Você está na página 1de 10

SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MARIA - PARÁ


RESOLUÇÃO N° 04/2022, RIO MARIA – PA, 28 DE NOVEMBRO DE 2022

A PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, usando de suas


atribuições, e de acordo com a decisão da Plenária em sessão realizada no dia 28 de
novembro de 2022.

EMENTA: Regulamenta a avaliação do processo de ensino-aprendizagem de acordo com


o Continuum Curricular (2020-2024) na Rede Municipal de Ensino de Rio Maria e dá
outras providências.

RESOLVE PROMULGAR A SEGUINTE RESOLUÇÃO:

CONSIDERANDO as implicações da pandemia do COVID-19 no fluxo do calendário


escolar, face à suspensão das atividades escolares presenciais por conta da necessidade
de ações preventivas à sua propagação, tanto na educação básica quanto na educação
superior, em todos os níveis, etapas e modalidades;

CONSIDERANDO que, no exercício da autonomia e responsabilidade na condução dos


respectivos projetos pedagógicos e dos sistemas de ensino, compete às autoridades
dos sistemas de ensino estaduais, municipais e distritais, em conformidade com a
legislação vigente, adequar o calendário escolar em situações especiais, sem prejuízo
do número mínimo de horas letivas previsto na Lei n o 9.394/96;

CONSIDERANDO o disposto na Lei n° 9394/96 (Lei de Diretrizes de Bases da


Educação Nacional) de 20 de dezembro de 1996, em seu art. 13, inciso IV que ressalta
uma recuperação paralela competente e que vise ao efetivo desenvolvimento dos
estudantes considerará as reais necessidades de cada um para alargar-se no tempo, do
que decorre que uma escola pode realizar recuperação contínua, segundo a diversidade
dos que dela necessitem.

CONSIDERANDO o disposto na Lei n° 9394/96 (Lei de Diretrizes de Bases da


Educação Nacional) de 20 de dezembro de 1996, que dispõe em seu artigo 23 que a
educação básica poderá organizar-se por forma diversa, sempre que o interesse do
processo de aprendizagem assim o recomendar e em seu artigo 32, § 4° que o ensino à
distância pode ser utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações
emergenciais no ensino fundamental;
CONSIDERANDO o Inciso V do Artigo 24 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece Diretrizes e Bases para Educação Nacional (LDBEN).

CONSIDERANDO, o Parecer CNE/CP nº 5/2020, que aprovou orientações para a


Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não
presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da
pandemia da COVID-19;

CONSIDERANDO, o Parecer CNE/CP nº 11/2020, que aprovou as Orientações


Educacionais Nacionais para a Realização de Aulas e Atividades Pedagógicas
Presenciais e Não Presenciais no contexto da pandemia, bem como orientações para o
retorno às aulas com segurança e recomendações para o replanejamento curricular com a
adoção do contínuo curricular 2020-2021;

CONSIDERANDO, a Resolução CNE/CP nº 2/2020, no seu artigo 31 que estabelece


“Parágrafo único. As atividades pedagógicas não presenciais poderão ser utilizadas de
forma integral nos casos de: I - suspensão das atividades letivas presenciais por
determinação das autoridades locais; e II - condições sanitárias locais que tragam riscos
à segurança das atividades letivas presenciais.

CONSIDERANDO, o Parecer CNE/CP nº 6/2021, que dispõe sobre as Diretrizes


Nacionais orientadoras para a implementação de medidas no retorno à presencialidade
das atividades de ensino e aprendizagem e para a regularização do calendário escolar.
Admitindo em seu Art. 5º que para o cumprimento dos objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento da Educação Básica, e observando-se que a legislação educacional
(LDB, art. 23) e a BNCC, admitem diferentes critérios e formas de organização da
trajetória escolar, a integralização da carga horária mínima do ano letivo afetado pela
pandemia pode ser efetivada no ano subsequente, inclusive por meio da adoção de um
Continuum Curricular de 2 (dois) anos/séries escolares, consideradas as diretrizes
nacionais editadas pelo CNE, a BNCC e as normas dos respectivos sistemas de ensino.

CONSIDERANDO o Decreto nº. 687, de 15 de abril de 2020, que declara Estado de


Calamidade Pública em todo o território do Estado do Pará em virtude da pandemia da
COVID-19.

CONSIDERANDO, a Resolução de N° 286 de 18 de junho de 2020 do CEE, quanto às


regras excepcionais e transitórias que possibilitem a flexibilização dos critérios e
periodicidade das avaliações dos alunos das redes de ensino da Educação Básica e dá
autonomia às redes municipais de ensino a criarem critérios de avaliações dos alunos da
Rede Municipal de Ensino.

