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1. Capitulo: Introdução
3. Capitulo: Metodologia
Referências bibliográficas
INTRODUÇÃO
O acesso à justiça é um direito humano fundamental, pois é a ideia central ao redor da qual
convergem todos os princípios e garantias constitucionais. Dessa forma, como garantidor de
todos os demais direitos, é necessário que seja de fato garantido o acesso a uma ordem
jurídica justa.
Delimitação do Tema
Problematização
JUSTIFICATIVA
A escolha do tema deu-se pelo facto de ter verificado a falta de Acesso a justiça e aos
tribunais devido as altas custas judiciais, contudo, surge a necessidade de fazer a pesquisa
para avaliar as taxas judiciais e se for necessário a avaliação do código das custas judiciais.
Outra razão que fez com que o autor desenvolvesse este estudo deveu-se pelo facto de fazer
uma avaliação do nível de conhecimento a partir dos cidadãos que não tiveram acesso a
justiça devido as altas custas judiciais.
1.6.Hipóteses.
Os advogados que deviam prestar a assistência jurídica grátis em questões mais complicadas
a pessoas que não tem condições para pagar as custas judiciais, funcionam como um regime
privado. O Instituto do Patrocínio e Assistência Jurídica parece ser um modelo misto,
composto por um serviço público de primeira linha, enquanto é composto por um serviço
privado numa segunda linha. O mesmo que acontece no IPAJ, é o mesmo que acontece no
IAJ (Instituto de Assistência Jurídica).
Analisar acesso a justiça e aos tribunais no contexto das elevadas custas judiciais;
Este capítulo é referente a revisão da literatura. Numa primeira fase tratar-se-á dos conceitos
básicos, onde será apresentado alguns conceitos sob ponto de vista de alguns autores,
relacionados com o acesso a justiça e aos tribunais num contexto de elevadas custas judiciais.
Custos elevados.
Um dos principais entraves para o efectivo acesso à justiça é o excessivo custo do processo,
que desestimula os cidadãos, principalmente os de baixa renda, que constituem a imensa
maioria da população, a recorrerem ao Poder Judiciário.
Essa questão é agravada pela falta de proporção entre o valor da causa e o custo do processo.
Nas pequenas causas, os custos podem exceder o montante da controvérsia ou consumir
grande parte do pedido, tornando a demanda uma futilidade. Assim, como os cidadãos de
METODOLOGIA
Local de Estudo
A Lei da Organização Judiciária no seu artigo 11̊ garante o acesso aos tribunais e à justiça. O
nº 2 deste artigo obriga o “Estado a providenciar assistência judiciária e patrocínio jurídico
para que a justiça não seja denegada por insuficiência de recursos.”.
O facto de não integrar o catálogo não faz com que não possa ser considerado como um
direito fundamental. Na realidade é isso que o direito de acesso à justiça é, um direito
fundamental análogo aos direitos, liberdades e garantias. Aqui, por força do disposto no
artigo 70.º da CRM, o direito de acesso à Justiça passa a beneficiar do regime específico
dos direitos, liberdades e garantias. Jorge Miranda refere-se a isso mesmo: “Quanto aos
direitos de natureza análoga constantes do artigo 62 º (como direito de acesso aos
tribunais), por eles serem incindíveis de princípios gerais com imediata projecção nos
direitos, liberdades e garantias, aplicam-se-lhes todas as regras constitucionais
pertinentes”.
As causas da má feitura das contas estão relacionadas, dentre outras, primeiro, com a má-fé e
ganância dos oficiais de justiça por pretenderem arrecadar, a todo o custo, uma grande fatia
do bolo de emolumentos e segundo, com a falta de domínio do cálculo da conta pela classe
dos Magistrados, advogados e técnicos do Instituto para o Patrocínio e Assistência Jurídica
(IPAJ)".
Segundo Catarina Gomes, As custas judiciais, por vezes também chamadas de custas processuais,
correspondem ao preço a pagar pela prestação de um serviço público de justiça nos processos
judiciais em tribunal. Assim, é possível afirmar que as custas processuais são as contas apresentadas
pelo Estado pelo serviço prestado .
Parece que aos gestores do Cofre Geral dos Tribunais interessa manter o status, pois a
reforma do Código das Custas Judiciais poderia implicar a redução das receitas para aquele
órgão. Seja qual for o motivo da indiferença dos Magistrados e Advogados.
O Código das Custas Judiciais foi produzido no tempo colonial, mostrando-se, hoje,
ultrapassado e desajustado à realidade actual. Os tribunais recebem, anualmente, uma dotação
orçamental do Estado para funcionamento e investimentos; ou seja, o Orçamento do Estado
suporta em grande medida os encargos para o funcionamento dos tribunais, não fazendo
sentido que ao cidadão se continue, em sede do tribunal, a cobrar taxas e impostos supérfluos
que são depois canalizados para os cofres dos tribunais, Ministério Público, IPAJ, OAM e
outros. Ademais, o Estado, através do Governo e parceiros de cooperação, tem custeado o
pagamento das infra-estruturas dos Tribunais e Procuradorias, reduzindo-lhes as despesas
nessa área.
CAPITULO V: CONCLUSÃO E SUGESTÕES
Conclusão
Sugestões
PARA OS TRIBUNAIS.
Criar diversos mecanismos facilitadores de acesso à justiça sem perder de vista
a necessidade do cidadão pagar por este serviço específico e divisível lhe
prestado sim, contudo que esta necessidade de pagamento não obstaculize ou
restrinja a busca pela justiça, pois neste caso o Estado será um Estado
violentador dos direitos fundamentais da pessoa humana.
Que sejam criados mecanismos, como a assistência jurídica integral e gratuita,
valores menores e mais acessíveis de taxas judiciárias à população de baixa
renda, o cidadão deve acessar a justiça sem qualquer restrição de ordem
financeira a fim de concretizar os objetivos delineados pela constituição.
PARA O LEGISLADOR: