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Septímio Severo:

Septímio Severo foi o primeiro imperador dessa dinastia, chegou ao poder após lutar e vencer
Albino e Niger, conhecido por reformar a guarda imperial romana, deixando-a mais leal e
eficiente, para que não sofresse do mesmo destino de um imperador antecessor (Pertinez) que
por questões econômicas foi assassinado por antigos guardas imperiais, dessa forma Severo
garantiu sua estabilidade e segurança no poder.

Severo perseguia judeus e cristões, grupos que não compartilhavam de suas crenças

Não possuía uma relação muito boa com o senado, mas tinha apoio da plebe e civis, pois
tomou medidas para melhorar a situação econômica deles, e dos soldados já que Severo
aumentou seus salários.

No geral Severo foi forte em questões militares, fortalecendo e aumentando o tamanho do


exército e seu prestígio. Governando de 193 a 211 d.C.

Caracala:

Seu sucessor foi Lucius Septimius Bassianus, conhecido também como Caracala, um de seus
filhos, que após a morte de seu pai assumiu o trono, governou de 212 d.C. até 217 d.C.

Conhecido por sua crueldade por assassinar inúmeros inimigos e rivais, como mandar matar
seu próprio irmão por vários desentendimentos com ele, e tendo várias guerras com o Império
Parta.

Em 212 d.C. emitiu o Édito de Caracala, onde concedia a cidadania romana a todos os
habitantes livres do Império Romano. Isso visava unificar o império e aumentar a arrecadação
de impostos. A medida teve impacto social, concedendo benefícios legais e sociais aos
cidadãos romanos. Foi uma tentativa de fortalecer o poder central e promover a integração no
império.

Assassinado 217 d.C. pela guarda pretoriana quando estava a caminho de uma campanha
contra os partos.

Macrino:

Foi um grande advogado romano, que por esse fator garantiu-lhe o cargo de prefeito da guarda
pretoriana do imperador Caracala.

Participou no assassinato desse antigo imperador, e logo depois fôra declarado Augusto (título
de poder supremo).

Responsável por um breve período fazer as pazes com os partos. Algo que não foi visto com
bons olhos por algumas pessoas e guardas imperiais, pensando que os termos a essa paz
poderia ser degradante para os romanos.

Devido a revoltas internas e perda de apoio político e militar, como descontentar tropas
pretorianas por questões de falta de pagamentos e privilégios que os próprios consideravam
merecerem, esses fatores que culminaram para sua morte.
Seu fim se deu por uma luta contra seus membros da guarda insatisfeitos com seu reinado,
juntos ao Heliogábalo, que era sobrinho-neto de Septímio Severo. Tendo ao final um reinado
de 14 meses.

Heliogábalo:

Marcus Aurélio Antonino ,foi proclamado imperador com 14 anos, após a derrota de Macrino.
Um dos fatores que o fizeram assumir o poder foi sua vó Julia Maesa, irmã da esposa de
Severo. Este governou de 218 a 222 d.C.

Conhecido por um reinado de escândalos sexuais, controversas religiosas que desafiavam as


normas tradicionais romanas, dentre elas estava uma onde ele adorava e se autoploclamava a
encarnação do deus solar sírio Elagábalo, tentando introduzir essa adoração a religião do
Império Romano, descontentando a população romana e a elite senatorial.

O término de seu reinado se deu ao enfurecimento da guarda pretoriana, após o mesmo tirar
de seu primo Alexandre Severo o título de César, por ciúmes dele possuir popularidade com as
tropas. Heliogábalo junto a sua mãe foram assassinados e jogados em um rio.

Alexandre Severo:

Tornou-se imperador de Roma com 14 anos, após a morte do primo e Imperador Heliogábalo,
governou com influência de sua mãe Julia Ávita Mameia.

Seu reinado foi de 222 d.C. a 235 d.C., conhecido por trabalhar para melhorar a condição e
moral de seu povo, e empregou juristas para supervisionar a administração da justiça do
Estado. Durante seu reinado a literatura, ciência e arte eram incentivadas. Ele possuía uma
mente aberta a religiosidade. Usava diplomacia com os germanos, tentando resolver conflitos
de forma mais pacífica, o que não era muito bem visto pelas tropas.

Era uma pessoa que possuía boas intenções, mas que não conseguirá no final o apoio político e
militar. Morto em uma revolta militar em 235 d.C. por um motim liderado por Maximino Trácio,
um general do exército romano insatisfeito com seu governo. Dando assim um fim a Dinastia
Severa.

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