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Superfícies Equipotenciais

Relatório 3
Física Experimental III
Centro Federal de Ensino Tecnológico Celso Suckow da Fonseca
campus Nova Iguaçu

Proponentes:
Ghabriel Carvalho Oliveira Pimentel Luz
Isis Santos Pinho
Lucas Porcello Marques de Medeiros
Pedro Rocha de Carvalho
Ryan Dutra de Oliveira Nacif

Nova Iguaçu
6 de setembro de 2023
Sumário
1 Introdução 1

2 Objetivo 1

3 Fundamentos Teóricos 2

4 Materiais 4

5 Arranjo Experimental 6

6 Procedimento Experimental 7

7 Dados Experimentais e Resultados 8

8 Conclusões 14

9 Referências bibliográficas 15

1
Lista de Figuras
Figura 1: Demonstração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Figura 2: Multímetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Figura 3: Cabos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Figura 4: Gancho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Figura 5: Vasilha com as barras paralelas e escala . . . . . . . . . . . . . . . 5
Figura 6: Arranjo Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Figura 7: Gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

2
Lista de Tabelas
Tabela 1 Primeira Medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Tabela 2 Segunda Medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Tabela 3 Terceira Medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Tabela 4 Quarta Medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Tabela 5 Quinta Medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

3
1 Introdução

O campo elétrico possuí superfícies equipotenciais definidas como retas perpendi-


culares às linhas de campo e, consequentemente, perpendiculares ao vetor campo elétrico
⃗ São caracterizadas por possuir o mesmo potencial elétrico em toda sua reta (des-
E.
considerando o efeito de borda) e, a força elétrica durante o deslocamento de uma carga
elétrica puntiforme sobre ela é nula.

2 Objetivo

Neste experimento estaremos investigando a existência das Superfícies Equipoten-


ciais entre duas placas planas paralelas e eletrizadas, com potencial constante fornecido
por uma fonte externa, introduzidas em uma vasilha com água e escala para medição.

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3 Fundamentos Teóricos

Em um campo elétrico, uma superfície equipotencial é uma superfície onde o po-


tencial elétrico (V ) em todos os pontos é o mesmo. O potencial elétrico é uma grandeza
escalar que descreve a energia potencial elétrica por unidade de carga em um ponto em um
campo elétrico. Isso significa que, em uma superfície equipotencial, o potencial elétrico
V é o mesmo em todos os pontos. Não há diferença de potencial ao longo da superfície.

Para uma partícula mover-se entre pontos no campo elétrico, trabalho deve ser
realizado devido à mudança nos potenciais. Nessa interação, as superfícies equipotenciais
desempenham um papel fundamental.

Para calcular o trabalho (W ) necessário para mover uma carga elétrica (q) de um
ponto A para um ponto B em um campo elétrico (E), podemos usar a seguinte fórmula:

WAB = q(VA − VB )

Se os pontos A e B estiverem em uma superfície equipotencial, então VA será igual a


VB , e o trabalho realizado será zero. Isso ocorre porque não é necessário realizar trabalho
para mover uma carga em uma superfície equipotencial, já que o potencial elétrico é
constante.

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Figura 1: Demonstração
Fonte: Autores.

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4 Materiais

Figura 2: Multímetro.
Fonte: Autores.

Figura 3: Cabos.
Fonte: Autores.

Figura 4: Gancho.
Fonte: Autores.

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Figura 5: Vasilha com as barras paralelas e escala.
Fonte: Autores.

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5 Arranjo Experimental

Figura 6: Arranjo Experimental


Fonte: Autores.

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6 Procedimento Experimental

O procedimento para preparação do experimento é semelhante ao primeiro relató-


rio, a mudança é somente devido pela forma que tomamos nossos pontos.

1. Numa vasilha, colocamos as barras em cada extremo e, por baixo, a escala.

2. Com o auxílio do becker, colocamos água na vasilha para quase cobrir as barras.

3. Ligamos a fonte na tomada e, com os cabos conectados tanto no multímetro, como


na fonte, prendemos os ganchos nas barras consoante o sinal. Positivo da fonte em
uma barra e negativos juntos na outra.

4. Com o positivo do multímetro ligado a um gancho, medimos a tensão(V ) em retas


paralelas à direção do campo, descobrindo a existência das superfícies equipotenciais.

5. Cada ponto era separado em uma distância (d) da mesma reta e, de reta para reta,
possuindo um espaço (D).

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7 Dados Experimentais e Resultados

Com os valores obtidos através das medições, fizemos tabelas e, interpolamos eles
no software.

