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Apostila Auditoria Com Exercicios
Apostila Auditoria Com Exercicios
Auditoria
Turma 02
Teoria e Exercícios
Prof. Alzira
Data de impressão: 30/03/10
ELABORAÇÃO E PRODUÇÃO:
UMA PARCERIA
Prof.Alzira Auditoria
APOSTILA DE AUDITORIA
AFRFB 2010
ÍNDICE:
LEGISLAÇÃO BÁSICA:
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR:
TEXTOS DIVERSOS:
Atualizada em 30/3/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1
AFRF
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NBC P 1 – NORMAS PROFISSIONAIS DE AUDITOR 1.3.4 - Quando eventuais distorções, por fraude ou erro,
INDEPENDENTE afetarem as demonstrações contábeis de forma
(Aprovada pela Resolução CFC nº 821, com as relevante, cabe ao auditor independente, caso não
alterações introduzidas pela Resolução CFC nº 965/03) tenha feito ressalva específica em seu parecer,
demonstrar, mediante, inclusive, a exibição de seus
1.1 - COMPETÊNCIA TÉCNICO-PROFISSIONAL papéis de trabalho às entidades referidas no item 1.6.5,
que seus exames foram conduzidos de forma a atender
1.1.1 - O contador, na função de auditor independente, as Normas de Auditoria Independente das
deve manter seu nível de competência profissional pelo Demonstrações Contábeis e as presentes normas.
conhecimento atualizado dos Princípios Fundamentais
de Contabilidade e das Normas Brasileiras de 1.4 - HONORÁRIOS2
Contabilidade, das técnicas contábeis, especialmente na
área de auditoria, da legislação inerente à profissão, dos 1.4.1 - O auditor deve estabelecer e documentar seus
conceitos e técnicas administrativas e da legislação honorários mediante avaliação dos serviços,
específica aplicável à entidade auditada. considerando os seguintes fatores:
a) a relevância, o vulto, a complexidade do serviço e o
1.1.2 - O auditor, para assumir a responsabilidade por custo do serviço a executar;
uma auditoria das demonstrações contábeis, deve ter b) o número de horas estimadas para a realização dos
conhecimento da atividade da entidade auditada, de serviços;
forma suficiente para que lhe seja possível identificar e c) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual,
compreender as transações realizadas pela mesma e as habitual ou permanente;
práticas contábeis aplicadas, que possam ter efeitos d) a qualificação técnica dos profissionais que irão
relevantes sobre a posição patrimonial e financeira da participar da execução dos serviços; e
entidade, e o parecer a ser por ele emitido sobre as e) o lugar em que os serviços serão prestados, fixando,
demonstrações contábeis. se for o caso, como serão cobrados os custos de
viagens e estadas.
1.1.3 - Antes de aceitar o trabalho, o auditor deverá
obter conhecimento preliminar da atividade da entidade 1.4.2 - Os honorários deverão constar de carta-proposta
a ser auditada, mediante avaliação junto à ou documento equivalente, elaborada antes do início da
administração, da estrutura organizacional, da execução do trabalho que também contenha:
complexidade das operações, e do grau de exigência
requerido para a realização do trabalho de auditoria, de a) a descrição dos serviços a serem realizados,
modo a poder avaliar se está capacitado a assumir a inclusive referências às leis e regulamentos aplicáveis
responsabilidade pelo trabalho a ser realizado. Esta ao caso;
avaliação deve ficar evidenciada de modo a poder ser b) que o trabalho será efetuado segundo as Normas de
comprovado o grau de prudência e zelo na contratação Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis e
dos serviços. as presentes normas;
c) o prazo estimado para realização dos serviços;
1.1.4 - O auditor deve recusar os serviços sempre que d) os relatórios a serem emitidos; e
reconhecer não estar adequadamente capacitado para e) as condições de pagamento dos honorários.
desenvolvê-los, contemplada a utilização de
especialistas noutras áreas, em face da especialização 1.4.3 - A inobservância de qualquer dos itens referidos
requerida e dos objetivos do contratante. nos itens 1.4.1 e 1.4.2 constitui infração ao Código de
Ética do Contabilista.
1.2 – INDEPENDÊNCIA1
(Item alterado pela NBC P 1.2) 1.5 - GUARDA DA DOCUMENTAÇÃO
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c) entidade sobre a qual a entidade auditada tenha b) aparência de independência – evitar fatos e
controle direto ou indireto; circunstâncias significativos a ponto de um terceiro bem
informado, tendo conhecimento de todas as informações
d) entidade na qual a entidade auditada, ou uma pertinentes, incluindo as salvaguardas aplicadas,
entidade a esta relacionada, tenha um interesse concluir dentro do razoável que a integridade, a
financeiro direto que lhe proporcione influência objetividade ou o ceticismo profissional de uma entidade
significativa, ou seja, preponderância nas de auditoria ou de um membro da equipe de auditoria
deliberações sociais, sobre essa entidade e o ficaram comprometidos.
interesse seja relevante para a entidade auditada e
sua entidade relacionada; e 1.2.2.3. Independência pode ser afetada por ameaças
e) entidade sob controle comum ao da entidade de interesse próprio, auto-revisão, defesa de interesses
auditada desde que essa entidade e a entidade da entidade auditada, familiaridade e intimidação.
auditada sejam, ambas, relevantes para a entidade
controladora. 1.2.2.4. Ameaça de interesse próprio ocorre quando
uma entidade de auditoria ou um membro da equipe de
1.2.1.6. Equipe de auditoria são: auditoria poderia auferir benefícios de um interesse
financeiro na entidade auditada, ou outro conflito de
a) todos os profissionais que participam do trabalho de interesse próprio com essa entidade auditada.
auditoria;
1.2.2.5. Ameaça de auto-revisão ocorre quando o
b) todas as outras pessoas da entidade de auditoria resultado de um trabalho anterior precisa ser
capazes de influir, diretamente, sobre o resultado do reanalisado ao serem tiradas conclusões sobre o
trabalho de auditoria, incluindo: trabalho de auditoria ou quando um membro da equipe
de auditoria era, anteriormente, administrador ou diretor
b.1) aquelas que recomendam a remuneração do sócio da entidade auditada, ou era um funcionário cujo cargo
do trabalho de auditoria no âmbito da realização do lhe permitia exercer influência direta e importante sobre
trabalho de auditoria, ou que são responsáveis diretas o objeto do trabalho de auditoria.
pela supervisão ou gerenciamento daquele profissional.
Isso inclui todas as pessoas que ocupem cargos 1.2.2.6. Ameaça de defesa de interesses da entidade
superiores ao sócio-líder do trabalho, sucessivamente, auditada ocorre quando a entidade de auditoria ou um
até o presidente da entidade de auditoria; membro da equipe de auditoria defendem ou parecem
defender a posição ou a opinião da entidade auditada, a
b.2) aquelas que dão consultoria de cunho técnico ou ponto de poderem comprometer ou darem a impressão
setorial sobre questões, transações ou fatos relativos ao de comprometer a objetividade. Pode ser o caso da
trabalho de auditoria; e entidade de auditoria ou membro da equipe de auditoria
que subordina seu julgamento ao da entidade auditada.
b.3) aquelas que efetuam o controle de qualidade do
trabalho de auditoria. 1.2.2.7. Ameaça de familiaridade ocorre quando, em
virtude de um relacionamento estreito com uma
c) todas as pessoas de uma entidade de auditoria por entidade auditada, com seus administradores, com
rede capazes de influir, diretamente, sobre o resultado diretores ou com funcionários, uma entidade de
do trabalho de auditoria. auditoria ou membro da equipe de auditoria passam a
se identificar, demasiadamente, com os interesses da
1.2.1.7. Membros imediatos da família são o cônjuge e entidade auditada.
todos os dependentes, financeiramente, dos membros
da equipe de auditoria. 1.2.2.8. Ameaça de intimidação ocorre quando um
membro da equipe de auditoria encontra obstáculos
1.2.2. CONCEITOS para agir, objetivamente, e com ceticismo profissional
1.2.2.1. A condição de independência é fundamental e devido a ameaças, reais ou percebidas, por parte de
óbvia para o exercício da atividade de auditoria administradores, diretores ou funcionários de uma
independente. Entende-se como independência o entidade auditada.
estado no qual as obrigações ou os interesses da
entidade de auditoria são, suficientemente, isentos dos 1.2.2.9. A entidade de auditoria e os membros da equipe
interesses das entidades auditadas para permitir que os de auditoria têm a responsabilidade de manter-se
serviços sejam prestados com objetividade. Em suma, é independentes, levando em conta o contexto em que
a capacidade que a entidade de auditoria tem de julgar exercem suas atividades, as ameaças à independência
e atuar com integridade e objetividade, permitindo a e as salvaguardas disponíveis para eliminar as ameaças
emissão de relatórios ou pareceres imparciais em ou reduzi-las a um nível aceitável.
relação à entidade auditada, aos acionistas, aos sócios,
aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais 1.2.2.10. Quando são identificadas ameaças, exceto
partes que possam estar relacionadas com o seu aquelas, claramente, insignificantes, devem ser
trabalho. definidas e aplicadas salvaguardas adequadas para
eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável.
1.2.2.2. A independência exige: Essa decisão deve ser documentada. A natureza das
a) independência de pensamento – postura que permite salvaguardas a aplicar varia conforme as circunstâncias.
expressar uma opinião sem ser afetado por influências Sempre se deve considerar o que um terceiro bem
que comprometem o julgamento profissional, permitindo informado, tendo conhecimento de todas as informações
à pessoa agir com integridade, objetividade e ceticismo pertinentes, incluindo as salvaguardas aplicadas,
profissional; concluiria, numa avaliação razoável, ser inaceitável. A
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1.2.7.2. Após avaliados os fatores de que trata o item 1.2.7.6. Se, durante o período coberto pela auditoria, um
anterior, ações visando salvaguardar a independência membro da equipe de auditoria tenha atuado como
da entidade de auditoria devem ser aplicadas, tais como administrador ou como executivo da entidade auditada,
as seguintes: ou tenha sido um empregado ocupando posição que lhe
permitisse exercer influência direta e significativa no
a) modificar o plano de auditoria, se necessário; objeto da auditoria, a ameaça à perda de independência
é tão significativa que nenhuma salvaguarda pode
b) designar uma equipe de auditoria que inclua reduzi-la a um nível aceitável. Conseqüentemente, tais
membros com experiência superior àquela do indivíduos não devem ser designados como membros
profissional que transferiu-se para a entidade auditada; da equipe de auditoria.
c) envolver um outro profissional que não seja membro 1.2.7.7. Se, durante período, imediatamente, anterior ao
da equipe de auditoria para revisar o trabalho realizado; período coberto pela auditoria, um membro da equipe
ou de auditoria tenha atuado como administrador ou como
executivo da entidade auditada, ou tenha sido um
d) ampliar o nível de controle de qualidade do trabalho. empregado, ocupando posição que lhe permitisse
exercer influência direta e significativa no objeto da
1.2.7.3. Nos casos estabelecidos na alínea “k” do item auditoria, isso pode criar ameaças de interesse próprio,
1.2.10.6, as seguintes condições devem ser de auto-revisão ou de familiaridade. Por exemplo, essas
observadas: ameaças seriam criadas se uma decisão tomada ou um
trabalho executado pelo indivíduo no período,
a) a pessoa em questão não tem nenhum benefício da imediatamente, anterior, enquanto empregado pela
entidade de auditoria, a menos que, em razão de entidade auditada está para ser analisado como parte
acordos feitos anteriormente e de montantes prefixados; da auditoria no período corrente. A significância dessas
além disso, o valor devido à pessoa pela entidade de ameaças depende de fatores como:
auditoria não deve ser de importância que possa
ameaçar a independência da entidade de auditoria; e a) a posição que o indivíduo ocupava na entidade
auditada;
b) a pessoa não participa e não aparenta participar dos
negócios ou da atividades da entidade de auditoria. b) o lapso de tempo decorrido de, no mínimo, dois anos
desde que o indivíduo desvinculou-se da entidade
1.2.7.4. Constitui-se conflito de interesse e possível auditada e venha exercer função de responsabilidade,
perda de independência da entidade de auditoria como encarregado, supervisor ou gerente de equipe ou
quando um sócio ou um membro da equipe de auditoria sócio da entidade de auditoria na condução dos
possa estar em processo de negociação para ingressar trabalhos na entidade auditada;
na entidade auditada. Essa ameaça é reduzida a um
nível aceitável mediante a aplicação de todas as c) a função que o indivíduo ocupa na equipe de
seguintes ações: auditoria.
a) manter políticas e procedimentos no sentido de exigir 1.2.7.8. A significância dessas ameaças deve ser
que a pessoa envolvida com a entidade auditada, avaliada e, se seu nível não for, claramente,
quanto ao seu possível ingresso como executivo ou insignificante, salvaguardas devem ser consideradas e
empregado de tal entidade, notifique a entidade de aplicadas, conforme necessário, para reduzir tais
auditoria sobre tal circunstância no momento inicial do ameaças a um nível aceitável. Tais salvaguardas podem
processo; incluir:
b) não designar sócio ou membro da equipe que esteja a) envolvimento de um outro profissional para revisar o
em processo de negociação com a entidade auditada; e trabalho executado pelo indivíduo enquanto membro da
equipe de auditoria; ou
c) avaliar a necessidade de realizar uma revisão,
independentemente, de todos os julgamentos b) discussão do assunto com os órgãos de governança
significativos feitos por aquela pessoa enquanto corporativa da entidade auditada.
participava do trabalho.
