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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

COMUNICAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA E GESTÃO DE


REDES ORGANIZACIONAIS

Livro Eletrônico
© 05/2019

PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro

VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado

COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes

ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho

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ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima

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Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais
Prof. Leonardo Murada

Comunicação e Rede....................................................................................4
1. Apresentação..........................................................................................4
2. Comunicação..........................................................................................4
2.1. Sistema de Comunicação.......................................................................7
2.2. Processo de Comunicação.................................................................... 10
2.3. Comunicação na Gestão Pública............................................................ 12
3. Gestão de Redes Organizacionais............................................................. 14
3.1. Estado-rede....................................................................................... 17
3.2. Redes no Desenvolvimento Sustentável................................................. 19
Questões de Concurso................................................................................ 21
Gabarito................................................................................................... 26
Gabarito Comentado.................................................................................. 27
Referências............................................................................................... 39

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COMUNICAÇÃO E REDE

1. Apresentação

Olá, aluno(a). É com grande prazer que estamos em mais uma aula. Falaremos

hoje sobre comunicação e redes, que é o tópico de número 6 do seu edital.

Por não ser um assunto muito cobrado pelas bancas, não há uma gama sig-

nificativa de questões. Por conta disso, não iremos manter o nosso padrão de 50

questões por aula.

Agora vamos deixar a conversa de lado e iniciarmos a aula porque tem um cargo

ali nos aguardando.

PARTIU!

2. Comunicação

Aluno(a), você há de concordar comigo que a comunicação é um processo fun-

damental, e básico, na vida de quem trabalha. A necessidade de lidar com pessoas

e a forma como fazemos isso é uma maneira de comunicação. É exatamente por

isso que devemos saber nos comunicar da maneira correta, pois é por meio dela

que motivamos funcionários e lideramos equipes, por exemplo.

No pensamento administrativo atual, moderno, a comunicação está inserida nos

demais processos administrativos, como o planejamento, a organização, a direção

e o controle.
Aluno(a), você sabe por qual motivo a gestão da comunicação ficou tão impor-
tante? Porque a comunicação hoje em dia ocorre quase que em tempo real. A troca

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de informações é algo tão surreal que atualmente estamos vivendo a revolução


industrial 4.0: a era da informação.
Quase todos estão conectados de alguma forma a algum canal de comunicação,
alguma rede social, algum rádio... sei lá. Alguém está conectado a alguma coisa
hahaha. A parada é tão louca que vimos em 2018 a eleição presidencial da 8ª eco-
nomia do mundo ser praticamente decidida por “grupos do zap” (além de outras
coisas, claro). Mobilizações, greves, enquetes, boicotes, entre outros. Tudo isso por
meio da comunicação de informações em tempo real.
Isso fez com que os Estados levassem em consideração a comunicação, pois
ela é o principal agente integrador com a sociedade. Comunicação hoje em dia é
tudo. O papel da comunicação se tornou maior, não é mais uma simples divulgação
de decisões e regras ou de fatos sociais, agora ela abarca tudo que diz respeito
ao funcionamento da organização, seu clima interno, sua posição social e demais
relações institucionais.
Assim, a comunicação passou a ser fundamental para as organizações: um po-
deroso instrumento de gestão estratégica das organizações públicas e privadas. Ela
se tornou uma ferramenta de suporte para a gestão no enfrentamento aos mais
variados desafios.
A partir de então temos o nosso primeiro conceito do que é comunicação: com-
partilhamento de informações entre duas pessoas ou mais, em busca de se alcan-
çar um entendimento comum sobre um objeto ou uma situação1.
Isto é, se comunicar é transmitir uma mensagem de um indivíduo para o outro.
É um processo que depende tanto da pessoa que envia, quanto da pessoa que re-
cebe a informação.
Porém, a gestão da comunicação vai além da informação, incentivando engaja-
mentos múltiplos e mútuos (integrado). Na sociedade atual, a cidadania ganhou mui-

1
HITT, M., MILLER, C., & COLLELA, A. Comportamento Organizacional: uma abordagem estratégica (2007).

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ta força e a comunicação passa a ter um papel social: o de envolver o emissor e o


receptor em um diálogo aberto e democrático, em que a estratégia de gestão
da organização seja construída com base em princípios éticos e sociais2.
Paludo (2017) diz que, o sistema de comunicação de uma organização é a forma
pela qual as informações necessárias ao funcionamento da estrutura organizacional
são transmitidas a todos os interessados, e que permite a integração de todos em
torno de objetivos comuns.
Devemos saber o que comunicar, quem comunicar, qual o momento ideal e
qual o meio a ser utilizado. Para que uma comunicação seja eficaz, esses questio-
namentos devem ser previamente alinhados.
Assim, já tiramos uma informação importantíssima: processo de comunica-
ção não é a mesma coisa que sistema de comunicação. Ou seja, há uma ma-
neira de se comunicar e o ambiente em que se comunicar. Isso é fundamental para
saber gerenciar a comunicação pública.
No processo de comunicação nós temos o emissor; a mensagem; o codificador;
o transmissor; o canal; o decodificador; o receptor; o feedback; e o ruído. Já o sis-
tema de comunicação é composto por comunicação administrativa; comunicação
interna; comunicação externa; e comunicação organizacional.

2
PALUDO, A. Administração Pública. (2017).

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Vamos agora esmiuçar as formas de comunicação e os elementos dela para que

os conceitos fiquem claros.

2.1. Sistema de Comunicação

Antes de falarmos sobre as formas de comunicação, devemos ter em mente

quais são as características que definem uma boa comunicação.

Primeiramente, elas devem ser transparentes; deve ser uma via de mão du-

pla, que funciona com a mesma eficiência de baixo para cima e de cima para baixo;

devem possuir mecanismos formais que facilitam a abertura da comunicação in-

terna; devem informar os funcionários sobre tudo que pode afetar sua vida; além

de informar os empregados sobre os fatos que podem mudar a empresa antes que

os meios de comunicação o façam; deve formar líderes da organização, que são

as pessoas que vão multiplicar os valores, as atividades, os produtos e serviços da

organização.

Todas essas características devem estar presentes no sistema de comunicação

para que suas formas sejam mais eficientes e eficazes.

