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Periodontia 2 Completo
Periodontia 2 Completo
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- CONSIDERAÇÕES BIOLÓGICAS -
1. Anatomia do Periodonto:
Segunda imagem Remoção do
Posicionamento das margens das
tórus palatino;
restaurações:
Supragengival;
2. Preservação do alvéolo dental após
Gengival (ao nível gengival);
exodontia:
Subgengival.
Útil previamente à instalação de
implantes ou colocação de pônticos;
Evitar problemas estéticos;
Margem Gengival:
Bem tolerada periodontalmente Pode contribuir para problemas
não traz prejuízo ao periodonto;
periodontais crônicos, por isso que
A estética não fica comprometida ela deve sem muito bem elaborada,
devido à harmonização dos
planejada e feita;
materiais;
Fácil de ser concluída.
IMPORTANTE:
Se a margem for colocada muito
abaixo da crista tecidual gengival vai
violar o aparato de inserção gengival,
vai violar a distância biológica, então
NÃO PODE!
Sintomas:
Dor muscular;
As margens das restaurações devem Dor periodontal;
estar subgengival; Dor pulpar;
O perfil de emergência da restauração Sensação de apertamento
não deve favorecer o acúmulo de dentário.
biofilme e nem a compressão exagerada
- Sinais Radiográfios do Trauma
do tecido gengival;
Oclusal –
Nas restaurações indiretas, os tecidos
gengivais podem se adaptar por 4-6 Alteração da lâmina dura;
semanas com a restauração provisória, Alteração do espaço periodontal;
antes de ser feita a prótese definitiva. Rarefação óssea alveolar;
Reabsorção radicular;
- Considerações Oclusais –
Calcificações pulpares.
Restaurações que não estão em
Referência Bibliográfica
conformidade com a oclusão causam
desarmonia oclusal que pode ser CARRANZA Jr., F.A.; NEWMAN M.G.; TAKEI
prejudicial para os tecidos H.H. Periodontia clínica , 9 o ed., Ed.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004.
1. Cirurgias Ressectivas:
o Procedimento cirúrgico através do
a. Gengivoplastia;
qual a gengiva é corrigida
b. Gengivectomia;
(recontornada), retornando a sua
c. Retalhos;
forma e função normais;
d. Cunhas distais
Academia Americana de
e. Cunhas interproximais;
Periodontia, 2001
f. Plastia de furca;
o Logo, a Gengivoplastia é apenas
g. Tunelização
um recontorno gengival. Quando
vai-se remover uma grande
Objetivos das cirurgias ressectivas:
quantidade de tecido gengival, não
Eliminação ou redução de bolsa
se faz gengivoplastia, faz-se
periodontal;
gengivectomia;
Melhora do contorno gengival em
o A gengivoplastia é mais superficial,
relação ao osso alveolar
é quando vai remover pequenos
Remodelamento do tecido;
pedaços de tecido, só para se fazer
Manutenção da saúde periodontal
um remodelamento, um recontorno;
Muitas vezes, plastias de furca
o Objetivos:
ou até mesmo as tunelizações são
Estabelecimento de contornos
procedimentos feitos para que o
gengivais fisiológicos;
paciente consiga higienizar melhor
Manutenção da saúde
a região de furca, logo mantendo
periodontal.
