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SEMINÁRIO INTERNACIONAL, VOL. III, NO. Mais informações

XX, AGOSTO DE em www.DeepL.com/pro.
2019

Implementação do padrão ISA 101 nas HMIs pertencentes aos

módulos de instrumentação da ECCI University.

Edward D. Bohórquez1 , Efren A. Prado2 e Mario F. Ramirez3

1 edwardd.bohorquezj@ecci.edu.co, Gerenciamento de programas
2
efrena.pradom@ecci.edu.co, Gerenciamento de programas
3
fherodhin@hotmail.com, Gerenciamento de programas

Resumo- Este artigo aborda o processo que foi desenvolvido para o projeto e a implementação da norma ANSI-ISA 101 (Standard) para
o projeto de uma IHM (Interface Homem-Máquina) de alto desempenho, nos módulos de instrumentação industrial da Universidade
ECCI, campus de Bogotá. Ele também mostra alguns de seus principais aspectos, sua gama de aplicações e a importância que tem para o
processo de treinamento dos futuros engenheiros eletrônicos e mecatrônicos da faculdade.
As IHMs (interfaces homem-máquina) sempre estiveram relacionadas às pesquisas de controle, monitoramento e modelagem de
processos no setor industrial, como pode ser observado em diversos estudos documentados em espaços acadêmicos, como artigos da
sociedade IEEE, teses de graduação e pós-graduação e congressos que tratam do assunto. As IHMs de alto desempenho são o resultado
de estudos realizados por mais de 12 anos em diferentes modelos de interface, que foram manuseados diariamente por operadores
pertencentes a diferentes setores produtivos (refinarias, indústria química, mineração, entre outros); com o passar dos anos, essas IHMs
se tornaram um elemento-chave para os sistemas SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition), portanto, seu funcionamento
adequado foi decisivo para a vida útil de todo o sistema SCADA.
O projeto de uma HMI para os módulos de instrumentação da ECCI University responde à necessidade de ajustá-los a um modelo gráfico
que esteja de acordo com a norma internacional ISA 101, publicada recentemente, que visa proporcionar melhores condições de trabalho
para o operador em um ambiente que exige menos desgaste visual, com menor consumo de máquina e em um ambiente de trabalho mais
seguro. Dessa forma, os alunos poderão realizar melhores práticas de laboratório, o que lhes permitirá integrar o aprendizado adquirido
durante seu processo de treinamento. Graças à qualidade dos equipamentos disponíveis na Instituição, a implementação dessa solução
tecnológica foi realizada com o uso do software TIA Portal V15, um CLP Siemens S7 1200 e um painel HMI Siemens BASIC KTP600
touch.

Palavras-chave- Palavras-chave- Controle, Padrão, HMI, Instrumentação, PLC, SCADA.

Resumo - Este artigo aborda o processo que foi desenvolvido para o projeto e a implementação da norma ANSI-ISA 101 para o projeto
de uma interface homem-máquina de alto desempenho em módulos de instrumentação na ECCI University, Bogotá. Além disso, a
implementação mostra alguns de seus principais aspectos, sua gama de aplicações e a importância que ela tem para o processo de
treinamento dos futuros engenheiros eletrônicos e mecatrônicos da faculdade.
As IHMs (Interfaces Homem Máquina) sempre estiveram relacionadas às pesquisas sobre controle, monitoramento e modelagem de
processos no setor industrial, como se pode observar em diversos estudos documentados em espaços acadêmicos, como artigos da
sociedade IEEE, teses de graduação e pós-graduação e congressos que abordam esse tema. As IHMs de alto desempenho são o
resultado de estudos realizados por mais de 12 anos em diferentes modelos de interface, que foram manuseados diariamente por
operadores pertencentes a diferentes setores de produção (refinarias, indústria química, mineração, entre outros); com o passar dos
anos, essas IHMs se tornaram um elemento fundamental para os sistemas SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition),
portanto, seu funcionamento adequado tem sido decisivo para a vida útil de qualquer sistema SCADA.
O projeto de uma IHM para os módulos de instrumentação da Universidade ECCI responde à necessidade de ajustá-los a um modelo
gráfico que esteja de acordo com a norma internacional ISA 101, recentemente publicada, que visa proporcionar melhores condições de
trabalho para o operador em um ambiente que implique deficiência visual, com menor consumo de máquina e em um ambiente de
trabalho mais seguro. Dessa forma, os alunos poderão realizar as melhores práticas de laboratório, o que lhes permitirá integrar os
aprendizados adquiridos durante o processo de treinamento. Graças à qualidade dos equipamentos disponíveis na Instituição, a
implementação dessa solução tecnológica foi realizada com o software TIA Portal V15, um CLP Siemens S7 1200 e um painel HMI
BASIC KTP600 touch Siemens.

Palavras-chave - Controle, Padrão, HMI, Instrumentação, PLC, SCADA.