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Além disso, levamos em consideração que a comunicação pode ser do tipo for-
mal e informal. A primeira segue uma verticalidade (hierarquia) dentro da orga-
nização, respeitando a linha superior, os valores existentes e os objetivos estabele-
cidos. Já a segunda, não possui uma regra propriamente dita, passa por cima até
mesmo das autoridades constituídas (famosa fofoca).
Por ser do tipo formal e informal, a comunicação também apresenta fluxos
(quem comunica, para quem comunica, o que comunica...). Os fluxos da comuni-
cação podem ser horizontal (comunicação entre unidades organizacionais dife-
rentes, mas de mesmo nível hierárquico); vertical (realizada em níveis diferentes
dentro da mesma organização); transversal (entre unidades organizacionais e
níveis diferentes); lateral (entre funcionários/equipamentos/ departamentos dis-
tintos); ascendente (de baixo para cima); descendente (de cima para baixo).
Isto é, a comunicação tem de ser boa, pode ser formal e informal, além de
apresentar fluxos. Mas tudo isso ocorre, segundo Paludo, dentro de um sistema de
comunicação, que comporta tipos de comunicação. Vamos a eles:
• Comunicação Administrativa – responsável pela circulação da informação em
uma organização. É um mecanismo de coerência e coesão dentro da organização,
além de se encontrar presente tanto nas instituições públicas quanto nas privadas.
• Comunicação Interna – é aquela que percorre todas as áreas e ajuda a
construir a própria cultura e a identidade organizacional. Além disso, facilita
o relacionamento, a interação e a flexibilidade dentro da organização. Ela
também contribui para que haja um clima propício e favorável no ambiente
de trabalho, reforça a confiança, fortalece o comprometimento das pessoas,
e informa os programas e ações a serem executados.
• Comunicação externa – é a responsável por tornar a organização conheci-
da perante o mercado, as instituições e a sociedade. Está atrelada à comuni-
cação institucional, que tem o foco na imagem pública da instituição e ocorre
mediante a divulgação de sua missão, visão, valores e crenças, e filosofias.

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• Comunicação Organizacional – compreende o fluxo de informações entre

a organização e seu ambiente interno e externo, e que permite à organização

funcionar de forma integrada e eficaz. Ou seja, é aquela que faz o elo en-

tre todas as demais. A comunicação organizacional possui duas perspectivas

principais: a instrumental e a participativa.

− Perspectiva instrumental – a comunicação é vista como um instrumento

que possui como objetivo maior a obediência às ordens e conformidade às

diretrizes e regras estabelecidas pela alta direção organizacional. Isto é,

essa perspectiva visa informar e divulgar. Portanto, nesta perspectiva, os

meios são mais importantes que os próprios autores da comunicação.

− Perspectiva participativa – a comunicação é construída por todos os en-

volvidos, e seu significado resulta da interação entre atores, seus meios e

suas particularidades. Portanto, a perspectiva participativa leva em conta

que a comunicação é um processo que reconhece a importância de cada ator.

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2.2. Processo de Comunicação

Agora vamos ver como ocorre a comunicação. Seu processo em si.

A comunicação é um processo de transmissão de informação de uma

pessoa para outra; de um grupo para o outro; de um órgão para o outro etc., sendo

compartilhada por ambas (os)3. Ou seja, para que uma comunicação seja eficiente,

é fundamental que o destinatário da informação a receba e seja capaz de compre-

endê-la.

Portanto, a simples transmissão da informação sem o recebimento é a mesma

coisa que não se comunicar (vai falar para parede? Não). Assim, o processo de

comunicação somente está completo com o recebimento e o entendimento

da mensagem pelo destinatário.

Aluno(a), acompanha o raciocínio agora, se liga.

A pessoa que envia a mensagem utiliza algum tipo de sinal ou símbolo para

o destinatário, para esse sinal damos o nome de código. Ele não nasce pronto e

precisa de algo para codificá-lo. Após ser codificado, é hora de transmitir a men-

sagem codificada que necessita de um canal para chegar até o seu destino final. A

mensagem precisa ainda de outro meio capaz de decodificá-la e torná-la possível

de compreensão pelo receptor, que mais do que visualizar ou ouvir a mensagem,

precisa entendê-la. É dentro desse processo que temos o ruído, que é represen-

tado por tudo que perturba e pode atrapalhar a mensagem, isto é, a distorção da

mensagem.

Pegou o processo?

Vamos aprofundar mais.


3
Ibidem.

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Se a comunicação pode ser vista como um processo, então deve ser composto

por algumas etapas, são elas:

• Emissor/Fonte – é a pessoa que emite a mensagem para a outra parte;

• Mensagem – conjunto de símbolos, é a ideia que o emissor quer transmitir;

• Codificador – meio para converter a mensagem em código passível de ser

transmitido;

• Transmissor – meio utilizado para transportar a mensagem do emissor ao

canal;

• Canal – é o meio de transmissão da mensagem entre a fonte e o destino;

• Decodificador – é o meio que decodifica a mensagem e a torna compreen-

sível;

• Receptor/Destino – pessoa para quem a mensagem foi enviada. O desti-

natário da mensagem deve recebê-la e compreendê-la para que o processo

seja completo;

• Feedback – é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor e per-

mite confirmar se a mensagem foi corretamente compreendida;

• Ruído – toda interferência estranha à mensagem que torna a comunicação

menos eficaz.

Figura 1 – Fonte: Paludo (2017).

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2.3. Comunicação na Gestão Pública

A comunicação na gestão pública tem como objetivo diferenciar, integrar e

gerenciar a comunicação pública e a comunicação governamental. Isto se

dá porque vivemos em um contexto democrático, em que a sociedade tem direito

à informação. Porém, informar a sociedade não pode ser uma jogada de marketing

político por parte dos governantes, mas sim uma forma de engajamento da popu-

lação na vida pública. Esse é um dos principais dilemas da comunicação na gestão

pública: o que comunicar.

Aluno(a), no seu edital consta as legislações de transparência e acesso à infor-

mação, correto? Pois então, a partir disso podemos perceber que há um empenho

em democratizar a Administração Pública. Primeiro porque o edital é amplo e iso-

nômico, segundo porque a cobrança dessas legislações significa que o Estado está

buscando dar transparência aos seus atos e acesso às informações. Isso é ou não

democratizar?

