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CURSO DE TECNICO
UNIDADE CURRICULAR
Tecnologia da Fabricação de Celulose I
Polpação
fibras individualizadas
Podem ser
Rompendo as ligações quimicamente (polpa O tipo de produto que
entre as fibras no química) e/ou se deseja determina o
interior da estrutura da mecanicamente (polpa processo a usar.
madeira. semiquímica) (pasta
mecânica).
1
Fabricação de celulose - Polpação Química
•Algumas definições:
Linha de
Linha de Fibra Utilidades
Recuperação
Expedição
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Fabricação de celulose - Polpação Química
Vantagens comparativas
• Pode trabalhar com qualquer espécie de
VERSÁTIL: madeira
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Fabricação de celulose - Polpação Química
Baixo rendimento
Licor Licor utilizado para realizar o cozimento. Tem como agente ativo a NaOH
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Fabricação de celulose - Polpação Química
✓ Número kappa
✓ Viscosidade
✓ Álcali residual
✓ Rendimento depurado
✓ Teor de rejeito
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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• Distribuição de tamanho;
• Mistura;
• Espécies;
CAVACOS
• Madeira estocada ou fresca
• Densidade básica;
• Umidade da madeira.
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Fabricação de celulose - Polpação Química
• Sulfidez;
• Álcali Efetivo;
• Antraquinona;
• Direto x Indireto;
AQUECIMENTO
• Circulação do licor - Trocador de calor;
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Viscosidade
A viscosidade da polpa é aquele parâmetro que mede o comprimento médio das cadeias de celulose (GP- grau de
polimerização).
A propriedade física do papel apresenta uma correlação muito importante com o estado físico das fibras. Porém este
parâmetro não é um bom indicador de resistência da celulose. Todavia, pode ser usada como uma inferência.
resistência do papel
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Fabricação de celulose - Polpação Química
N.º kappa
A medida que o n.º kappa aumenta, aumenta a viscosidade;
Sulfidez
A medida que a sulfidez sofre redução,
reduz-se a viscosidade;
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Viscosidade
Dispersão das
fibras em:
Determinado a Polpa de celulose • Água
partir da: sem lignina • Adição de Etilenodiamina
cúprica 1M
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Fabricação de celulose - Polpação Química
Rendimento
É uma das variáveis mais importante do ponto de vista econômico é a
relação percentual entre a polpa produzida e a madeira alimentada.
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Espécie de madeira;
Estado da madeira;
Produção excessiva de
rejeitos;
Cozimento excessivo.
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Fabricação de celulose - Polpação Química
Teor de rejeitos
Os rejeitos são aqueles cavacos
que não se deslignificaram durante
Cavacos mal
o cozimento. Quando em dimensionados
;
quantidade elevada, além de reduzir
o rendimento causam problemas Impregnação
Concentração com vapor e
tais como: do licor baixa. licor
Causas deficiente;
• retrabalho,
principais
• aumento nos custos
operacionais,
Relação
• aumento no consumo de licor/madeira
Cozimento
desuniforme;
muito baixa;
insumos
• distúrbios na depuração da
polpa.
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• As reações que ocorrem durante o cozimento kraft são complexas e ainda não
conhecidas totalmente
• A lignina presente na LM + P são mais condensadas e hidrófobas, assim, mesmo após
ocorrer a individualização das fibras continua o processo da remoção da lamela média
• Os carboidratos (celulose e hemicelulose) degradados até baixo peso molecular são
dissolvidos no licor de cozimento (licor negro)
• As ligninas são removidas, no licor negro, sob a forma de lignatos de sódio e
mercaptanas ou tioligninas (contém –SH).
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Fabricação de celulose - Polpação Química
A maior concentração de
Parede Secundária (S3)
lignina na estrutura da ou Terciária (T)
Em termos de quantidade, a
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Reações do cozimento
Durante um cozimento kraft, são dissolvidos maior parte da lignina e parte das
holoceluloses (hemiceluloses e celuloses) e maior parte dos extrativos.
Reações da lignina
Em meio alcalino na presença da temperatura a lignina é dissolvida facilmente.
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Fabricação de celulose - Polpação Química
✓ INCHAMENTO ALCALINO
✓ DISSOLUÇÃO ALCALINA
✓ DESPOLIMERIZAÇÃO TERMINAL
✓ REAÇÃO DE BLOQUEIO
✓ REPRECIPITAÇÃO E ADSORÇÃO
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LIGNINA
✓ HIDRÓLISE DAS LIGAÇÕES ÉTER--ARILA
✓ REAÇÃO DE CONDENSAÇÃO
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Fabricação de celulose - Polpação Química
✓ Na impregnação há:
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Fabricação de celulose - Polpação Química
✓ 90% da lignina original da madeira terá sido removida (cerca de 25% base madeira), sendo
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Fabricação de celulose - Polpação Química
ETAPA PRINCIPAL - COZIMENTO
neste ponto a concentração não é tão elevada a ponto de afetar severamente a celulose e
além disso há uma competição entre celulose e lignina pelo consumo do álcali sendo
direcionado para degradação da lignina.