CONSIDERANDO, a Resolução CEE/ PA n. º 131 de 24 de junho de 2021, dispõe em


seu Art. 2° Para o cumprimento dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da
Educação Básica observando-se que legislação e normas educacionais ( LDB, art. 23 e
36 - § 10 e BNCC) admitem diferentes critérios e formas de organização da trajetória
escolar, a integralização da carga horária mínima dos anos letivos afetados pela
pandemia, 2020, 2021, pode ser efetivada até o final do ano letivo de 2022, inclusive por
meio da adoção de um Continuum Curricular de 3 (três) séries ou anos escolares
contínuos, dispensando-se o cumprimento dos 200 dias letivos anuais, sem prejuízo do
cumprimento da carga horária integral de 2400 horas ao longo do período de referido
continuum (2020 a 2022).
Parágrafo único – O reordenamento curricular do ano letivo de 2021 pode ser
programado, aumentando-se os dias letivos e/ou a carga horária para cumprir no segundo
semestre, assim como de modo contínuo (até 2022), respeitados os objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento previstos para anos letivos envolvidos (período de 2020
a 2022), ao abrigo do caput do art.23, da lei n° 9.394/1996, que prevê a adoção de
regimes diferenciados e flexíveis de organização curricular, mediante formas diversas de
organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar,
objetivando-se o resgate dos alunos evadidos durante a pandemia da COVID19, com
possibilidades de aproveitamento de estudos, assim como evitando-se a retenção de
alunos relativamente ao ano letivo de 2021.

CONSIDERANDO a Lei Nº 14.218, de 13 de outubro de 2021, que altera a Lei nº.


14.040, de 18 de agosto de 2020. Dispondo sobre a validade das normas educacionais
a serem adotadas, em caráter excepcional, enquanto perdurarem a crise sanitária
decorrente da pandemia da Covid-19 e suas consequências. De acordo com a nova lei,
as normas previstas na lei vigorarão até o encerramento do ano letivo de 2021.

CONSIDERANDO o Decreto n.º 11.079 de 23 de maio de 2022, que Institui a Política


Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica.

CONSIDERANDO a Resolução do Conselho Municipal de Educação-CME de Rio Maria-


Pará, nº 01 de 04 de maio de 2017, que dispõe sobre a implementação, organização e
funcionamento dos anos iniciais do Ensino Fundamental com nove anos de duração, nas
escolas do Sistema Municipal de Ensino de Rio Maria – Pará.
CONSIDERANDO a Resolução do Conselho Municipal de Educação-CME de Rio Maria-
Pará, nº 03 de 23 de novembro de 2021, que regulamenta as avaliações das
aprendizagens dos alunos em período da pandemia do Coronavírus – COVID – 19, para
as escolas da Rede Municipal de Ensino de Rio Maria – Pará.

CONSIDERANDO a Resolução do Conselho Municipal de Educação-CME de Rio Maria-


Pará, nº 01 de 27 de junho de 2014, que estabelece os procedimentos do processo de
Avaliação, Recuperação, Promoção, Retenção, Dependências de estudos, Classificação,
Reclassificação, para unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de Rio Maria –
Pará.

CONSIDERANDO a Resolução CNE/CEB nº 07 de 14 de dezembro de 2010, que fixa as


Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos a serem
observadas na organização curricular dos sistemas de ensino e de suas unidades
escolares.

CONSIDERANDO a Resolução CNE/CEB nº 1, de 28 de maio de 2021, que institui


Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos aspectos relativos ao
seu alinhamento à Política Nacional de Alfabetização (PNA) e à Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), e Educação de Jovens e Adultos a Distância.

CONSIDERANDO a Resolução CEE n.º 304 de 25 de maio de 2017, que altera a


Resolução n.º 001/2010, que dispõe sobre a regulamentação e a consolidação das
normas estaduais e nacionais aplicáveis à Educação Básica no Sistema Estadual de
Ensino do Pará, relativamente aos capítulos VIII e XIV – Seção II, que tratam da
Educação Especial e dá outras providências.

RESOLVE:

Art. 1º Reorganizar os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que não puderam


ser contemplados em 2020 - 2021 ou que precisam ser aprofundados e/ou retomados de
forma contínua a fim de assegurar o percurso formativo dos alunos, conforme o
Currículo Referência do município de Rio Maria - PA e em conformidade com a BNCC,
conforme, Continuum Curricular.