Assim, novos canais de participação social estimulam a relação de correspon-

sabilidade entre o Estado e a sociedade, ao mesmo tempo em que conferem legi-

timidade às decisões e ações de governo, promovendo avanços na democratização

do Estado e abrindo espaço para uma participação social consciente e mobilizada4.

Você consegue perceber que isso tudo está atrelado à comunicação? Publicação

do edital, leis de transparência pública e acesso à informação.... Tudo isso é o Es-

tado se comunicando.

Pois bem.

4
Porta Brasil. 2009

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A comunicação pública compreende não somente a comunicação prati-

cada pelos entes públicos, mas principalmente a que ocorre me espaços públicos

comuns, envolvendo governos, seus órgãos, entidades paraestatais e não governa-

mentais, e a sociedade em geral, e que de alguma forma envolve o interesse público5.

Assim, o papel da comunicação pública é servir de interlocutora de di-

ferentes entes estatais e os meios de comunicação são elos entre as instituições

públicas e os demais stakeholders.

Já é de se perceber que o interesse público permeia toda a comunicação públi-

ca, que se utiliza dos mais variados canais para informar, ser informada, debater e

tomar decisões de interesse público.

Dentro do aspecto social, a comunicação pública busca aproximar setores di-

ferentes da sociedade, conscientizar e educar a população sobre seus direitos e

deveres, e sobre a importância de sua participação no meio público.

Portanto, o objetivo da comunicação pública é informar, mas também possui

como objetivo a educação, sensibilização, orientação, mobilização e interação. Ou

seja, informar a sociedade em geral sobre a atuação do governo. Além disso, infor-

mar sobre a utilização dos bens públicos. Criar um canal de diálogo entre cidadãos

e sociedade.

Percebemos que a comunicação pública possui forte participação dos entes pú-

blicos das três esferas de Poder; fomenta o debate público; ajuda a construir a

agenda pública; e utiliza diversos canais disponíveis para isso.

Já a comunicação governamental contempla todas as ações e atividades

desempenhadas pelos governos, seus órgãos e entidades, com a finalidade

de apresentar para a opinião pública as informações de seu interesse, e a

prestação de contas de sua atuação.


5
PALUDO, A. Administração Pública. 2017.

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Assim, podemos dizer que a comunicação pública é muito mais ampla do que a

comunicação governamental.

A comunicação governamental desempenha um grande papel na gestão públi-

ca, que é o de proporcionar a transparência das decisões e ações governamentais.

Mas ela vai além, também procura conscientizar os cidadãos para as ações públi-

cas, para a importância de sua participação individual na construção do coletivo.

Assim, vimos que a comunicação possui um papel estratégico na gestão do co-

nhecimento na atual sociedade da informação, que cada vez mais valoriza a infor-

mação e o conhecimento, e passa a se organizar em forma de redes.

3. Gestão de Redes Organizacionais

As redes são representações do modo natural dos seres humanos viverem e

interagirem em sociedade. Olhemos para nossa família: ela é a personificação de

rede de relações e soluções com a qual convivemos. Portanto, nós vivemos em fun-

ção de redes. Porém, a ideia de redes que trataremos aqui é por meio da Tecnologia

da Informação (farei esse link pois o seu edital traz o tópico Governo Eletrônico e,

com certeza, sua prova fará essa ligação).

Utilizando as TICs como pilar para a estruturação em Redes, podemos dizer que

estas se organizam de forma temporária e independente, sempre com o objetivo

de compartilhamento de ideias, soluções, processos etc. para que se resolva pro-

blemas, ou para obter ganhos.

Muitos autores dizem que as redes são formas de organização superiores, pois

ajudam a promover inovações, trabalhos de forma flexível e sempre com coopera-

ção entre os participantes. Além disso, as redes podem ser uma estrutura aberta,

dinâmica, moderna e que é capaz de se expandir de forma ilimitada.

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Entretanto, as redes necessitam de coordenação para que sejam eficazes, visto

que sua heterogeneidade é muito ampla e sua estrutura é um tanto quanto dis-

persa. Caso não haja uma coordenação eficiente, seus objetivos custam a seres

alcançados, pois haverá muito dispêndio de recursos para que se gerencie a rede.

Assim, dizemos que quem coordena a rede é o responsável direto pela eficácia

das ações e pela integração dos participantes. Mas devemos destacar que essa

coordenação não é sinônimo de rigidez ou hierarquia, pelo contrário: as redes se

destacam por serem bastante dinâmicas e flexíveis.

Os participantes das estruturas em redes (ou atores) são movidos por algum

tipo de interesse, seja ele qual for, e o mais ponto principal disso é que: deve existir

confiança entre eles, pois todos que ali estão, teoricamente, buscam alcançar os

mesmos objetivos. É por isso que alguns autores, como Manuel Castells (1999),

dizem que as redes são e serão componentes fundamentais das organizações6.

Dessa maneira, dizemos que a organização em rede é uma característica impor-

tante das estruturas sociais e organizacionais contemporâneas.

Diante disso, caracterizamos as redes de mais uma forma: intra e interorga-

nizacionais. Aquela (intraorganizacional) é muito mais que estruturas depar-

tamentais, é a união das empresas como um todo, tanto para buscas de soluções

genéricas quanto pontuais e específicas, e essas interações entre elas ajudam na

adaptabilidade do ambiente, que vive constantemente em mudança. Enquanto in-

terorganizacional alcança empresas dispostas a cooperarem entre si, o que gera

uma governança em rede, em que a colaboração mútua ajuda a adquirir novas

competências e aumenta a gama de opções para a competitividade (parcerias,

acordos e contratos são exemplos desse tipo de colaboração competitiva).

6
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro. 1999.

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Isto é, a governança em rede gera uma busca por uma vantagem competitiva

em várias áreas temáticas: recursos, conhecimento, competência, entre outros.

Atuando em rede, as organizações sempre irão se complementar entre si.