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- SEMINÁRIO INTERNACIONAL III -

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SEMINÁRIO INTERNACIONAL, VOL. III, NO. XX, AGOSTO DE
2019
1. INTRODUÇÃO
Este documento aborda o processo que foi seguido para
projetar e implementar uma solução tecnológica baseada
n a Indústria 4.0 que permitisse o gerenciamento de
Interfaces Homem-Máquina (I.M.H.) de alto desempenho
nos módulos de Instrumentação da Universidade ECCI,
com base n a norma técnica ANSI-ISA 101.A Indústria
4.0 é marcada pelo surgimento de novas tecnologias, como
robótica, analytics, inteligência artificial, tecnologias
cognitivas, nanotecnologia e Internet das Coisas (IoT),
entre outras, e, com o passar dos dias, vem ganhando força
a ideia de que, para não ficar para trás nessa nova
tendência, as organizações devem identificar as tecnologias
que melhor atendem às suas necessidades e investir nelas,
caso contrário, correm o risco de perder parte de seu
mercado e, eventualmente, desaparecer.
A indústria 4.0 está sendo chamada atualmente de
Indústria 4.0 e é fortemente apoiada pelos
desenvolvimentos tecnológicos de meados do século XX (o
desenvolvimento do transistor), a integração dos avanços
em engenharia elétrica, eletrônica de potência, avanços em
computação, redes de dados e dispositivos de
instrumentação que deram lugar ao equipamento que é
oferecido comercialmente hoje. A revolução industrial no
século 18 também abriu a necessidade de medir e monitorar
as variáveis físicas do processo, e essa necessidade se
tornou cada vez maior; no final do século 20, por exemplo,
"o setor de refinarias precisava medir sinais (de diferentes
dispositivos de instrumentação) que poderiam variar de
alguns milhares a centenas de milhares e, o mais
importante, em tempo real, dadas as condições inerentes aos
processos petroquímicos[4]".
Na indústria, o objetivo sempre foi tornar os processos
de produção seguros, confiáveis e altamente produtivos,
razão pela qual a tendência é automatizar os processos; um
processo de automação industrial é entendido como aquele
que "consiste em governar a atividade e a evolução dos
processos sem a intervenção contínua de um operador
humano"[9], as implicações dessa definição são que as
variáveis do processo devem estar concentradas em um PC
industrial ou em um controlador que, sob uma lógica de
programação, responda de forma autônoma às possíveis
eventualidades que possam surgir durante o tempo em que a
planta estiver em operação. Para realizar essa tarefa, é
necessário um investimento de recursos financeiros, uma
análise geral da operação da planta e um plano de trabalho
que deve ser contemplado desde o nível administrativo até a
planta, o que pode ser resumido na chamada pirâmide de
automação (Fig. 2), baseada no modelo piramidal
estabelecido pela ISO (International Standard Organisation)
na década de 1990,
Deve-se observar que no terceiro nível dessa pirâmide
aparecem os sistemas SCADA que respondem à
necessidade de conhecer e monitorar os sinais do processo,
pois a segurança da fábrica e do pessoal depende da
supervisão, do controle e do gerenciamento de
contingências.
O obstáculo mais importante que surge é identificar o
melhor ou mais relevante design para apresentar essas
informações graficamente, reconhecendo que é preciso
garantir que as informações que o usuário vê sejam
verdadeiras, claras, precisas e em tempo real. Imersas nos
sistemas SCADA estão as IHMs (Interfaces Homem-
Máquina), que são o meio pelo qual as informações obtidas
do monitoramento dos sinais da planta são apresentadas
visualmente aos operadores; é assim que a norma ANSI-
ISA 101 propõe as melhores práticas para o projeto e a
implementação de uma IHM de alto desempenho. Para
padronizar o sistema n e s s a norma é necessário ter
conhecimento adequado do processo a ser simulado, para o
caso dos módulos de Instrumentação disponíveis na
Universidade foi necessário estabelecer os componentes e
funcionalidades dos mesmos, a partir de uma imagem como
a mostrada na (Fig. 1), onde se observa que o sistema
possui 3 tanques cilíndricos interligados, uma bomba
elétrica, um misturador e a respectiva instrumentação para
medição de temperatura, vazão, nível, etc.
Com base nessas informações, juntamente com o
desenho de uma planta, foi elaborado o diagrama P&ID
(Piping and Instrumentation Diagram), no qual foi possível
identificar o hardware e a instrumentação instalados dentro
dos módulos. Graças a isso, foi possível identificar como as
informações fluem pelo sistema, os equipamentos
pertencentes à mesma malha de controle e outros dados
essenciais para o projeto de uma IHM, bem como o
procedimento a ser seguido para sua manutenção e
possíveis modificações ou atualizações que possam ser
feitas no futuro. Como deve ser projetada a interface
homem-máquina? A norma fornece uma série de
recomendações que devem ser seguidas para se obter um
melhor desenvolvimento do projeto, apontando vários
aspectos que devem ser considerados importantes, c o m o :
o uso de cores, a saturação dos gráficos, a configuração de
alarmes, a simplicidade da interface, entre outros. Esses
requisitos facilitam a implementação do padrão no projeto,
pois as informações a serem apresentadas serão mais
detalhadas. Deve-se observar que trabalhamos com o
software da Siemens (TIA Portal V15), onde a interface da
IHM foi projetada e o escopo do objetivo foi apresentado.
Fig. 1: Módulos de instrumentação da Universidade ECCI
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 - SEMINÁRIO INTERNACIONAL III -
2. METODOLOGIA
O projeto de interfaces homem-máquina é um tópico
inevitável quando se planeja automatizar um processo, seja
ele contínuo ou em lote. Em ambos os casos, é necessário
ter um meio pelo qual o pessoal autorizado possa manter
monitoramento e controle visual constante dos processos
industriais e da planta. Alguns documentos hospedados no
IEEE relacionados ao tópico são os seguintes artigos: HMI
using OPC [2], HMI/SCADA development for a distillation
plant [11], WEB technologies in the HMI industry [7],
também encontrado no congresso internacional "HMI
4.0 - Future Trends in Human-Machine Interaction" [9],
que vem sendo realizado desde 2016, além disso, há