uma higienização mais adequada
Adequado controle do biofilme;
para aquela região;
Estética mais satisfatória para o
paciente;
Requisitos:
Precisa-se ter acesso e visibilidade
o Indicações:
à raiz radicular;
Eliminação de margens
Acesso ao osso alveolar;
gengivais espessas O
Manutenção de gengiva inserida
paciente tem uma margem
(requisito fundamental pois
gengival grossa e se quer afinar,
nessas cirurgias se o paciente não
seja por motivos estéticos ou por
tiver presença de gengiva inserida,
motivo de diminuir o acúmulo
não tem como realiza-las);
de biofilme;
Cicatrização rápida;
Clínica Integrada 2 (Periodontia) – 6º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Procedimentos Cirúrgicos
Periodontais - @Resumodontologia Página 1
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o Definição: o Contra-Indicações:
Procedimento cirúrgico que Eliminação de bolsas supra-
promove a excisão do tecido ósseas de profundidades
gengival geralmente* utilizada diferentes;
para redução de bolsa Eliminação de bolsas infra-
periodontal; ósseas;
AAP, 2001 Eliminação de bolsas que
* Gengivectomia não é utilizado atingem ou ultrapassam a JMG
somente para remover (junção muco-gengival);
patologia (bolsa), usa-se Processos agudos;
gengivectomia para diminuir
bolsa periodontal, mas usa-se
gengivectomia muitas vezes
também apenas por estética;
o Indicações:
Eliminação de bolsas
gengivais/pseudobolsa Bolsas
falsas, onde tem-se uma
hiperplasia mas que não tem
processo patológico associado;
Eliminação de bolsas supra-ósseas
de profundidades semelhantes
Se no incisivo 11 tem uma bolsa
periodontal de 4 mm, e no incisivo
21 tem uma bolsa periodontal de 6 o Técnica de Incisão para
mm, não vai-se resolver com Gengivectomia:
gengivectomia, pois elas são Técnica da Incisão Linear
diferentes, para poder resolver (Robicsek, 1884) No começo
com gengivectomia as bolsas tem utilizava-se essa técnica;
que ter profundidades Técnica da Incisão Contornada
semelhantes, se não vai ficar com (Zentler, 1918) Posteriormente
uma assimetria do sorriso; passou-se a utilizar essa técnica;
Eliminação de hiperplasias Técnica de Goldam, 1951
gengivais (caudas por aparelhos (atualmente utiliza-se essa
ortodônticos); técnica):
Eliminação do crescimento Marcação do sulco gengival
gengival droga-induzido ou bolsa periodontal com
Pacientes que fazem o uso de sonda a milimetrada;
medicação que causa hiperplasia Incisão primária com bisturi
gengival (Exemplos de lâmina 15c ou gengivótomo de
o Vantagens:
Obtenção de íntima adaptação
dos tecidos moles às superfícies
radiculares;
o Conhecida como técnica de Trauma mínimo do osso alveolar
raspagem em campo aberto é e tecido conjuntivo;
a mais utilizada para raspagem em Menor exposição das superfícies
campo aberto até hoje, ou utiliza- radiculares;
se a técnica de Kirkland;
OBS.: Diferença entre a técnica de
Retalho de Widman Modificado e
Cunha Distal:
a técnica de Kirkland Na
primeira, se remove um pequeno o Técnica utilizada para remoção de
colarinho da bolsa gengival, para bolsas na região de tuberosidade
diminuir a bolsa gengival, já a (maxila) e retromolar (mandíbula)
segunda técnica (kirkland) não com gengiva fibrótica;
tem a remoção do colarinho;
o Atualmente é o mais utilizado para o As incisões são diferentes na maxila e
remover cálculos e reduzir bolsas; na mandíbula:
o Pacientes com bolsas muito Maxila: as incisões são feitas
profundas; divergindo para o osso, dando um
o Técnica: formato, aproximadamente
Incisão inicial: bisel interno 0,5 a trapezoidal;
1 mm da margem gengival, Mandíbula: as incisões são feitas
paralela ao longo eixo convergindo para o osso, dando
longitudinal, para remoção do um formato triangular;
colarinho;
Bisel interno 45º e sempre a
lâmina do bisturi virada para o
ápice do dente e o cabo do
bisturi voltado para a coroa do
dente;
o Quando se tem um
excesso de tecido em
uma das proximais ou
nas duas proximais;
o Semelhante à da
gengivectomia,
porém realizada
especificamente para remoção da
papila interproximal;
o Geralmente são dentes que precisam
fazer endodontia, só que o
profissional não consegue fazer o
o Objetivo tanto na maxila quanto na isolamento absoluto pois não tem
mandíbula: espaço para se colocar o grampo;
Remoção de tecido com a o Logo faz com a lâmina 15c uma
preservação de quantidade incisão, para remover o tecido,
suficiente de mucosa ceratinizada, depois que remove o tecido, sonda
dando ao paciente melhores para saber se tem espaço biológico,
condições de higienização; se não tiver espaço biológico,
E muitas vezes a cunha é feita descola a papila e faz uma
para que se tenha acesso a osteotomia somente nessa região,
determinadas áreas que o tecido coloca a papila em posição e sutura
gengival está cobrindo; só papila;
Interferência na dicção do
paciente;
Causa de dor (raro);
Dificuldade na fonação; OBSERVAÇÕES GERAIS
Para reabilitação protética do Bisel externo:
paciente; É feito colocando a lâmina para baixo
Como área doadora de osso no dente, e o cabo voltado para
autógeno. cima, quando tirar a lâmina do
o Remoção de exostose mandibular; tecido, o formato da gengiva cortada
Em um caso de exostose é em bisel externo;
mandibular; Bisel interno
A anestesia dada para esse caso 45º e sempre a lâmina do bisturi virada
vai ser a pterigomandibular, e para o ápice do dente e o cabo do
caso necessário vai bisturi voltado para a coroa do dente;
complementando a anestesia; Para área estética o ideal é BISEL
Faz-se uma incisão intrasucular de INTERNO;
fora a fora, e descola com o
descolador de molt 2-4, e
descola com muito cuidado por Referências Bibliográficas
o tecido é muito delgado, logo
CARRANZA Jr., F.A.; NEWMAN M.G.; TAKEI
tem que ter uma delicadeza no
H.H. Periodontia clínica , 9 o ed., Ed.