1.2.8. ATUANDO COMO ADMINISTRADOR OU
1.2.7.5. Membros da entidade de auditoria que, DIRETOR DE ENTIDADES AUDITADAS
anteriormente, eram administradores, executivos ou
empregados da entidade auditada – a atuação como 1.2.8.1. Se um sócio ou um membro da entidade de
membro da equipe de auditoria de um ex-administrador, auditoria atuar também como diretor, membro do
um executivo ou um empregado da entidade auditada, conselho de administração, conselho fiscal ou executivo
consideradas determinadas circunstâncias, caracteriza- da entidade auditada, a ameaça criada à perda de
se como perda de independência da entidade de independência é de tal magnitude que não existe
auditoria. Isso se aplica, particularmente, no caso em salvaguarda ou ação a ser aplicada que possa impedir o
que um membro da equipe tenha que reportar, por conflito de interesse. E, neste caso, a realização do
exemplo, sobre elementos das Demonstrações trabalho deve ser recusada.
Contábeis que ele mesmo tenha preparado, ou ajudado
a preparar, enquanto atuando na entidade auditada.
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1.2.9. ROTAÇÃO DOS LÍDERES DE EQUIPE DE 1.2.10.3. A prestação desses outros serviços,
AUDITORIA entretanto, não pode criar ameaças à independência
da entidade de auditoria ou de membros da equipe
1.2.9.1. Visando possibilitar contínua renovação da de auditoria.
objetividade e do ceticismo do auditor, necessários na
auditoria, é requerida a rotação dos responsáveis 1.2.10.4. Os princípios básicos que devem
técnicos pelos trabalhos na entidade auditada. fundamentar qualquer regra de independência do
auditor são:
1.2.9.2.Alguns fatores que podem influenciar a a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho;
objetividade e o ceticismo do auditor são:
b) o auditor não deve exercer funções gerenciais na
a) tempo que o profissional faz parte da equipe de entidade auditada; e
auditoria. O risco de perda da objetividade e do c) o auditor não deve promover interesses da
ceticismo pode ocorrer com o passar dos anos; e entidade auditada.
b) função do profissional na equipe de auditoria. O risco 1.2.10.5. Conseqüentemente, é necessário avaliar se
de perda da objetividade e do ceticismo é maior no a realização desses outros serviços pode vir a criar
pessoal de liderança da equipe, ou seja, os conflitos de interesses e, por conseguinte, possível
responsáveis técnicos. Neste aspecto, entende-se que perda de independência.
as demais funções da equipe de auditoria, ou seja, as
1.2.10.6. Entre outros, os serviços abaixo, também
funções de gerente, sênior ou encarregado e
chamados de consultoria, podem caracterizar a
assistentes dedicam-se a realizar os trabalhos de
perda de independência:
auditoria e não a tomar decisões-chave. Adicionalmente,
os trabalhos executados por estes últimos são revisados a) serviços de avaliação de empresas e reavaliação de
pelos membros mais experientes da equipe de auditoria ativos;
e as conclusões obtidas são por estes corroboradas.
b) serviços de assistência tributária, fiscal e parafiscal;
1.2.9.3. Visando impedir o risco de perda da c) serviços de auditoria interna à entidade auditada;
objetividade e do ceticismo do auditor, é necessária a
aplicação das seguintes ações: d) serviços de consultoria de sistema de informação
computadorizado;
a) rotação do pessoal de liderança da equipe de e) serviços de apoio em litígios, perícia judicial ou
auditoria a intervalos menores ou iguais a cinco anos extrajudicial;
consecutivos; e
f) serviços de finanças corporativas e assemelhados;
b) intervalo mínimo de três anos para o retorno do
g) serviços de seleção de executivos;
pessoal de liderança à equipe.
h) registro (escrituração) contábil.
1.2.9.4. Como é impraticável a rotação nas entidades de
auditoria de porte pequeno, com apenas um sócio ou h.1) a execução, para uma entidade auditada, de
diretor e auditores pessoas físicas, para atender ao serviços como a preparação de registros contábeis ou
estabelecido nas alíneas “a” e “b” acima nos anos em elaboração de Demonstrações Contábeis caracteriza-se
que se completarem os cinco anos e durante os como conflito de interesse e, conseqüentemente, perda
próximos três anos dos prazos estabelecidos nesse de independência.
item, seus trabalhos devem ser submetidos à revisão
por outra entidade de auditoria, que emitirá relatório h.2) cabe à administração da entidade auditada
circunstanciado sobre a correta aplicação das normas providenciar, por intermédio de seu corpo de
profissionais e das técnicas nestes trabalhos, profissionais ou de contabilista independente, a
encaminhando-o ao Conselho Federal de Contabilidade manutenção dos registros contábeis e a elaboração de
até 31 de julho de cada ano. Demonstrações Contábeis, embora a entidade auditada
possa solicitar assistência à entidade de auditoria;
1.2.10. PRESTAÇÃO DE OUTROS SERVIÇOS
h.3) porém, se a entidade de auditoria e o pessoal que
1.2.10.1. As entidades de auditoria prestam,
presta assistência à entidade auditada tomarem
usualmente, outros serviços para as entidades
decisões gerenciais, surge o conflito de interesses e,
auditadas, compatíveis com seu nível de
também neste caso, ocorre a perda da independência;
conhecimento e capacitação.
1.2.10.2. As entidades auditadas valorizam os h.4) conseqüentemente, o pessoal da entidade de
serviços proporcionados por essas entidades de auditoria não deve tomar tais decisões. São exemplos
auditoria quando estas possuem um bom de decisões gerenciais:
entendimento do negócio e contribuem com
conhecimento e capacitação em outras áreas. Além h.4.1) escriturar registros contábeis;
disso, muitas vezes, a prestação desses outros
serviços, não de auditoria, proporcionam às equipes h.4.2) apurar ou alterar lançamentos em diários ou a
de auditoria desenvolvimento de conhecimentos classificação de contas ou operações ou outros registros
relativos aos negócios e operações da entidade contábeis sem obtenção da aprovação expressa da
auditada, que são proveitosos para o próprio entidade auditada;
trabalho de auditoria.
h.4.3) autorizar ou aprovar operações; e
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h.4.4) preparar documento fonte de dados (inclusive reavaliação de ativos, para a constituição de reserva no
decisões sobre premissas de avaliações) ou fazer patrimônio líquido da entidade auditada ou para
alterações em tais documentos ou dados. qualquer outra forma de registro contábil;
h.5) para os exemplos acima, não há nenhuma i.6) a entidade de auditoria não deve realizar avaliações
providência de salvaguarda para garantir a ou reavaliações para entidades auditadas nas quais o
independência da entidade de auditoria, a não ser a resultado, a valor de mercado ou a valor econômico,
recusa dos serviços de assistência à entidade auditada tenha, direta ou indiretamente, reflexos relevantes nas
ou a recusa da realização da auditoria. Demonstrações Contábeis que estiver auditando. Não
há, portanto, para esses casos, nenhuma ação de
i) serviços de avaliação de empresas e reavaliação salvaguarda que impeça a perda de independência, por
de ativos; não poder auditar o seu próprio trabalho, que não seja a
recusa dos serviços de avaliação ou a renúncia à
i.1) uma avaliação econômico-financeira compreende a realização da auditoria. Conseqüentemente, no
formulação de premissas relativas a acontecimentos exercício seguinte, após as Demonstrações Contábeis
futuros, a aplicação de determinadas metodologias e terem sido auditadas por outro auditor independente, a
técnicas e a combinação de ambas para calcular um entidade de auditoria que, atuando como especialista,
determinado valor, ou intervalo de valores, para um efetuou a avaliação pode ser contratada sem quebra de
ativo, um passivo ou uma entidade como um todo. independência, desde que o outro auditor independente
não tenha compartilhado em seu parecer
i.2) pode ser criada uma ameaça de auto-revisão responsabilidade sobre o resultado da avaliação
quando uma entidade de auditoria ou uma entidade de efetuada;
auditoria por rede fizerem uma avaliação para uma
entidade auditada que deva ser incorporada às i.7) a emissão de laudo de avaliação a valores
Demonstrações Contábeis da entidade auditada. Neste contábeis, apesar de se diferenciar de relatório de
caso, pode ser estabelecido o conflito de interesses auditoria e acarretar responsabilidades profissionais
quando uma entidade de auditoria fizer uma avaliação distintas ao profissional que o elabora, é formulada com
para uma entidade auditada, inclusive controladas, base na auditoria de um balanço patrimonial, pois tem
coligadas ou pertencentes ao mesmo grupo econômico como objeto o patrimônio mensurado de acordo com as
a que deva ser incorporada, fusionada, cindida ou Normas Brasileiras de Contabilidade, portanto, não
utilizada para a integralização de capital, caracterizando, configura a incompatibilidade ou o conflito de interesses
assim, a perda de independência; com a prática da auditoria independente e, assim sendo,
não resulta em perda de independência.
i.3) se o serviço de avaliação envolver questões
relevantes para as Demonstrações Contábeis e um grau j) serviços de assistência tributária, fiscal e
significativo de subjetividade, a ameaça de auto-revisão parafiscal;
não pode ser reduzida a um nível aceitável mediante a
aplicação de nenhuma salvaguarda. Dessa forma, tais j.1) é comum a entidade de auditoria ser solicitada a
serviços de avaliação não devem ser prestados ou, prestar serviços de consultoria tributária, fiscal e
alternativamente, o trabalho de auditoria deve ser parafiscal a uma entidade auditada. Tais serviços
recusado; compreendem uma gama variada de tipos, incluindo:
i.4) a realização de serviços de avaliação que não são, j.1.2) o cumprimento das leis e das normas;
nem separadamente nem em conjunto, relevantes para
as Demonstrações Contábeis, e que não sejam j.1.3) a emissão de cartas-consultas;
utilizados na determinação de valores relevantes nas
Demonstrações Contábeis ou que não envolvem um j.1.4) a assistência técnica na solução de divergências
grau significativo de subjetividade, pode criar uma quanto a impostos e contribuições; e
ameaça de auto-revisão capaz de ser reduzida a um
nível aceitável mediante a aplicação de salvaguardas. j.1.5) o planejamento tributário.
Essas salvaguardas podem ser:
j.2) esses trabalhos não são, geralmente, considerados
i.4.1) obter a participação de um auditor adicional que ameaças à independência da entidade de auditoria, pois
não tenha sido membro da equipe de auditoria para não caracterizam a perda real ou suposta da sua
revisar o trabalho feito ou opinar conforme necessário; objetividade e da sua integridade;
i.4.2) confirmar com a entidade auditada o entendimento j.3) planejamento tributário é a atividade que auxilia a
desta sobre as premissas de avaliação e a metodologia administração dos tributos, projeta os atos e fatos
a serem usadas, e obter aprovação para seu uso; administrativos ou relacionados com a melhor
abordagem no tratamento a ser dado a determinado
i.4.3) obter da entidade auditada uma declaração de produto ou serviço da entidade auditada, com o objetivo
aceitação de responsabilidade pelos resultados do de mensurar quais os ônus tributários em cada uma das
trabalho realizado pela entidade de auditoria; e opções legais disponíveis, maximizando vantagens e
reduzindo riscos, se efetuado em bases estritamente
i.4.4) tomar providências para que o pessoal que prestar científicas;
tais serviços não participe do trabalho de auditoria.