patentes relacionadas a HMIs não diretamente com a parte
de visualização, mas em modelos de arquiteturas e
estruturas para monitoramento remoto de sinais e controle
remoto de dispositivos, outras sobre o design de HMIs com
realidade aumentada etc.; os fabricantes de dispositivos de
controle também têm suas próprias equipes de engenharia
trabalhando com o objetivo de atender às expectativas do
setor atual com software e hardware especializados.
O processo no qual se baseia o desenvolvimento da IHM
para os módulos de instrumentação da universidade ECCI
está fundamentado no reconhecimento dos aspectos
técnicos propostos na norma ISA 101, também em outros
conceitos teóricos relevantes e essenciais para a
compreensão global do assunto e buscando responder aos
critérios e necessidades da Indústria 4.0.
Os aspectos técnicos e teóricos em relação ao objetivo de
projetar a HMI de alto desempenho são apresentados a
seguir; É importante esclarecer que a criação de uma
interface HMI não se resume à visualização dos valores das
variáveis de processo em uma tela; a razão para uma HMI
de alto desempenho, de acordo com as demandas do setor
atual, é atender a critérios como eficiência dos níveis de
alarme, apresentação (design intuitivo), organização das
informações, seu armazenamento, gráficos de tendências e
histórico de eventos relevantes apresentados no nível de
campo, sensores e atuadores (Nível 0 da pirâmide de
automação) e, principalmente, minimizar a possibilidade de
erro humano. Abaixo estão as informações sobre as
referências conceituais usadas como entrada para o projeto
do protótipo tecnológico e a metodologia seguida para seu
desenvolvimento e implementação:
A. Pirâmide de automação
O modelo de pirâmide é uma representação gráfica (Fig.
2) por meio da qual os componentes envolvidos no
processo de automação são agrupados em camadas[2]. Com
esse modelo, é possível identificar que as informações
coletadas por meio dos dispositivos de instrumentação e dos
atuadores na planta não são relevantes apenas no nível em
que são produzidas, mas, à medida que sobem e escalam,
essas informações são refinadas.
e classificação, adquirindo assim valor, de forma a permitir
a tomada de decisões nas áreas de produção, manutenção e
administração.
Os equipamentos no campo capturam a maior parte das
informações do processo, que são reportadas ao nível
imediatamente superior (Nível 2) de controle, pois nesse
nível estão dispostos os PLCs e, por hierarquia, são
responsáveis pela tomada de decisões; no nível de controle
surge a necessidade de ter um meio HMI (para analisar
desde uma pequena célula de processo até um modelo de
planta) de forma centralizada. Nos anos 80, h a v i a
centros de monitoramento ou salas de monitoramento em
que todo o controle era realizado por meio de interruptores
e medições em mostradores analógicos; nas fábricas atuais,
esses centros de monitoramento consistem em um PC
industrial e várias telas em que o status atual do
comportamento da fábrica pode ser visualizado em
detalhes.
O bloco de base da pirâmide corresponde aos níveis 0 a
2, nesses níveis está a operação da planta, os níveis MES e
ERP são de natureza administrativa; n o nível 3 está a
tomada de decisões de manutenção, ajustes na produção e
mudanças técnicas e ajustes na planta de produção [8].
Nesse nível, os aspectos técnicos da fábrica não são
considerados; aqui, são estabelecidos os fluxos de caixa, as
alocações orçamentárias para projetos que otimizam a
fábrica, as estratégias comerciais para atingir as metas e
outros aspectos comerciais,
Fig. 2: Pirâmide de automação
B. Sistemas SCADA
O sistema SCADA está localizado na posição N◦ 3 da
pirâmide de Automação, este basicamente se encarrega da
supervisão e controle dos equipamentos que executam e
controlam automaticamente de forma centralizada as
atividades da planta ou indústria [5]. Um sistema SCADA
está envolvido em duas redes diferentes, dentro de sua
hierarquia começa nas redes de dados industriais, onde o
centro de coleta é definido como RTU (Remote Terminal
Unit), e estas, por sua vez, respondem a outros
equipamentos na rede.
4
SEMINÁRIO INTERNACIONAL, VOL. III, NO. XX, AGOSTO DE
2019
nome corporativo que é chamado de MTU (Main Terminal
Unit).
Como foi dito anteriormente, em um SCADA existem
redes administrativas e redes de controle de processos, em
ambos os casos deve haver uma ferramenta IHM cujo
objetivo é gerar esse aspecto de supervisão e controle de
acordo com os requisitos que o nível exige, organizando-se
assim como uma arquitetura representativa (Fig. 3). Os
módulos de instrumentação da universidade ECCI têm a
possibilidade de estabelecer um SCADA em escala, que
possui uma HMI capaz de gerar a supervisão das variáveis a
serem medidas e o controle (PLC) dos atuadores e dos
possíveis processos a serem implementados.
Fig. 3: Modelo completo do sistema SCADA
C. HMI (Interface homem-máquina)
Historicamente falando, não há uma data exata que
indique seu início, mas é claro que, no decorrer da história,
o homem sempre buscou facilitar todas as suas tarefas ou
trabalhos e, com o avanço da indústria eletrônica, permitiu
a integração de grandes blocos de controle em pequenos
equipamentos capazes de executar HMI, reduzindo assim o
tamanho e dando ao operador a capacidade de supervisionar
um grande número de elementos de campo, sem que isso
implicasse anos de treinamento no reconhecimento da
operação da planta.
Há várias definições de HMI, mas para o desenvolvimento
deste documento, adotaremos a definição encontrada nos
documentos associados à sociedade internacional de
automação ISA, hospedados em seu site: "A interface
homem-máquina (HMI) é o conjunto de telas, gráficos de
exibição, teclados, interruptores e outras tecnologias usadas
pelo operador para monitorar e interagir com o sistema de
controle (normalmente DCS ou SCADA)[8]." Com base na
definição acima, o conceito de HMI é redefinido como os
elementos de software (gráficos, lógica de programação) e
hardware (dispositivos de exibição, interruptores, entre
outros), que permitem que o homem e a máquina interajam
com o sistema de controle em qualquer uma de suas três
formas de operação: automática, semiautomática e manual.
Sua importância está no fato de que as informações obtidas
