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RESUMO
Abstract
With the great social, economic and technological changes, women have become
increasingly less submissive and began to insert into activities in your most for men. An
example of this is the entrance of women as private vehicles driver, collectives, and
motorcycles. Despite the progress that we've had with the female access in places
mainly male prejudice and sometimes the attacks, tend to be notable in the daily life of
many drivers. Thus, the issue of violence, aggression and prejudice, can be thought of as
a manifestation of aggressive behavior of men against women by gender conditions
1.
Pós-graduando da Faculdade Alpha, do curso de Especialização em Psicologia do trânsito. E-mail:
liza.m.psi@hotmail.com
2.
Prof. Dr. docente da Faculdade Alpha, do curso de Especialização em Psicologia do trânsito. E-mail.
gusmao.diogenes@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Muito ainda se tem a esclarecer o que acontece para que as mulheres sejam
aviltadas. Mas, o que se pode evidenciar é que algumas explicações são mitológicas,
outras religiosas. Porém, atualmente se sabe que contém características fortemente
socioculturais.
Toda essa estrutura familiar com ênfase no modelo patriarcal até mesmo nos
tempo de hoje nos leva a refletir sobre o quanto esse modelo interfere ainda na educação
das crianças. Não seria errado pensar que em matéria de independência, valores
profissionais e vida pública as meninas ainda sejam menos instruídas a serem
independentes e a se sentirem seguras ao buscarem isso. É de costume ver meninos
serem incentivados a copiarem os pais, a serem instigados a ter poder e a ser donos de
algo. Alguns são ensinados a dirigir desde cedo, situações raras para muitas mulheres.
Embora muito tenha mudado dentro das relações familiares, é uma pequena
minoria de mulheres que encontram apoio na família, principalmente do pai, para se
lançarem no mundo como donas da própria vida, com capacidade de possuírem uma
profissão, status, quiçá seu próprio carro. Estes que sempre foram vistos como símbolo
de masculinidade e poder, ainda são potencializados com a capacidade de velocidade e
potência (O que parece agregar para o homem maior sentimento de poder e força). A
mulher ao entrar nesses espaços é tida como invasora de um espaço amplamente
masculino. Elas obtêm a concessão para penetrar no campo masculino, mas devem
consentir que sempre o faça de forma inferior.
Para Saffioti não se pode culpar exclusivamente o sexo masculino por essa
condição social da mulher, pois, esses existem na sociedade se completando. Os homens
também sofrem no aprendizado de seus papéis. Podemos entender que para melhorar o
conceito de atribuições de papéis em cada gênero, devemos perceber o homem como ser
também prejudicado por tais comportamentos introjetados.
De acordo com os parágrafos acima, a mulher quase sempre teve seu espaço
restrito ao lugar doméstico, mas com a evolução da sociedade acabou por ter esse
direito expandido para outras áreas. A conotação dada à vida pública feminina não é das
melhores. Visto que, quando trabalha em ambiente externo é considerado como uma
ajuda ao provedor da casa. Os salários muitas vezes são mais baixos, os carros tendem a
ser menores e mais delicados, já que, seria para afazeres domésticos, ou buscar os filhos
na escola. Há uma diferença importante que deve ser questionada. Podemos então
pensar que a luta por igualdade das mulheres em diversos contextos ainda esta longe do
fim.
Para Franco (2008) o trânsito é composto por três elementos: estrada, veículo e
motorista. Este que ao dirigir faz do transporte sua forma de expressão e através de seus
atos, comportamentos, atitudes que determina como o trânsito vai ser. Diante dessa
subjetividade que traz o ser humano para o meio externo, a dicotomia dos gêneros
esboça sentimentos, emoções positivas e negativas como em qualquer outro ambiente de
interação do ser humano.
O trânsito é uma disputa pelo espaço físico, que reflete uma disputa pelo
tempo e pelo acesso aos equipamentos urbanos, – é uma negociação
permanente do espaço, coletiva e conflituosa. E essa negociação, dadas as
características de nossa sociedade, não se dá entre pessoas iguais: a disputa
pelo espaço tem uma base ideológica e política; depende de como as pessoas
se vêem na sociedade e de seu acesso real ao poder. (VASCONCELOS,
1998, p. 19)