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Método de AASHTO
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Basicamente a introdução do conceito de confiabilidade incorpora distintos níveis de certeza no
processo de desenho, a fim de garantir que as distintas alternativas perdurarão durante o período de
análise. O Manual recomenda distintos níveis de confiabilidade, em apóie à classificação funcional
dos caminhos, sendo:
Observa-se que os maiores níveis correspondem às estradas de maior trânsito, enquanto que os
níveis mais baixos (50%) a caminhos locais quer dizer que os maiores níveis irão aparelhados a
desenho estruturais de maior envergadura.
Valores de Z R e S 0 recomendados
Observa-se que os maiores níveis correspondem às estradas de maior trânsito, enquanto que os
níveis mais baixos (50%) a caminhos locais quer dizer que os maiores níveis irão aparelhados a
desenho estruturais de maior envergadura.
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Reabilidade Desvio padrão Reabilidade Desvio padrão
(%) normal (ZR) (%) normal (ZR)
50 0.000 93 -1.476
60 -0.253 94 -1.555
70 -0.524 95 -1.645
75 -0.674 96 -1.751
80 -0.841 97 -1.881
85 -1.037 98 -2.054
90 -1.282 99 -2.327
91 -1.340 99.9 -3.090
92 -1.405 99.99 -3.750
Tabela 1: Desvio padrão normal para vários níveis de reabilidade – Fonte: Huamg (2004)
Os valores típicos de erros padrão para pavimentos flexíveis e Rigidos são apresentados na
tabela 2.
Valores típicos de So
Para pavimentos flexíveis Para pavimentos rígidos
0.35 0.4
Vida útil
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Assim, a vida útil (∆PSI) é definida como a diferença no índice PSI (índice de serventia) entre o
período da construção e o fim de vida útil. A equação compara este valor com o padrão de 4.2
para imediatamente após a construção e 1.5 para o fim-de-vida útil. Valores típicos usados
actualmente são:
a) Pós-construção (po) 4.0-5.0, dependendo de construção de qualidade, suavidade,
etc;
b) Fim de vida ( pt ) 1.5-3.0, dependendo do tipo de estrada (por exemplo, estradas
interestadual, urbano arterial, residencial). Os parâmetros de manutenção típicos
são apresentados na tabela 3.
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Uf=1.18x108 MR-2.32
O fator (Uf) correlaciona o efeito destrutivo produto das características variáveis do MR geradas por
congelamento, degelo, maior ou menor umidade, etc. O MR ponderado se obtém calculando para as
distintas estações o correspondente fator (ouf). Do médio dos mesmos se obtém o valor MR ponderado
para desenho.
U f promedio
M R ponderado 8
1 / 2.32
1.18 x10
Não contando-se com as equipes de laboratório requeridos para a determinação do módulo em alguns
países, o Manual recomenda relacioná-lo com outros ensaios de uso generalizado como o CBR ou o valor
R de Califórnia (Hveem). Sendo para o CBR a relação indicada
Os valores obtidos empregando esta relação se consideram razoáveis para aplicar em solos finos e cujo
CBR embebido não supere o 10%.
Cabe esclarecer que não se deve tomar o menor CBR dos valores obtidos dos solos de traçado, já que isso
implicaria adicionar um fator adicional de segurança.
O desenho se deve efetuar com valores medios de MR, resultantes de seções homogêneas, já que o
critério de confiabilidade considera as variações que podem atribuir-se à variação do módulo.
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a) Coeficiente de camada ( ai ), que representa a resistência relativa dos materiais de
construção nas camadas;
Consideram-se cinco classes de capas de acordo ao tipo e função de cada uma delas, sendo:
concreto asfáltico, base granular, sub-apóie granular, apóie tratadas com cimento e bases
betuminosas.
Para a avaliação de quão materiais conformam las distintas capas, correlacionam-se os valores
de seus módulos elásticos com distintos ensaios e com os coeficientes estruturais (ai)
requeridos para a integração do número estrutural (SN).
recomenda tomar precaução para módulos superiores a 450.000 psi (31640 Kg/cm2), embora
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apresentem uma maior resistência à flexão, são mais suscetíveis a fissuras devido ao efeito
térmico ou fadiga. No caso de concreto asfáltico, determina-se em primeira instância o "stiffness"
do betume com apoio do ábaco de Van der. Poel, em função das características do asfalto, do
tempo de aplicação da carga e da temperatura em serviço da capa asfáltica. Obtendo-se a
posterior o "stiffness" da mistura em função da percentagem de vazios e a concentração de
agregados.