dos processos são transmitidas entre os operadores e as
máquinas,
sendo um facilitador para essa comunicação,
proporcionando assim a possibilidade de monitoramento e
controle adequados dos processos.
Sempre para o desenvolvimento da HMI é necessário ter o
plano P&ID, pois o projeto da interface não é feito
diretamente como um trabalho de campo (planta), mas os
engenheiros, com base nas informações dos planos, fazem o
modelo, em diferentes tipos de software, em muitas
ocasiões fornecidos pelo mesmo fabricante do PLC e dos
dispositivos de exibição (monitores touch, monitores). Para
esse processo de implementação do padrão ISA 101 na
IHM dos módulos de instrumentação da universidade
ECCI, o desenho do P&ID foi feito seguindo o padrão ISA
5.1 que "funciona em todo o mundo, foi desenvolvido para
unificar os símbolos e a identificação de
instrumentos/dispositivos de processo. Esse padrão é
utilizado para a elaboração de diversos documentos, tais
como: Diagrama de Fluxo de Processo e Mecanismos,
Diagramas de Sistema de Controle de Instrumentos e
Identificação de todos os instrumentos no processo, bem
como as funções individuais de cada controle"[4]. Esse
padrão possibilitou a geração de um desenho esquemático
detalhado dos módulos previamente orientados para
interpretação e configuração.
D. Padrão ANSI-ISA 101
O desenvolvimento do padrão fornece ferramentas para
os envolvidos no projeto e na implementação, bem como
um conjunto de diretrizes que, quando seguidas, são
reconhecidas como boas práticas para a apresentação de
informações em uma tela.
"O padrão aborda o projeto, a implementação e a
manutenção de interfaces homem-máquina (HMI) p a r a
automação de processos, fornece orientação para projetar,
construir, operar e manter HMIs eficazes que resultam em
um controle de processo mais seguro, eficaz e eficiente,
tanto em situações normais quanto anormais.[6]" Com essa
ideia geral, essa implementação pode ser realizada em
qualquer processo, pois oferece a garantia de ter processos
mais eficientes, de maior segurança e qualidade, uma vez
que as informações são apresentadas da melhor forma e
podem ser processadas para uma tomada de decisão mais
precisa em termos de melhorias e manutenção dos
processos, esses dados podem ser direcionados aos usuários
que estarão diretamente envolvidos com o processo e sua
operação, aos projetistas que, em sua maioria, são
engenheiros dedicados a integrar esse tipo de tecnologia ao
setor, ou, por que não, aos vendedores que utilizam como
estratégias informações para vendas.
Os benefícios envolvidos na aplicação da norma em um
processo trazem consigo a redução dos tempos de execução,
minimizando os recursos de treinamento, demonstrando
mais eficiência para o operador, evitando erros comuns e
tudo isso afeta de forma positiva as economias das empresas.
O padrão não define estritamente as etapas a serem
seguidas, mas gera certas diretrizes que, de uma forma ou
de outra, orientam
5
 - SEMINÁRIO INTERNACIONAL III -
O s integradores dessas tecnologias são estranhos ao
processo e, em muitas ocasiões, o que fazem é dificultar as
decisões do operador, pois o confundem com muitas
variáveis e estatísticas a serem identificadas nas telas,
causando erros muito comuns devido à confusão ou
distração. Neste documento, essas diretrizes estão
organizadas em etapas, de forma resumida, para melhor
compreensão.
ETAPA 1: Nessa primeira parte, define-se a IHM a ser
trabalhada, levando em conta sua referência, resolução e
tudo o que se refere à funcionalidade e à conectividade,
permitindo conhecer o tipo de dispositivo a ser trabalhado e
o escopo a ser alcançado com ele.
ETAPA 2: É importante conhecer o processo, que
enviará as informações para a interface e que terá controle e
aquisição de dados. Com o esquema P&ID, os elementos e
equipamentos que compõem o processo e o fluxo correto de
dados durante sua operação são conhecidos em detalhes,
com isso é possível identificar alarmes e defeitos na
variação de informações no processo.
ETAPA 3: a importância da norma se encontra nessa
etapa sem desmerecer as etapas anteriores, a norma fala
sobre a consulta a vários documentos desenvolvidos e
estudados pelos colaboradores da ISA 101 que devem ser
seguidos, pois estabelecem um ciclo de desenvolvimento a
ser levado em conta para a implementação da norma em
uma HMI para melhorar seu desempenho, isso é resumido
em 4 fases do c i c l o de vida: a primeira fase é o design
padrão do sistema, a segunda é o design da interface, a
terceira é a implementação e, em seguida, a operação,
conforme mostrado na (Fig. 4). A imagem mostra o
caminho entre cada fase do ciclo e o feedback adequado
que pode ser gerado, demonstrando a flexibilidade do
padrão.
Fig. 5: Termos de HMI selecionados e suas inter-relações.
Fig. 4: Modelo gráfico do ciclo de vida da ANSI-ISA 101[])
FASE 1: PADRÕES DO SISTEMA
FILOSOFIA DA HMI: para iniciar o processo de
implementação do padrão, a filosofia de design nos
leva a considerar vários aspectos conceituais para o
desenvolvimento de um projeto na integração de uma
interface em um processo; é importante ter clareza
sobre os usuários-alvo, a parte psicológica que implica
apoiar seu desenvolvimento, os requisitos que
será apoiado pela interface, pelas boas práticas de
trabalho e pelos modos de operação a serem
gerenciados.
GUIA DE ESTILO DE HMI: O padrão deste
documento convida ao projeto de um modelo de
interface levando em conta os conceitos obtidos da
filosofia da IHM e um esquema prévio do processo.ID,
que resume o número de elementos, a relação entre
eles e fornece diretrizes para saber quais são as
informações mais relevantes a serem exibidas, também
fornece informações sobre alarmes piloto e uma série
de elementos de segurança e proteção que o usuário
deve ter presentes para a operação e supervisão do
processo, orientando assim o design de uma interface
mais consciente do comportamento psicológico desses
operadores ou pessoas que estarão envolvidas com a
tela, com base nas definições básicas de uma HMI em
termos de sua composição, conforme mostrado na
(Fig.5), destacando que essas interfaces podem ser
encontradas em: consoles, estações, componentes de
estações, monitores e telas sensíveis ao toque com suas