Primeira Medição D = 0, 03 m

Distância(d)(m) Erro(m) Voltagem(V) Erro(V)

2, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 1, 62 1, 00 × 10−2

4, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 1, 62 1, 00 × 10−2

6, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 1, 63 1, 00 × 10−2

8, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 1, 63 1, 00 × 10−2

1, 00 × 10−1 5, 00 × 10−3 1, 62 1, 00 × 10−2

1, 20 × 10−1 5, 00 × 10−3 1, 63 1, 00 × 10−2

1, 40 × 10−1 5, 00 × 10−3 1, 63 1, 00 × 10−2

1, 60 × 10−1 5, 00 × 10−3 1, 62 1, 00 × 10−2

1, 80 × 10−1 5, 00 × 10−3 1, 62 1, 00 × 10−2

2, 00 × 10−1 5, 00 × 10−3 1, 63 1, 00 × 10−2

Tabela 1: Primeira Medição

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Segunda Medição D = 0, 06 m

Distância(d)(m) Erro(m) Voltagem(V) Erro(V)

2, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 2, 06 1, 00 × 10−2

4, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 2, 06 1, 00 × 10−2

6, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 2, 06 1, 00 × 10−2

8, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 2, 05 1, 00 × 10−2

1, 00 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 06 1, 00 × 10−2

1, 20 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 06 1, 00 × 10−2

1, 40 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 06 1, 00 × 10−2

1, 60 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 06 1, 00 × 10−2

1, 80 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 06 1, 00 × 10−2

2, 00 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 06 1, 00 × 10−2

Tabela 2: Segunda Medição

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Terceira Medição D = 0, 09 m

Distância(d)(m) Erro(m) Voltagem(V) Erro(V)

2, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 2, 51 1, 00 × 10−2

4, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 2, 51 1, 00 × 10−2

6, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 2, 51 1, 00 × 10−2

8, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 2, 52 1, 00 × 10−2

1, 00 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 53 1, 00 × 10−2

1, 20 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 52 1, 00 × 10−2

1, 40 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 53 1, 00 × 10−2

1, 60 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 52 1, 00 × 10−2

1, 80 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 53 1, 00 × 10−2

2, 00 × 10−1 5, 00 × 10−3 2, 53 1, 00 × 10−2

Tabela 3: Terceira Medição

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Quarta Medição D = 0, 12 m

Distância(d)(m) Erro(m) Voltagem(V) Erro(V)

2, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 3, 02 1, 00 × 10−2

4, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 3, 01 1, 00 × 10−2

6, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 3, 02 1, 00 × 10−2

8, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 3, 03 1, 00 × 10−2

1, 00 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 04 1, 00 × 10−2

1, 20 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 05 1, 00 × 10−2

1, 40 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 04 1, 00 × 10−2

1, 60 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 05 1, 00 × 10−2

1, 80 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 04 1, 00 × 10−2

2, 00 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 06 1, 00 × 10−2

Tabela 4: Quarta Medição

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Quinta Medição D = 0, 15 m

Distância(d)(m) Erro(m) Voltagem(V) Erro(V)

2, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 3, 54 1, 00 × 10−2

4, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 3, 55 1, 00 × 10−2

6, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 3, 55 1, 00 × 10−2

8, 00 × 10−2 5, 00 × 10−3 3, 57 1, 00 × 10−2

1, 00 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 57 1, 00 × 10−2

1, 20 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 59 1, 00 × 10−2

1, 40 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 61 1, 00 × 10−2

1, 60 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 62 1, 00 × 10−2

1, 80 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 61 1, 00 × 10−2

2, 00 × 10−1 5, 00 × 10−3 3, 60 1, 00 × 10−2

Tabela 5: Quinta Medição

Com essas medidas, conseguimos o gráfico indicando a tensão constante das su-
perfícies equipotenciais.

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Figura 7: Gráfico
Fonte: Autores.

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8 Conclusões

Através do ensaio realizado em laboratório, concluímos ser verdadeira a existência


das Superfícies Equipotenciais. Ao variar a distância (d) entre as medições, notamos
que a flutuação dos resultados (V ) é miníma. Portanto, os resultados demonstrados são
concisos com o objetivo proposto, concluindo o relatório.

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9 Referências bibliográficas

1. NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica: Eletromagnetismo (vol. 3).


Editora Blucher, 2015.

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