O coeficiente de camada a1 para o asfalto densamente graduado usado pela AASHO Road Test é
de 0.44, que corresponde ao ódulo de Resilencia de 450,000 psi (3.1 Gpa).
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Fig. 1: Gráfico para estimar o coeficiente estrutural de concretos asfálticos
densamente graduados, em bases de módulo elástico
• Bases granular
Na figura 2 mostra o gráfico para estimar o coeficiente de contribua com estrutural de bases
granular (a2), para diferentes ensaios de laboratório, incluindo o módulo resiliente da base (EBS).
A equação indicada pode ser usada para determinar o coefiente a2 para bases granulares a partir
do seu módulo de resilência E2.
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A relação utilizada para calcular o coeficiente (a2) que se apoia no módulo elástico (resiliente) é:
As correlações utilizadas pela AASHO Road Test para material de base granular foram de a2 =
0,14 correspondente ao módulo de resilência de EBS = 30.000psi e CBR = 100% e Valor R =
85%.
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Sendo EBS função do estado de tensões (σ) dentro da capa, define-se como:
De acordo ao AASHTO Road Test, para os módulos (EBS em psi) para base correspondem os
seguintes valores, de acordo a seu conteúdo de umidade:
O valor de módulo de base (EBS) não só é função da umidade, mas também do estado de
tensões da capa (σ), que depende do módulo resiliente da subrasante e da espessura
da capa de rolamento.Sendo os valores típicos a usar para desenho:
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• Bases tratadas com cimento
Na figura 3 se reproduz o gráfico que permite estimar o coeficiente estrutural (a2) de uma capa
de base tratada com cimento, mediante seu módulo elástico, (EBS) ou alternativamente a
resistência à compressão inconfinada aos 7 dias (em psi).
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• Bases tratadas com betume
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• Subbase granular
a3 = 0,11
CBR – 30%
Valor R – 60%
A relação que vincula ao módulo (ESB) com o coeficiente de contribuição (a3), é similar a que
se indicou para base granular:
a3 = 0,227 (lg ESB) - 0,839
Sendo também ESB = f (k1, ou, k2), os valores típicos das constantes obtidas por regressão
são:
k1 = 1.500 a 6.000
k2 = 0,4 a 0,6
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Fig 5: Variação do Coeficiente Estrutural de subbase granular (a3)
em base sujeita a vários parâmetros de resistência
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Os valores de ESB obtidos do AASHO Road Test, indicam-se a seguir:
Coeficiente de drenagem, mi
Geralmente, para camadas de rápida drenagem e insaturadas, pode ter coeficientes tão elevados
como 1.4, enquanto para camadas de drenagem lentas, muitas vezes saturadas, pode ter
coeficientes de drenagem tão baixo quanto 0.
Para definir o valor que se adotará para o fator "m" se deve ter em conta a qualidade do sistema
de drenagem projetada para a obra, sendo:
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Qualidade da drenagem Água eliminada em:
Excelente 2 horas
Bueno 1 día
Regular 1 semana
Pobre 1 mes
Muy malo el agua no drena
Devido aos erros associados ao seu uso, o coeficiente de drenagem é muitas vezes negligenciado
(ou seja, definido como m=1).
Uma vez definido o número estrutural (SN) requerido, analisarão-se distintas combinações de
espessuras de capas (quer dizer distintas alternativas de desenho), já que o SN deve ser
convertido a espessuras reais por meio de coeficientes estruturais que representam a sua
contribuição nas resistências das distintas capas, sendo:
SN a1 D1m1 a2 D2 m2 a3 D3 m3 a4 D4 m4
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D1, D2, D3 = espessura (em polegadas) da capa de rolamento, base e subbase
respectivamente.
O valor do SN obtido deverá ser maior que o requerido. Muitas combinações de espessuras
são aceites, só a sua efectividade ao longo do tempo deverá ser considerada para evitar a
produção de desenhos impraticáveis. A figura 6 mostra o modelo estrutural para selecção de
espessuras de camadas de pavimentos de pavimento da AAHSTO.
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Procedimentos para determinar as camadas
1) Usando E2 como o MR, determine a partir da figura 7 o número estrutural SN1 requerido
para proteger a base e calcule a espessura da camada 1 a partir de
SN1
D1*
a1
SN 2 SN1 *
D2 *
a 2 m2
SN1 * SN 2 * SN 2
SN 2 * a2 D2 * m
SN3 SN1 * SN 2 *
D3 *
a3m3
SN 3 * a3 D 3 *m
Onde:
SN1, SN2, SN3---- Numero estrutural requerido sobre as diferentes capa.
