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Sala de

Espera
Informações gerais

Alunos: Michel Spindola


Sabrina Limas
Sala de espera
O nome anuncia um ambiente isento de prazeres ou
de novidades, consolida o tédio e mistura
monotonia e caos.
Geralmente o lugar mais barulhento de uma UBS
Sala de espera
Seja na atenção primária, secundária ou terciária, a
saúde é marcada pela espera.

Espera e espaço são exclusivos do paciente.


Sala de espera
'' é um espaço com grande potencial para ser
transformado em um local lúdico, dinâmico, de
aprendizagem, de educação em saúde, de
brincadeiras e de relaxamento'' (ROSA, BARTH e
GERMANI, 2011).
Território
Se configura como uma rede de cuidados, criando um
espaço de convivência com o próximo.
Pessoas que em geral vivem no mesmo bairro há anos,
mas que, por vezes, não se conhecem e que, naquele
momento, partilham suas histórias pessoais,
entrelaçando-as e (re)assimilando-as.
Educação em Saúde
É uma estratégia fundamental no atuar em
serviços de saúde, pois visa, principalmente,
instrumentalizar os indivíduos para gerir as suas
próprias vidas
Ministério da Saúde
Promoção de Saúde:
Práticas humanizadas
Cuidado integral
Entender a saúde como movimento continuo
Diferentes dimensões da condição humana
Não é pautada na resolução de problemas
Objetivo de (re)ativar potencias
Articular vivências
Gerar reflexões
Tripé de concepção de
sujeito livre:
1. Ética, sem o viés moralista e dogmático ;
2. Afetividade, como potência criadora;
3. Estética, para que cada encontro possibilite um novo
referencial sobre si mesmo e sobre a vida.
Recursos:
Possibilidades de recursos:

Fotografias
Poemas
Músicas
Filmes
Linguagem
Condução Estética:
Ética
Flexibilidade
Destreza
Sensibilidade
Saber quando começar e quando terminar

"Ser ou não ser, eis a questão" - William


Shakespeare
Ação na sala de espera:
Sempre voltada para o sujeito livre, protagonista;
É um espaço de compreensão, acolhimento e trocas;
É dinâmico e único;
Coordenador do Grupo:
Estabelecer as conexões e as diferenciações nas experiências
relatadas;
Explorar e fazer circular os saberes e as vivências antes
naturalizados como verdades únicas ou intransponíveis,
traçando um caminho para que então estas possam ser
entendidas como modos possíveis e criativos de existir.
Saber partilhar a voz, oferecer espaço para os tímidos, buscar
outras vozes quando apenas uma predomina sobre o grupo,
resgatar uma voz quando a atenção se perde, etc
Formação em Psicologia:
Ao se conectarem com essa rede de
humanização e promoção em saúde, os
profissionais assumem uma participação em um
bloco de forças que tem a potencialidade de
romper e gerar forças sociais capazes de
produzir mudanças na ordem estabelecida, nos
modelos de atenção e práticas profissionais
cronificadas.
Referências:

SILVA, G. G. S. et al.. Um momento dedicado à espera e à promoção da saúde.


Psicologia: Ciência e Profissão, v. 33, n. 4, p. 1000–1013, 2013.

O Livro dos Abraços. Porto Alegre: L&PM, 1995. GALEANO, Eduardo. De Pernas
pro Ar: a escola do mundo ao avesso. Porto Alegre: L&PM, 2002.
Obrigada!

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