Devemos pontuar que existem várias formas de modelo de gestão em redes,

mas todos eles, apesar de ter de haver coordenação, atuam de forma horizontal,

ou seja, não há hierarquia. Seus participantes atuam de forma colaborativa e co-

letiva. Aqui estamos falando de uma nova forma de alianças e parcerias, o que

é um conceito totalmente novo, pensando sob o enfoque político, administrativo,

social e econômico, porque há uma maior liberdade dos envolvidos e cada contri-

buição é valorizada na construção do objetivo comum.

É nesse novo modelo de parcerias e alianças que começamos a perceber a in-

trodução da perspectiva Estado-rede, pois o conceito de redes também pode ser

visualizado como uma forma genérica da teoria de sistemas, em que as relações

incluem entidades públicas, organizações privadas, fornecedores, usuários dos ser-

viços e consumidores em geral7, e também é onde a participação atuante influencia

na atuação dos demais membros.

Podemos perceber que as redes são capazes de apresentar ótimas soluções

que até então eram tidas como impossíveis. Porém, devemos ter em mente que o

processo de globalização tende a ampliar as desigualdades e já vimos que as re-

des possuem a capacidade de criar grupos com identidades comuns e, com isso,

economiza recurso e tempo. Assim, entendemos que a capacidade de articulação

horizontal das redes utiliza as TI para disseminar seus pensamentos, demandas,

propostas e sempre organizados por atores que começam a ganhar níveis globais

(um exemplo do que estamos falando é o Greenpeace).

7
PALUDO, Augustinho. – Administração Pública 6ª Edição (2017).

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O processo de globalização de agendas, de movimentos, de formas de luta8 etc.

só foi possível devido à evolução de novas tecnologias de informação e comuni-

cação, principalmente a internet, em que se formam networks (redes) regionais,

nacionais e globais. O modelo network é a forma mais aberta que uma rede pode

ter, é uma ideia de participantes autônomos, independentemente de onde esteja

(exemplo disso é o Facebook).

Características das Redes


Flexíveis;
Forma moderna de organização administrativa e social;
Estrutura não hierarquizada;
Grupos com objetivos comuns;
Cooperação e colaboração como bases de trabalho;
Capacidade de criação de agendas globais;
Nova forma de aliança e parcerias.

3.1. Estado-rede

Em 2005 o Decreto n. 5.378 (que foi revogado ano passado) criou o Programa

Nacional de Gestão Pública e Desburocratização, o chamado GesPública. Nele nós

temos a conceituação do que é Rede de Gestão: espaço virtual que coloca à dis-

posição da Administração Pública um conjunto de organizações públicas

e privadas que tem em comum um mesmo objeto de estudo e atuação: a

gestão9.

8
Ibidem.
9
Decreto n. 5.378/2005

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Podemos sentir atualmente que os cidadãos estão cada vez mais atuantes na

arena pública, nas decisões políticas e administrativas, sempre facilitado pelas no-

vas formas de tecnologia. Na outra ponta, os governos têm observado esse pro-

cesso e também precisa aumentar seu leque de opções para atender as demandas

desses atores atuantes.

É nesse contexto que a rede surge como forma de agregação de muitos atores

e múltiplos interesses, na busca de soluções para os objetivos em comum de todos

os envolvidos. Assim, os gestores públicos estão buscando aplicar a ideia de redes

ao meio público, e isso significa interação com o ambiente externo; entendi-

mento das agendas, sejam elas globais ou não; compreensão da estrutura

horizontal; conhecimento da tecnologia; diferenças ideológicas; heteroge-

neidade presente na rede etc.

Isto é, as redes estão fortalecendo as arenas políticas, administrativas e

institucional, pois o seu reconhecimento é um fator determinante para a integração

sociedade – governo.

Disto isso, podemos dizer que a atuação em redes de cooperação vem alte-

rando as relações de poder e as relações da Administração Pública com a socie-

dade. É assim que o Estado-rede aparece: é uma forma de responder aos no-

vos desafios trazidos pela era da informação e pelas novas tecnologias.

Atualmente todo o sistema global possui uma atuação em rede, seja ela de qual-

quer espécie, a tecnologia, a economia e qualquer nova forma de organização se

dá ou dará por rede, e as nações têm visto esse fenômeno e buscado dar uma

resposta para ele, e mais: está buscando cada vez mais formas de se inserir no

movimento.

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Castlles diz que o Estado-rede é uma combinação de princípios que a Adminis-

tração deve atuar10:

• Transparência – tornar pública as ações/decisões;

• Aprendizado – utilizar os erros para aprimorar a gestão;

• Coordenação – encontrar meios de cooperação entre as instituições públicas

e os demais atores;

• Subsidiariedade – Estado deve ser substituído pela sociedade em tudo o

que não seja essencial;

• Adoção e tecnologias – modernização da gestão pública;

• Flexibilidade – estrutura administrativa deve ser flexível e de fácil adaptabi-

lidade ao ambiente externo.

3.2. Redes no Desenvolvimento Sustentável

Aluno(a), resolvi colocar este tópico bônus aqui por acreditar que quando o as-

sunto é concurso público o melhor é pecarmos pelo excesso.

Pois bem, como estamos falando de uma instituição de limpeza urbana, temos

no contexto brasileiro o Programa Nacional de Resíduos Sólidos, o tratamento que

os gestores estão dando aos lixões e coisas do tipo. Portanto, nada mais justo do

que pincelar sobre as redes no desenvolvimento sustentável.

Mas já saliento que desenvolvimento sustentável não tem a ver somente com

a questão ambiental, abarca também vários outros enfoques, como o econômico,

por exemplo.

Este tópico pode ser o seu pulo do gato e te garantir aquele pontinho que te

coloca dentro das vagas.

10
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro. 1999.

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As redes também podem ser utilizadas para a promoção do desenvolvimento

sustentável (exemplo do Greenpeace), em que são vistas como novas formas de

organização e ação envolvendo atores sociais nacionais, regionais e locais, objeti-

vando promover mudanças, sejam elas de cunho econômico, cultural ou social.

Portanto, as redes são vistas como estratégias de ação coletiva, visando uma

transformação social em determinado local.

No processo de desenvolvimento sustentável, a organização e a mobilização dos

atores sociais locais são elementos cruciais, uma vez que esse desenvolvimento ul-

trapassa em muito o aspecto econômico e necessita da mobilização dos recursos e

competências locais em espírito de solidariedade e adesão: o que pressupõe o for-

talecimento das redes, envolvendo as diferentes esferas sociais ou econômicas11.