Art. 2º A avaliação da aprendizagem na Educação Infantil será realizada mediante


acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de
promoção, mesmo em se tratando de acesso ao Ensino Fundamental.
§ único - Na Educação Infantil faz-se necessário, neste período de Continuum
Curricular, priorizar as experiências pautadas nos eixos interações e brincadeiras e nos
direitos de aprendizagem assegurando os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
contemplados no Currículo Referência do Município de Rio Maria - PA e em
conformidade com a BNCC.

Art. 3º a avaliação do aluno com dificuldade de aprendizagem ou especial, deve ser


realizado em conjunto com a equipe diretiva da escola, colaboração da família, e por
meio de registros do professor, por meio de atividades flexibilizadas e ou adaptadas,
visando constatar e acompanhar os avanços de aprendizagem.

Art. 4º A promoção da equidade, concebendo diferentes estratégias e adaptações para


garantir o desenvolvimento da aprendizagem dos educandos, a partir das competências
e das habilidades/objetivos de aprendizagem preconizados no Documento Curricular
Priorizado (Reordenamento Curricular), elaborado, com base no Referencial Curricular
do Município de Rio Maria – Pará.

Art. 5º Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
permanente, cumulativa e diagnóstica, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento
educacional do aluno, considerando as características individuais do sujeito no conjunto
dos componentes curriculares cursados, com predominância dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos.

Art. 6º A avaliação escolar na EJA, em seus diferentes processos e espaços, deverá


encorajar, orientar, informar e conduzir os alunos em uma perspectiva contínua e
formativa, com vistas ao desenvolvimento das aprendizagens, considerando a
possibilidade de flexibilizar as atividades para melhor desempenho escolar durante o
Continuum Curricular.

Art. 7º A avaliação, neste processo de Continuum Curricular (2020-2024), considerará os


seguintes princípios:
I- o processo avaliativo do ano em curso deverá levar em conta os objetivos de
aprendizagens, considerando o contexto excepcional da pandemia, com o intuito de
evitar o aumento da reprovação e do abandono escolar;
II- o aperfeiçoamento do processo de ensino/aprendizagem;
III- a aferição do desempenho do aluno, quanto à apropriação de conhecimentos em
cada área do conhecimento, componentes curriculares e o desenvolvimento de
conceitos, competências e habilidades;
IV - considerar as potencialidades e as fragilidades de cada aluno diante do momento
vivido;
V - a avaliação da aprendizagem deve observar e analisar os avanços e defasagens
para estabelecer novas ações pedagógicas, tendo como foco prioritário nos objetivos de
aprendizagem, habilidades e desenvolvimento de competências essenciais de acordo
com o Continuum Curricular;
VI - a recuperação paralela de estudos é obrigatória para os alunos que não tiveram a
aprendizagem consolidada e deverá ser garantida durante todo o processo formativo.
Entende-se por recuperação paralela a retomada dos objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento fundantes à continuidade dos estudos (LDB art. 12, inciso V e art. 13
inciso III).

Art. 8º A promoção do aluno do Ensino Fundamental I e II para o ano subsequente, deve


considerar não somente as notas e conceitos, mas também, o avanço do aluno de
acordo com o Continuum Curricular (2020 - 2024), ou seja, se o aluno obteve as
habilidades focais/complementares de 2020 e 2021, mas não o esperado para 2022,
deverá ser dado sequência nos anos seguintes, primando pelo contínuo do currículo
prioritário, findando quando o aluno alcançar o esperado, no final do seu percurso de
aprendizagem.
§ 1º - Este processo para ser realizado com eficácia, depende de um trabalho integral e
colaborativo de todo o corpo docente, direção, alunos e familiares.
§ 2º - O aluno que não alcançou as habilidades/competências esperadas para o ano em
curso, mas que apresentou avanço nas demais habilidades, necessárias para seu
desenvolvimento ao longo do percurso, irá compor o grupo de alunos, atendidos na
própria escola pelo Programa de Recomposição de Aprendizagem - PRA (Língua
Portuguesa, Matemática e Resolução de Problemas) no ano subsequente.
§ 3º - Se o aluno ficar retido, o professor deve fazer um breve relatório para apontar as
necessidades/defasagens deste aluno, bem como, as respectivas competências e
habilidades desenvolvidas pelo aluno, apontando o instrumento de registro utilizado para
revelar suas condições de aprendizagem e que precisam ser intensificadas, no ano
seguinte pelo professor de sala de aula e professor/tutor do PRA.