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j.4) entretanto, quando o denominado e já conceituado k.3.5) assegurar que a entidade auditada avalie a
planejamento tributário é realizado sem levar em adequação dos procedimentos de auditoria interna
consideração bases estritamente científicas e não executados e as conclusões resultantes mediante a
estiver amparado legalmente e suportado por obtenção de relatórios da entidade de auditoria e a
documentação hábil e idônea, pode nascer a figura da tomada de decisões com base nesses relatórios; e
fraude, do ato simulado ou dissimulado, podendo, nesse
momento, proporcionar conflito de interesse e, portanto, k.3.6) assegurar que as conclusões e as
a perda de independência da entidade de auditoria. recomendações decorrentes da atividade de auditoria
Incluem-se, nesse contexto, os ditos planejamentos interna sejam devidamente informadas aos
tributários que não tenham sido avaliados por responsáveis pela entidade auditada.
consultores jurídicos externos e apresentando risco para
a entidade auditada, ainda que haja a concordância e o k.4) nos casos em que órgãos reguladores específicos
consentimento da administração da entidade auditada. de setores da atividade econômica restrinja a execução
Geralmente, os honorários dos serviços de de trabalhos de auditoria interna, pela entidade de
planejamento tributário cobrados pela entidade de auditoria independente, esta deve atender àquela
auditoria, nestes casos, incluem importante parcela regulamentação.
variável proporcional ao benefício conseguido pela
entidade auditada. A forma de cobrança de honorários, l) serviços de consultoria de sistemas de informação
entretanto, não é o fator determinante para a computadorizados.
interpretação da perda de independência. Para estes
casos, não há ação de salvaguarda a ser tomada pela l.1) caracteriza-se como conflito de interesse a
entidade de auditoria que não seja a recusa da prestação pela entidade de auditoria de serviços que
prestação do serviço de planejamento tributário ou a envolvam o desenho e a implementação de sistemas de
renúncia da realização dos trabalhos de auditoria informações usados para gerar a informação contábil da
independente; entidade auditada, incluindo os serviços de
remodelamento dos sistemas contábeis de qualquer
j.5) não constituem perda de independência os serviços natureza, como financeiro e de custos.
prestados pela entidade de auditoria relacionados com a
resposta de solicitação de análise e conclusão sobre l.2) não há, portanto, para esses casos, nenhuma ação
estruturação tributária elaborada pela administração da de salvaguarda que impeça a perda de independência
entidade auditada ou por terceiros por ela contratados. que não seja a recusa dos serviços citados ou a
renúncia à realização da auditoria.
k) serviços de auditoria interna à entidade auditada;
l.3) constituem-se trabalhos da especialidade da
k.1) conflitos de interesse podem ser gerados pela entidade de auditoria e parte integrante de seus
prestação, pela entidade de auditoria independente, de exames, portanto sem caracterizar perda de
serviços de auditoria interna a uma entidade auditada; independência, os serviços do tipo:
k.2) os serviços de auditoria interna realizados por uma l.3.1) diagnóstico substanciado em procedimentos de
entidade de auditoria são, geralmente, decorrentes da análise e crítica, desenvolvidos em um desenho já
terceirização do departamento de auditoria interna ou da definido no qual especialistas da entidade de auditoria
solicitação dos chamados trabalhos especiais de podem identificar riscos de sistemas, falhas de fluxo de
auditoria; informações e pontos de melhoria para aprimoramento
do atual desenho;
k.3) em certos casos, o cuidado na manutenção de
determinadas salvaguardas a seguir listadas impede a l.3.2) assistência na revisão da configuração do sistema
existência do conflito de interesses e, por conseguinte, a de controles internos e de informações, na qual o
perda de independência: procedimento visa a eliminar erros ou conflitos
identificados nos sistemas; e
k.3.1) assegurar que o pessoal da entidade de auditoria
não atue e nem pareça atuar em uma condição l.3.3) elaboração de relatórios específicos sobre a
equivalente à de um membro da administração da qualidade dos controles internos e de informação da
entidade auditada; entidade auditada.
k.3.2) assegurar que a entidade auditada reconheça sua m) serviços de apoio em litígios, perícia judicial ou
responsabilidade por instituir, manter e monitorar o extrajudicial.
sistema de controle interno;
m.1) caracteriza-se como conflito de interesse a
k.3.3) assegurar que a entidade auditada designe um prestação, pela entidade de auditoria independente
funcionário competente, preferivelmente da alta ou profissional pessoa física pertencente ao seu
administração, para ser o responsável pelas atividades quadro, de serviços que envolvam a atividade de
de auditoria interna; perito nas esferas judicial ou extrajudicial (esferas
administrativas ou juízo privado–arbitragem).
k.3.4) assegurar que a entidade auditada seja
responsável por avaliar e determinar quais as m.2) não há, portanto, para esses casos, nenhuma
recomendações da entidade de auditoria que devam ser ação de salvaguarda que impeça a perda de
implementadas; independência que não seja a recusa dos serviços
citados ou a renúncia à realização da auditoria.
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b) informar, se aplicável, aos órgãos reguladores interno de qualidade que garantam a qualidade dos
competentes a extensão e a natureza do litígio; serviços prestados.
c) se o litígio envolver um membro da equipe de 1.2.15.2. Assim, os requisitos formais mínimos para
auditoria, afastar aquela pessoa do trabalho de a verificação do cumprimento dos aspectos desta
auditoria; ou Norma estão a seguir indicados.
1.2.15.3. Documentação de declaração individual
d) envolver outro auditor da entidade de auditoria, não- dos profissionais da entidade de auditoria da
integrante da equipe, para revisar o trabalho feito ou existência, ou não, das seguintes questões
opinar conforme necessário. relacionadas a entidades auditadas:
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1.6.1.2. Entende-se por sigilo, para os efeitos desta 1.6.2.6 O dever de manter o sigilo prevalece:
norma, a obrigatoriedade do Auditor Independente não
revelar, em nenhuma hipótese, salvo as contempladas a) para os Auditores Independentes, mesmo após
neste documento, as informações que obteve e tem terminados os compromissos contratuais;
conhecimento em função de seu trabalho na entidade b) para os contadores designados pelos organismos
auditada. referidos no item 1.6.2.5*, mesmo após o término do
1.6.2 DEVER DO SIGILO vínculo empregatício ou funcional; e
1.6.2.1 O sigilo profissional do Auditor Independente *Retificação do Item 1.6.2.6, letra b) publicada no
deve ser observado nas seguintes circunstâncias: DOU, em 19/9/2007, seção 1, página 91, onde se lê:
1.6.2.5, leia-se: 1.6.2.4.
a) na relação entre o Auditor Independente e a
entidade auditada; c) para os conselheiros do Conselho Federal de
Contabilidade e dos Conselhos Regionais de
b) na relação entre os Auditores Independentes; Contabilidade, mesmo após o término dos
respectivos mandatos.
c) na relação entre o Auditor Independente e os
organismos reguladores e fiscalizadores; e
1.6.2.7 É obrigatório e relevante que todos os
d) na relação entre o Auditor Independente e demais Auditores Independentes tenham procedimentos de
terceiros. proteção de informações sigilosas obtidas durante o
relacionamento com a entidade auditada, por
1.6.2.2 O Auditor Independente deve respeitar e quaisquer meios, devendo dispensar especial
assegurar o sigilo relativamente às informações atenção ao uso de redes de computador internas ou
obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, externas (internet).
não as divulgando, sob nenhuma circunstância,
salvo as contempladas na legislação vigente, bem
como nas Normas Brasileiras de Contabilidade. 1.6.3 DAS SANÇÕES
1.6.2.3 O Auditor Independente, quando previamente
autorizado por escrito, pela entidade auditada, deve 1.6.3.1 A inobservância desta Norma constitui infração
fornecer as informações que por aquela foram ao Código de Ética Profissional do Contabilista e,
julgadas necessárias ao trabalho do Auditor quando aplicável, está sujeita às penalidades previstas
Independente que o suceder, as quais serviram de nas alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei nº
base para emissão do último Parecer de Auditoria 9.295, de 27 de maio de 1946.
por ele emitido.
NBC P 1.8 – UTILIZAÇÃO DE TRABALHOS DE
1.6.2.4 O Auditor Independente, quando solicitado, ESPECILIASTAS
por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho
Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de (Aprovada pela Resolução CFC nº 1.023/05)
Contabilidade, deve exibir as informações obtidas
durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-
contratação dos serviços, a documentação, papéis 1.8.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
de trabalho, relatórios e pareceres, de modo a
demonstrar que o trabalho foi realizado de acordo 1.8.1.1. Esta norma estabelece as condições e
com as Normas de Auditoria Independente das procedimentos para utilização de especialistas, pelo
Demonstrações Contábeis, da presente norma e das auditor independente, como parte da evidência de seus
demais normas legais aplicáveis. trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis.
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1.8.1.6. Quando o auditor independente faz uso de 1.8.3.2. O auditor também deve avaliar a objetividade do
especialistas que sejam seus empregados, estes devem especialista. O risco de que a objetividade do
ser considerados como tal e não como auxiliares do especialista seja prejudicada aumenta quando:
processo de auditoria, com a conseqüente necessidade
de supervisão. Assim, nessas circunstâncias, o auditor a) o especialista é empregado da entidade auditada; ou
independente necessita aplicar os procedimentos
previstos nesta norma, mas não necessita avaliar sua b) o especialista é, de alguma forma, relacionado à
competência profissional a cada trabalho onde estes se entidade auditada, como por exemplo ser
envolvam. financeiramente dependente desta ou detendo
investimento na mesma.
1.8.2. NECESSIDADE DE USO DE TRABALHO DE
ESPECIALISTA 1.8.3.3. Se o auditor tiver dúvidas quanto à competência
profissional ou objetividade do especialista, deve discutir
1.8.2.1. Durante a auditoria, o auditor independente suas opiniões com a administração da entidade
pode necessitar obter, em conjunto com a entidade auditada e considerar a necessidade de aplicar
auditada ou de forma independente, evidências para dar procedimentos adicionais de auditoria ou buscar
suporte às suas conclusões. Exemplos dessas evidências junto a outros especialistas de sua confiança.
evidências, na forma de relatórios, opiniões ou
declarações de especialistas são: 1.8.4. ALCANCE DO TRABALHO DO ESPECIALISTA
a) avaliações de certos tipos de ativos, como por 1.8.4.1. O auditor independente deve obter evidência
exemplo terrenos e edificações, máquinas e adequada de que o alcance do trabalho do especialista
equipamentos, obras de arte e pedras preciosas; é suficiente para fins de sua auditoria. Tal evidência
pode ser obtida por meio de revisão dos termos de
b) determinação de quantidades ou condições físicas de contratação geralmente fornecidos pela entidade
ativos, como por exemplo minerais estocados, jazidas e auditada ao especialista ou contrato entre as partes.
reservas de petróleo, vida útil remanescente de Tais termos geralmente cobrem assuntos, tais como:
máquinas e equipamentos;
a) objetivo e alcance do trabalho do especialista;
c) determinação de montantes que requeiram técnicas
ou métodos especializados, como por exemplo b) descrição dos assuntos específicos que o auditor
avaliações atuariais; independente espera que o especialista cubra em seu
trabalho;
d) medição do estágio de trabalhos completados ou a
completar em contratos em andamento; c) o uso pretendido, por parte do auditor independente,
do trabalho do especialista incluindo a eventual
e) interpretações de leis, de contratos, de estatutos ou possibilidade de divulgação a terceiros de sua
de outros regulamentos identidade e envolvimento;
b) o risco de distorção ou erro levando em conta a f) informação sobre premissas e métodos a serem
natureza e a complexidade do assunto sendo analisado; empregados pelo especialista e sua consistência com
aqueles empregados em períodos anteriores.
c) conhecimento da equipe de trabalho e a experiência
prévia dos aspectos que estão sendo considerados; e 1.8.4.2. Caso esses assuntos não estejam claramente
informados em comunicação formal ao especialista, o
d) a quantidade e qualidade de outras evidências de auditor independente deve considerar formular tal
auditoria disponíveis para sua análise. comunicação diretamente ao especialista como forma
de obter evidência apropriada para seus fins.