Essas redes permitem aproveitar racionalmente os recursos disponíveis; ge-

ram econômicas de tempo que resultam da partilha da reflexão e favorecem a

implantação de um número maior de projetos permitindo acelerar o processo

de desenvolvimento; possibilitam ir além das ações pontuais, fazendo com que

os atores engajem em objetivos de transformação de longo prazo e construam

estratégias integradas de ação; e permitem uma reflexão e a busca de soluções

comuns aos problemas econômicos e sociais da coletividade, promovendo uma

maior participação12.

Destaca-se que o caminho do desenvolvimento não nasce de uma vontade ou

de um projeto específico, mas sim de uma construção coletiva, com cidadãos,

associações e grupos locais engajados, fomentados e incentivados pelo aporte de

recursos dos governos.

11
PALUDO, A. Administração Pública. 2017
12
Vachon apud ANDION, C. 2003.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1    (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) No âmbito das organizações, a co-

municação é afetada por ruídos que podem alterar ou deturpar a mensagem trans-

mitida de forma imprevisível e são passíveis de redução por meio da redundância.

Questão 2    (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) A comunicação é um dos elementos mais

importantes no processo de liderança.

Questão 3    (CESPE/IPHAN/ANALISTA/2018) Em contexto organizacional, a comu-

nicação ocorre quando se tem envio de informação exclusivamente por uma pessoa

a outra.

Questão 4    (CESPE/SEDF/PROFESSOR/2017) Quando, em uma comunicação, o

ouvinte se julga conhecedor de todos os assuntos, as relações interpessoais no

contexto de trabalho tornam-se mais difíceis.

Questão 5    (CESPE/FUB/AUXILIAR/2016) Os termos comunicar e informar são si-

nônimos: ambos constituem ações que significam enviar uma mensagem para al-

guém.

Questão 6    (CESPE/FUB/AUXILIAR/2016) Ao receber a mensagem do emissor, o

receptor a compreende imediatamente, sem reagir nem julgar seu conteúdo ou

forma de expressão.

Questão 7    (CESPE/FUB/AUXILIAR/2016) A mensagem de uma comunicação deve

ser transmitida da forma mais clara possível, para evitar ruídos no entendimento

por parte do receptor.

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Questão 8    (CESPE/FUB/AUXILIAR/2016) O telefone é o canal de comunicação por

meio do qual a mensagem emitida pelo atendente é transmitida durante o atendi-

mento telefônico.

Questão 9    (CESPE/CADE/ANALISTA/2014) Nas organizações públicas, a comuni-

cação interna implica na melhoria das relações de trabalho e na busca do equilíbrio

entre fluxos descendentes e ascendentes.

Questão 10    (CESPE/TRE-RJ/ANALISTA/2012) A carta de serviços, documento ela-

borado por uma organização pública com vistas a informar os cidadãos sobre os

serviços por ela prestados, sobre a forma de acesso a esses serviços e sobre os

compromissos de atendimento estabelecidos, tem sido adotada pela gestão pública

como ferramenta auxiliar na mudança para o paradigma do cliente.

Questão 11    (CESPE/ABIN/OFICIAL/2010) A publicidade de utilidade pública deve

vincular-se a objetivos sociais de inquestionável interesse público e assumir caráter

educativo, informativo ou de orientação social.

Questão 12    (CESPE/ABIN/OFICIAL/2010) A conversão de dados em informações

demonstra a necessidade de se centrar o processo de comunicação no emissor.

Questão 13    (CESPE/ABIN/OFICIAL/2010) O gestor público, na função de co-

municador, não deve responder por um conjunto de comportamentos, mas mo-

nitorar a comunicação agrupada nas categorias interpessoal, informacional e

de decisão.

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Questão 14    (CESPE/TCU/ANALISTA/2008) A comunicação no serviço público está

sujeita a algumas falhas caracterizadas pelos autores como distorção, quando, por

exemplo, as chefias não transmitem a orientação necessária à realização das ta-

refas atribuídas ao servidor, ou, então, como omissão, quando a quantidade de

informações transmitidas excede a capacidade do destinatário de processá-las ade-

quadamente.

Questão 15    (QUADRIX/CRN10/TÉCNICO/2018) A comunicação apresenta-se

como forma de transmissão e recuperação de informações.

Questão 16    (AOCP/COLÉGIO PEDRO II/AUXILIAR/2013) Quais são os elementos

que compõem o processo de comunicação?

a) Emissor e receptor.

b) Emissor, receptor e ruídos.

c) Emissor, receptor, mensagem, canal e ruídos.

d) Receptor, ruídos e canal.

e) Emissor, canal, mensagens.

Questão 17    (AOCP/COLÉGIO PEDRO II/AUXILIAR/2013) Com qual finalidade é

publicado um edital?

a) É publicado somente para informação interna.

b) É publicado para divulgar promoções em cargos públicos.

c) É publicado somente em períodos eleitorais.

d) É publicado com a finalidade de atingir o maior número de pessoas possíveis e

interessadas.

e) É publicado somente no âmbito municipal de uma cidade para dar ciência ao

povo dos atos do prefeito.

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Questão 18    (CS-UFG/UFG/ASSISTENTE/2015) Em um processo de comunicação,

a etapa de codificação é de responsabilidade do

a) Emissor

b) Ouvinte

c) Receptor

d) canal.

Questão 19    (IFC/IFC-SC/ASSISTENTE/2012) Quanto ao processo de comunicação

podemos elencar como componentes: 

a) Frequência, emissor, mensagem, e feedback.

b) Decodificador, emissor, analista e mensagem.

c) Feedback, receptor, analista e codificador.

d) Promoção, receptor, codificador e canal.

e) Receptor, feedback, emissor e mensagem.

Questão 20    (FUNCAB/MPE-RO/ANALISTA/2012) A comunicação nas organizações

públicas, além da necessidade de prezar pela transparência, como determinação

geral da Administração Pública, é um fundamental instrumento de liderança. Nesse

sentido, é correto afirmar:

a) Uma retroação mais eficaz e eficiente é a obtida nos menores subprocessos

possíveis.

b) Os canais de comunicação devem ser impostos pelo líder, em qualquer dos tipos

de liderança.

c) As informações produzidas pelo grupo são sempre divulgadas pelo líder, sob a

ótica que ele julgar necessária.