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não é modificado.
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Fabricação de celulose - Polpação Química
QUÍMICA DO LICOR DE COZIMENTO
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Gomide
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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ALCALI EFETIVO 42
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Fabricação de celulose - Polpação Química
Atividade • AA/ATT
Eficiência da
caustificação • NaOH / (NaOH + Na2CO3)
Eficiência de
Redução • Na2S / (Na2SO4 + Na2S
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Mecanismo de impregnação
o Penetração – gradiente de pressão hidrostático
o Difusão – gradiente de concentração
Impregnação:
Lúmen →S3→S2→S1→P →LM
Remoção:
LM →P →S1→S2→S3→Lúmen
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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branqueante.
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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PENETRAÇÃO DIFUSÃO
Não é efetiva perpendicularmente à Efetiva perpendicularmente à direção das
direção das fibras fibras
Grande diferença entre cerne/alburno,
diferentes espécies, folhosas/coníferas, Pequenas diferenças entre diferentes
primavera/verão tipos de madeira
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Aquecimento
Cozimento
Lavagem
Resfriamento
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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1.5 ESTOCAGEM
✓ Influencia diretamente no teor de umidade, no descascamento,
na impregnação ( contornado pela impregnação com vapor e
pressão);
✓ Ataque de microorganismos – fungos.
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Fabricação de celulose - Polpação Química
1.7 UMIDADE
deslignificação;
1.8 UNIFORMIDADE
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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CARGA DE ÁLCALI
✓Depende:
✓ cavacos,
✓ sulfidez,
✓tempo,
✓Temperatura
✓Nº kappa desejado (rendimento, branqueamento, resistências)
✓polpa desejada
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Fabricação de celulose - Polpação Química
CARGA DE ÁLCALI
✓Carga álcali normalmente é modificada e outras variáveis mantidas constantes
✓Cargas deficientes não podem ser compensadas por tempo ou temperatura de
cozimento
✓Cargas muito baixas, tempo longo de cozimento, e pH insuficiente podem
levar a precipitação da lignina
✓Cargas muito altas podem levar ao maior custo de produção e maior
degradação da celulose
72
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CARGA DE ÁLCALI
✓Na prática, é utilizada uma
sobrecarga (excesso) de químicos no
licor de cozimento afim de garantir que
as reações químicas envolvidas sejam
mais efetivas.
✓Este incremento permite também
manter em solução o material
dissolvido (lignina), evitando a sua
condensação ou ré-deposição sob a
fibra.
✓O teor de álcali varia conforme seja o
processo de cozimento e do número
Kappa requerido.
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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2.2.5 SULFIDEZ
✓ O cozimento kraft é considerado um processo no qual a velocidade de
deslignificação é alta (rápido), proporcionando rendimentos bons ( 50%
aproximadamente);
✓ A presença de Na2S no licor de cozimento possibilita a obtenção de polpas
resistentes e mais facilmente branqueáveis.
✓ Os efeitos da presença de Na2S são bastantes significativos até uns 25% para
eucalipto e aproximadamente 30% para pinus, a partir dali os benefícios são
menos significativos.
✓ Menor sulfidez: necessidade mais álcali logo maior degradação celulose
✓ Maior sulfidez: Tendência do aumento de poluição aérea
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Fabricação de celulose - Polpação Química
2.2.5 SULFIDEZ
✓ Aumentos da sulfidez até 30% resulta em:
• Taxa de deslignificação mais rápida
• Tempo de cozimento mais curto
• Temperatura de cozimento mais baixa
• AA mais baixo
• Maior Rendimento
• Melhores propriedade de resistência
• Elevada sulfidez na etapa inicial do processo de cozimento
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Fabricação de celulose - Polpação Química
80
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Antraquinona
A antraquinona atua acelerando as reações de
deslignificação e protege as cadeias de celulose contra as
reações de despolimerização terminal estabilizando os
carboidratos
Possibilita melhorias no processo sem grandes investimentos
adicionais com equipamentos. O
8 9 1
7 2
6 3
5 10 4
O 81
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Fabricação de celulose - Polpação Química
Vantagens: O
• Acelera a deslignificação 8 9 1
7 2
• Redução do número kappa; 6 3
5 10 4
• Eleva o rendimento
• Menor demanda de álcali. O
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DIGESTORES CONTÍNUOS
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Madeira IMPREGNAÇÃO
(cavacos)
AQUECIMENTO
DIGESTOR
COZIMENTO
LAVAGEM
( hi-heat )
Licor
de cozimento 85oC
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Fabricação de celulose - Polpação Química
✓Zona de cozimento
Ocorre a ação principal de cozimento
Ocorre uma pequena elevação de temperatura devido a reação exotérmica
O tempo e a temperatura de cozimento varia em função do rendimento,
qualidade e produção desejada
✓Zona de lavagem
Ocorre a separação entre cavaco cozido do licor de cozimento
O licor de lavagem ( licor fraco) é alimentado em contra corrente e aquecido
~135°C (lavagem hi-heat)
Ocorre a redução da temperatura
O licor de cozimento e lavagem são extraídos entre zona de cozimento e
lavagem composto geralmente por 2 peneira inferior ( licor de lavagem) e
superior (licor negro concentrado)
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✓Zona de Resfriamento
Finaliza as reações de degradação de celulose
Com licor de lavagem
Temperatura: 75 – 95°C
Descarregamento do cavaco cozido para difusor
(lavagem) ou blow tank
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Fabricação de celulose - Polpação Química
Vaso de impregnação
•Utilização da mistura de licor branco com licor
negro extraído do digestor
•Temperatura ~120°C
90
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Digestor
Digestor
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Fabricação de celulose - Polpação Química
Digestor
•Separador de topo:
Função – transportar
somente os cavacos
aquecidos e
impregnados com licor
para dentro do digestor,
fazendo com que o licor
filtrado na peneira
retorne pela circulação
de transferência.