processo; Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
Vai com uma broca uma incisão 2004.
mais profunda fazendo uma
canaleta; LINDHE, J.; Tratado de Periodontia
Depois coloca o instrumental Clínica e Implantologia Oral, 6ª edição.
com um martelinho e bate
vagarosamente;
Depois vai com uma broca;
As espiculas são aplainada com
a maxicut e irrigação com soro,
quando tudo tiver bem liso,
coloca-se o tecido para suturar;
o Remoção de exostose no palato:
É feita uma incisão em “Y”,
descolando o tecido;
Remove a exostose;
Sutura.
Técnica:
o Vista inicial da
região dos
elementos;
o Incisão inicial
biselada Usado para recobrimento radicular
“desenhando” as novas papilas que através de doação de tecido vizinho
serão posicionadas em direção (retalho dividido);
coronal; Quando o dente que tem a recessão não
o Preparo do retalho dividido além da tem quantidade de tecido suficiente para
junção mucogengival para dar tracionar, porém o dente do lado tem,
mobilidade ao retalho; então pega-se tecido desse dente do lado
o A porção epitelial da papila deve ser para fechar a recessão dele;
removida para criar um leito de Indicação:
conjuntivo para a “nova” papila que o Melhora das condições estéticas;
será reposicionada; o Recomposição da gengiva inserida;
o Redução da sensibilidade;
o Porção epitelial da papila sendo Contra- Indicação:
removida; o Tratamento de recessões múltiplas;
o Paciente com vestíbulo raso, pois não
vai ter tecido mucogengival suficiente;
o Pouca quantidade de gengival lateral
(gengiva no dente adjacente);
o Paciente com má higiene bucal (serve
o Conjuntivo exposto nas papilas;
para todas)
o Preparo mecânico da superfície
o Retrações muito largas com
radicular do elemento com curta de
proeminência radicular Se a raiz
Gracey;
tiver muito vestibularizada não indica
fazer.