1.8.3. COMPETÊNCIA PROFISSIONAL E
OBJETIVIDADE DO ESPECIALISTA 1.8.5. AVALIANDO O TRABALHO DO ESPECIALISTA
1.8.3.1. Ao planejar o uso do trabalho de um 1.8.5.1. O auditor independente deve avaliar a qualidade
especialista, o auditor independente deve avaliar a e suficiência do trabalho do especialista como parte da
competência do especialista em questão. Isso envolve evidência de auditoria relacionada ao item da
avaliar: demonstração contábil sob análise. Isso envolve uma
avaliação sobre se a substância das conclusões do
a) se o especialista tem certificação profissional, licença especialista foi adequadamente refletida nas
ou registro no órgão de classe que se lhe aplica; e demonstrações contábeis ou fornece suporte adequado
para as mesmas. Além disso, deve concluir sobre:
b) a experiência e reputação no assunto em que o
auditor busca evidência de auditoria. a) a fonte de dados utilizada pelo especialista;
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b) as premissas e métodos utilizados e sua consistência alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei nº 9.295,
com períodos anteriores; de 27 de maio de 1946.
1.8.5.4. Se os resultados do trabalho do especialista não 1.5 - Informação se os honorários cobrados do cliente
fornecer suficiente evidência de auditoria ou se não representam mais de 10% do faturamento anual da
forem consistentes com outras evidências possuídas empresa ou do auditor autônomo;
pelo auditor independente, este último deve tomar
devidas providências. Tais providências podem incluir 1.6 - Informar a categoria na qual a entidade auditada se
discussão com a administração da entidade auditada e enquadra:
com o especialista; aplicação de procedimentos de - Cia aberta;
auditoria adicionais; contratação de um outro - Instituição Financeira;
especialista; ou modificação de seu parecer. - Outras autorizadas a funcionar pelo Banco Central;
- Fundo de Investimento;
1.8.6. REFERÊNCIA AO ESPECIALISTA NO - Entidade autorizada a funcionar pela SUSEP;
PARECER DO AUDITOR - Administração de Consórcio;
- Entidade de Previdência Privada;
1.8.6.1. A responsabilidade do auditor fica restrita à sua - Empresa Estatal – Federal/Estadual/Municipal;
competência profissional. - Empresa Pública – sociedade anônima de capital
fechado com mais de 100 acionistas;
1.8.6.2. Em se tratando de um parecer sem ressalva, o - Sociedade por quotas de responsabilidade limitada,
auditor independente não pode fazer referência do que tenha o seu controle societário direto ou indireto de
trabalho de especialista no seu parecer. alguma entidade do tipo enumerado nos itens
anteriores;
1.8.6.3. Em situações onde especialista legalmente 1.7 - Patrimônio Líquido da Entidade Auditada na data
habilitado for contratado pela entidade auditada, sem das Demonstrações Contábeis.
vínculo empregatício, para executar serviços que
tenham efeitos relevantes nas demonstrações INFORMAÇÕES SOBRE PESSOAL TÉCNICO
contábeis, este fato deve ser divulgado nas EXISTENTE EM 31/12 DO ANO ANTERIOR
demonstrações contábeis e o auditor, ao emitir o
parecer de forma diferente ao mencionado no item 2.1 - Nome
1.8.6.2, pode fazer referência ao trabalho do
especialista. 2.2 - Profissão, Categoria Profissional e Registro no
Conselho Regional da profissão correspondente
1.8.7. DAS SANÇÕES
2.3 - Posição hierárquica na empresa ou no escritório
1.8.7.1. A inobservância desta Norma constitui infração (sócio, diretor, gerente, assistente, sênior, júnior, etc.)
ao Código de Ética Profissional do Contabilista e
quando aplicável, sujeita às penalidades previstas nas 2.4 - Área de atuação no trabalho de auditoria
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3.1 - Informar se o faturamento de outros serviços que 3. A determinação do valor dos honorários é fator
não de auditoria, ultrapassou no exercício objeto das preponderante para a imagem da atividade de auditoria,
informações, a média dos últimos 3 anos aos honorários além de outras implicações e aspectos a seguir
de serviços de auditoria. abordados.
b) o número de horas estimadas para a realização dos 3.8. Honorários contingenciais não devem ser
serviços; praticados por gerar conflitos de interesses e, por
conseqüência, perda de independência e, dessa forma,
c) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, o auditor independente não deve estabelecer honorários
habitual ou permanente; contingenciais relacionados a quaisquer serviços
prestados para a entidade auditada, suas coligadas,
d) a qualificação técnica dos profissionais requeridos controladas, controladoras ou integrantes do mesmo
para participar da execução dos serviços; e grupo econômico.
e) o lugar em que os serviços serão prestados, fixando, 3.9. Honorários contingenciais são aqueles calculados
se for o caso, como serão cobrados os custos de em uma base predeterminada com relação ao desfecho
viagens e estadas. ou resultado de uma transação ou trabalho executado.
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e que o auditor independente contratado não seja o da c) qual o objetivo do exame das demonstrações
entidade auditada, suas coligadas, controladas, contábeis;
controladoras ou integrantes do mesmo grupo
econômico. Entretanto, mesmo nessa situação, os d) a responsabilidade da administração do cliente sobre
honorários deverão conter parte fixa, em montante as demonstrações contábeis e que o cliente fornecerá
suficiente para remunerar, condigna ou integralmente, ao auditor independente Carta de Responsabilidade da
todo o trabalho, considerando os aspectos citados nos Administração da empresa auditada, de acordo com o
itens de 3.2 a 3.6 e que deverão ser cobrados item 11.2.14 da NBC T 11 – Normas de Auditoria
independentemente do resultado do trabalho. Independente das Demonstrações Contábeis;
3.11. Não é admitida a cobrança de honorários para e) as limitações de um exame de auditoria devido ao
serviços de auditoria inferiores aos considerados risco inerente relacionado ao processo de testes
adequados nos termos desta Interpretação Técnica, adotado numa auditoria;
visando a sua recuperação ou compensação com outros
serviços já prestados ou a serem prestados ao cliente f) o prazo estimado para a realização dos serviços;
pelo auditor independente ou quaisquer partes a ele
relacionadas. g) os relatórios a serem emitidos;
3.12. No caso de mudança de auditor independente, por h) os honorários e sua forma de pagamento; e
qualquer razão, o auditor independente que ingressa
como postulante a auditor do cliente, não deve tratar a i) a necessidade formal de confirmação da aceitação da
mudança unicamente como uma oportunidade de proposta apresentada.
ampliar sua carteira de clientes e apresentar proposta
de valor incompatível com a natureza do trabalho que
está sendo contratado ou, substancialmente, inferiores NBC P 4 – NORMAS PARA EDUCAÇÃO
àqueles do auditor independente que está sendo PROFISSIONAL CONTINUADA
substituído. Neste caso, ao contrário, o auditor (Aprovada pela Resolução CFC nº 945/02, com a nova
independente, além de levar em consideração todos os redação dada pela Resolução CFC nº 995/04)
aspectos mencionados nesta Interpretação Técnica,
deve ainda, especialmente no caso de cliente com 4.1. DO OBJETIVO:
operações sofisticadas, considerar nos seus honorários
os custos necessários para o desenvolvimento de 4.1.1 - Educação Profissional Continuada é a atividade
programas, metodologias e treinamentos específicos. programada, formal e reconhecida que o Contador, na
função de Auditor Independente, com registro em
CARTA PROPOSTA E ASPECTOS DA Conselho Regional de Contabilidade e com cadastro na
DETERMINAÇÃO DE HONORÁRIOS Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aqui
denominado Auditor Independente, e os demais
4. Deve constar da documentação da formação dos Contadores que compõem o seu quadro funcional
honorários os aspectos mencionados a seguir: técnico deverão cumprir, com o objetivo de manter,
atualizar e expandir seus conhecimentos para o
a) o tempo que se espera despender na familiarização exercício profissional.
das atividades do cliente e do mercado que atua, no
conhecimento e avaliação dos controles internos 4.1.1.1 - O Auditor Independente pessoa física e os
operacionais e das práticas contábeis do cliente, no sócios que representam sociedade de auditoria
desenvolvimento de programas de trabalho e aplicativos independente na CVM, nos termos do inciso IX do art.
de sistema eletrônico de dados, avaliações de riscos, 6º da Instrução CVM nº 308/99, serão os responsáveis,
definições de amostragem, na realização de verificações perante o Conselho Federal de Contabilidade pelo
substantivas, na elaboração, discussão e emissão de cumprimento da presente norma, pelos demais
relatórios e outros aspectos necessários ao trabalho de Contadores não-cadastrados na CVM, que compõem o
auditoria; e seu quadro funcional técnico.
b) o nível técnico do pessoal a ser utilizado e os 4.1.2 - Esta norma tem por objetivo regulamentar as
honorários por hora de cada categoria e a memória final atividades que o Auditor Independente e os demais
de cálculo dos honorários. Contadores que compõem o seu quadro funcional
técnico deverão cumprir com relação às exigências da
5. Os honorários deverão constar de carta-proposta ou Educação Profissional Continuada e às ações que o
documentação equivalente, elaborada e formalizada Conselho Federal de Contabilidade promoverá para
pelas partes, antes do início da execução dos trabalhos. facilitar, controlar e fiscalizar o seu cumprimento.
Deverá constar de tal documento o indicado a seguir:
4.2. DOS AUDITORES INDEPENDENTES:
a) descrição e abrangência dos serviços a serem
realizados, inclusive referências às leis e regulamentos 4.2.1 - O Auditor Independente e os demais Contadores
aplicáveis ao caso; que compõem o seu quadro funcional técnico deverão
cumprir os seguintes mínimos de pontos/hora de
b) que os trabalhos serão efetuados, segundo as Educação Profissional Continuada por ano/calendário:
Normas Profissionais e Técnicas emanadas pelo
Conselho Federal de Contabilidade; a) em 2003, 12 pontos/hora;
b) em 2004, 24 pontos/hora; e
c) a partir de 2005, 32 pontos/hora.
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4.2.2 - As atividades computáveis no cálculo das horas 4.3.2.1 - Estudar, de forma permanente, novas
referidas no item anterior são aquelas estabelecidas nas disposições que permitam melhorar o cumprimento dos
Tabelas de Eventos e Horas, no Anexo I desta objetivos desta Resolução, propondo-as ao presidente
Resolução. do CFC para encaminhamento ao Plenário.
4.2.2.1 - As Tabelas de Eventos e Horas, quando 4.3.2.2 - Propor ao presidente do CFC a ampla e a
alteradas, devem ser publicadas até 30 de novembro do imediata divulgação de qualquer modificação desta
ano anterior ao de sua vigência. Resolução.
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4.7.2 - As atividades previstas neste item serão NBC P 5 – NORMA SOBRE EXAME DE
avaliadas como Educação Profissional Continuada, QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
conforme tabela contida no Anexo I desta Resolução. (Aprovada pela Resolução CFC nº 989/03)
8
Exigência de que trata o Artigo 30 da Instrução
CVM nº 308/1999.
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- Receber e validar as inscrições por intermédio dos 5.4.2. O Exame será aplicado, no mínimo, 2 (duas)
Conselhos Regionais de Contabilidade para o Exame de vezes em cada ano, em data e hora fixados pelo
Qualificação Técnica. Conselho Federal de Contabilidade, com antecedência
mínima de 90 (noventa) dias.
- Emitir e publicar, no Diário Oficial da União, o nome e
o registro dos Auditores Independentes aprovados no 5.5. CERTIDÃO DE APROVAÇÃO
Exame de Qualificação Técnica, até 60 (sessenta) dias
após a realização do mesmo. 5.5.1. Ocorrendo aprovação no Exame de Qualificação
Técnica, o Conselho Federal de Contabilidade emitirá
- Elaborar e divulgar, com antecedência mínima de 90 Certidão de Aprovação, contendo as notas obtidas em
(dias) da realização do Exame, guia contendo todas as cada matéria e a média final, bem como a data de
informações relacionadas ao mesmo, inclusive o validade de 1 (um) ano para o registro no CNAI.
conteúdo programático a ser exigido.
5.6. RECURSOS
5.3. FORMA E CONTEÚDO DO EXAME
5.6.1. O candidato inscrito no Exame de Qualificação
5.3.1. O Exame de Qualificação Técnica será composto Técnica poderá interpor recurso contra o resultado
de prova escrita. divulgado pelo Conselho Federal de Contabilidade, sem
efeito suspensivo, no prazo de 30 (trinta) dias a contar
5.3.2. Os Exames serão efetuados nas sedes dos da divulgação no Diário Oficial da União:
Conselhos Regionais de Contabilidade.
a) a CAE, em primeira instância, a contar do dia
5.3.3. Nas provas dos Exames serão exigidos seguinte à divulgação do resultado;
conhecimentos nas seguintes áreas:
- Contabilidade Geral; b) à Câmara de Desenvolvimento Profissional do
- Contabilidade de Custos; Conselho Federal de Contabilidade, em segunda
- Contabilidade Pública; instância, a contar da data da ciência da decisão de
- Contabilidade Gerencial; primeira instância.