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d) A aplicação do tipo de liderança deve ocorrer, independentemente das caracte-

rísticas do grupo.

e) Os documentos formais de comunicação da organização são aqueles definidos

entre o líder e o seu grupo.

Questão 21    (FUNCAB/PREFEITURA DE PORTO VELHO-RO/MÉDICO/2009) “...cida-

dania pressupõe a comunicação entre os vários setores da sociedade, exigindo uma

comunicação capaz de integrar Estado, governo e sociedade em prol de políticas

públicas que procurem atender as necessidades sociais”.   A comunica-

ção pública, dentro da proposta de construção da cidadania, é aquela que:

a) é praticada pelo governo com o objetivo de prestar contas;

b) adota o “marketing” político, buscando atingir a opinião pública através de mé-

todos publicitários em busca de respostas rápidas e efeitos imediatos;

c) envolve o cidadão de maneira mais diversa, participativa, estabelecendo um flu-

xo de relações comunicativas entre Estado e sociedade;

d) define técnicas persuasivas para abordar os assuntos e a forma como eles serão

apresentados aos cidadãos;

e) adota as novas tecnologias para atrair cidadãos e formar opinião.

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GABARITO

1. C 8. C 15. C

2. C 9. C 16. c

3. E 10. C 17. d

4. C 11. C 18. a

5. E 12. E 19. e

6. E 13. E 20. a

7. C 14. E 21. c

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) No âmbito das organizações, a co-

municação é afetada por ruídos que podem alterar ou deturpar a mensagem trans-

mitida de forma imprevisível e são passíveis de redução por meio da redundância.

Certo.

É isso aí, aluno(a). Nós vimos que todos o processo de comunicação conta com

algum tipo de ruído. Eles são barreiras à comunicação e distorcem a mensagem.

Já a redundância é quando enviamos a mensagem por meios e formas diferentes,

o que facilita a compreensão de quem recebe. Elas ajudam na redução dos ruídos.

Questão 2    (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) A comunicação é um dos elementos mais

importantes no processo de liderança.

Certo.

Aluno(a), esse é o tópico 2 do seu edital de administração geral. Eu trago essas

questões para cá para que você veja como os assuntos estão inter-relacionados e

como o seu estudo deve ter uma linha cronológica. Obviamente que a comunica-

ção é um dos elementos mais importantes no processo de liderança, pois ela é a

responsável pela transmissão das informações do líder para os seus subordinados.

Questão 3    (CESPE/IPHAN/ANALISTA/2018) Em contexto organizacional, a comu-

nicação ocorre quando se tem envio de informação exclusivamente por uma pessoa

a outra.

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Errado.

Não! Quando eu estou aqui escrevendo este PDF e você daí lendo, há uma comu-

nicação entre duas pessoas? Sim. Mas e quando você está em um caixa eletrônico

dando e recebendo informações para uma máquina? Há uma comunicação entre

você e uma máquina, concorda? Pois bem, essa também foi a linha de raciocínio da

banca e por isso ela considerou essa questão como errada.

Questão 4    (CESPE/SEDF/PROFESSOR/2017) Quando, em uma comunicação, o

ouvinte se julga conhecedor de todos os assuntos, as relações interpessoais no

contexto de trabalho tornam-se mais difíceis.

Certo.

Quem sabe tudo não sabe nada. Já ouviu essa expressão? Pois então, para que

uma comunicação seja completa, o receptor tem que ser capaz de decifrar a men-

sagem vinda do emissor. Caso quem receba já se julgue conhecedor antes mesmo

da mensagem chegar haverá uma quebra no processo. Consequentemente a co-

municação ficará mais difícil e pessoas que não se comunicam não possuem rela-

ções interpessoais.

Questão 5    (CESPE/FUB/AUXILIAR/2016) Os termos comunicar e informar são sinô-

nimos: ambos constituem ações que significam enviar uma mensagem para alguém.

Errado.

Aluno(a), vimos que comunicação e informação são coisas diferentes. Uma coisa é

uma te comunicar de um fato, outra é eu te informar de algum acontecimento. Ou

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seja, informar constitui unicamente a ação de enviar a mensagem. Já comunicar é

relacional, implica também a resposta do receptor (feedback). Comunicar implica o

receptor compreender a mensagem, é um fenômeno mais complexo.

Questão 6    (CESPE/FUB/AUXILIAR/2016) Ao receber a mensagem do emissor, o

receptor a compreende imediatamente, sem reagir nem julgar seu conteúdo ou

forma de expressão.

Errado.

Não tem como eu afirmar que o receptor vai compreender imediatamente a men-

sagem enviada. A mensagem pode conter ruídos, distorções, barreiras etc., tudo

isso afeta na recepção da mensagem.

Questão 7    (CESPE/FUB/AUXILIAR/2016) A mensagem de uma comunicação deve

ser transmitida da forma mais clara possível, para evitar ruídos no entendimento

por parte do receptor.

Certo.

Exatamente isso. Quanto mais clara for a mensagem, menos propícia a ruídos ela

estará. Consequente a isso ela virá de forma clara e de melhor compreensão no

destino final.

Questão 8    (CESPE/FUB/AUXILIAR/2016) O telefone é o canal de comunicação por

meio do qual a mensagem emitida pelo atendente é transmitida durante o atendi-

mento telefônico.

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Certo.

Os elementos do processo de comunicação são: o emissor; a mensagem; o codifi-

cador; o transmissor; o canal; o decodificador; o receptor; o feedback; e o ruído. O

canal é o meio de transmissão da mensagem entre a fonte e o destino. O telefone

faz exatamente este papel em uma comunicação por via telefônica.

Questão 9    (CESPE/CADE/ANALISTA/2014) Nas organizações públicas, a comuni-

cação interna implica na melhoria das relações de trabalho e na busca do equilíbrio

entre fluxos descendentes e ascendentes.

Certo.

