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Material para o Workshop SRH-WAVES para cenários conjuntos em Ceará Cenário

Desenvolvimento de Cenários como uma Ferramenta para o


Planejamento Regional
Petra Döll, E. Mario Mendiondo e Dagmar Fuhr
Center for Environmental Systems Research, University of Kassel, Germany

1. Introdução
Os cenários integrados são importantes ferramentas para o planejamento regional sustentável.
Eles combinam uma grande quantidade de conhecimento quantitativo e qualitativo, e
transmitem os resultados de uma análise integral de forma transparente e compreensível. Ao
mesmo tempo, a geração de cenários contribui para estimar cómo um futuro incerto pode
reagir e cómo éste poder ser influenciado pelas decisões feitas hoje. Idealmente, derivam-se
cenários através dos grupos de cientistas, de administradores públicos e das partes
interessadas.

A Figura 1 ilustra planejamento para o desenvolvimento sustentável relacionado à análise


integrada de sistemas e à geração de cenários. Por um lado, a meta do desenvolvimento
sustentável requer do planejamento regional no qual as medidas e projetos de gerenciamento
não só são avaliadas com respeito a uma viabilidade financeira e tecnológica, senão também
idealmente com respeito a todos os aspectos, p.ex. tecnológicos, ecológicos, econômicos e
sociais. Assim, é necessária uma análise integrada do sistema sob consideração. Por outro
lado, um planejamento regional que leva em conta a eqüidade entre as gerações – idéia central
do desenvolvimento sustentável – é apoiado através da geração de cenários.

social
econômica
ecológica Análise
Integrada

Planejamento
Regional
para o comunicação
Desenvolvimento interdisciplinar
Sustentável

Cenários:
eqüidade imagens
entre as consistentes
gerações de futuros
alternativos

Robusticidade das normas e controles

Figura 1: Planejamento regional para o desenvolvimento sustentável, análise integrada e


geração de cenários.

Um cenário não faz predições do futuro nem pode ser qualificado pela sua probabilidade. Os
cenários são imagens alternativas do futuro. Assim, eles devem ser imagens plausíveis e
possíveis do futuro, e também suficientemente ricos em indicadores para contribuir na toma
de decisões. Esses possíveis futuros podem demonstrar o impacto que occorreria devido a um

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planejamento regional. A robusticidade de uma certa política de normas e controles poderia


ser testada quantificando o impacto em diferentes e possíveis situações futuras.

2. Metodologia
É aqui descrita uma metodologia para derivar cenários quali- e quantitativos, nos quais o
conhecimento qualitativo e as idéias são combinadas com a modelação matemática
quantitativa. Assim, a metodologia inclui uma análise integrada dos sistemas. A Figura 2
mostra de forma concisa as etapas a serem tomadas no desenvolvimento de cenários pelos
grupos interdisciplinares de pesquisadores e, preferentemente, dos tomadores de decisão e
interessados.

Metodologia para o desenvolvimento sustentável


Etapa 1 : Identificar a área do problema
Etapa 2 : Definir o sistema, incluindo as principais forças (driving forces ), a resolução e a extensão
espaço-temporal
Etapa 3 : Definir os indicadores do estágio do sistema
Etapa 4 : Gerar os cenários qualitativos
- cenários de referência (ou de base)
- cenários de intervenção (ou de controle)
Etapa 5 : Quantificar os cenários através da
- proposta das suposições quantitativas respeito às principais forças
- determinação dos indicadores dos estágios do sistema no presente e no futuro usando
modelos
Etapa 6 : Avaliar os cenários

Figura 2: Metodologia para o desenvolvimento de cenários

A identificação da área do problema (Etapa 1) inclui, de forma subjacente, as suposições


relativas às causas do problema. Esses supostos, ao igual que as idéias gerais do problema,
devem ser explicitadas. A definição do sistema sob consideração (Etapa 2) compreende a
identificação dos principais componentes e processos do sistema. É importante discriminar às
componentes que podem ser explicitamente detalhadas pelo grupo de pesquisa daquelas que,
por razões de capacidade logística, não o permitem. Assim, são identificadas as principais
forças do sistema (i.e. o desenvolvimento da população, o mercado agrícola global, etc.).
Outras definições se referem ao ano de partida, a resolução temporal e a sua extensão; isto é,
deve se decidir em quais anos os cenários serám desenvolvidos. Aplica-se isso também sobre
quais unidades espaciais os cenários serão calculados (resolução espacial e a sua extensão).
Na maioria dos casos, a resolução espacial das principais forças pode ser diferente daquelas
usadas nos modelos matemáticos que geram os cenários (veja seção 3.2). A Etapa 3 incorpora
a definição dos indicadores do estado do sistema. Ao direcionar a sustentabilidade se deve
considerar os indicadores ambientais, económicos e sociais. Os indicadores podem ser
simples variáveis que são calculadas por um modelo matemático ou pela combinação das
saídas de vários modelos. É oportuno definir os indicadores com respeito às variáveis,
incluindo explicitamente quais são as suas resoluções temporais e espaciais.