- Teoria de Contabilidade:
- Direito Público e Privado; c) em última instância, ao Plenário do Conselho Federal
- Matemática Financeira; de Contabilidade, a contar da data da ciência da decisão
- Legislação e Ética Profissional; de segunda instância.
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5.9.1. A CAE poderá solicitar, por intermédio da Câmara 11.1.1.3 – O parecer do auditor independente tem por
de Desenvolvimento Profissional, a entidades ou a limite os próprios objetivos da auditoria das
instituições de renomado reconhecimento técnico, demonstrações contábeis e não representa, pois,
sugestões sobre questões para as provas do Exame de garantia de viabilidade futura da entidade ou algum tipo
Qualificação Técnica que abranjam os conteúdos de atestado de eficácia da administração na gestão dos
estabelecidos nos tópicos, as quais poderão compor o negócios.
banco de dados.
11.1.1.4 – O parecer é de exclusiva responsabilidade de
5.10. DISPOSIÇÕES FINAIS contador registrado no Conselho Regional de
Contabilidade, nestas normas denominado auditor.
5.10.1. Ao Conselho Federal de Contabilidade caberá
adotar as providências necessárias ao atendimento do 11.1.2 – PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
disposto na presente Norma, competindo ao seu
Plenário interpretá-la quando se fizer necessário. 11.1.2.1 – Os procedimentos de auditoria são o conjunto
de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou
5.10.2. O primeiro Exame de Qualificação Técnica provas suficientes e adequadas para fundamentar sua
deverá ser aplicado no primeiro semestre de 2004. opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e
abrangem testes de observância e testes substantivos.
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b) erro, o ato não intencional resultante de omissão, d) a fixação, pela administração, de normas para
desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração inventário, para conciliação de contas, preparação de
de registros e demonstrações contábeis. demonstrações contábeis e demais informes adicionais;
11.1.4.2 – Ao detectar erros relevantes ou fraudes no e) as implantações, modificações e acesso aos sistemas
decorrer dos seus trabalhos, o auditor tem a obrigação de informação computadorizada, bem como acesso a
de comunicá-los à administração da entidade e sugerir arquivos de dados e possibilidade de inclusão ou
medidas corretivas, informando sobre os possíveis exclusão de dados;
efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas.
f) o sistema de aprovação e registro de transações;
11.1.4.3 – A responsabilidade primária na prevenção e
identificação de fraude e erros é da administração da g) as limitações de acesso físico a ativos e registros
entidade, através da implementação e manutenção de contábeis e/ou administrativos; e
adequado sistema contábil e de controle interno.
Entretanto, o auditor deve planejar seu trabalho de h) as comparações e análises dos resultados financeiros
forma a detectar fraudes e erros que impliquem efeitos com dados históricos e/ou projetados.
relevantes nas demonstrações contábeis.
O item 11.2.4 (SUPERVISÃO E CONTROLE DE
11.2 – NORMAS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS QUALIDADE) e seus subitens foram revogados pela
Resolução CFC n° 1036, de 26/08/05, que aprovou a
O item 11.2.1 (PLANEJAMENTO DA AUDITORIA) e NBC T 11.8 SUPERVISÃO E CONTROLE DE
seus subitens foram revogados pela Resolução CFC QUALIDADE.
n° 1035, de 26/08/05, que aprovou a NBC T 11.4
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA. 11.2.5 – ESTUDO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA
CONTÁBIL E DE CONTROLES INTERNOS
O item 11.2.2 (RELEVÂNCIA NA AUDITORIA) e seus
subitens foram revogados pela Resolução CFC n° 11.2.5.1 – O sistema contábil e de controles internos
981, de 24/10/03, que aprovou a NBC T 11.6 compreende o plano de organização e o conjunto
10
RELEVÂNCIA EM AUDITORIA . integrado de métodos e procedimentos adotados pela
entidade na proteção do seu patrimônio, promoção da
11.2.3 – RISCO DE AUDITORIA confiabilidade e tempestividade dos seus registros e
demonstrações contábeis, e da sua eficácia operacional.
11.2.3.1 – Risco de auditoria é a possibilidade de o
auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente 11.2.5.2 – O auditor deve efetuar o estudo e avaliação
inadequada sobre demonstrações contábeis do sistema contábil e de controles internos da entidade,
significativamente incorretas. como base para determinar a natureza, oportunidade e
extensão da aplicação dos procedimentos de auditoria,
11.2.3.2 – A análise dos riscos de auditoria deve ser considerando:
feita na fase de planejamento dos trabalhos
considerando a relevância em dois níveis: a) o tamanho e complexidade das atividades da
entidade;
a) em nível geral, considerando as demonstrações
contábeis tomadas no seu conjunto, bem como as b) os sistemas de informação contábil, para efeitos tanto
atividades, qualidade da administração, avaliação do internos quanto externos;
sistema contábil e de controles internos e situação
econômica e financeira da entidade; e c) as áreas de risco de auditoria;
b) em níveis específicos, relativos ao saldo das contas d) a natureza da documentação, em face dos sistemas
ou natureza e volume das transações. de informatização adotados pela entidade;
11.2.3.3 – Para determinar o risco da auditoria, o auditor e) o grau de descentralização de decisão adotado pela
deve avaliar o ambiente de controle da entidade, administração da entidade; e
compreendendo:
f) o grau de envolvimento da auditoria interna, se
existente.
9
Aprofundar conhecimentos pelo estudo da 11.2.5.3 – O sistema contábil e de controles internos é
INTERPRETAÇÃO TÉCNICA NBC T 11 – IT – 03. de responsabilidade da administração da entidade;
10
Estudar pela NBC T 11. 6 - RELEVÂNCIA EM porém o auditor deve efetuar sugestões objetivas para
AUDITORIA.
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seu aprimoramento, decorrentes de constatações feitas dispuser, determinar a amplitude dos exames
no decorrer do seu trabalho. necessários à obtenção dos elementos de convicção
que sejam válidos para o todo.
11.2.5.4 – A avaliação do sistema contábil e de
controles internos pelo auditor deve considerar os 11.2.6.2 – Na aplicação dos testes de observância e
seguintes aspectos: substantivos, o auditor deve considerar os seguintes
procedimentos técnicos básicos:
a) o ambiente de controle existente na entidade; e
a) inspeção – exame de registros, documentos e de
b) os procedimentos de controle adotados pela ativos tangíveis;
administração da entidade.
b) observação – acompanhamento de processo ou
11.2.5.5 – A avaliação do ambiente de controle existente procedimento quando de sua execução;
deve considerar:
c) investigação e confirmação – obtenção de
a) a definição de funções de toda a administração; informações junto a pessoas ou entidades
conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade;
b) o processo decisório adotado na entidade;
d) cálculo – conferência da exatidão aritmética de
c) a estrutura organizacional da entidade e os métodos documentos comprobatórios, registros e demonstrações
de delegação de autoridade e responsabilidade; contábeis e outras circunstâncias; e
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11.2.6.7 – Quando o valor envolvido for expressivo em 11.3 – NORMAS DO PARECER DOS AUDITORES
relação à posição patrimonial e financeira e ao resultado INDEPENDENTES11
das operações, deve o auditor:
11.3.1 – GENERALIDADES
a) confirmar os valores das contas a receber e a pagar,
através de comunicação direta com os terceiros 11.3.1.1 – O “Parecer dos Auditores Independentes”, ou
envolvidos; e “Parecer do Auditor Independente”, é o documento
mediante o qual o auditor expressa sua opinião, de
b) acompanhar o inventário físico realizado pela forma clara e objetiva, sobre as demonstrações
entidade, executando os testes de contagem física e contábeis nele indicadas.
procedimentos complementares aplicáveis.
11.3.1.2 – Como o auditor assume, através do parecer,
O item 11.2.7 (DOCUMENTAÇÃO DA AUDITORIA) e responsabilidade técnico-profissional definida, inclusive
seus subitens foram revogados pela Resolução CFC de ordem pública, é indispensável que tal documento
n° 1024, de 15/04/05, que aprovou a NBC T 11.3 obedeça às características intrínsecas e extrínsecas
PAPÉIS DE TRABALHO E DOCUMENTAÇÃO DA estabelecidas nas presentes normas.
AUDITORIA.
11.3.1.3 – Em condições normais, o parecer é dirigido
O item 11.2.8 (CONTINUIDADE NORMAL DAS aos acionistas, cotistas, ou sócios, ao conselho de
ATIVIDADES DA ENTIDADE) e seus subitens foram administração ou à diretoria da entidade, ou outro órgão
revogados pela Resolução CFC n° 1037, de 26/08/05, equivalente, segundo a natureza desta. Em
que aprovou a NBC T 11.10 CONTINUIDADE circunstâncias próprias, o parecer é dirigido ao
NORMAL DAS ATIVIDADES DA ENTIDADE. contratante dos serviços.
O item 11.2.9 (AMOSTRAGEM) e seus subitens 11.3.1.4 – O parecer deve identificar as demonstrações
foram revogados pela Resolução CFC n° 1012, de contábeis sobre as quais o auditor está expressando
21/01/05, que aprovou a NBC T 11.11 sua opinião, indicando, outrossim, o nome da entidade,
AMOSTRAGEM. as datas e períodos a que correspondem.
O item 11.2.10 (PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE 11.3.1.5 – O parecer deve ser datado e assinado pelo
DADOS) e seus subitens foram revogados pela contador responsável pelos trabalhos, e conter seu
Resolução CFC n° 1029, de 24/06/05, que aprovou a número de registro no Conselho Regional de
NBC T 11.12 PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE Contabilidade.
DADOS - PED.
11.3.1.6 – Caso o trabalho tenha sido realizado por
O item 11.2.11 (ESTIMATIVAS CONTÁBEIS) e seus empresa de auditoria, o nome e o número de registro
subitens foram revogados pela Resolução CFC n° cadastral no Conselho Regional de Contabilidade
1038, de 26/08/05, que aprovou a NBC T 11.13 também devem constar do parecer.
ESTIMATIVAS CONTÁBEIS.
11.3.1.7 – A data do parecer deve corresponder ao dia
O item 11.2.12 (TRANSAÇÕES COM PARTES do encerramento dos trabalhos de auditoria na entidade.
RELACIONADAS) e seus subitens foram revogados
pela Resolução CFC n° 1039, de 26/08/05, que 11.3.1.8 – O parecer deve expressar, clara e
aprovou a NBC T 11.14 TRANSAÇÕES COM PARTES objetivamente, se as demonstrações contábeis
RELACIONADAS. auditadas, em todos os aspectos relevantes, na opinião
do auditor, estão adequadamente representadas ou
O item 11.2.13 (TRANSAÇÕES E EVENTOS não, consoante as disposições contidas no item
SUBSEQÜENTES) e seus subitens foram revogados 11.1.1.1.
pela Resolução CFC n° 1040, de 26/08/05, que
aprovou a NBC T 11.16 TRANSAÇÕES E EVENTOS 11.3.1.9 – O parecer classifica-se, segundo a natureza
SUBSEQÜENTES. da opinião que contém, em:
11
Aprofundar conhecimentos pelo estudo da
INTERPRETAÇÃO TÉCNICA NBC T 11 – IT 05.
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Normas Internacionais, a substituição da expressão “com os
Princípios Fundamentais de Contabilidade” por “práticas
contábeis adotadas no Brasil”, nos parágrafos de opinião dos
Pareceres e Relatórios emitidos pelos Auditores
Independentes.
º º
Art. 1 Fica alterado o modelo de parecer referido no item Art. 2 Cabe à administração das referidas entidades auditadas
11.3.2.3 da NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das divulgar em Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis as
Demonstrações Contábeis e, no que for aplicável, na NBC T 11 práticas contábeis utilizadas na elaboração destas.
– IT – 05 – Parecer dos Auditores Independentes sobre as
Demonstrações Contábeis, devendo ser adotada, durante o Parágrafo Único – Entende-se como práticas contábeis os
período em que permanecerem evoluindo os trabalhos de Princípios Fundamentais de Contabilidade, as Normas
convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade e as Brasileiras de Contabilidade e legislações pertinentes.
