O sistema eleitoral de três classes esteve presente na Prússia, 1849, onde
dividiu-se grupos eleitorais por classes a partir do seu poder econômico em pagar impostos. Em vista disso, a estatística eleitoral mostrou que, naquela época, a composição de eleitores era desproporcional e isso mantinha o poderio dos ricos da primeira e segunda classe. Vale observar que a terceira classe, dos camponeses/povo pobre, totalizava 2.691.950. Dessa forma, a desigualdade se perpetuou nas decisões políticas. Vale lembrar que anterior à essa promulgação, A Prússia adotava o sufrágio universal (direitos políticos iguais a todos os cidadãos). Dessa forma, como salientado pelo autor, é reconhecida a facilidade em restringir direitos políticos aos pobres, mesmo que de forma velada e, assim, a recuperação desses direitos fica em segundo plano. Em relação ao Senado, é notória a permanência do poder político dos mais ricos, visto que os sujeitos que o compõem são proprietários de terras da aristocracia. Estes que analisam os projetos de lei enviados pela câmara em prol de “beneficiar todas as classes” pela vontade da nação, ao menos em tese...