No próximo passo (Etapa 4), são gerados os cenários qualitativos através da escritura, numa
forma narrativa, das imagens alternativas e possíveis do futuro. Os cenários de referência
descrevem futuros plausíveis sem nenhuma intervenção específica das normas e/ou controles
do sistema. Eles também servem como linhas básicas para a avaliação do impacto das

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intervenções num estágio futuro do sistema. Inicialmente, é recomendável produzir de dois a


quatro cenários de referência. Quando se trabalha com três cenários, há uma tendência a
adotar um cenário intermediário como “o mais provável”. Os cenários de intervenção se
definem para avaliar o impacto de uma determinada intervenção futura. Eles descrevem uma
certa medida normativa, ou de intervenção no sistema, que ocorre por trás do contexto dos
cenários de referência. Assim, “cenário básico” e “cenário normativo” são, respectivamente,
sinônimos dos cenários de referência e de intervenção.

A quantificação dos cenários (Etapa 5) é geralmente um passo que requer mais trabalho. Ele
abrange a quantificação das principais forças e a computação dos futuros estágios do sistema,
p.ex. através dos indicadores. As forças principais ( driving forces ) são definidas como
aquelas variáveis que não podem ser computadas pelo modelo mas que são requeridas como
entradas ao modelo. Para fazer as suposições numéricas sobre o desenvolvimento futuro de
certas forças principais são primeiro analisadas as suas evoluções históricas. Logo, são
definidos os valores numéricos futuros das forças principais que refletem o respectivo cenário
qualitativo. Certo cuidado tem que se adotar ao quantificar numa forma consistente aquelas
forças principais que são correlacionadas entre si. Além do mais, deve-se tomar em conta que
diferentes forças principais atuam em diferentes escalas espaciais. Por exemplo, tanto o efeito
das concentrações de gas que aceleram o efeito estufa como alguns preços dos produtos
agrícolas são forças principais numa escala global (escala maior) que afetam unidades
espaciais menores como os estados do Brasil. É pouco provável que essas forças principais
sejam afetadas por qualquer ação adotada na escala do estado (escala menor). Então, ao se
definir as forças principais que podem ser influenciadas na escala do estado, dever-se-ia
procurar a consistência com o desenvolvimento das forças principais na escala global
(consistência espacial). Uma vez que todas as entradas necessárias para os vários modelos são
definidas, os modelos podem ser usados para o cómputo dos indicadores do sistema sob os
diferentes cenários de referência e/ou de intervenção.
O último passo é avaliação dos cenários, particularmente daqueles de intervenção. Para
encontrar a intervenção ou projeto de “forma ótima” há três critérios a usar: eficiência,
eqüidade e sustentabilidade ecológica. Embora a clássica análise de “custo-benefício” de uma
intervenção qualquer não é o suficiente para avaliar a eficiência da intervenção, nem a sua
eqüidade (no sentido de “paridade”) e nem a sua sustentabilidade ecológica, uma análise
ampliada que inclua benefícios externos é, teóricamente, uma abordagem apropriada. Porém,
ela requer da quantificação monetária dos efeitos ambientais e dos efeitos que têm um critério
de eqüidade, o qual é difícil de avaliar. Assim, a análise através de critérios múltiples pode ser
uma alternativa para uma avaliação orientada à sustentabilidade dos cenários de intervenção.
Nas análises por critérios múltiples é primeiro definido de qué medida um certo valor de um
indicador satisfaz um determinado critério. Então, os diferentes critérios são ponderados numa
forma transparente, de preferência através de um processo participativo que inclua aos
tomadores de decisão e aos interessados. Por exemplo, assim pode ser decidido se
determinados objetivos do PBI no curto prazo são mais importantes do que certos objetivos
ecológicos a longo prazo. Num processo de planejamento regional, os passos entre a Etapa 3 e
a Etapa 6 podem ser repetidos. Depois do primeiro cómputo e avaliação dos indicadores do
sistema, as definições dos indicadores podem ser novamente aprimoradas e novas
intervenções podem cobrar importância.

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3. Aplicações
Com o objetivo de esclarecer o acima mencionado, é aqui apresentado um exemplo resumido
de cómo essa metodologia de desenvolvimento de cenários foi aplicada dentro do programa
WAVES (Water Availability, Vulnerability of Ecosystems and Society in the Northeast of
Brazil) para a análise integrada e o planejamento regional. Um grupo de trabalho
interdisciplinário derivou cenários para os estados do Piauí e do Ceará, nos quais os
problemas mais urgentes, entre os quais há escassez d’água e baixa produtividade agrícola,
foram atendidos.