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11.3.4 – PARECER COM RESSALVA 11.3.8.1 – O auditor deve incluir no seu parecer
informações consideradas relevantes para adequada
11.3.4.1 – O parecer com ressalva é emitido quando o interpretação das demonstrações contábeis, ainda que
auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou divulgadas pela entidade.
restrição na extensão de um trabalho não é de tal
magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção 11.3.9 – PARECER QUANDO DEMONSTRAÇÕES
de opinião. CONTÁBEIS DE CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
SÃO AUDITADAS POR OUTROS AUDITORES
11.3.4.2 – O parecer com ressalva deve obedecer ao
modelo do parecer sem ressalva, com a utilização das 11.3.9.1 – O auditor deve assegurar-se de que as
expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com demonstrações contábeis das controladas e/ou
exceção de” referindo-se aos efeitos do assunto objeto coligadas, relevantes, utilizadas para fins de
da ressalva. consolidação ou contabilização dos investimentos pelo
valor do patrimônio líquido na controladora e/ou
11.3.5 – PARECER ADVERSO investidora, estão de acordo com as disposições
contidas no item 11.1.1.1.
11.3.5.1 – No parecer adverso, o auditor emite opinião
de que as demonstrações contábeis não estão 11.3.9.2 – Quando houver participação de outros
adequadamente representadas, nas datas e períodos auditores independentes no exame das demonstrações
indicados, de acordo com as disposições contidas no contábeis das controladas e/ ou coligadas, relevantes, o
item 11.1.1.1. auditor da controladora e/ou investidora deve destacar
esse fato no seu parecer.
11.3.5.2 – O auditor deve emitir parecer adverso quando
verificar que as demonstrações contábeis estão 11.3.9.3 – Nessas circunstâncias, o auditor da
incorretas ou incompletas, em tal magnitude que controladora e/ou investidora deve expressar sua
impossibilite a emissão do parecer com ressalva. opinião sobre as demonstrações contábeis como um
todo, baseando-se exclusivamente no parecer de outro
11.3.6 – PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO auditor com respeito às demonstrações contábeis de
controladas e/ou coligadas. Esse fato deve ser
11.3.6.1 – O parecer com a abstenção de opinião é destacado no parecer, indicando os valores envolvidos.
aquele em que o auditor deixa de emitir opinião sobre as
demonstrações contábeis, por não ter obtido 11.3.10 – PARECER SOBRE DEMONSTRAÇÕES
comprovação suficiente para fundamentá-la. CONTÁBEIS CONDENSADAS
11.3.6.2 – A abstenção de opinião em relação às 11.3.10.1 – O auditor poderá expressar opinião sobre
demonstrações contábeis tomadas em conjunto não demonstrações contábeis apresentadas de forma
elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no condensada, desde que tenha emitido opinião sobre as
parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar demonstrações contábeis originais.
a decisão do usuário dessas demonstrações.
11.3.10.2 – O parecer sobre as demonstrações
11.3.7 – INCERTEZA contábeis condensadas deve indicar que elas estão
preparadas segundo os critérios utilizados originalmente
11.3.7.1 – Quando ocorrer incerteza em relação a fato e que o perfeito entendimento da posição da entidade
relevante, cujo desfecho poderá afetar depende da leitura das demonstrações contábeis
significativamente a posição patrimonial e financeira da originais.
entidade, bem como o resultado das suas operações,
deve o auditor adicionar um parágrafo de ênfase em seu 11.3.10.3 – Toda informação importante, relacionada
parecer, após o parágrafo de opinião, fazendo com ressalva, parecer adverso, parecer com abstenção
referência à nota explicativa da administração, que deve de opinião e/ou ênfase, constante do parecer do auditor
descrever de forma mais extensa, a natureza e, quando sobre as demonstrações contábeis originais, deve estar
possível, o efeito da incerteza. incluída no parecer sobre as demonstrações contábeis
condensadas.
11.3.7.2 – Na hipótese do emprego de parágrafo de
ênfase, o parecer permanece na condição de parecer 11.3.11 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NÃO-
sem ressalva. AUDITADAS
11.3.7.3 – Se o auditor concluir que a matéria 11.3.11.1 – Sempre que o nome do auditor estiver, de
envolvendo incerteza relevante não está alguma forma, associado com demonstrações ou
adequadamente divulgada nas demonstrações informações contábeis que ele não auditou, estas
contábeis, de acordo com as disposições contidas no devem ser claramente identificadas como “não-
item 11.1.1.1, o seu parecer deve conter ressalva ou auditadas”, em cada folha do conjunto.
opinião adversa, pela omissão ou inadequação da
divulgação. 11.3.11.2 – Em havendo emissão de relatório, este deve
conter a indicação de que o auditor não está
11.3.8 – INFORMAÇÕES RELEVANTES NAS expressando opinião sobre as referidas demonstrações
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS contábeis.
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r) cópias das demonstrações contábeis, assinadas 11.4.1.4. O planejamento deve considerar todos os
pela administração da entidade e pelo contabilista fatores relevantes na execução dos trabalhos,
responsável, e do parecer e dos relatórios do auditor. especialmente os seguintes:
a) o conhecimento detalhado das práticas contábeis
11.3.2.8. No caso de auditorias realizadas em vários adotadas pela entidade e as alterações procedidas
períodos consecutivos, alguns papéis de trabalho, em relação ao exercício anterior;
desde que sejam atualizados, podem ser reutilizados, b) o conhecimento detalhado do sistema contábil e
diferentemente daqueles que contêm informações sobre de controles internos da entidade e seu grau de
a auditoria de um único período. confiabilidade;
11.3.3. CONFIDENCIALIDADE, CUSTÓDIA E c) os riscos de auditoria e identificação das áreas
PROPRIEDADE DOS PAPÉIS DE TRABALHO importantes da entidade, quer pelo volume de
11.3.3.1. O auditor deve adotar procedimentos transações, quer pela complexidade de suas
apropriados para manter a custódia dos papéis de atividades;
trabalho pelo prazo de cinco anos, a partir da data de d) a natureza, a oportunidade e a extensão dos
emissão do seu parecer. procedimentos de auditoria a serem aplicados;
11.3.3.2. A confidencialidade dos papéis de trabalho é e) a existência de entidades associadas, filiais e
dever permanente do auditor. partes relacionadas;
11.3.3.3. Os papéis de trabalho são de propriedade f) o uso dos trabalhos de outros auditores
exclusiva do auditor. Partes ou excertos destes podem, independentes, especialistas e auditores internos;
a critério do auditor, ser postos à disposição da
entidade. g) a natureza, o conteúdo e a oportunidade dos
pareceres, relatórios e outros informes a serem
11.3.3.4. Os papéis de trabalho quando solicitados por entregues à entidade; e
terceiros somente podem ser disponibilizados após
autorização formal da entidade auditada, de acordo com h) a necessidade de atender a prazos estabelecidos
a NBC P 1.6. por entidades reguladoras ou fiscalizadoras e para a
entidade prestar informações aos demais usuários
11.3.4. DAS SANÇÕES externos.
11.3.4.1. A inobservância desta norma constitui infração 11.4.1.5. O auditor deve documentar seu
disciplinar, sujeita às penalidades previstas nas alíneas planejamento geral e preparar programas de
“c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de trabalho por escrito, detalhando o que for
maio de 1946, e, quando aplicável, ao Código de Ética necessário à compreensão dos procedimentos que
do Profissional Contabilista. serão aplicados, em termos de natureza,
oportunidade e extensão.
11.4.1.6. Os programas de trabalho devem ser
detalhados de forma a servir como guia e meio de
controle de sua execução.
11.4.1.7. O planejamento da auditoria, quando incluir
a designação de equipe técnica, deve prever a
orientação e a supervisão do auditor, que assumirá
total responsabilidade pelos trabalhos executados.
11.4.1.8. A utilização de equipe técnica deve ser
prevista de maneira a fornecer razoável segurança
de que o trabalho venha a ser executado por pessoa
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11.4.3.1. Nos itens a seguir, destacam-se os aspectos a b) as contribuições sociais a que a entidade está sujeita;
serem considerados no Planejamento da Auditoria. Tais
elementos não excluem outros que se revelarem c) a regulamentação própria do setor de atividade; e
necessários, conforme o tipo de atividade da entidade,
seu tamanho, qualidade de seu sistema contábil e de d) as informações que a entidade deve fornecer a
controles internos e a competência de sua terceiros em função de suas atividades, como, por
administração. exemplo, bancos, companhias abertas, seguradoras,
fundos de pensão, etc.
Conhecimento das atividades da entidade
Práticas operacionais da entidade
11.4.3.2. O planejamento pressupõe adequado nível de
conhecimento das atividades, os fatores econômicos, a 11.4.3.7. Uma entidade tem sua dinâmica nas
legislação aplicável, as práticas operacionais da transações regulares que se propõe no seu objeto
entidade e o nível geral de competência de sua social. Dentro do conceito de continuidade, devem ser
administração. considerados, entre outros, os seguintes aspectos da
entidade:
Fatores econômicos
a) a natureza das atividades e o tipo de operações que
11.4.3.3. Para o auditor independente completar o ela realiza;
conhecimento do negócio da entidade a ser auditada,
deve avaliar os fatores econômicos desta, abrangendo: b) a localização das instalações e o grau de integração
entre elas;
a) o nível geral da atividade econômica na área de
atuação da entidade e fatores que podem influenciar c) os produtos que fabrica, comercializa, ou os serviços
seu desempenho, tais como níveis de inflação, que executa;
crescimento, recessão, deflação, desemprego, situação
política, entre outros; d) os mercados de atuação e sua participação neles;
b) as taxas de juros e as condições de financiamento; e) sistemas de controle interno das principais atividades:
vendas, compras, produção, pessoal, estocagem,
c) as políticas governamentais, tais como monetária, tesouraria, etc.;
fiscal, cambial e tarifas para importação e exportação; e
f) as margens de resultado operacional bruto, de
d) o controle sobre capitais externos. contribuição e de resultado líquido;
11.4.3.4. A análise preliminar desses fatores é a base g) as políticas de vendas e marketing, compras,
para identificar riscos que possam afetar a continuidade estocagem, produção, manutenção e conservação de
operacional da entidade, a existência de contingências bens e de recursos humanos;
fiscais, legais, trabalhistas, previdenciárias, comerciais,
ambientais, obsolescência de estoques e imobilizações h) as políticas de importação e exportação e de
e outros aspectos do negócio com impacto potencial nas formação de preços, as tendências, a qualidade dos
Demonstrações Contábeis. produtos e a garantia dos produtos pós-venda;
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serviços, as garantias de entrega, os contratos de longo lucros não-uniformes para um mesmo tipo de operação,
prazo, as importações, formas de pagamento e os visto existir, muitas vezes, o fator oportunidade;
métodos de entrega dos produtos;
d) uma entidade com operações complexas exige maior
f) os inventários, com identificação de locais, grau de especialização e experiência da administração.
quantidades, tipos de armazenamento, pessoal
envolvido e outros fatores; Entidades associadas, filiais e partes relacionadas
g) as franquias, as licenças, as marcas e as patentes 11.4.3.19. Para definir a abrangência de seu trabalho, o
quanto a contratos e registros existentes; auditor independente deve considerar, no seu
planejamento, a existência de entidades controladas,
h) os investimentos em pesquisa e desenvolvimento; coligadas, filiais e unidades operacionais. Para tanto, é
necessário:
i) os ativos, os passivos e as transações em moeda
estrangeira; a) definir se os exames são extensivos às partes
relacionadas, como controladas e coligadas, e se
j) a legislação, as normas e os regulamentos que afetam abrangem as filiais e as unidades operacionais da
a entidade; entidade;
c) as transações complexas podem determinar um ciclo c) quando o auditor de uma entidade investidora não
mais longo para a realização do negócio e margens de examinar as Demonstrações Contábeis das entidades
investidas e se os ativos destas representam parte
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11.4.3.23. Muitas atividades têm normas estabelecidas 11.4.4.4. O auditor independente deve, no planejamento
por órgãos reguladores, que têm de ser cumpridas pela da auditoria, considerar a ocorrência de fatos relevantes
entidade. O auditor deve verificar o nível de que possam afetar a entidade e a sua opinião sobre as
cumprimento dessas normas e, também, emitir Demonstrações Contábeis.
relatórios específicos sobre elas. Assim, ao efetuar o
seu planejamento, o auditor independente deve Riscos de auditoria
considerar as seguintes situações:
11.4.4.5. O auditor independente deve, na fase de
a) determinadas atividades estão sujeitas ao controle e planejamento, efetuar a avaliação dos riscos de
à regulamentação por organismos oficiais, como as auditoria para que os trabalhos sejam programados
áreas de mercado de capitais, mercado financeiro, adequadamente, evitando a apresentação de
mercado segurador e outras. As entidades que exercem informações errôneas nas Demonstrações Contábeis.
atividades reguladas por estes organismos têm de
submeter-se às exigências por eles estabelecidas, que, Pessoal designado
muitas vezes, fixam prazos para a entrega de
documentações contábeis, relatórios e pareceres de 11.4.4.6. Quando incluir a designação de equipe
auditor independente e informações periódicas sobre técnica, o planejamento deve prever a orientação e a
dados contábeis, financeiros, econômicos e físicos, supervisão do auditor, que assumirá total
visando a informar terceiros interessados sobre o responsabilidade pelos trabalhos a serem executados.
desempenho da entidade. O auditor independente, ao
executar seu planejamento, deve observar o 11.4.4.7. A responsabilidade pelo planejamento e pela
enquadramento da entidade auditada em tais execução dos trabalhos realizados é do auditor
exigências, de modo que cumpra as responsabilidades independente, inclusive quando participarem, da equipe
com ela assumidas; técnica, especialistas designados por ele.
b) a identificação de tais exigências também deve ser Épocas oportunas dos trabalhos
feita quando da avaliação dos trabalhos a serem
oferecidos à entidade auditada, conforme estabelece a 11.4.4.8. Para definir as épocas oportunas de realização
NBC P 1 - Normas Profissionais de Auditor dos trabalhos de auditoria, o auditor independente deve
Independente; considerar em seu planejamento:
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11.4.7.3. Para se certificar dos procedimentos contábeis NBC T 11. 6 - RELEVÂNCIA NA AUDITORIA
adotados no exercício anterior, cabe ao auditor proceder
a um exame sumário daqueles adotados pela entidade, Essa norma estabelece parâmetros e orientação que
inclusive pelo que consta nas respectivas devem ser considerados quando da aplicação do
Demonstrações Contábeis. conceito de relevância e seu relacionamento com os
riscos em trabalhos de auditoria.