Dado que resultaria antieconômico o dimensionar pasta, base e subbase de uma espessura
inferior a um mínimo requerido, o manual provê de uma tabela que a seguir se transcreve,
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onde se indicam para distintas níveis de trânsito as mínimas espessuras requeridas para concreto
asfáltico e bases granular.
Espessuras mínimos
Rango de trafico Concreto asfáltico Espessura da base
Menos de 50000 1 (ou Tratamiento superficial) 4
50001 -- 150000 2 4
150001 -- 500000 2.5 4
500001 -- 2000000 3 6
2000001-- 7000000 3.5 6
Mayor a 7000000 4.0 6
O número estrutural (SN) do pavimento representa a resistência total do mesmo para uma
determinada condição da subrasante (MR), para um trânsito específico (W18) e para um Índice
do Serviciabilidad definido ao final da vida útil.
Os passos a seguir para a determinação do número estrutural de desenho (SN) para condições
específicas inerentes aos parâmetros de desenho.
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A equação empírica de AASHTO
There are many different types of empirical equations available today and one of the most widely
used all over the word is the Empirical AASHTO equation presented in the 1993 AASHTO[105]
design equation for flexible pavements. In the rehabilitation design the AASHTO equation can
be used to determine the structural number required to accommodate the expected future traffic.
The 1986 AASHTO pavement design guide (AASHTO, 1986) considers the thickness and
stiffness of each pavement layer to define traffic in terms of equivalent 80 KN axle loads. This
equation is widely used and has the following form:
PSI
log
Log (E80) = Z R S0 9.36 log( SN 1) 0.2
4.2 1.5 2.32log( M ) 8.07
1094 R
0.4
SN 1
5.19
Onde:
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Fig. 7: Cátalogo para desenho de pavimentos flexíveis
Análise de trânsito
As cargas do trânsito devem ser convertidas a um número equivalente de cargas por eixo
simples de 18.000 libras. O fator de equivalência de carga representa a relação do número de
repetições de qualquer carrega por eixo e configuração de eixos (simples, tandem e triplo)
necessários para provocar uma redução no PSI semelhante a de um eixo simples de 18.000
libras.
Para a predição do trânsito durante o período de desenho se deve contar com a série histórica,
que se adequará para sua projeção com os fatores do crescimento e mudanças esperadas. A
informação típica inclui: a distribuição de pesos por eixo em intervalos de 2000 libras; o fator
de equivalência para todos os caminhões pesados (ESAL); o fator de equivalência por
1000 camiõnes pesados por tipo de camion; o fator de equivalência para todos os caminhões
contados e a percentagem de distribuição do fator de equivalência por tipo de caminhão.
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A fim de poder determinar o número de eixos equivalentes a 18.000 lb que solicitarão ao
meio-fio (ESAL) que se utilizará para desenho, deve-se assumir um número estrutural (SN)
para pavimentos flexíveis A utilização de um SN = 5 normalmente dão resultados o
suficientemente seguros para este propósito, embora o resultado final do desenho seja
diferente ao assumido. Quando se desejarem resultados mais exatos e o desenho calculado
resulte apreciavelmente distinto ao assumido (1 pulgada de diferença na espessura do
concreto asfáltico), deve-se recalcular o número de eixos e determinar o desenho
estrutural para o novo valor. O procedimento se deve reiterar até que o valor assumido e a
resultante do desenho alcancem o ajuste desejado.
Dois métodos para o cálculo do ESAL, a serem aplicados para o desenho de um projeto em
particular, de acordo com à informação disponível.
1- Quando se conta com estações de pesagem que por sua localização podem considerar-se
adequadas para a representatividade do trânsito do pavimento a desenhar o fator de
equivalência dos caminhões se determina em forma direta.
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Mediante o formulário de trabalho que se indica se calculam os fatores de equivalência
apoiando-se nos obtidos diretamente ou em valores representativos previstos pelas agências
de projetos.
A coluna C corresponde ao produto das duas primeiras (A e B) multiplicado por 365 dias. O
resultado obtido é o número de repetições de passadas de cada tipo de veículo
durante o período de desenho.
A quarta coluna (D) indica o fator de equivalência correspondente a cada tipo de veículo.
A coluna E indica o número total de eixos equivalentes (por tipo de veículo) que suportará o
pavimento durante o período de análise. A sumatoria destes valores corresponde ao número
total de eixos equivalentes a 18.000 libras, que se utilizará para o desenho da estrutura do
pavimento.
ESAL: trânsito acumulado em duas direções, de eixos equivalentes a 18.000 libras, durante
o período de desenho de uma seção específica da estrada a projetar.
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