respectivas janelas principais e pop-up contendo seus
símbolos ou elementos ou gráficos.
KIT DE FERRAMENTAS: É regido pela apresentação
do possível software a ser usado para o design da
interface, levando em conta as informações coletadas
na filosofia de design e no guia de estilo da HMI
desenvolvidos anteriormente. Isso envolve o
conhecimento do ambiente de programação e
desenvolvimento, além do conhecimento completo do
processo a ser simulado, dos alarmes a serem
identificados e dos modos de operação a serem
relacionados.
FASE # 2 PROJETO: As informações do projeto do
sistema HMI são analisadas, com esses suportes o
desenvolvimento da interface no software pode ser
iniciado, tendo claros todos os dados como requisitos
para a construção, modos de operação, o plano tem um
papel importante, pois pode ser tomado como um
rascunho ou uma base para começar. Entende-se q u e
é importante destacar informações como o ambiente
em que a interface estará localizada, pois pode ser
6
SEMINÁRIO INTERNACIONAL, VOL. III, NO. XX, AGOSTO DE
2019
afetados por iluminação, temperatura ou sons que
possam tornar sua funcionalidade deficiente, bem
como ter em mente os sistemas computacionais que
podem ser suportados para o processo a ser
apresentado na interface, além da funcionalidade que
contempla os modos de operação que devem ser
descritos e, portanto, detalhados de acordo com as
funções do processo que indicam que tipo de
informação a interface utiliza de acordo com o usuário.
Com o exposto, já é possível elaborar a interface com
as informações coletadas e organizadas, de forma a dar
desempenho à entrega e à visualização dos dados no
processo.
FASE # 3 IMPLEMENTAÇÃO: Nesse ponto, o
software é introduzido, com a i n t e n ç ã o d e ver
como o usuário verá as informações exibidas na tela, é
avaliado se as informações são precisas e necessárias e
se atendem aos requisitos previamente estudados.
Nesse ponto, é importante contemplar todos os testes
realizados, tanto na simulação e seus resultados quanto
nos processos físicos executados em tempo real, a fim
de documentar todas as observações que levam ao
produto final, que, por fim, será objeto de treinamento
para todo o pessoal envolvido na interface. Deve-se
observar que cada empresa tem seus próprios
protocolos de verificação da interface no campo, o que
implica o tempo em que ela será testada e as alterações
que serão geradas nela.
FASE # 4 OPERAÇÃO: essa última fase do processo
inclui todas as atividades de monitoramento,
atualizações e manutenção da HMI
c o m i s s i o n a d a , em que o operador entra em
contato com ela e pode fazer observações diretas da
operação, com a intenção de que todas as modificações
sejam realizadas pelo plano de aprimoramento da
empresa e, assim, a equipe de manutenção gera uma
cópia de segurança de qualquer configuração e
informações que são mantidas antes de serem
intervencionadas.
E. Engenharia de fatores humanos (HFE) e
ergonomia
Os pontos a seguir funcionam em paralelo durante todas
as fases do ciclo de vida da HMI, pois as capacidades e
limitações cognitivas e sensoriais dos usuários da HMI são
levadas em conta no projeto eficaz.
O design da HMI mostra compatibilidade com a
operação principal do usuário.
A HMI deve ser consistente em sua visualização da
interação com o usuário.
A HMI deve se basear nos requisitos da tarefa e nas
necessidades do operador.
As funções da HMI devem ser intuitivas para o usuário.
A HMI deve permitir tarefas relacionadas aos modos de
operação comumente esperados, incluindo
condições anormais (por exemplo, manuseio de alarmes).
A HMI deve fornecer informações ou controles adequados à
tarefa.
As informações de backup devem estar prontamente
disponíveis para o usuário.
Em termos de ergonomia, o design deve ser pensado no
cansaço visual do operador contemplado no ambiente e m
q u e e l e estará e nas possíveis limitações que afetarão
seu desempenho, também é importante levar em conta as
cores utilizadas, pois elas devem ser apresentadas ao
usuário de forma que não prejudique suas atividades
gerando confusão, portanto o padrão para isso é apoiado
pela ANSI/ISA 18.2, que fala sobre a filosofia dos alarmes
e reitera que as cores não devem ser usadas em outros
dispositivos dentro do visor, os contrastes devem ser
moderados para que as mudanças de cor atraiam a atenção
do operador e a densidade das informações apresentadas
deve estar de acordo com a percepção do usuário.
Para concluir o que está indicado na norma ISA 101, são
mencionadas seções sobre estilos de tela e estruturas de
IHM, fazendo referência ao que é mencionado no guia de
estilo de IHM, acrescentando que deve ser mostrada ao
usuário uma hierarquia nas janelas da tela para que ele
possa escalar por níveis e reconhecer prioridades e
responsabilidades no processo. A interação com o usuário é
outro item descrito na norma, com informações sobre a
primeira fase do ciclo de vida da IHM, enfocando a forma
como o operador interage com a tela, como as informações
do processo são apresentadas, telas pop-up, alertas de
alarme, entrada de dados, navegação no painel e quão
intuitiva ela deve ser, entre outros aspectos considerados
importantes para o usuário.
F. Vários formatos de HMI
A diversidade de fabricantes de equipamentos de controle
industrial também levou à adoção de filosofias em relação a
como cada um define, dimensiona e desenvolve a estrutura
hierárquica necessária para suas IHMs, resultando em
diferentes formatos para a criação de interfaces homem-
máquina.
Os desenvolvimentos em torno das interfaces são orientados
para ter melhores designs, modelos mais realistas, podem
e s t a r sujeitos ao manuseio condicional de cores e
contrastes, tipografias, janelas pop-up, e é importante
destacar que suas características de desempenho também se
baseiam no trabalho de engenheiros que avaliam o
desempenho de suas IHMs em campo.
Alguns grandes fabricantes já têm gráficos pré-projetados
que estão incluídos no software corporativo que vendem
com seus equipamentos, outros procuram a fábrica de
símbolos como uma ferramenta para realizar a mesma
tarefa e atingir a meta de ter uma HMI para seus projetosv
(Fig. 6).
É claro que nenhum fabricante estabelece regras fixas sobre a
7
 - SEMINÁRIO INTERNACIONAL III -

