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Sistema reprodutor

feminino
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Descrever a localização, a estrutura e as
funções dos órgãos do sistema genital
feminino.

Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 2


Ovários
Tubas uterinas
Útero
Vagina
Pudendo feminino
Glândulas mamárias
Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 3
Fonte: Tortora (2016). 4
Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Tortora (2016). Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
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Fonte: Tortora (2016).

Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 6


Estão localizados na parte superior da cavidade pélvica, lateralmente ao útero.
Produzem oócitos secundários (gametas femininos).
Liberam os oócitos secundários (o processo de ovulação).
Secretam estrogênios, progesterona, relaxina e inibina.
Duas regiões: córtex e medula.

Fonte: Tortora (2016).


Fonte: Tortora (2016).

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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
As tubas uterinas transportam os oócitos secundários dos ovários até o útero e são os
locais normais de fertilização.
As células ciliadas e as contrações peristálticas ajudam a deslocar um oócito secundário
ou óvulo fecundado para o útero.
É constituída por: infundíbulo (fímbrias), ampola, istmo e intramural (parte uterina).

Fonte: Kierszenbaum (2021).


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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Pawlina (2021).
Fonte: Kierszenbaum (2021).
Elaborada por: Profa. Erica Hermel. Fonte: Tortora (2016). 9
O útero é um órgão do tamanho e forma de uma pera invertida que
atua na menstruação, implantação de um óvulo fertilizado,
desenvolvimento do feto durante a gestação e trabalho de parto.
Também faz parte da via para os espermatozoides alcançarem as
tubas uterinas para fertilizar um oócito secundário.
Normalmente, o útero é mantido em sua posição por uma série de
ligamentos.
Histologicamente, as camadas do útero são um perimétrio externo
(túnica serosa), um miométrio intermediário e um endométrio
interno.
Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 10
Fonte: Tortora (2016).

Fonte: Tortora (2016).

Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 11


Fonte: Pawlina (2021).
Fonte: Kierszenbaum (2021).

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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Kierszenbaum (2021).
Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 13
O colo do útero é a extensão inferior do útero. Comunica-se com a cavidade uterina e
a vagina por meio da endocérvice.
A endocérvice é revestida por uma mucosa pregueada, a qual consiste em criptas
profundas dispostas em diferentes orientações que mimetizam um sistema de
glândulas tubulares secretoras de muco.
A atividade secretora do epitélio endocervical é regulada por estrógenos e se mostra
em seu máximo na época da ovulação. O muco secretado lubrifica a vagina durante a
relação sexual e atua como uma barreira protetora bacteriana, bloqueando o acesso à
cavidade uterina.
A vagina é uma via de passagem para os espermatozoides e o fluxo menstrual, o
receptáculo do pênis durante a relação sexual e a parte inferior do canal de parto. Ela
é capaz de se distender consideravelmente. Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
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Fonte: Kierszenbaum (2021).

Fonte: Tortora e Derrick (2016).

Ocasionalmente, algumas criptas ocluem-


se e dilatam-se pelo acúmulo de muco
secretado. Essas formações são chamadas
cistos de Naboth ou cistos nabotianos.

Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 15


Fonte: Kierszenbaum (2021).

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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
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Fonte: Kierszenbaum (2021). Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Kierszenbaum (2021). Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 18
O pudendo feminino, um termo coletivo para os órgãos genitais
externos da mulher, consiste no: monte do púbis, nos lábios
maiores do pudendo, nos lábios menores do pudendo, no clitóris,
no vestíbulo da vagina, no óstio da vagina e no óstio externo da
uretra, no hímen e no bulbo do vestíbulo, bem como de três
conjuntos de glândulas: as glândulas parauretrais, vestibulares
maiores e vestibulares menores.
O períneo é uma área em forma de diamante na extremidade
inferior do tronco, entre as coxas e nádegas.
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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Tortora (2016).
Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 20
Fonte: Tortora (2016).
Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 21
Fonte: Tortora (2016).
Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 22
As glândulas mamárias são glândulas sudoríparas modificadas que se encontram
superficialmente aos músculos peitorais maiores.
Sua função é sintetizar, secretar e ejetar leite (lactação).
O desenvolvimento da glândula mamária depende de estrogênios e progesterona.
A produção de leite é estimulada por prolactina, estrogênios e progesterona; a ejeção do
leite é estimulada pela ocitocina.
Fonte: Tortora (2016).

Fonte: Junqueira (2017).


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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Junqueira (2017).