11.4.7.4. Se o exercício anterior foi examinado por outro
auditor independente, devem ser analisados o parecer 11.6.1 - DEFINIÇÕES
dos auditores e o conteúdo das Demonstrações
Contábeis, inclusive as notas explicativas, como fonte 11.6.1.1 - O auditor independente deve considerar a
de informação para uma avaliação, pela auditoria, do relevância e seu relacionamento com os riscos
exercício a ser auditado. identificados durante o processo de auditoria.
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líquido, o total de receitas operacionais, a margem bruta 11.6.2.2 - Existe uma relação inversa entre o risco de
ou até mesmo o total de ativos ou o fluxo de caixa das auditoria e o nível estabelecido de relevância, isto é,
operações. quanto menor for o risco de auditoria, maior será o valor
estabelecido como nível de relevância e vice-versa. O
11.6.1.6 - Exemplos de distorções de caráter qualitativo auditor independente toma essa relação inversa em
são: conta ao determinar a natureza, época e extensão dos
a) inadequada descrição de uma prática contábil quando procedimentos de auditoria. Por exemplo, se na
for provável que um usuário das demonstrações execução de procedimentos específicos de auditoria, o
contábeis possa interpretar, incorretamente, tal prática; auditor independente determinar que o nível de risco é
b) ausência de divulgação de um descumprimento maior que o previsto na fase de planejamento, o nível de
regulamentar ou contratual quando tal descumprimento relevância, preliminarmente estabelecido, deve ser
possa vir a afetar, de forma relevante, a capacidade reduzido. O auditor independente deve atenuar tal
operacional da entidade auditada ou possa resultar em ocorrência por:
sanções.
a) reduzir o nível de risco de controle, onde praticável, e
11.6.1.7 - O auditor independente deve considerar a suportar tal redução por meio de ampliação dos testes
possibilidade de distorções de valores, relativamente, de controles; ou
não-relevantes que, ao serem acumulados, possam, no
conjunto, produzir distorção relevante nas b) reduzir o risco de detecção via modificação da
demonstrações contábeis. Por exemplo, um erro na natureza, época e extensão dos testes substantivos
aplicação de um procedimento de encerramento mensal planejados.
pode ser um indicativo de uma distorção relevante
durante o exercício social, caso tal erro se repita em 11.6.3 – CONSIDERAÇÃO SOBRE RELEVÂNCIA EM
cada um dos meses. ENTIDADES MULTILOCALIZADAS
Indícios de erros repetitivos, mesmo não-relevantes, 11.6.3.1 - Na auditoria de entidade com operações em
individualmente, podem indicar deficiência nos controles múltiplos locais ou com várias unidades ou vários
internos, requerendo do auditor independente o componentes, o auditor independente deve considerar
aprofundamento dos exames. em que extensão os procedimentos de auditoria devem
ser aplicados em cada um desses locais ou
11.6.1.8 - O auditor independente deve avaliar a componentes. Os fatores que o auditor deve tomar em
questão da relevância tanto em relação às conta, ao selecionar um local, unidade ou componente
demonstrações contábeis tomadas em conjunto como específico, incluem:
em relação a saldos individuais de contas, classes de
transações e divulgações (notas explicativas). A a) a natureza e o montante dos ativos e passivos
avaliação da relevância pode ser influenciada por existentes e as transações executadas pelo local,
requisitos regulatórios e aspectos particulares de unidade ou componente, bem como os riscos
rubricas específicas das demonstrações. Tal avaliação identificados em relação aos mesmos;
pode resultar em diferentes níveis de relevância.
b) o grau de centralização dos registros contábeis e do
11.6.1.9 - A relevância definida, quantificada e processamento de informação;
documentada nos papéis de trabalho que evidenciam o
planejamento deve ser considerada pelo auditor c) a efetividade dos controles internos, particularmente
independente ao: com relação à habilidade de supervisão eficiente das
a) determinar a natureza, época e extensão dos operações do local ou componente por parte da
procedimentos de auditoria; e administração;
b) avaliar o efeito de distorções identificadas.
d) a freqüência, época e extensão das atividades de
11.6.2 - RELACIONAMENTO ENTRE A RELEVÂNCIA supervisão; e
E OS RISCOS DE AUDITORIA
e) a relevância do local, unidade ou componente em
11.6.2.1 - Ao definir seu plano de auditoria, o auditor relação ao conjunto das demonstrações contábeis da
independente deve levar em conta quais fatores entidade auditada.
poderiam resultar em distorções relevantes nas
demonstrações contábeis sob exame. A avaliação do 11.6.4 – RELEVÂNCIA E RISCO DE AUDITORIA NO
auditor independente, quanto à relevância de rubricas PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA EVIDÊNCIA DE
específicas e classes de transações ou divulgações AUDITORIA
necessárias, ajuda-o a decidir sobre assuntos de
planejamento de auditoria, como por exemplo: 11.6.4.1 - A avaliação da relevância e dos riscos de
a) quais itens a examinar; auditoria, por parte do auditor independente, pode diferir
b) onde aplicar, ou não, amostragem e procedimentos entre o planejamento da auditoria e a avaliação dos
analíticos. resultados da aplicação dos procedimentos de auditoria.
Isso pode ser causado por uma mudança nas condições
Isso permite ao auditor independente selecionar do trabalho ou por uma mudança no nível de
procedimentos de auditoria que, combinados, possam conhecimento do auditor independente, resultado dos
reduzir o risco de auditoria a um nível aceitável. procedimentos de auditoria aplicados até então.
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a) distorções específicas identificadas pelo auditor 11.8.1.5. Vários fatores devem ser levados em
independente, incluindo o efeito de distorções consideração na definição das regras e dos
acumuladas identificadas e não-corrigidas em períodos procedimentos de controle interno de qualidade,
anteriores; principalmente aqueles relacionados à estrutura da
equipe técnica do auditor, ao porte, à cultura, à
b) a melhor estimativa de outras distorções que não organização e à complexidade dos serviços que realizar.
possam ser, especificamente, identificadas e
quantificadas, ou seja, estimativas de erros. 11.8.1.6. O controle interno de qualidade é relevante na
garantia de qualidade dos serviços prestados e deve
11.6.5.3 - O auditor independente deve considerar se o abranger a totalidade das atividades dos auditores,
efeito agregado das distorções identificadas notadamente, diante da repercussão que os relatórios
(quantitativas e qualitativas) é relevante. Em caso de auditoria vêm, interna e externamente, afetando a
positivo, o auditor independente deve considerar se a entidade auditada.
aplicação de procedimentos de auditoria adicionais
reduziriam os riscos a níveis aceitáveis ou solicitar à 11.8.1.7. As equipes de auditoria são responsáveis,
administração da entidade auditada que efetue as observados os limites das atribuições individuais, pelo
correções das distorções identificadas. atendimento das normas da profissão contábil e pelas
regras e procedimentos destinados a promover a
11.6.5.4 - Caso o efeito agregado de distorções por ele qualidade dos trabalhos de auditoria.
identificadas aproxime-se do nível de relevância
aceitável, previamente estabelecido e documentado, o 11.8.1.8. Na supervisão dos trabalhos da equipe técnica
auditor independente deve considerar a probabilidade durante a execução da auditoria, o auditor deve:
da existência de distorções não-identificadas, que,
somadas às identificadas, possam, agregadamente, a) avaliar o cumprimento do planejamento e do
exceder o nível de relevância aceitável. Nessas programa de trabalho;
circunstâncias, o auditor independente deve avaliar a
necessidade de reduzir o risco a um nível aceitável, por
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b) avaliar se as tarefas distribuídas à equipe técnica a) a capacidade de atendimento deve ser determinada
estão sendo cumpridas no grau de competência exigido; pela soma das horas disponíveis, segundo horário
contratado com a equipe técnica, em relação às horas
c) resolver questões significativas quanto à aplicação contratadas com os clientes;
dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e das
Normas Brasileiras de Contabilidade; b) a independência em relação aos clientes deve
abranger toda a equipe técnica envolvida na prestação
d) avaliar se os trabalhos foram, adequadamente, de serviços aos clientes;
documentados e os objetivos dos procedimentos
técnicos alcançados; e c) que não há evidências de que a administração do
cliente adotou medidas administrativas que possam
e) avaliar se as conclusões obtidas são resultantes dos comprometer o trabalho do auditor; e
trabalhos executados e permitem ao auditor
fundamentar sua opinião sobre as Demonstrações d) o auditor independente deve avaliar a necessidade de
Contábeis. rodízio de auditores responsáveis pela realização dos
serviços, de modo a resguardar a independência do
11.8.1.9. O auditor deve instituir um programa de auditor responsável pela execução dos serviços.
controle de qualidade visando avaliar, periodicamente,
se os serviços executados são efetuados de acordo com 11.8.2. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
as Normas Técnicas de Auditoria e Profissionais do
Auditor Independente . 11.8.2.1. O auditor deve manter procedimentos visando
à confirmação de que seu pessoal atingiu e mantém as
11.8.1.10. O programa de controle de qualidade deve qualificações técnicas e a competência necessárias
ser estabelecido de acordo com a estrutura da equipe para cumprir as suas responsabilidades profissionais.
técnica do auditor e a complexidade dos serviços que
realizar. No caso de o auditor atuar sem a colaboração 11.8.2.2. Para atingir tal objetivo, o auditor deve adotar
de assistentes, o controle da qualidade é inerente à procedimentos formais para contratação, treinamento,
qualificação profissional do auditor. desenvolvimento e promoção do seu pessoal.
11.8.1.11. Os requisitos que o auditor deve adotar para 11.8.2.3. O auditor deve adotar, no mínimo, um
o controle da qualidade dos seus serviços são os que programa de contratação e monitoramento que leve em
seguem: consideração o planejamento de suas necessidades, o
estabelecimento dos objetivos e a qualificação
a) o pessoal designado deve ter a competência e a necessária para os envolvidos nos processos de
habilidade profissionais compatíveis com o requerido no seleção e contratação.
trabalho realizado;
11.8.2.4. Devem ser estabelecidas as qualificações e as
b) o pessoal designado deve ter o nível de diretrizes para avaliar os selecionados para contratação,
independência e demais atributos definidos nas Normas estabelecendo, no mínimo:
Profissionais de Auditor Independente para ter uma
conduta profissional inquestionável; a) habilitação legal para o exercício profissional;
c) o trabalho de auditoria deve ser realizado por pessoal b) habilidades, formação universitária, experiência
que tenha um nível de treinamento e de experiência profissional, características comportamentais e
profissional compatível com o grau de complexidade das expectativas futuras para o cargo a ser preenchido;
atividades da entidade auditada; e
c) regras para a contratação de parentes de pessoal
d) o auditor deve planejar, supervisionar e revisar o interno e de clientes, contratação de funcionários de
trabalho em todas as suas etapas, de modo a garantir clientes; e
aos usuários de seus serviços a certeza razoável de que
o trabalho seja realizado de acordo com as normas de d) análises de currículo, entrevistas, referências
controle de qualidade requeridas nas circunstâncias. pessoais e profissionais e testes a serem aplicados.