3.1 Definição da área do problema


Os estados do Piauí e do Ceará no Brasil são caracterizados pela escassez d’água, secas
recurrentes, alto percentagem de uma vulnerável agricultura de subsistência e baixa qualidade
de vida nas áreas rurais.

3.2 Definição do sistema


O sistema é definido pelo seguinte:
• componentes: variabilidade climática, disponibilidade d’água, agricultura e qualidade de
vida,
• forças principais: clima, condições edáficas e hidrogeológicas, população e socio-
economia,
• extensão espacial: Piauí (PI) e Ceará (CE),
• resolução espacial: a menor unidade dos modelos é o munícipio (i.e. 332 munícipios);
essas unidades se agrupam confome fatores socio-econômicos e físicos na regiões dos
cenários (i.e. 8 regiões, Figura 3),
• extensão temporal: inicío no período 1996/98 até o ano 2025.

Te re s in a
Fo rta l e za a nd P e c é m
Co a sta l re g io n
S ou th e r n pa r t o f P ia u í
La r g e p ote n ti al wa te r re s o ur ce s in C e ar á
La r g e p ote n ti al wa te r re s o ur ce s in P ia u í
S ma l l p o te n tia l w a te r r e so u rc e s in C e a rá
S ma l l p o te n tia l w a te r r e so u rc e s in P ia u í

W E

100 0 100 Kilometers

Figura 3: Discretização espacial dos cenários: oito regiões dos cenários na área de estudo do
Piauí e Ceará.

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3.3 Indicadores
Um indicador potencial de escassez hídrica é a relação entre o uso e a disponibilidade d’água
renovável. Isso é calculado para cada um dos 332 municípios mencionados. O uso d’água é
definido como o uso d’água extraída dentro do município, no entanto a disponibilidade d’água
é a soma do volume superficial criado dentro desse município e da descarga líquida que
ingressa a esse município. Esse último valor é o restante entre o volume natural d’água e o
volume do uso consuntivo dos municípios a montante do município de estudo. Ao comparar
os valores médios de longo período, quando o quociente entre o uso d’água extraída e a
disponibilidade d’água é superior a 0,4 é suposto que o município sofre de escassez hídrica.
No entanto, esse índice de escassez nãõ reflete os problemas de escassez que resultam da
variabilidade sazonal e/ou inter-anual.

3.4 Cenários qualitativos


Dois cenários de referência para o ano 2025 foram definidos. Cada cenário adota diferentes
tendências existentes no tempo atual. Assim, duas tendências históricas foram desenvolvidas,
cobrindo os maiores aspectos do desenvolvimento rural e do problema da escassez d’água, e
diagnosticando o desenvolvimento de cada um dos oito cenários regionais. O cenário de
referência A (RS A) adota: uma tendência atual de aumento da produção agrícola para os
mercados do Brasil e do exterior, um aumento do turismo e um rápido desenvolvimento
econômico na área metropolitana de Fortaleza em atual crescimento. O cenário de referência
B (RS B) adota um reforço de centros regionais, i.e. consolidação de universidades regionais,
conforme dados dos anos recentes.

Cenário de referência A: “Rápido desenvolvimento do litoral e cultivos de alto retorno


econômico”
• mundo altamente globalizado,
• forte desenvolvimento econômico das regiões do litoral do PI e CE (comércio, indústria,
turismo),
• típicos problemas de cidades com rápida concentração urbana, i.e. Fortaleza,
• nas regiões afastadas do litoral, e onde existe água disponível para irrigação, a produção
de cultivos de alto retorno econômico sob o controle de grandes companhias domina à
agricultura de subsistência.

Cenário de referência B: “ Decentralização e desenvolvimento rural integrado”


• mundo mais regionalizado, PI e CE atuando de forma mais autônoma,
• centros regionais dominam, i.e. as cidades atrativas, de tamanho médio e com uma infra-
estrutura aprimorada, se convertem nos mercados para os produtos agrícolas locais e
regionais,
• agro-indústria de pequena escala.

Em ambos cenários de referência é suposto que o porcentagem de moradias conetadas à rede


pública de abastecimento d’água terá um aumento para o ano 2025. Devido a que uma
moradia conetada à rede pública usa maior quantidade d’água que as moradias que contam
com um auto-abastecimento, é importante salientar se uma maior “expansão do abastecimento
público d’água” (uma intervenção) poderia conduzir a novos problemas de escassez hídrica.
Essa intervenção é suposta de acontecer no contexto de ambos cenários de referência, a fim de
que os dois cenários de intervenção respectivos resultem de uma mesma intervenção.

