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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

QUESTÃO REFERENTE ÀS DISCUSSÕES DA DISCIPLINA DE PRÉ HISTÓRIA

Questão realizada pelo discente


Pedro Henrique da Silva,
apresentada na disciplina de Pré
História, ministrada pela Prof°
Dra. Caroline Borges.

Recife- PE
2021.2
Ao analisar o livro didático “História das cavernas ao terceiro milênio”, das
mestrandas em história, e em relações internacionais, Patrícia Ramos Braick e
Myriam Becho Mota, respectivamente, e publicado pela editora moderna, nos
aprofundaremos especificamente no segundo capítulo do livro que se encontra nas
páginas 22 a 40, tratando mais especificamente da área de pré história.
Isto posto, devemos ressaltar alguns fragmentos desse capítulo, a fim de
compreendermos outras perspectivas, ou até mesmo em concordância ou não, com
e como é abordado no recorte supracitado do livro. Pensando em pontuar as nossas
considerações e afirmações, podemos observar logo na primeira página do capítulo
que as autoras trouxeram uma charge e um trecho do “Os heróis míticos e o homem
de hoje”, de Fernad Comte, que especifica um pouco sobre a linha de explicação do
capítulo que foi recortado.
A partir daqui, observaremos tais questões. Analisando a partir disso, tanto
as fontes imagéticas como primordialmente a escrita, não só durante a abordagem
das discussões dos tópicos, como também nas atividades que são propostas pelo
próprio livro didático. Dito isto, na página 23, nos deparamos com com a explicação
da diferenciação da teoria do criacionismo e evolucionismo, ou até mesmo da
comunidade científica que aceita a junção do criacionismo e evolucionismo,
assemelhando os dois em suas particularidades.
Por conseguinte, as informações e explicações da página supracitada, foram
trazidas sem algum aprofundamento de fato, o que seria de extrema importância
para que pudesse se entender de fato cada uma delas. Este aprofundamento
poderia se dar de forma mais explicativa e direta, dando assim uma fácil
compreensão deste tema inicial.
Compreendendo que o livro didático serve como suporte, ou melhor, material
de apoio dos docentes, se faz necessário que observemos também os pontos
positivos que este carregam. Dito isto, podemos observar a página 24, onde nos
traz a questão sobre o gênero Homo, colocando assim a afirmação que os
pesquisadores trazem de que os povos originários se dão na África e que essa
confirmação se dá pela quantidade de fósseis que são achados pela arqueologia
nesta região.
Isto posto, é interessante observar a forma de explicação da evolução
humana que se é trazida pelas autoras. As mesmas colocaram uma imagem como
se houvesse cinco quadros, explicando assim desde os Australopithecus anamensis
a 4,5-3,9 milhões de anos, até o Homo habilis (primeira espécie do gênero Homo)
2-1,5 milhão de anos.
Após isso, é colocado um tópico nomeado de “uma periodização
questionável” onde perpassa por vários subtópicos que se inicia da página 25 até a
página 30, colocando algumas afirmações importantes para a história. a primeira
delas é a afirmação de que a história ela não é só feita por documentos históricos
(como podemos ver com a explicação de fontes históricas), mas também se dá
pelos vestígios deixados pelos seres humanos durante a vida, e que nos ajudam
como historiadores ou arqueólogos a compreender a vida humana.
É importante compreender também a questão da arqueologia e da história
que não são uma só ciência, mas ciências diferentes, mas que podem andar lado a
lado para a compreensão de uma comunidade, região ou povo, ocasionando assim
estudos e aprofundamentos sobre as mesmas. Dito isto, é interessante observar os
modos de explicações por imagens, o que torna a explicação didática e simples
para algumas pessoas que têm dificuldade com leitura.
Após passar pelos subtópicos "início da longa marcha humana: o paleolítico”,
“a revolução neolítica”, “a vida nas aldeias neolíticas”, “a reforma nas cidades”, “a
idade dos metais” e “o surgimento do Estado” que foram de forma bem dinâmica
explicada, as autoras trazem o tópico “A origem do homem americano”, onde cita a
vinda dos humanos pelo estreito de Bering, mas novamente com um enorme
problema de explicar de forma bem rasa sobre essa passagem, o que é uma
problemática enorme, pois é uma das teorias mais aceitas pelas historiadoras e
historiadores.
Podemos observar neste trecho que as mestras dão mais ênfase sobre a
teoria Clóvis do que até mesmo sobre essa vinda pelo merindio, fazendo assim com
que se torne uma cronologia de difícil entendimento. Mesmo com o coloquio de uma
imagem no fim da página, explicado justamente essa chegada pelo estreito de
Bering, se torna de difícil entendimento pois não há nenhuma informação nem de
forma introdutória para que se compreenda sobre.
Já no tópico “A origem do homem americano” observamos algumas
discussões que são dadas nos subtópicos “descobertas e estudos no Brasil”, e “a
pré-história americana”, colocando os trabalhos arqueológicos na Toca da
Rancharia e o encontro de pinturas rupestres que podem ser datadas com maia de
20 mil anos.
Dito isto, observamos também os colóquios para as explicações sobre o
período lítico, período arcaico, e período formativo, colocando assim breves
explicações sobre as mesmas. Traz também a cidade mais antiga da América, que
fica localizada na cidade de Caral no Peru. Ademais, podemos observar em seu
último subtópico sobre os povos Sambaquis.
Nos detendo agora um pouco mais sobre as perguntas que são feitas no
livro, podemos observar que ao ler o texto, conseguimos responder as primeiras
perguntas de forma mais facilitada, mas quando repassamos para as perguntas que
tem como tema “decifrando o Enem”, temos um pouco mais de dificuldade, pois o
livro não se aprofunda da forma que deveria para que fosse respondida perguntas
até complexas em algumas delas.
Para que se cobre um maior rendimento dos alunos, principalmente nas
perguntas na parte já supracitada, deveríamos ver e termos maiores explicações
sobre os temas, para que houvesse uma compreensão mais ampla e mais
aprofundada sobre vários temas abordados. Ademais, é de extrema importância que
os docentes tenham o livro didático como os maiores aliados, seja para citar os
exemplos contidos dentro dele, ou para que seja retratado e que chame a atenção
ou que até desmistifique em algumas ocasiões sobre temas que são abordados de
forma ainda errônea ou europeizada.

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