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A função do ciclo ovariano é desenvolver um oócito secundário. Ocorre a cada ~ 28
dias = 8 a 12 novos folículos começam a crescer nos ovários e apenas um torna-se
maduro.
A função do ciclo uterino (menstrual) consiste em preparar o endométrio a cada mês
para receber um óvulo fertilizado.
O ciclo reprodutivo feminino inclui os ciclos ovariano e uterino.
Os ciclos ovariano e uterino são controlados pelo GnRH do hipotálamo, que estimula
a liberação de FSH e LH pela adeno-hipófise.
O FSH e o LH estimulam o desenvolvimento de folículos e a secreção de estrogênios
pelos folículos.
O LH também estimula a ovulação, a formação do corpo lúteo e a secreção de
progesterona e estrogênios pelo corpo lúteo. Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 25
Os estrogênios estimulam o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção das
estruturas reprodutivas femininas; estimulam o desenvolvimento das características
sexuais secundárias e estimulam a síntese proteica.
A progesterona atua com os estrogênios no preparo do endométrio para a implantação
e com as glândulas mamárias para a síntese de leite.
A relaxina relaxa o miométrio para uma possível implantação. No final da gestação, a
relaxina aumenta a flexibilidade da sínfise púbica e ajuda a dilatar o colo do útero para
facilitar o parto.

Fonte: Tortora (2016).


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A oogênese (a produção de oócitos secundários haploides) começa nos ovários.
A sequência da oogênese inclui a meiose I e a meiose II, que é concluída somente
quando um oócito secundário ovulado é fertilizado por um espermatozoide.
A foliculogênese ocorre em torno de um ovócito primário de localização central parado
no fim da prófase I meiótica. Envolve aumento progressivo da população de células
granulosas produtoras de estrógenos, a formação de um revestimento de zona
pelúcida contendo glicoproteínas e o desenvolvimento da teca interna vascularizada e
produtora de esteroides.
Muitos folículos primários dão início ao processo de maturação, mas, em geral, apenas
um completa seu desenvolvimento; o restante é degenerado por um processo
chamado atresia. Atresia refere-se à falha para ovular de um folículo. A apoptose é o
mecanismo de atresia folicular.
Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 27
As três fases do ciclo ovariano são:
1. Fase folicular (foliculogênese).
2. Fase ovulatória (ovulação).
3. Fase lútea (luteinização).
A fase folicular consiste no desenvolvimento sequencial de vários
folículos primordiais em:
1. Folículo primário (unilaminar).
2. Folículo primário (multilaminar).
3. Folículo secundário.
4. Folículo pré-ovulatório (folículo de Graaf).
Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 28
Fonte: Tortora (2016). Fonte: Tortora (2016).
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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Pawlina (2021). Fonte: Junqueira (2017).
Figura 23.2 Desenho esquemático de um corte realizado através do ovário. Este
desenho mostra os estágios do desenvolvimento folicular, desde o folículo
primário até o folículo maduro (folículo de Graaf). A maturação dos folículos
ocorre na direção da seta. Alterações no folículo após a ovulação levam ao
desenvolvimento do corpo lúteo e, por fim, do corpo albicans. Observe os vasos
sanguíneos altamente espiralados no hilo e na medula do ovário.
Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 30
Fonte: Kierszenbaum (2021). 31
Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Kierszenbaum (2021).

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Fonte: Pawlina (2021).
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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Kierszenbaum (2021).

Fonte: Pawlina (2021).


Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 34
A ovulação é o processo pelo qual um oócito
secundário é liberado no folículo de Graaf.
O folículo, destinado a ovular em qualquer ciclo

Fonte: Tortora (2016).


menstrual, é recrutado a partir de uma coorte
de diversos folículos primários nos primeiros
dias do ciclo.
Durante a ovulação, o oócito atravessa toda a
parede do folículo, incluindo o epitélio
germinativo.
Uma combinação de alterações hormonais e
efeitos enzimáticos respondem pela liberação
do oócito secundário, que ocorre 14 dias antes
Os altos níveis de estrogênios exercem um
do ciclo menstrual seguinte (i. e., no 14o dia de efeito de feedback positivo (setas verdes)
um ciclo de 28 dias). sobre o hipotálamo e a adeno-hipófise,
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Elaborada por: Profa. Erica Hermel. aumentando a secreção de GnRH e LH.
Tais fatores incluem:
• Aumento no volume e na pressão do líquido folicular.
• Proteólise enzimática da parede folicular pelo plasminogênio ativado.
• Depósito de glicosaminoglicanos direcionado por hormônios entre o complexo oócito-
cúmulo e o estrato granuloso.
• Contração das fibras musculares lisas na camada externa da teca, desencadeada por
prostaglandinas.
Imediatamente antes da ovulação, o fluxo sanguíneo é interrompido em uma pequena
área da superfície do ovário suprajacente ao folículo maduro (mácula pelúcida ou
estigma folicular), que torna-se elevada e, em seguida, se rompe.
O oócito, circundado pela coroa radiada e pelas células de cúmulo oóforo, é liberado
do folículo roto.
Após a ovulação, o oócito secundário permanece viável durante ~ 24 h.
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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Kierszenbaum (2021).
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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Pawlina (2021).
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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
SINDROME DO OVÁRIO
POLICÍSTICO
• Caracteriza-se por vários sinais e sintomas,
inclusive aumento bilateral dos ovários com
numerosos cistos foliculares, ciclos menstruais
irregulares, anovulação que pode resultar em
infertilidade, obesidade, crescimento excessivo de
pelos na face, acne e pele oleosa.
• Embora a patogenia da síndrome do ovário
policístico (SOPC) ainda não esteja bem esclarecida,
parece estar relacionada com um defeito na
regulação da biossíntese de androgênios, causando
a produção excessiva destes, com consequente
inibição da ovulação e crescimento anormal de
pelos e acne. Esta que, inclusive, é frequentemente Fonte: Pawlina (2021).
associada à SOPC. Do mesmo modo que a
resistência à insulina também parece ter
participação na SOPC. Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 39
Fonte: Junqueira (2017).
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Fonte: Pawlina (2021). Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Fonte: Pawlina (2021).

