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1 ASPECTOS GERAIS
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MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custos. 10. Ed. São Paulo, Atlas: 2010. p. 315.
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Idem.
alguns mecanismos específicos utilizados para fazer análises sobre as divergências com
objetivo de apurar suas causas.
As variações são calculadas a partir da decomposição dos componentes de
custo (Matéria-Prima, Mão de Obra e Materiais Indiretos). Assim, elabora-se o custo-
padrão a partir do valor padrão estipulado para cada um dos grupos decompostos,
assim como faz-se a decomposição do custo real seguindo o mesmo procedimento.
Por Exemplo:
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑃𝑟𝑖𝑚𝑎(𝑀𝐴𝐷) + 𝑀ã𝑜 𝑑𝑒 𝑂𝑏𝑟𝑎(𝑀𝑂𝐷) +
𝐺𝑎𝑠𝑡𝑜𝑠 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜𝑠(𝐶𝐼𝐹) (2)
A partir de (2), analisa-se que a função custo total é formada pela matéria-
prima, mão de obra e gastos indiretos empregados no processo produtivo.
Assim, para o custo-padrão ficaria:
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 = 𝑞𝑝𝑀𝐴𝐷 + 𝑞𝑝𝑀𝑂𝐷 + 𝑞𝑝𝐶𝐼𝐹
Deste modo, para fins de comparabilidade do custo-padrão versus custo real, faz-se a
comparação de todos os fatores que compõe o custo de produção do período,
conforme tem-se abaixo:
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Diz-se desfavorável porque o custo real foi superior ao estimado.
Variação de Variação
Preço Mista
Variação de
Quantidade
O comprimento da forma é dado pela medida x0, qual seja, 20 kg. A largura, pela variação do
eixo y, que é 𝑅$2,5 − 𝑅$2,00 = 𝑅$0,50. Assim, a variação de preço equivale a:
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Variação Desfavorável, pois o preço real está acima do preço-padrão.
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Variação Desfavorável, pois a quantidade real está acima da quantidade-padrão.
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = (𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜)𝑥𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = (𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜)𝑥𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎
= (𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜)𝑥(𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙
− 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜)