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PSICOLOGIA

APLICADA A SAÚDE
Módulo 3
O trabalho interdisciplinar na saúde

Profa. Ma. Angélica de Souza Lima


Introdução
■ Objetivo: compreender os princípios da interdisciplinaridade e as possibilidades de trabalho coletivo
e colaborativo em saúde.
■ O atendimento à saúde no Brasil acompanha todos os contrastes socioeconômicos presentes em nosso
meio social.
■ Não é possível analisar os temas em saúde sem mencionar as desigualdades da má distribuição de
renda e as injustiças advindas dessa prática, pois falar em saúde é compreender a busca por
circunstâncias mais justas e dignas de atendimento.
■ Complexidade do conceito de corpo e personalidade
■ Instâncias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e inconsciente.
■ Corpo e cultura
■ Identidade, subjetividades e vivências
■ Motivações individuais e sociais
Interdisciplinaridade
■ Multidisciplinar: as disciplinas existem no mesmo lugar.
■ Interdisciplinar: elas estão no mesmo lugar e começam a dialogar entre
si.
■ Transdisciplinar: elas dialogam entre si, mas interagem de tal forma que
se torna uma coisa.
■ Takaoka (2016), Sugere que o trabalho em equipe multidisciplinar traz em si uma
metáfora de cura, pois entende o cuidado como uma arte em três tempos: cuidar de
si, do outro e do mundo.

■ TRANSDISCIPLINARIDADE: A autora também sugere que uma intervenção


transdisciplinar seria a única possibilidade de integração mente/corpo e saúde/doença,
num constante movimento em que se deve priorizar a história de vida dos sujeitos.

■ REALIDADE BRASILEIRA Não obstante a contemporaneidade dessa bibliografia, os


diversos autores brasileiros que trabalham esse tema concordam que ainda não se tem no
Brasil uma equipe com características de interdisciplinaridade. Ou seja, é, para nós, uma
grande necessidade que ainda será construída.

■ Jornada da psicologia
■ Humanização do trabalho em saúde
■ Psicoeducação
Algumas ações imprescindíveis para implementar ações
coletivas em interdisciplinaridade

• Buscar a integração de saberes;


• Desenvolver a articulação dos diferentes saberes;
• Aceitar a diversidade de olhares e manter o olhar
crítico;
• Reconhecer a complexidade dos fenômenos;
• Considerar uma visão integral do ser humano com
carências de saúde;
• Potencializar a assistência por meio da troca de
informações e de críticas entre profissionais;
• Trabalhar as diversas instâncias da saúde.
Funções da comunicação nas relações interpessoais
Compreender a influência dos fatores emocionais e afetivos no
processo de adoecimento: psicossomática

■ PSICOLOGIA E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA: A reflexão histórica sobre o corpo doente


demonstra um entrelaçamento entre corpo, cultura, história e sociedade que demanda uma
releitura sobre o desamparo e o mal- estar em vista do adoecimento.
■ A psicologia é muitas vezes chamada a responder a demandas institucionais e sujeitos em
sofrimento. Não obstante, na atualidade faz-se necessário articular a escuta psicológica, o corpo
doente e o hospital para contribuir com o atendimento integral e humanizado.
PSICOLOGIA DA SAÚDE
■ Psicologia da saúde é uma área que surgiu no conjunto da corrida das
especialidades a partir dos anos 70 do século passado e permitiu, de imediato,
assimilar a “psicologia da doença”. Explica-se: a psicologia da saúde passou a
ser um conjunto de contribuições específicas da ciência da psicologia para a
promoção e manutenção da saúde, prevenção e tratamento de doenças e
identificação de seus aspectos correlatos com a etiologia e o diagnóstico da
saúde e da doença a ela relacionados (MONIZ; BARROS, 2004, p. 487).
■ Os relatos de experiências com processos de adoecimento e vivências
hospitalares indicam boas relações entre a ciência da psicologia e as ciências
da saúde, pois permitem uma interação da qual derivam valiosas
interpretações.

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