Art. 9º Todas as notas e registros que versarão sobre a avaliação qualitativa e


quantitativa devem ser observadas, conforme Diário de Bordo e/ou Instrumento de
Registro, para avaliar o desempenho do aluno, durante o percurso de aprendizagem.
§ único - A avaliação deverá utilizar instrumentos diversificados, sendo vetado submeter
o aluno a uma única oportunidade e um único instrumento avaliativo.
Art. 10 Avaliação de aprendizagem de alunos do Ensino Fundamental I (1º ao 3º) e Ciclo
Complementar (4º e 5º ano), cujo relatório e/ou conceito, expressar envolvimento com o
próprio processo de aprendizagem e interação com os demais atores e com os diversos
saberes ministrados. Sendo observado, o avanço das habilidades
focais/complementares e expectativa de fluência do ano em curso.
§1º Os conceitos avaliativos do 1º ao 5º ano, serão da seguinte forma:
PP – Progrediu Pouco
PR – Progrediu Regularmente
PM – Progrediu Muito
PE - Progrediu Excelente
§ 2º Os alunos que já adquiriram o conhecimento apropriado para a série seguinte,
serão liberados das aulas ao final do 4º bimestre. Os alunos que precisam de maior
atenção permanecerão em aulas até o ultimo dia letivo do ano em curso.

Art. 11 No Ensino Fundamental II (6º ao 9º), é indicado o uso de notas, conforme segue:
- ÓTIMO – notas de 9,0 a 10,0
- BOM – notas de 7,5 a 8,5
- REGULAR – notas de 6,0 a 7,0
- INSATISFATÓRIO – notas abaixo de 6,0.

§1º A média anual dos alunos do Sistema Municipal de Ensino de Rio Maria – Pará, 6º
ao 9º, será calculada da seguinte forma:

MA = Av. 1º Bim + Av. 2º Bim + Av. 3º Bim + Av. 4º Bim

§2º O aluno que obtiver Média Anual igual ou maior que 8,0, já estará apto para o
ano/série seguinte, isento de Prova Final.
§3º Caso o aluno não consiga a média de aprovação direta pela média anual, conforme
indicada no parágrafo §1º, será submetido a prova final, independentemente da
quantidade de componente curricular.
§4º A média final dos alunos que serão submetidos à prova final, será calculada da
seguinte forma:
MF = MA + PF

§5º A média mínima final de aprovação para os alunos que se submeterem a Prova Final
será 6,0.

Art. 12 Os componentes curriculares de Arte, Educação Física e Ensino Religioso não se


constituem objeto de retenção do aluno.
Art. 13 A Avaliação Escolar, nesse período, deverá considerar o Continuum Curricular,
para o período letivo 2020 - 2024, previsto na Reorganização do Currículo Municipal.
§1° No início de cada semestre letivo, serão aplicadas as Atividades Diagnósticas em
Rede para o Ensino Fundamental l e II, e Educação de Jovens e Adultos Regular,
elaboradas pela Secretaria Municipal de Educação – SEMED, contemplando as
habilidades e objetos de conhecimento propostos pelo Documento de Priorização
Curricular para o período.
§2° O monitoramento do Continuum Curricular dar-se-á a partir dos resultados da
Atividade Diagnóstica em Rede realizada no início de cada semestre, juntamente com a
avaliação do próprio professor, e deverá subsidiar o replanejamento pedagógico com o
objetivo de promover a aprendizagem de todos os alunos, principalmente, os que
precisarem de estratégias de recomposição da aprendizagem.

Art. 14 As práticas avaliativas deverão:


I. diagnosticar as lacunas e avanços na aprendizagem dos alunos;
II. registrar a evolução da aprendizagem dos alunos;
III. ampliar o olhar sobre os alunos, de forma inclusiva, para identificar e fomentar seus
potenciais;
IV. promover a ampliação do processo de aprendizagem;
V. ocorrer em diversos formatos de modo a contemplar as diversas formas que os
alunos aprendem e demonstram seus saberes;
VI. envolver o aluno na própria avaliação colocando-o no lugar de protagonista do
próprio aprendizado;
VII. contribuir para a reelaboração da prática pedagógica dos professores e da Unidade
Escolar a partir dos apontamentos realizados pelos professores e alunos.