Preserva a faixa de gengiva inserida, fator Remoção das glândulas salivares menores
importante para a estabilidade gengival podem aparecer, e aquela parte que está
em preparos subgengivais, evitando subindo das glândulas se deixar todo o
recessões e exposição da margem das excesso de glândula, depois que sutura,
restaurações. vai ficar disforme a região tecidual,
justamente porque ela toma conta
5. FRENECTOMIA: daquele espaço, não deixando tecido
proliferar para a cicatrização, ficando
como se fosse um espaço morto, então
recomenda-se tirar o excesso das
glândulas, não tira-se tudo;
Técnicas:
Escolhe-se de acordo com a anatomia do
Algumas pessoas tem indicação para freio que vai ser removido;
remoção do freio labial e /ou lingual, pois Técnica Clássica de Archer:
esse freio está fora da posição, dificultando o Anestesia infiltrativa bilateral ao
a forma de falar, a utilização de prótese; freio, distante do freio;
Em algumas pessoas o freio pode estar fora o Tracionamento labial para anterior
da posição habitual, dificultando a fonação, e em 45° de abertura;
alimentação e estética; o Preensão com 2 pinças
Indicações: hemostáticas (Haltead Mosquito),
Problema de colocando uma paralela e próxima
limitação dos ao lábio e a outra paralela a
movimentos da cortical vestibular, de forma que as
língua e dos pinças fiquem em fundo de saco
lábios; com suas pontas tocando entre si,
Facilitar o ficando paralelas uma da outra;
fechamento de o Incisão deslizando o bisturi 15c
diastema entre os junto à cortical alveolar e a região
incisivos centrais labial, de forma que no final da
superiores após remoção de aparelho incisão seja possível remover as
ortodôntico, diminuindo recidivas; pinças juntamente com o freio;
Comprometimento protético pela
localização de sua inserção no rebordo
alveolar;
Associação a uma falta de tecido
queratinizado;
Detalhes fundamentais:
Anestesia infiltrativa à distância Não
pode ser uma anestesia em cima do freio,
se não o freio fica disforme, perdendo a o Contenção do sangramento com
noção de onde tem que fazer a incisão, já gaze;
que o tecido ficaria inflado; o Sutura com pontos simples
Remoção de toda inserção fibrosa Se interrompidos;
não vai ter recidiva, o freio volta;
Divulsão dos bordos para que a mucosa
seja liberada do plano muscular;
Clínica Integrada 2 (Periodontia 2) – 6º Semestre - 2ª Unidade – Aula 2 – Cirurgias Mucogengivais -
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Técnicas Regenerativas:
Técnicas cirúrgicas utilizadas para melhorar o
prognóstico clínico de dentes periodontalmente
comprometidos por defeitos intra-ósseos e
inter-radiculares;
São uma tentativa de recuperar o cemento,
ligamento periodontal e o osso alveolar,
perdidos pela doença periodontal, logo dentes
que já perderam muitas perdas de inserção;
O que o dente perdeu de tecido de suporte
Classificação dos defeitos infra-ósseos:
nunca vai conseguir reaver 100%, consegue-se
Em relação à sua extensão topográfica ao redor
uma porcentagem, mas nunca tudo;
do dente;
Não ocorre completa regeneração:
50% regeneração óssea O tanto que se
perdeu de tecido ósseo, consegue reaver a
metade;
25% de inserção conjuntiva com fibras
colágenas paralelas à raiz;
Restante de epitélio juncional longo A
parte toda que não se consegue regenerar,
Cratera interproximal está envolvendo mais de
se transforma nesse epitélio juncional longo,
uma unidade dentária, pois já houve uma perda
logo diz que o dente tem uma quantidade de
grande de tecido ósseo, envolvendo dente
epitélio juncional longo;
adjacente;
Procedimentos utilizados não somente nos
dentes naturais como também nos implantes
Técnicas regenerativas:
osseointegrados:
Subdividido em dois grupos:
Enxerto ósseo;
SEM auxílio de enxerto ósseo – RTG
Fatores de crescimento;
(Regeneração Tecidual Guiada);
Membrana biológicas;
COM auxilio de enxerto ósseo – ROG
Retalho reposicionado coronalmente. (Regeneração Óssea Guiada).