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93
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Dispositivo de descarga
Raspador de fundo localizado no fundo do digestor.
Função: descarregar uniformemente a polpa sem canalização e
distúrbios na descarga.
Velocidade variável: 3 a 7rpm
Permite alteração da CS de descarga ~10%
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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1 Vapor para
o condensado Separador
DIGESTOR
de topo
2
3 Extração do
licor negro
VASO DE IMPREGNAÇÃO
Vapor Ciclone de
5
expansão
Licor
Dispositivo de
descarga
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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5. Nesta parte do digestor, o licor retorna para o alimentador de alta pressão e os cavacos são
empurrados para baixo por meio de um parafuso helicoidal;
6. Uma vez dentro do digestor, os cavacos já pré-aquecidos e pré-tratados se deslocam para
baixo pelo efeito da gravidade num ambiente cheio de licor (parte superior do digestor) até
sedimentar junto à massa de cavacos interna;
7. O movimento da massa é uniforme, em forma de coluna, tendo muito cuidado com a
formação de canais;
8. A primeira parte do digestor, permite a impregnação dos cavacos (45 min. e temperaturas
entre 104oC e 157oC);
9. Na zona de aquecimento, a temperatura é elevado em duas etapas, por meio de circulação
forçada do licor (trocadores de calor);
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Fabricação de celulose - Polpação Química
10.Na zona de cozimento, os cavacos possuem um tempo de residência tal que garante as
11.Tempo de lavagem é conseguido, pelo deslocamento do licor residual quente com o licor
diluído de lavagem, que possui um fluxo vertical só que de abaixo para acima.
12.O licor de lavagem é injetado pela parte inferior do digestor e efetua o chamado lavagem
13.Entre a entrada da água de lavagem e a saída através de peneiras extratoras para a etapa de
homogeneização da mesma.
100
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101
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Fabricação de celulose - Polpação Química
102
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Digestor Contínuo
Modificado
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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• A idéia básica é continuar com o cozimento produzindo uma celulose com número
de Kappa mais baixo. Kappa 12 sem maiores prejuízos na qualidade da celulose
• Neste caso, praticamente todo digestor é usado para o cozimento incluindo a zona
de lavagem
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Fabricação de celulose - Polpação Química
Correia, 2010
108
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Fabricação de celulose - Polpação Química
No cozimento ITC:
110
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COZIMENTO ISOTÉRMICO
165ºC
Licor
Cavacos
160
Zona de impregnação
155
LICOR PRETO
Zona de cozimento em 145
contracorrentes
Bomba
140
Zona ITCTM
Bomba 135
111
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Fabricação de celulose - Polpação Química
112
112
113
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Fabricação de celulose - Polpação Química
DIGESTOR CONTINUO – Lo Solids
114
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COMPACT COOKING
inicial 5 a 6 : 1
115
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Fabricação de celulose - Polpação Química
116
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Batch - Descontínuo
117
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Fabricação de celulose - Polpação Química
118
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•Diluição do licor
•Não uniformidade ( aquecimento
maior na região da injeção do
vapor sendo sujeito a maior
degradação e formação de canais
preferenciais)
•Menor rendimento
•Não recupera condensado
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Fabricação de celulose - Polpação Química
•Circulação forçada:
• cima para baixo ou baixo para Peneiras
cima
• meio para cima e para baixo
•Condensado: retorna para caldeira
Bomba
120
120
DIGESTOR
BATCH MODIFICADO
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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Distribuidor do licor
de cozimento Exaustão
Controlador
de nível
Trocador
Cavacos de calor
+
Licor
Peneira
anular
Evacuação
de ar Bomba FAN
Licor aquecido
recirculação
Licor para
Ciclone
Evacuação de separador
condensado
Bomba
Figura 28
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Fabricação de celulose - Polpação Química
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4. Elevação da temperatura
Ocorre de maneira direta ou indireta ( 15 – 35 min)
5. Fase de cozimento
Mantém a temperatura constante até atingir o fator H
7. Descarga
Com auxílio de bombas
Ocorre diluição e armazenado no blow tanque (~6% CS)
125
125
60
Fabricação de celulose - Polpação Química
126
126
127
127
61