Aluno(a), vimos no sistema de comunicação que ela pode ter a forma de comuni-

cação administrativa, comunicação interna, comunicação externa e comunicação

organizacional. A questão nos pede sobre a comunicação interna, que é aquela que

percorre todas as áreas e ajuda a construir a própria cultura e a identidade organi-

zacional; facilita o relacionamento, a interação e a flexibilidade dentro da organiza-

ção; e também contribui para que haja um clima propício e favorável no ambiente

de trabalho, reforça a confiança, fortalece o comprometimento das pessoas, e in-

forma os programas e ações a serem executados. Isto é, até aqui a questão está

correta. Além disso, ela também pede sobre os fluxos de informação, que podem

ser horizontal, vertical, lateral, ascendente e descendente. Os dois últimos, ascen-

dente é aquele de baixo para cima, já o descendente de cima para baixo. Portanto,

a questão está perfeita e muito bem elaborada, por sinal.

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Questão 10    (CESPE/TRE-RJ/ANALISTA/2012) A carta de serviços, documento ela-

borado por uma organização pública com vistas a informar os cidadãos sobre os

serviços por ela prestados, sobre a forma de acesso a esses serviços e sobre os

compromissos de atendimento estabelecidos, tem sido adotada pela gestão pública

como ferramenta auxiliar na mudança para o paradigma do cliente.

Certo.

Aluno(a), a carta serviço, em grosso modo, nada mais é do que uma comunicação

do órgão com a sociedade (quem sabe em cursos posteriores possamos falar sobre

ela). Veja bem a questão. Paradigma do cliente tem a ver com a nossa aula de ge-

rencialismo, lembra? Viu como um assunto interliga o outro? Lá no gerencialismo

o foco é no cidadão-cliente. A carta serviço busca comunicar os serviços prestados

pela instituição, a forma de acesso a esses serviços e seus compromissos estabe-

lecidos. Mais uma linda e difícil questão da nossa banca. Fica ligado(a) nisso: um

assunto está relacionado ao outro.

Questão 11    (CESPE/ABIN/OFICIAL/2010) A publicidade de utilidade pública deve

vincular-se a objetivos sociais de inquestionável interesse público e assumir caráter

educativo, informativo ou de orientação social.

Certo.

Vimos que a comunicação pública se difere da comunicação governamental, e que

aquela é mais ampla que esta. Porém, elas se assemelham quando a ideia é in-

teresse público e características informativas e educativas. Troque publicidade de

utilidade pública por comunicação na gestão pública.

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Questão 12    (CESPE/ABIN/OFICIAL/2010) A conversão de dados em informações

demonstra a necessidade de se centrar o processo de comunicação no emissor.

Errado.

Vimos os elementos do processo de comunicação. Quais são eles: o emissor; a

mensagem; o codificador; o transmissor; o canal; o decodificador; o receptor; o

feedback; e o ruído. A questão está errada, porque a conversão de dados em infor-

mação é realizada pelo receptor e não pelo emissor. O emissor vai enviar os dados

e o receptor tem que converter esses dados em informações para que o processo

de comunicação seja completado.

Questão 13    (CESPE/ABIN/OFICIAL/2010) O gestor público, na função de comu-

nicador, não deve responder por um conjunto de comportamentos, mas monitorar

a comunicação agrupada nas categorias interpessoal, informacional e de decisão.

Errado.

Aluno(a), a questão está errada somente por conta da palavra não. Pois a função

do comunicar público é também responder por um conjunto de comportamentos,

além de monitorar a comunicação agrupada.

Questão 14    (CESPE/TCU/ANALISTA/2008) A comunicação no serviço público está

sujeita a algumas falhas caracterizadas pelos autores como distorção, quando, por

exemplo, as chefias não transmitem a orientação necessária à realização das ta-

refas atribuídas ao servidor, ou, então, como omissão, quando a quantidade de

informações transmitidas excede a capacidade do destinatário de processá-las ade-

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Errado.

A questão está tratando de barreiras à comunicação.

Quais são elas:

Omissão: é exclusão de dados ou informações comprometendo a totalidade ou a

significância do processo de comunicação. Segundo Chiavenato “certos aspectos

ou partes importantes da comunicação são omitidos, cancelados ou cortados por

alguma razão, fazendo com que a comunicação não seja completa ou com que seu

significado perca alguma substância”.

A Distorção, se dá a partir da percepção individual a comunicação poderá ser dis-

torcida. Para Chiavenato, “Quando a mensagem sofre alteração, deturpação, modi-

ficação, afetando e modificando seu conteúdo e significado”.

E a Sobrecarga, que é aumento de mensagens afetando o entendimento. Para o já

mencionado, é “Quando a quantidade de comunicação é muito grande e ultrapassa

a capacidade pessoal do destinatário de processar as informações, perdendo parte

delas ou distorcendo seu conteúdo”. Portanto, percebemos que a banca trocou os

conceitos.

Questão 15    (QUADRIX/CRN10/TÉCNICO/2018) A comunicação apresenta-se

como forma de transmissão e recuperação de informações.

Certo.

Exatamente isso, aluno(a). A comunicação é a troca de informações entre pessoas.

Vimos isso durante nossa aula.

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Questão 16    (AOCP/COLÉGIO PEDRO II/AUXILIAR/2013) Quais são os elementos

que compõem o processo de comunicação?

a) Emissor e receptor.

b) Emissor, receptor e ruídos.

c) Emissor, receptor, mensagem, canal e ruídos.

d) Receptor, ruídos e canal.

e) Emissor, canal, mensagens.

Letra c.

Questão muito maldosa e malfeita. Todos esses elementos compõe o processo de

comunicação. Mas pelo visto a banca quis a “mais certa” ou a “mais completa”.

Como vimos os elementos são: o emissor; a mensagem; o codificador; o transmis-

sor; o canal; o decodificador; o receptor; o feedback; e o ruído.

Questão 17    (AOCP/COLÉGIO PEDRO II/AUXILIAR/2013) Com qual finalidade é

publicado um edital?

a) É publicado somente para informação interna.

b) É publicado para divulgar promoções em cargos públicos.

c) É publicado somente em períodos eleitorais.

d) É publicado com a finalidade de atingir o maior número de pessoas possíveis e

interessadas.

e) É publicado somente no âmbito municipal de uma cidade para dar ciência ao

povo dos atos do prefeito.

