
impressão
assinatura
digital, digital,
da voz, que identifica
do rosto e autenti-
inteiro ou da íris
ca odos
usuário
olhos. por meio da impressão
digital, da voz, do rosto inteiro ou da íris
dos olhos.
Davi Leon (2020)
Contratos
Contratos
de confidencialidade
de confidencialidade
Os colaboradores
Os colaboradoresde uma
de uma
organização,
organização,
contratados
contratadosou terceirizados
ou terceirizados
podem
podem
ter ter
acesso
acesso
a informações
a informações
confidenciais.
confidenciais.
O contrato
O contrato
de confidencialidade
de confidencialidadeé uma
é uma
forma
forma
de preservar
de preservar
a segurança
a segurança
das das
informações.
informações.
SEGURANÇA DIGITAL
111
Davi Leon (2020)
Política
Política
de segurança
de segurança da informação
da informação
Conhecida
Conhecida
comocomoPSI,PSI,
é a diretriz
é a diretriz
da da
organização
organização
em matéria
em matéria
de segurança
de segurança
da da
informação.
informação.
Por Por
meiomeio
dessedesse
documento,
documento,
os colaboradores
os colaboradorestomam
tomamciência
ciência
das das
normas
normas
comportamentais
comportamentais de uso
de uso
da da
tecnologia.
tecnologia.
EssasEssas
normas
normasvisam
visam
impedir
impedir
invasões,
invasões,
vírus,
vírus,
fraudes,
fraudes,
sequestro
sequestro
de de
informações
informações
etc. etc.
EXEMPLO
Dados roubados
Em 2013, a empresa de segurança LastPass, especialista em senhas,
descobriu que dados (nomes e senhas) de mais de 152 milhões de usuá-
rios de contas da Adobe Systems haviam sido disponibilizados na inter-
net, fato que foi considerado, na época, o maior vazamento de informa-
ção da história.
Do mesmo modo, 2,8 bilhões de dados bancários ficaram disponíveis,
além dos códigos-fonte de aplicativos como ColdFusion, Adobe Acro-
bat e Reader. A empresa negou essa proporção, alegando que a invasão
havia comprometido apenas 38 milhões de contas.
Segundo a LastPass, entre os dados furtados haviam endereços de e-mail,
senhas criptografadas e dicas de senhas armazenadas sem proteção nos
perfis dos usuários. Os dados roubados foram disponibilizados em um site
acessado por cibercriminosos.
No entanto, a Adobe explicou que nem todas as contas encontradas no
site eram genuínas, porque o principal data center visado era um sistema
RESUMINDO
Davi Leon (2020)
Segurança digital
O que é
Pilares da Requisitos Segurança digital
segurança
segurança da segurança e indústria 4.0
digital?
SEGURANÇA DIGITAL
113
ANOTAÇÕES
REALIDADE AUMENTADA
Realidade
Realidade
aumentada,
aumentada,
oo que
que éé isto?
isto?
FIM
FIM
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
■ Reconhecer a aplicabilidade da realidade aumentada.
■ Compreender o processo para implantação da realidade aumentada.
Scharfsinn86 ([20--?])
REALIDADE AUMENTADA
117
Assim, esta tecnologia pode melhorar o desempenho das empresas,
pois proporciona três benefícios imediatos:
PRATICANDO
Verifique na sua empresa se a realidade aumentada está sendo aplicada.
Se tiver dificuldade, siga com seus estudos e ao final verifique novamente.
10.2. APLICAÇÕES EM RA
A realidade aumentada permite corrigir problemas operacionais com
o acionamento imediato de profissionais envolvidos nos processos,
independentemente da sua localização, para que possam realizar ou
orientar os ajustes necessários.
No setor industrial, ela pode ser usada, por exemplo, na indústria au-
tomobilística, facilitando a manutenção do carro pelo próprio dono,
através de manuais de instrução interativos.
10.3. COMPONENTES E PROCESSO
Para que a realidade aumentada possa ser implantada em uma em-
presa, são necessários três componentes básicos.
1. Um objeto real que possibilite inserir uma marcação de referência
e, consequentemente, a interpretação e criação do objeto virtual;
2. Câmera ou dispositivo capaz de transmitir a imagem do objeto
real; e
3. Software capaz de interpretar o sinal transmitido pela câmera ou
dispositivo.
REALIDADE AUMENTADA
119
Para formar um objeto virtual há um processo que deve ser seguido.
Este pode ser definido em:
REFLITA
RESUMINDO
Componentes e processo
O que é realidade Aplicações da
de implantação da
aumentada? realidade aumentada
realidade aumentada
REALIDADE AUMENTADA
121
ANOTAÇÕES
O SENAI entende que a chamada Indústria 4.0 é a grande oportunidade para a in-
dústria brasileira ser mais produtiva, por meio de tecnologias digitais que vão ajudar
as empresas a aprenderem e a serem mais ágeis.
Convidamos a indústria nacional a ser protagonista no caminho rumo à Indústria 4.0,
com quatro passos fundamentais:
■ tornar seus processos produtivos mais enxutos;
■ requalificar seu capital humano;
■ identificar e adotar tecnologias já disponíveis e de baixo custo; e
■ investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Nesta Unidade Curricular você conheceu:
■ o que são tecnologias habilitadoras;
■ os princípios da indústria 4.0 e como as tecnologias habilitadoras tornam as in-
dústrias ágeis e que aprendem; e
■ as oportunidades e benefícios que essas tecnologias têm proporcionado para a
indústria e, consequentemente, para a sociedade.
Você viu, também, que a evolução é constante, pois todos os dias são descobertas
novas aplicações para as tecnologias existentes, assim como surgem outras tecnolo-
gias. Por isso, não deixe que o seu aprendizado pare por aqui, adote o hábito de pesqui-
sar e estudar mais sobre a Indústria 4.0 e as tecnologias habilitadoras.
E para conhecer mais sobre os métodos de implantação desses princípios nas em-
presas, o desenvolvimento de competências por meio de formação e aperfeiçoamento
profissional para ser um protagonista nesta 4ª Revolução Industrial, visite o Portal SE-
NAI 4.0 (www.senai40.com.br).
Parabéns! Você chegou ao final da Unidade Curricular de Transformação digital no
setor industrial.
MICHELE GABRIEL
PALAVRAS DA AUTORA
123
CONHECENDO
A AUTORA
MICHELE GABRIEL
Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC), especialista em Engenharia de Produção e Manufatura pela Universidade de
Passo Fundo (UPF), formada em Gestão Empresarial Estratégica e Gestão do Varejo pelo
SENAC-SC, engenheira química pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).
No SENAI, é especialista de ensino com atuação na Consultoria em Educação.
CONHECENDO A AUTORA
125
REFERÊNCIAS
■ 2017 Roundup of internet of things forecasts. Forbes, Jersey City, 10 dez. 2017. Dis-
ponível em: http://bit.ly/2sdJPH9. Acesso em: 15 mar. 2018.
■ 5 THINGS you should know about MQTT. IoT One Community. Disponível em: http://
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SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP
Michele Gabriel
Elaboração
Anne Priscila Alves Pereira Trein Litaiff
Revisão técnica
IStock
SENAI/SC
Banco de imagens
Tikinet
Revisão ortográfica e gramatical
Tikinet
Normalização