gerenciamento de cores, pois a maioria das telas atuais tem
a possibilidade de lidar com pelo menos 256 até 64.000
cores, de acordo com a referência para telas no campo, e em
salas de controle podem estar disponíveis monitores de alta
definição que podem chegar a 250 mil cores, com as
imagens de exemplo pode-se ver que as possibilidades são
diversas, que o padrão ANSI ISA 101 é uma ferramenta
adicional para a elaboração de HMI de alto desempenho,
sua justificativa está na tabela 1, que mostra os resultados
comparativos entre uma HMI tradicional e uma HMI de
alto desempenho.
hardware instalado nos módulos, além de identificar possibilidades e
restrições.
ETAPA 2: Nos módulos de instrumentação, que têm uma
configuração flexível entre seus elementos (sensores,
atuadores) e dispositivos (tanques). Foram identificados
elementos e instrumentos como: válvulas solenoides,
termostatos, RTD, PT100, sensor ultrassônico, célula de
carga, sensores de nível, bomba, variador, agitador e
indicadores. Dentro dos dispositivos, temos tudo
relacionado à sua estrutura com tanques de
aproximadamente 20 litros de capacidade,
interligados com tubo de PVC, d e 1 e 1 polegada de
diâmetro.
O plano P&ID (Fig. 7) representa esquematicamente a
relação entre os elementos, o que é de grande ajuda para
determinar o fluxo de informações desejado nos diferentes
processos que podem ser executados nos módulos.