Muitas vezes são feitas técnicas regenerativas
em implantes, para pelo menos manter o 1. Regeneração Tecidual Guiada – RTG:
implante; Objetivo:
Quer-se reconstituir apenas tecido;
Classificação dos Defeitos ósseos Periodontais:
Conseguir recobrimento radicular com ganho
Defeitos supra-ósseos:
de inserção clínica;
A base da bolsa está localizada coronal à
Vai fazer essa cirurgia utilizando uma barreira
crista óssea;
física – membrana biológica;
Defeitos infra-ósseos:
Essa membrana biológica é utilizada para
A base da bolsa está localizada apical em
impedir que naquele defeito ósseo ocorra
relação à crista óssea;
uma proliferação muito grande de epitélio, e
Defeitos infra-ósseos – afetam
que não sobre espaço para a neoformação de
primariamente um dente;
Clínica Integrada 2 (Periodontia) – 6º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Técnicas Reconstrutivas Periodontais -
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tecido conjuntivo e de ligamento periodontal, quanto mais parede se tiver, mais fácil
pois o epitélio prolifera muito mais consegue deixar a membrana estável;
rapidamente do que essas outras estruturas Contra-indicações:
(tecido conjuntivo e ligamento periodontal). Pacientes fumantes Não vai vingar a
Então naquele defeito, se não colocar uma técnica regenerativa;
membrana para criar o espaço vazio onde Áreas com pouca gengiva inserida Não
quer que se neoforme tecido conjuntivo e consegue fazer, pois vai precisar de um
ligamento, o epitélio que cresce muito mais tecido para recobrir essa membrana, a
rápido invade o espaço, não deixando espaço membrana não fica exposta, essa membrana
para o tecido conjuntivo, que se quer; vai ficar submersa, pois por cima dela vai
Uso de barreira física: tracionar o tecido do próprio paciente para
Para impedir a migração imediata do epitélio cobrir, então se tem pouca gengiva inserida
para a ferida, já que as células do epitélio não vai conseguir cobrir essa membrana,
juncional se proliferam mais rapidamente então, não faz;
que as do tecido conjuntivo e ligamento
periodontal; Estabilização do coágulo, proteção da ferida e
Colocação de barreiras para cobrir o osso e o criação de espaço:
ligamento periodontal separando-os
temporariamente do epitélio e conjuntivo;
Essa separação permite a proliferação das
células do ligamento periodontal remanescente
e do osso adjacente para regeneração completa
do suporte periodontal (ligamento periodontal,
cemento radicular e osso alveolar); Exemplo: retalho deslocado coronalmente +
As células do ligamento periodontal são capazes agente químico + membrana;
de se diferenciarem em cementoblastos, Faz-se a incisão, depois descolamento
osteoblastos e fibroblastos, favorecendo o mucoperiostal, logo em seguida faz a
processo de regeneração; raspagem e debridamento da região, avalia a
profundidade de defeito ósseo, coloca-se
agente químico nas raízes e região de furca,
depois coloca-se uma membrana para cobrir
a raiz, em cima da membrana pega-se o
retalho que havia descolocado, sobe e cobre
a membrana e faz a sutura;
Gengigel (ácido hialurônico 0,2% - agente
químico utilizado) + membrana de colágeno.
Técnicas Regenerativas:
Condicionamento biológico da superfície
radicular:
- Impede a nova inserção da raiz -
Microorganismos;
Fragmentos de cemento; Smear
2. Regeneração Óssea Guiada – ROG:
Biofilme; Layer
Se na técnica regenerativa quiser adicionar
Cálculo;
um substituto ósseo, vai-se fazer uma ROG,
Componentes da matriz do cemento;
logo vai adicionar osso;
Smear Layer Raspagem e alisamento
Visa reconstituir
radicular manualmente com as curetas Faz
apenas osso através
o condicionamento radicular (agente
de enxerto ósseo;
químico)
As células não-
osteogênicas do
tecido mole são excluídas mecanicamente,
Remover o barro dentário da superfície permitindo que células ósseas oriundas das
radicular; paredes do defeito
Expor as fibras colágenas; proporcionem
Produzir uma zona de desmineralização; neoformação óssea;
Abrir os túbulos dentinários;
Isso tudo favorece o procedimento; Impedimento da migração epitelial:
Logo, deve-se remover toda a Smear Layer,
para que a técnica regenerativa tenha chance
de sucesso.
Regeneração Periodontal:
Pode-se utilizar mediadores biológicos e
proteínas da matriz de esmalte para acelerar
o processo de cicatrização;
Fatores de crescimento plaquetário:
PDGF: Fator de crescimento derivado de
plaqueta;
TGF: Fator de crescimento transformante;
IGF: Fatores de crescimento similar a
insulina;
BMP: Proteína morfogenética;
bFGF: Fator de crescimento fibroblástico
básico.
Técnicas Regenerativas:
Proteína de matriz do Esmalte:
o Melogenina (Emdogain) – favorece a
cementogênese e a formação de osso
alveolar;
Combinação dos materiais de enxerto,
membranas e mediadores biológicos para
crescimento ósseo:
o Retalho + Emdogain;
o Emdogain +Bio-Oss (enxerto bovino)
+ membrana;
O que vai fazer escolher a técnica:
o Dimensão e morfologia do defeito;
o Número de paredes do defeito;
o Quantidade de superfície radicular
exposta e capacidade de obtenção
Clínica Integrada 2 (Periodontia) – 6º Semestre - que são ativadas e servem para ativar ou
3ª Unidade – Aula 1 - Influência Sistêmica nas aumentar aspectos específicos da inflamação
Doenças Periodontais. Doença Periodontal Traumática (que já tinha sido instalado).