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Letra d.
A publicação de um edital é um ato administrativo que dá transparência às ações
de um órgão. O ato de se publicar é uma comunicação, concorda? Pois bem. Ele é
publicado com a finalidade de atingir o maior número possível de pessoas interes-
sadas em participar. Exemplo: estou comunicando por meio de um edital que tenho
interesse em licitar um imóvel, ou interesse de preencher vagas em determinado
cargo, ou interesse em comprar canetas...

Questão 18    (CS-UFG/UFG/ASSISTENTE/2015) Em um processo de comunicação,


a etapa de codificação é de responsabilidade do
a) Emissor
b) Ouvinte
c) Receptor
d) canal.

Letra a.

Emissor/Fonte – é a pessoa que emite a mensagem para a outra parte;

Mensagem – conjunto de símbolos, é a ideia que o emissor quer transmitir;


Codificador – meio para converter a mensagem em código passível de ser transmitido;

Transmissor – meio utilizado para transportar a mensagem do emissor ao canal;

Canal – é o meio de transmissão da mensagem entre a fonte e o destino;


Decodificador – é o meio que decodifica a mensagem e a torna compreensível;
Receptor/Destino – pessoa para quem a mensagem foi enviada. O destinatário da mensagem
deve recebê-la e compreendê-la para que o processo seja completo;
Feedback – é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor e permite confirmar se a
mensagem foi corretamente compreendida;
Ruído – toda interferência estranha à mensagem que torna a comunicação menos eficaz.

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Questão 19    (IFC/IFC-SC/ASSISTENTE/2012) Quanto ao processo de comunicação


podemos elencar como componentes: 
a) Frequência, emissor, mensagem, e feedback.
b) Decodificador, emissor, analista e mensagem.
c) Feedback, receptor, analista e codificador.
d) Promoção, receptor, codificador e canal.
e) Receptor, feedback, emissor e mensagem.

Letra e.
Questão batida. Mais uma vez: quais são os elementos/etapas do processo de
comunicação? O emissor; a mensagem; o codificador; o transmissor; o canal; o
decodificador; o receptor; o feedback; e o ruído.

Questão 20    (FUNCAB/MPE-RO/ANALISTA/2012) A comunicação nas organizações


públicas, além da necessidade de prezar pela transparência, como determinação
geral da Administração Pública, é um fundamental instrumento de liderança. Nesse
sentido, é correto afirmar:
a) Uma retroação mais eficaz e eficiente é a obtida nos menores subprocessos
possíveis.
b) Os canais de comunicação devem ser impostos pelo líder, em qualquer dos tipos
de liderança.
c) As informações produzidas pelo grupo são sempre divulgadas pelo líder, sob a
ótica que ele julgar necessária.
d) A aplicação do tipo de liderança deve ocorrer, independentemente das caracte-
rísticas do grupo.
e) Os documentos formais de comunicação da organização são aqueles definidos

entre o líder e o seu grupo.

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Letra a.

Questão misturou comunicação com liderança. Você já deve ter estudado mo-

tivação e liderança pois é tópico do seu edital. Por isso vou ficar só na comuni-

cação para responder essa questão, beleza? Nossa tabela de novo (é para ficar

repetitivo mesmo, passa em concurso quem acerta mais questões e não quem

sabe mais):

Emissor/Fonte – é a pessoa que emite a mensagem para a outra parte;


Mensagem – conjunto de símbolos, é a ideia que o emissor quer transmitir;
Codificador – meio para converter a mensagem em código passível de ser transmitido;
Transmissor – meio utilizado para transportar a mensagem do emissor ao canal;
Canal – é o meio de transmissão da mensagem entre a fonte e o destino;
Decodificador – é o meio que decodifica a mensagem e a torna compreensível;
Receptor/Destino – pessoa para quem a mensagem foi enviada. O destinatário da mensagem
deve recebê-la e compreendê-la para que o processo seja completo;
Feedback – é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor e permite confirmar se a
mensagem foi corretamente compreendida;
Ruído – toda interferência estranha à mensagem que torna a comunicação menos eficaz.

O processo de comunicação requer o desenvolvimento de uma habilidade chamada

percepção. As pessoas emitem a todo instante sinais que podem (e devem) ser

decifrados pelo emissor. É o que chamamos de retroação. Chiavenato diz que a

“retroação é o processo pelo qual o destinatário recebe e assimila a comunicação

e retorna o que ele percebe a respeito da mensagem desejada. A retroação ocorre

quando o destinatário responde à fonte com uma mensagem de retorno”. A retroa-

ção pode ser obtida em qualquer canal utilizado pela organização, não importando

a hierarquia dos processos.

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Questão 21    (FUNCAB/PREFEITURA DE PORTO VELHO-RO/MÉDICO/2009) “...cida-

dania pressupõe a comunicação entre os vários setores da sociedade, exigindo uma

comunicação capaz de integrar Estado, governo e sociedade em prol de políticas

públicas que procurem atender as necessidades sociais”.   A comunica-

ção pública, dentro da proposta de construção da cidadania, é aquela que:

a) é praticada pelo governo com o objetivo de prestar contas;

b) adota o “marketing” político, buscando atingir a opinião pública através de mé-

todos publicitários em busca de respostas rápidas e efeitos imediatos;

c) envolve o cidadão de maneira mais diversa, participativa, estabelecendo um flu-

xo de relações comunicativas entre Estado e sociedade;

d) define técnicas persuasivas para abordar os assuntos e a forma como eles serão

apresentados aos cidadãos;

e) adota as novas tecnologias para atrair cidadãos e formar opinião.

Letra c.

Novos canais de participação social estimulam a relação de corresponsabilidade

entre o Estado e a sociedade, ao mesmo tempo em que conferem legitimidade às

decisões e ações de governo, promovendo avanços na democratização do Estado

e abrindo espaço para uma participação social consciente e mobilizada. O papel

da comunicação pública é servir de interlocutora de diferentes entes estatais e os

meios de comunicação são elos entre as instituições públicas e os demais stakehol-

ders. Ou seja, estamos ouvindo o cidadão (lembra do link com o gerencialismo e o

cidadão-cliente).

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REFERÊNCIAS

PALUDO, Augustinho. – Administração Pública 6ª Edição (2017)

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro. 1999.

Decreto n. 5.378/2005.

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