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Resumo

*O modelo atômico de Bohr e sua relação com o teste da chama são aspectos
essenciais para compreender a emissão de luz por elementos químicos. O modelo
de Bohr descreve níveis de energia eletrônica ao redor do núcleo, nos quais
elétrons movem-se em trajetórias circulares. Quando um elétron absorve energia,
pode saltar para níveis superiores e, ao retornar ao estado fundamental, emite
energia na forma de luz visível. Esse conceito explica os espectros atômicos,
caracterizados pelas diferentes frequências de luz associadas a cada elemento. O
teste da chama, por sua vez, aplica diretamente essa teoria: ao submeter
compostos a uma fonte de energia, como uma chama, os elétrons dos elementos
presentes se excitam e, ao voltarem ao estado fundamental, emitem luz
característica, permitindo a identificação dos elementos presentes no composto.
Assim, o teste da chama se baseia no modelo de Bohr para distinguir elementos
químicos por meio da análise da luz emitida durante o retorno dos elétrons ao seu
estado fundamental.*

Palavras chave: bla bla, pipipi, popopo

Introdução

O fenômeno referente a luminosidade, sempre foi um tema intrigante para a


humanidade e meio científico e com base no modelo atômico de Bohr, é possível
verificar tal fenômeno em certos compostos, evidenciando a importância do modelo,
na distinção de elementos químicos em amostras, utilizando o “teste da chama”
(BIGHETTI, 2016).
É interessante notar no modelo atômico de Bohr, a presença de níveis de
energia ou camadas eletrônicas, onde elétrons se movimentam em trajetórias
circulares ao redor do núcleo do átomo. Cada nível possui uma quantidade
determinada de energia, que seria a quantização do elétron, e no momento que o
elétron absorve energia externa, este pode passar de um nível para outro de maior
energia, quando o átomo retorna de seu estado excitado para seu nível de
referência, há liberação de energia na forma de ondas eletromagnéticas, ou seja, luz
visual (CANTO; PERUZZO, 2011).
Nesse contexto, é possível explicar os espectros atômicos, que se refere a
diferença na frequência de luz de cada átomo, quando este emite ou absorve
energia externa, fazendo seus elétrons se excitarem e mudarem para um nível de
energia maior em comparação ao seu nível fundamental (SILVA, 2013).
Portanto, a prática experimental do “teste da chama”, engloba de forma
intuitiva os conceitos abordados acima, onde compostos são submetidos a uma
fonte de energia, de tal forma que ocorra o fenômeno de fluorescência, ou seja, a
emissão de luz quando uma substância está sob uma fonte de energia (chama)
desde que a emissão de luz seja interrompida imediatamente quando a fonte de
energia cesse (HARVEY, 1957). Em outras palavras, o “teste da chama” é a
aplicação do modelo de Borh, para identificar um elemento em um composto, com
base na luz emitida no processo de retorno do elétron do estado excitado para seu
estado fundamental.
Referencias

SILVA, Giovanna Stefanello et al. A abordagem do modelo atômico de Bohr através


de atividades experimentais e de modelagem. 2013

CANTO, E. L.; PERUZZO, F. M. Química na abordagem do cotidiano. v. 1. Editora


Moderna, 2011.

BIGHETTI, Rebeca Castro et al. Do modelo atômico de Bohr à visão: a


experimentação como base para a Interdisciplinaridade a partir do tema gerador
“luz”. Programa Educativo e Social JC na Escola: Luz, Ciência e Vida. São Paulo:
Centro Paula Souza, v. 2, 2016.

HARVEY, E. Newton. A history of luminescence from the earliest times until 1900.
(No Title), 1957.

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