Fonte: Kierszenbaum (2021).

Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 41


Figura 23.14 Fotomicrografia do corpo albicans de um
ovário humano. É possível observar grande quantidade de
material hialino entre as células em degeneração do corpo
lúteo antigo. O corpo albicans é circundado por estroma
ovariano. 125×.
Fonte: Kierszenbaum (2021). Fonte: Pawlina (2021).

Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 42


Fonte: Tortora (2016). Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 43
O estrato funcional é a camada que prolifera
e degenera durante o ciclo menstrual.
Durante as fases do ciclo menstrual, a
espessura do endométrio varia de 1 a 6 mm.

Fonte: Pawlina (2021).


A vasculatura do endométrio também
prolifera e degenera durante cada ciclo
menstrual.
As alterações cíclicas do endométrio, que
ocorrem durante o ciclo menstrual, são
representadas pelas fases proliferativa,
secretora e menstrual.

Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 44


Fonte: Tortora (2016). Fonte: Pawlina (2021).
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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Durante a fase menstrual, o estrato funcional do endométrio é descamado,
liberando sangue, líquido tecidual, muco e células epiteliais. A Menstruação ocorre
no período de 2 dias após a involução do corpo lúteo.
Durante a fase pré-ovulatória (proliferativa), um grupo de folículos nos ovários
começa a passar pela maturação final. Um folículo supera os outros e torna-se o
dominante, enquanto os outros degeneram. Ao mesmo tempo, ocorre a reparação
do endométrio no útero. Os estrogênios são os hormônios ovarianos dominantes
durante a fase pré-ovulatória.
A ovulação consiste na ruptura do folículo maduro e liberação de um oócito
secundário na cavidade pélvica. É provocada por um pulso de LH. Os sinais e
sintomas da ovulação incluem elevação da temperatura corporal basal; muco
cervical claro e elástico; alterações no colo do útero e dor abdominal.
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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
Durante a fase pós-ovulatória (secretora), são secretados progesterona e
estrogênios em grandes quantidades pelo corpo lúteo do ovário e o
endométrio uterino se espessa em prontidão para a implantação.
Nesta fase, o líquido mucoide produzido pelo epitélio glandular é rico em
nutrientes (particularmente glicogênio), necessários para que se mantenha o
desenvolvimento, caso ocorra implantação.
Se a fertilização e a implantação não ocorrerem, o corpo lúteo degenera e os
baixos níveis resultantes de progesterona e estrogênios possibilitam a
eliminação do endométrio seguida pelo início de outro ciclo reprodutivo.
Se a fertilização e a implantação ocorrerem, o corpo lúteo é mantido pelo hCG.
O corpo lúteo e, posteriormente, a placenta secretam progesterona e
estrogênios para apoiar a gestação e o desenvolvimento das mamas para a
lactação. Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 47
A puberdade significa o início da vida sexual adulta. É marcada por um aumento gradual da
secreção de estrogênio pelos folículos em desenvolvimento, que são conduzidos pelas
crescentes concentrações de FSH e LH da hipófise.
A menarca significa o início da menstruação. Ela marca a conclusão do primeiro ciclo do
sistema, embora os vários ciclos iniciais geralmente não incluam a ovulação.
A menopausa é o período durante o qual os ciclos sexuais da mulher cessam e os hormônios
ovarianos diminuem a níveis mínimos. A interrupção dos ciclos é o resultado da presença de
um número inadequado de folículos primários no ovário para responder ao efeito
estimulatório do FSH. Como resultado, a dinâmica estrogênio-secreção durante a primeira
parte do ciclo torna-se inadequada para disparar o pico de LH e não ocorre ovulação. Após
inúmeros ciclos irregulares anovulatórios, a produção de estrogênio diminui para quase zero.
Sem a inibição, a taxa de secreção de LH e FSH continua em níveis elevados por muitos anos
após a menopausa.
Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 48
Fonte: Tortora (2016).
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Elaborada por: Profa. Erica Hermel.
JUNQUEIRA, L. C. U. Histologia básica: texto & atlas. 16. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan 2017. e-book.
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia.
5. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2021. e-book.
PAWLINA, W. Ross Histologia: texto e atlas: correlações com biologia celular e
molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. e-book.
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2016. e-book.

Elaborada por: Profa. Erica Hermel. 50

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