Fig. 6: HMIs da (a) AllenBradley[], (b) Rockwell- Automation[10],

(c) Schneider-Electri[12], (d) Mitsubishi- Automationi[9].

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O processo de design e implementação dos módulos de
instrumentação da ECCI University foi realizado por meio Fig. 7: Diagrama P&ID do modelo.
dos 3 estágios estabelecidos na norma ANSI-ISA 101, e a
seguir há uma breve descrição de como cada um deles foi ETAPA 3 A importância em relação ao padrão foi
desenvolvido. destacada e as fases foram aplicadas em detalhes na
aplicação do padrão nos módulos da universidade ECCI.
ETAPA 1: Nos módulos de trabalho, foi encontrada uma
tela HMI básica SIEMENS KTP600 de 6 polegadas com
resolução de 320x240 pixels com 256 cores e uma tela PADRÃO DE SISTEMA DA FASE 1.
sensível ao toque retroiluminada, que permite a O foco foi a análise das informações exigidas pelos
comunicação com o PLC. Identificar processos três documentos da ISA 101, os aspectos pré-iniciais,
(alimentícios, químicos) suscetíveis de serem executados e de design e de interface de uma interface; os dados
visualizados de acordo com a resultantes contemplados para o projeto são mostrados
ab aixo.
TABELA 1: RESULTADOS COMPARATIVOS ENTRE UMA HMI FILOSOFIA DO PROJETO: Como usuário do
E UMA HMI DE ALTO DESEMPENHO.
Com HMI Com Como os HMI dos módulos são alunos da universidade
Tarefa "tradicional conceitos de Melhoria ECCI, estabelecemos condições gerais e normais em
HMI de alto
relação à percepção psicológica dessa população.
desempenho
Situação anormal 18.1 10.6 41 %
Detectando10 % 48 % 5X Situações
Tarefa min min redução
anormais do do aumento
Antes que os alarmes ocorram tempo tempo tempo
tempo
Taxa de sucesso 37 %
no manuseio 70 96%sobre a base
Antes da
ocorrência de alarmes

Tempo para conclusão 37 %

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(que não podem ser analisadas devido ao grande

número e por não ser o objetivo deste trabalho);
no entanto, essas informações são importantes
para o design da interface em condições reais de
operação, pois a partir delas é possível
determinar os níveis de interação e determinar
seu escopo de desenvolvimento; reconhece-se
que a experiência que os usuários terão com a
interface, derivada do fato de ser um ambiente de
treinamento, será didática e demonstrativa em
grande parte devido a

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 - SEMINÁRIO INTERNACIONAL III -

aplicação da norma. GUIA DE PROJETO: Para os

módulos de instrumentação da universidade, foi
elaborado um plano que mostra a distribuição dos
elementos, sensores e atuadores do processo (P&ID),
obtendo como resultado que as falhas que podem
ocorrer estão associadas a falhas nos atuadores, como
bomba ou eletroválvulas, e alarmes devido aos níveis e
temperaturas do tanque, que, quando monitorados,
permitem estabelecer os níveis que ativam os alarmes.
Nesta seção, destacaremos o espaço físico onde os
módulos estão localizados, que tem iluminação ideal,
um espaço livre para se movimentar e os alunos estão
muito próximos da interface, na qual trabalhamos para
destacar a simplicidade da tela, evitando o uso de cores
Fig. 9: Modelo gráfico inicial do módulo de instrumentação.
fora do padrão. FERRAMENTA: para a
implementação, utilizamos o TIA Portal V15, que
possui um ambiente de software que permite a A interface anterior não corresponde às condições
visualização da tela da IHM, serve como simulador e, estabelecidas na ISA 101, o que não significa que
dessa forma, permite modificações e ajustes tanto off- esteja incorreta, mas não é uma interface que possa ser
line (sem precisar ser carregado diretamente no classificada como de alto desempenho.
dispositivo) quanto on-line, e foi possível observar a
mudança no design da interface. Vale a pena
mencionar o conteúdo da biblioteca padrão da ISA, IMPLEMENTAÇÃO DA FASE #3.
que possui símbolos gráficos (Fig. 8) como modelos Nessa fase, trabalhamos no desenvolvimento completo
para que o processo de design seja ágil e ajustado ao da interface com o software, com a intenção de levar o
padrão. design para uma tela real e ver como o usuário enxerga
as informações exibidas. Após a implementação,
avaliamos se o design expõe as informações
adequadamente e se está em conformidade com os
requisitos previamente estudados na norma.

Fig. 8: Biblioteca ISA no Tia Portal V15
PROJETO DA FASE Nº 2.
Foi feito um desenho inicial, que serviu de modelo
para ver a simulação da interface, de modo que se
obteve uma ideia prévia do que se buscava como
objetivo e passamos a planejar toda a questão da
visualização, uso de cores, alarmes, sensores,
atuadores e outras coisas que precisavam ser
representadas. O modelo anterior de IHM que
tínhamos dos módulos foi projetado com os elementos
gráficos que o software da Siemens traz por padrão
(Fig. 9).
Como pode ser visto na (fig.10), que é a interface
Fig. 10: (HMI de acordo com o padrão ISA 101, implementado nos
módulos de instrumentação).
A interface resultante (Figura 10) mostra a interface
homem-máquina com as cores ajustadas ao padrão, o
gráfico em geral não tem cores que saturam e tendem a
cansar a visão do usuário, permite trabalhar um
processo sem animações de elementos móveis, apenas
a transição de cores em geral foi aplicada de acordo
com a filosofia do padrão.
4. CONCLUSÕES
É importante destacar que as HMIs de alto
desempenho, em comparação com as HMIs
convencionais, são projetadas tendo em mente os
operadores e sua interação com eles, a fim de atender
melhor aos níveis mais altos da pirâmide.
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2019