Art. 15 A avaliação do processo de aprendizagem dos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino


Regular e EJA, deverão ser expressas por meio dos seguintes conceitos:
I - (O) Ótimo - Desenvolveu as habilidades trabalhadas no período, ou demonstrou
grande melhoria em relação ao seu desenvolvimento, considerando seu contexto de
aprendizagem;
II - (B) Bom - Desenvolveu boa parte das habilidades trabalhadas no período, ou
demonstrou boa melhoria em relação ao seu desenvolvimento, considerando seu
contexto de aprendizagem;
III - (R) Regular - Desenvolveu parte das habilidades trabalhadas no período, ou
demonstrou alguma melhoria em relação ao seu desenvolvimento, considerando seu
contexto de aprendizagem;
IV - (I) Insatisfatório - Não desenvolveu as habilidades mínimas trabalhadas no período,
ou não demonstrou avanço mínimo em relação ao seu desenvolvimento, considerando
seu contexto de aprendizagem.
§1° No caso do aluno que não realizou as atividades previstas no período letivo por não
ter frequentado as aulas, apesar das estratégias de Busca Ativa adotadas, tal situação
deverá ser registrada em toda documentação do aluno.
§2° Durante o período letivo previsto no Calendário, o professor deverá sistematizar os
registros e demais evidências do desenvolvimento do aluno para atribuir os conceitos
indicados por componente curricular.

Art.16 A retenção do aluno do Ensino Fundamental, se dará da seguinte forma:


I - do 3º e do 5º ocorrerá quando o mesmo não presentou nenhum avanço ou deixou de
frequentar a maioria das aulas (acima de 75%) durante o ano; tal decisão será ratificada
pelo Conselho de Classe do Continuum Curricular.
II - do 6º ao 9º ocorrerá quando o mesmo não apresentou nenhum avanço ou deixou de
frequentar a maioria das aulas (acima de 75%) durante o ano; da mesma forma tal
decisão será ratificada pelo Conselho de Classe do Continuum Curricular.
§ 1º Cada professor, antes de entrar em recesso escolar, após o último Conselho de
Classe do Continuum Curricular, deverá elaborar o relatório final por aluno reprovado,
indicando os motivos que o levaram à conceituação PP (3º e 5º ano) ou I (6º ao 9º ano),
acrescentando trabalhos e/ou atividades avaliativas que justifiquem a reprovação, e
sugerindo proposta de trabalho para o ano letivo seguinte.
§ 2º O aluno que for considerado apto para o ingresso no Ensino Médio, por meio de
concurso de seleção realizado por instituição de ensino de rede pública, não poderá ser
retido no 9º ano, exigindo se Conselho de Classe Extraordinário com a finalidade de
rever os resultados obtidos.

Art. 17 Para fins de avaliação, de casos em que precisa ser revisto a aprovação e ou
retenção de um ou mais alunos, deve ser acionado o Conselho de Classe Final, levando
em conta os seguintes aspectos relacionados à conduta do aluno, em seu percurso de
aprendizagem:
I- assiduidade (frequência mínima de 75%);
II- conduta geral dentro e fora da sala de aula;
III- conceitos/notas obtidas nos componentes curriculares em que for aprovado;
IV- circunstâncias diversas que tenham interferido na aprendizagem e sua ausência na
escola;
V- participação e desempenho em atividades socioculturais, pedagógicas, esportivas e
recreativas;
VI- avanço do aluno de acordo com o continuum curricular (2020 - 2024).

Art. 18 A escola irá estabelecer o seu Programa de Recomposição de Aprendizagem,


tendo como referência o PRA da SEMED e adaptar às suas necessidades, para atender
aos alunos que irão para a série/ano seguinte, precisando recompor ou acelerar sua
aprendizagem que ainda encontra-se em defasagem. Neste caso, a escola
proporcionará a recomposição destinadas:
I - a reduzir ao mínimo a repetência e infrequência escolar, mantendo todos seus alunos
atualizados através de revisões e recapitulações periódicas do componente curricular já
lecionado, por meio de agrupamento produtivo;
II - a propiciar ao aluno de rendimento insuficiente atenção, acompanhamento,
atividades e aulas especiais, visando à melhoria de seu aproveitamento.
III – acompanhar o desempenho dos alunos inseridos no PRA, por meio de registros e
Fichas de avaliação de aprendizagem.

Art.19 Enquanto durar o Continuum Curricular, não haverá Dependência de Estudos.

Art.20 Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogando as


disposições contrárias.

Rio Maria, ___ de novembro de 2022.

Arandi Gomes dos Santos


Presidente Conselho Municipal de
Educação Rio Maria-PA

Você também pode gostar