Há alguns mediadores que já são pré-
Influência sistêmica das doenças periodontais: formados, que já têm no nosso organismo,
Doença Periodontal: é uma doença como histamina, serotonina, enzimas
multifatorial, logo é causada por vários fatores; lisossômicas, e tem também os mediadores
A doença periodontal é a única doença da
que vão ser sintetizados, à medida que o
cavidade oral que tem uma íntima relação organismo da gente tem a necessidade, como
com outros distúrbios sistêmicos, pela a prostaglandina, leucotrienos, oxido nitroso,
presença dos mediadores inflamatórios que ocitocinas, que são mediadores fabricados
são comuns nas duas;
pelo organismo mediante a necessidade.
Microrganismos (bactérias): Mediadores inflamatórios associados:
O fator etiológico principal é a presença Interleucina 1, Interleucina 2, Interleucina 6,
do microrganismo, logo tem que ter a TNF-α, citocinas, fator de necrose tumoral.
presença da bactéria para ter o Esses mediadores são liberados na corrente
desenvolvimento da doença sanguínea do paciente é que vão afetar os
periodontal; outros órgãos, através da liberação de
Mediadores Inflamatórios: microrganismos na corrente sanguínea
Logo a doença periodontal também está juntamente com os mediadores inflamatórios,
associada com a liberação de pois nos outros distúrbios todos eles têm
mediadores inflamatórios na corrente mediadores inflamatórios presentes, tendo
sanguínea; essa associação, e um estimula o outro.
Os mediadores inflamatórios são
responsáveis por iniciar ou manter
fatores associados às doenças sistêmicas
crônicas;
Logo, entre a doença periodontal e as
várias doenças sistêmicas, o ponto em
comum é a presença dos mediadores
inflamatórios.
Mediadores Químicos da Inflamação:
Clínica Integrada 2 (Periodontia 2) – 6º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 - Influência Sistêmica nas Doenças
Periodontais. Doença Periodontal Traumática - @Resumodontologia Página 1
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Periodontais. Doença Periodontal Traumática - @Resumodontologia Página 3
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7. Gravidez:
A gestante que tem doença periodontal vai
ter uma infecção bacteriana, e essa
infecção bacteriana pode cair na corrente
sanguínea e pode chegar até a placenta,
tendo uma resposta inflamatória e tendo
a produção de mediadores inflamatórios
As imunoglobulinas desencadeiam a (citocinas e prostaglandinas). A citocina é
cascata inflamatória com o recrutamento um mediador que estimular o parto;
de macrófagos e monócitos secretores de Bactérias e produtos no âmnio;
IL-1 (Interleucina) e TNF-α, mediadores Resposta inflamatória com produção de
comuns à doença periodontal, além da citocinas e prostaglandinas;
presença de bactérias gram-negativas Risco de trabalho de parto prematuro pela
exacerbando (aumentando) a inflamação gestante que tem doença periodontal;
nas articulações afetadas.
6. Osteoporose:
Caracterizada pela diminuição na densidade
mineral óssea e aumento da fragilidade e
risco às fraturas;
Osteoporose pós-menopausa pode
influenciar o desenvolvimento da doença
periodontal;
Alterações ósseas provocadas pela
osteoporose parecem agravar a doença
periodontal;
Esse processo ainda não é totalmente
compreendido (a literatura tem alguns
pontos em aberto sobre o assunto);
Acomete mais mulheres do que homem,
principalmente mulheres pós-menopausa,
por causa da diminuição da produção dos
hormônios;
Possíveis explicações:
A perda óssea sistêmica pode levar à
destruição periodontal;
A densidade mineral óssea (DMO)
reduzida pode facilitar a reabsorção do
osso alveolar pela doença periodontal;
Indivíduos com perda óssea sistêmica +
periodontite podem reagir de modo
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