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3.5 Quantificação
Quantificação das forças principais

Uma importante força para o uso do solo e d’água é a população. É analisado o aumento
histórico da população da América Latina, do Brasil e do PI e CE, e são levados em conta os
cenários de escala global e do Brasil para um futuro desenvolvimento populacional. São feitas
suposições sobre a tasa de natalidade, de mortalidade e das migrações para fora do estados
para calcular um cenário da força da população no PI e CE em geral.

Uma outra força principal é a fração da população que está conetada à rede pública de
abastecimento. Um cenário de intervenção é representado pela mudança no número da
população conetada à rede pública d’água no futuro. A Tabela 1 mostra as condições atuais e
as situações supostas para o ano 2025 nos dois cenários de referência e os dois de intervenção.
Os dois cenários de intervenção diferem enquanto aos respectivos cenários de referência só
pela fração de população que é conetada à rede pública.

Cómputo dos indicadores do sistema através dos modelos

Dentro do Programa WAVES, um número de modelos (climáticos, de disponibilidade d’água,


do uso d’água, de produção agrícola, de agro-economia, do uso do solo e de migrações) foram
desenvolvidos tanto para o nível estadual (PI e CE, através de todos os seus respectivos
municípios) como para níveis de regiões específicas, e finalmente combinados dentro de dois
modelos integrados. Todos esses modelos podem ser usados para a geração de cenários
quantitativos como suporte para o planejamento regional em PI e CE. Para calcular o índice
de escassez hídrica, o modelo de uso d’água NoWUM e o modelo hidrológico WASA são
usados em conjunto.

Tabela 1: Quantificação das principais forças; fração da população conetada à rede pública
d’água
Fração da população conetada à rede pública
d’água [%]
Região do cenário 1997 2025 2025 2025 2025
RS A* RS B* IS A* IS B*
Teresina 93,6 95 95 97 97
Área Metropolitana de Fortaleza e Pecem 68,3 80 80 98 98
Região do litoral 30,5 60 45 79 75
Sul do Piauí 41,6 50 50 58 66
Regiões com alto potencial de recursos 41,5 55 55 66 75
hídricos (PI)
Regiões com alto potencial de recursos 37,1 50 50 70 79
hídricos (CE)
Regiões com alto potencial de recursos 22,1 30 30 46 51
hídricos (PI)
Regiões com alto potencial de recursos 33,7 40 40 62 66
hídricos (CE)
* RS: cenário de referência / IS: cenário de intervenção

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No cenário globalizado (RS A), o número de municípios que sofrem com a escassez d’água
no ano 2025 (i.e. com um índice de escassez hídrica maior a 0,4) aumentam um 120 % se
comparado com o número de hoje em dia; no entanto, para o cenário decentralizado (RS B)
esse aumento é de só o 20 %. O maior estresse hídrico é devido ao forte aumento do uso
d’água (Tabela 2), na medida que o cenário de mudança climática aplicado não leva a uma
significativa mudança da disponibilidade ou oferta natural d’água. As diferenças entre RS A e
RS B são fundamentalmente um resultado de uma muito maior área de irrigação no RS A,
para a produção de cultivos de alto retorno econômico. Conforme ambos cenários, o uso
doméstico d’água não terá um muito aumento no futuro, o que fará que a sua parte no uso
total d’água diminua (Tabela 2). Isso é explicado pela suposta alta elasticidade do preço do
uso doméstico d’água (comunicada na literatura brasileira) e pelo aumento dos preços que
continuam a tendência da última década do Século XX. A intervenção da “expansão do
abastecimento público d’água” leva só a pequenos incrementos do uso doméstico d’água
(mais do 5 % do uso hídrico total). O número de municípios que sofrem de escassez hídrica
não é afetado pela intervenção. Poder-se-ia concluir, assim, que ainda numa forte expansão do
abastecimento público d’água não intensificaria o problema de escassez hídrica sempre e
quando o uso doméstico d’água seja manejado com um apropriado preço. Porém, deve-se
considerar que o índice da escassez hídrica é baseado em valóres médios de longo período e
desconsidera a variabilidade intra- e inter-anual da oferta e uso d’água.

Tabela 2: Quantificação do estágio do sistema; água extraída em Ceará e Piauí, para os


cenários de referência e de intervenção A e B [106 m³]
Setor Ceará Ceará Ceará Piauí Piauí Piauí
1996/98 2025 A 2025 B 1996/98 2025A 2025 B
Cenário de
Referência
Doméstico 226 298 260 124 130 127
Total 694 1756 1001 323 766 466
Cenário de
Intervenção
Doméstico 226 338 303 124 139 138
Total 694 1796 1044 323 775 477

3.6 Avaliação dos cenários


A avaliação dos cenários deveria ser feita em conjunto com as administrações públicas.

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