tomadores de decisões de automação que tomam as [2] M. R. Anwar et al. "Human Machine Interface Using
decisões gerenciais que impulsionam o sucesso de uma OPC (OLE for Process Control)". Em:
empresa. http://ieeexplore.ieee.org/stamp/stamp.jsp?tp=&arnum
ber=1564766&isnumber=33211 (2004), pp. 35-40.
A implementação de uma HMI de alto desempenho
que foi realizada está no nível 1 de controle; essa [3] M. em C. y CCST Armando Morales
implementação pode ser levada a um sistema SCADA Sánchez. "Características delEstándar
em um trabalho futuro que busque conectar em rede os ANSI/ISA-101.01-2015: Interfaces
módulos de instrumentação, seus PLCs como RTUs e homem-máquina para sistemas
montar um PC que sirva como MTU de nível de rede Sistemas de automação Sistemas de
corporativa para projetar uma HMI que também seja Automação". Em:
projetada de acordo com o padrão, mas que apresente https://www.isamex.org/intechmx/index.php/2019/02/12/
as informações obtidas no nível de sensores e characteristics-of-ansi-standard-ansi-isa-101-01-2015-
atuadores de cada célula de processo (módulos de human-machine-interfaces-for-process-automation-
instrumentação). systems".
process-automation-systems/ (2019).
O design de uma interface baseada no padrão ISA 101 [4] M. Díaz Carugo. The smart refinery of the future (A
simplifica o monitoramento de alarmes, pois o plano refinaria inteligente do futuro). Junho de 2013, pp.
de fundo e os elementos geram baixo contraste e as 76-88.
únicas animações permitidas são para representar
situações anormais, que devem ser facilmente [5] "Padrão ISA-5.1". Em:
identificáveis. https://kb.elipse.com.br/en/library
-instrumentation-v1-0/ (2019).
O KTP600 atende às características técnicas de [6] Mesa redonda internacional. "Workshop ISA 101 e
desempenho, para o nosso processo é importante HMI". Em:
destacar que essa tela tem uma alta velocidade de https://yokogawausersconference.com/uploads
atualização, mostrando as informações fornecidas, /3/1/8/5/3185440/mesatutorial isa101_hmiworkshop.pdf
devido ao design simples que foi gerado pela aplicação (2012).
do padrão em seus gráficos, uma interface intuitiva foi
obtida, neutralizando assim a possibilidade de erro [7] Antonio Ortiz Islas. "Segurança cibernética em redes
humano em grande parte devido à confusão ou de controle industrial (SCADA)". Em:
distrações devido à densidade das informações https://www.isamex.org/intechmx/index.php
exibidas. /2017/09/22/ciberseguridad
-in-industrial-control-
A implementação do padrão em qualquer processo traz networks-scada/ (2017).
consigo a vantagem de trazer as tecnologias imersas no [8] E. Perez Lopez. "Sistemas SCADA e m automação
processo para a tendência da Indústria 4.0, industrial". In: (2015), pp. 3-15.
aumentando a eficiência e a capacidade de resposta
dos sistemas automatizados. [9] Micro. "Automação e controle, Grupo Micro
International". Em: (2019), p. 2.
Ao fazer uso exclusivo de elementos gráficos de
[10] Mitsubishielectric. "Interfaces
elementos bidimensionais e não realizar animações, o
homem-máquina (HMIs)-GOT".
desempenho do equipamento de controle aumenta na
Em:
medida em que, por não demandar recursos do
https://www.mitsubishielectric.com/fa/
processador, permite que ele responda rapidamente a
products/hmi/got/index.html (2019).
outras tarefas, o que acaba diminuindo o tempo do
sistema de controle. [11] Matthias Peissner. "HMI 4.0 -
Tendências futuras em
interação homem-máquina Interação
Homem-Máquina". Em:
https://worldusabilitycongress.com/wuc_event_2016/wednesday
transmissão de dados para os dispositivos de software-smart-factory/hmi-4-0-future-trends-in-human-machine
controle.
[1] AllenBradley. terminal operador
5. AGRADECIMENTOS PanelView Terminal do operador Plus 7
Performance". Em:
Gostaríamos de agradecer à equipe do Seminário
https://www.infoplc.net/noticias/item/103044-panelview- plus-
Internacional Focado em Sistemas Inteligentes, Robótica,
7-performance (2015).
Indústria 4.0 e Controle de Processos em Lote, que motivou
o desenvolvimento deste artigo, bem como à Universidade
ECCI em Bogotá por nos permitir trabalhar nos módulos de
instrumentação.

R EFERÊNCIAS
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(2016).
[12] RockWell, "What are Human Machine
Interfaces and Why Are They Becoming More
Important" (O que são interfaces homem-
máquina e por que elas estão se tornando cada
vez mais importantes). Em:
https://www.machinedesign.com/iot/what-are-human-
machine- interfaces-and-why-are-they-becoming-more-
important (2015).
[13] "Desenvolvimento de SCADA/HMI para uma
planta de dessalinização de múltiplos
estágios". Em: (2009).
[14] schneider. "MagelisTM Interfaces
homem/máquina". In: https://www.schneider-
electric.us/en/search/HMI (2019).
[15] M. Toghraei. "Princípios de desenvolvimento
de P&ID: as dicas fornecidas aqui serão
simplificar os esforços para desenvolver
diagramas de tubulação e instrumentação". Em:
(2014-2019), p. 62.

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