11.8.1.12. O controle de qualidade do auditor inclui a 11.8.3. EXECUÇÃO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA
avaliação permanente da carteira dos clientes, quanto INDEPENDENTE
aos seguintes aspectos:
11.8.3.1. O auditor deve ter política de documentação
a) capacidade de atendimento ao cliente, em face da dos trabalhos executados e das informações obtidas na
estrutura existente; fase de aceitação ou retenção do cliente, em especial,
quanto:
b) grau de independência existente; e
a) ao planejamento preliminar com base nos
c) integridade dos administradores do cliente. julgamentos e nas informações obtidos; e
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11.8.4.2. O auditor deve avaliar cada novo cliente em f) a existência e a política de transações com partes
potencial, bem como rever suas avaliações a cada relacionadas;
recontratação e, ainda, avaliar quando há algum fato ou
evento relevante que provoque modificações no serviço g) sendo a entidade a ser auditada coligada, controlada,
a ser prestado, ou no relacionamento profissional entre controladora ou integrante de grupo econômico, em que
o auditor e seu cliente. existam mais auditores envolvidos, deve ser avaliada a
abrangência da confiabilidade nos trabalhos dos demais
11.8.4.3. O auditor deve estabelecer política para a auditores;
consulta a outros responsáveis técnicos ou
especialistas, com experiência específica, interna ou h) a necessidade de a entidade auditada também ter de
externa à empresa de auditoria, bem como para a elaborar suas Demonstrações Contábeis com base em
solução de conflitos de opiniões entre a equipe de normas técnicas internacionais;
auditoria e os responsáveis técnicos, devendo o
processo ser documentado. i) se houve troca constante de auditor e se a sua
contratação ocorre por obrigação normativa ou para
11.8.4.4. Ao avaliar o risco de associação com um apoio e assessoria aos administradores;
cliente em potencial, o auditor deve considerar suas
responsabilidades e imagem pública. O relacionamento j) se houve alguma razão de ordem profissional que
profissional entre o cliente e o auditor deve preservar a tenha determinado a mudança de auditores.
independência, a objetividade e a boa imagem de
ambos. Esse procedimento deve ser formalizado por 11.8.4.9. É relevante o conhecimento da situação
escrito ou por outro meio que permita consultas futuras. financeira do cliente em potencial, inclusive quanto à
probabilidade de continuidade operacional e riscos de
ordem moral, devendo ser evitadas contratações com
riscos manifestos neste sentido.
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um ou mais desses fatores significa que o pressuposto c.4) para as entidades sujeitas a controle de órgãos
de continuidade operacional seja questionado: reguladores governamentais, tais como Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), Banco Central do Brasil
a) indicações financeiras: (BCB), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel),
a.1) passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo); Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),
Superintendência de Seguros Privados (Susep),
a.2) posição negativa do Capital Circulante (deficiência Secretaria de Previdência Complementar (SPC) e
de Capital Circulante); outros, devem ser considerados os fatores de riscos
inerentes às respectivas atividades.
a.3) empréstimos com prazo fixo e vencimentos
imediatos sem perspectiva realista de pagamento ou 11.10.2.5. A importância dessas indicações, muitas
renovação, ou uso excessivo de empréstimos em curto vezes, pode ser mitigada por outros fatores. Por
prazo para financiar ativos em longo prazo; exemplo, o efeito numa entidade que não está podendo
pagar suas dívidas normais pode ser contrabalançado
a.4) principais índices financeiros adversos de forma por planos da administração para manter fluxos de caixa
continuada; adequados por outros meios, tais como, por alienação
de ativos, reescalonamento de pagamentos de
a.5) prejuízos operacionais substanciais de forma empréstimos ou obtenção de capital adicional. Do
continuada; mesmo modo, a entidade pode mitigar a perda de um
fornecedor importante, se dispuser de outra fonte de
a.6) falta de capacidade financeira dos devedores em fornecimento adequada.
saldar seus compromissos com a entidade;
a.7) atrasos nos pagamentos ou incapacidade financeira 11.10.2.6. Quando surgir alguma dúvida quanto à
de propor e pagar dividendos; propriedade do pressuposto de continuidade
operacional, o auditor deve reunir evidência de
a.8) incapacidade financeira de pagar credores nos auditoria suficiente e apropriada para tentar
vencimentos; resolver, de uma forma que o satisfaça, a dúvida
quanto à capacidade da entidade de continuar em
a.9) dificuldade de cumprir as condições dos contratos operação em futuro previsível.
de empréstimo (tais como cumprimento de índices
econômico-financeiros contratados, garantias ou 11.10.2.7. Durante a auditoria, o auditor executa
fianças); procedimentos planejados para obter evidência
como base para expressar uma opinião sobre as
a.10) mudança de transações a crédito para pagamento Demonstrações Contábeis. Quando surge dúvida
à vista dos fornecedores; quanto ao pressuposto de continuidade operacional
da entidade, alguns desses procedimentos podem
a.11) incapacidade em obter financiamentos para assumir uma importância adicional, ou talvez seja
desenvolvimento de novos negócios de produtos, e necessário executar procedimentos adicionais ou
inversões para aumento da capacidade produtiva; atualizar informações obtidas anteriormente.
11.10.2.8. Procedimentos pertinentes a este assunto,
b) indicações operacionais: entre outros, incluem:
b.2) perda da licença, franquia, mercado importante, b) revisar eventos subseqüentes à data-base para
fornecedor essencial ou financiador estratégico; identificar itens que afetem a capacidade da
entidade de continuar a operar;
b.3) dificuldade de manter mão-de-obra essencial para a c) analisar e discutir as Demonstrações Contábeis
manutenção da atividade ou falta de suprimentos subseqüentes mais recentes da entidade;
importantes.
d) analisar as condições de títulos emitidos
c) outras indicações: (debêntures, por exemplo) e de contratos de
empréstimos e verificar se algumas delas não foram
c.1) descumprimento de exigências de capital mínimo cumpridas;
ou de outras exigências legais ou regulamentares,
e) ler as atas de reuniões ou de assembléias de
inclusive as estatutárias;
sócios, assim como atas de reuniões de diretoria, do
conselho de administração, do conselho fiscal e de
c.2) contingências ou processos legais e administrativos
outros comitês importantes, em busca de referência
pendentes contra a entidade que resultem em
às dificuldades financeiras;
obrigações que não possam ser cumpridas;
f) indagar os advogados da entidade quanto a
c.3) alterações na legislação ou política governamental litígios e reclamações;
que afetem, de forma adversa, a entidade;
g) confirmar a existência, a legalidade e a
possibilidade de a entidade exigir, de partes
relacionadas e de terceiros, o cumprimento de
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acordos para proporcionar ou manter suporte expressar sua opinião em parecer com ressalva ou
financeiro; adverso, conforme o caso, em decorrência da falta
ou da insuficiência da informação.
h) avaliar a capacidade financeira e o compromisso
das partes relacionadas e de terceiros 11.10.2.18. Se, no julgamento do auditor, a dúvida
proporcionarem tais recursos; sobre a continuidade operacional da entidade não
for resolvida satisfatoriamente, o auditor deve
i) considerar a posição dos pedidos de clientes em considerar se as Demonstrações Contábeis
carteira da entidade. evidenciam a situação de incerteza existente quanto
11.10.2.9. Quando analisar as projeções do fluxo de à entidade continuar operando, assim como, quanto
caixa, do resultado e de outras pertinentes, o auditor ao fato de que tais Demonstrações Contábeis não
deve considerar a confiabilidade do sistema de incluem ajustes relacionados com a
controle interno da entidade que gerou tais recuperabilidade dos ativos e os valores e a
informações. classificação de ativos e passivos, os quais
poderiam ser necessários, caso a entidade não
11.10.2.10. O auditor também deve considerar se os tivesse condições de continuar em regime
pressupostos que fundamentam as projeções são operacional. Se a divulgação for considerada
apropriados nas circunstâncias. adequada, o auditor não deve expressar um parecer
11.10.2.11. Além disso, o auditor deve comparar os com ressalva ou com opinião adversa, devendo
dados prospectivos do período atual (orçamentos) considerar o procedimento do item 11.10.2.19. Se a
com os resultados atingidos até a data, assim como divulgação não for considerada adequada, o auditor
o comportamento histórico dos resultados efetivos deve considerar o item 11.10.2.20.
com os orçamentos daqueles períodos. 11.10.2.19 Se a divulgação nas Demonstrações
11.10.2.12. O auditor deve, também, considerar e Contábeis for adequada, o auditor deve emitir um
discutir com a administração seus planos para o parecer sem ressalva, adicionando um parágrafo de
futuro, como, por exemplo, os planos para alienar ênfase que destaque o problema da continuidade
ativos, captar recursos ou reestruturar dívidas, operacional da entidade, fazendo referência à nota
reduzir ou retardar despesas ou aumentar o capital. explicativa nas Demonstrações Contábeis que
divulgue os aspectos relacionados ao assunto.
11.10.2.13. A confiabilidade desses planos, para o Segue exemplo de parágrafo desse tipo:
auditor, diminui à medida que aumenta o período
para a implementação das decisões planejadas e da “Conforme descrito na Nota Explicativa X às
ocorrência dos eventos previstos. Demonstrações Contábeis, a Entidade apresentou
prejuízo líquido de XXX durante o exercício findo em
11.10.2.14. Deve ser dada ênfase aos planos que 31 de dezembro de XXX1 e, naquela data, o passivo
possam ter um efeito significativo sobre a solvência circulante da Entidade excedia seu ativo circulante
da entidade em futuro previsível. Neste caso, o em XXX, e seu passivo total excedia seu ativo total
auditor deve obter evidência de auditoria suficiente em XXX. Esses fatores, juntamente com outros
e apropriada de que esses planos são viáveis, de assuntos apresentados na Nota X, levantam dúvida
que podem ser implantados e de que seus substancial de que a Entidade tenha condições de
resultados proporcionarão melhorias na situação da manter a continuidade normal de suas atividades.
entidade. O auditor deve obter declaração escrita da As Demonstrações Contábeis não incluem
administração com respeito a esses planos, quaisquer ajustes relativos à realização e à
mediante carta de responsabilidade da classificação dos valores de ativos ou quanto aos
administração. valores de liquidação e à classificação de passivos
que seriam requeridos na impossibilidade de a
11.10.2.15. Depois que os procedimentos
Entidade continuar operando”.
considerados necessários tiverem sido executados,
que todas as informações necessárias tiverem sido 11.10.2.20. Se não for feita divulgação adequada nas
obtidas, e que o efeito de qualquer plano da Demonstrações Contábeis, o auditor deve emitir um
administração e outros fatores mitigantes tiverem parecer com ressalva ou com opinião adversa, como
sido considerados, o auditor deve decidir se a for apropriado. Segue um exemplo de parágrafos
dúvida que surgiu sobre o pressuposto de que descrevem a razão da ressalva e da opinião,
continuidade operacional foi resolvida quando tiver de ser emitido um parecer com
satisfatoriamente. ressalva:
11.10.2.16. Se, no julgamento do auditor, tiver sido “A Entidade não divulgou que não conseguiu
obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada renegociar seus empréstimos bancários. Sem esse
para dar suporte ao pressuposto de continuidade suporte financeiro, existe dúvida substancial de que
operacional da entidade, o auditor não deve a Entidade tenha condições de continuar em regime
modificar seu parecer. normal de atividades. Conseqüentemente, podem
ser necessários ajustes relativos à realização e à
11.10.2.17. Se, no julgamento do auditor, o
classificação dos valores de ativos ou quanto aos
pressuposto de continuidade operacional for
valores e à classificação dos passivos que seriam
apropriado devido a fatores mitigantes,
requeridos na impossibilidade de a Entidade
particularmente em decorrência dos planos da
continuar operando. As Demonstrações Contábeis
administração, o auditor deve considerar se tais
não incluem esses eventuais ajustes.
planos ou outros fatores devem ser divulgados nas
Demonstrações Contábeis. Na hipótese de tal
divulgação ter sido considerada necessária e não ter
sido feita de forma apropriada, o auditor deve
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2) Testes Substantivos:
11.11.2.8.1. Se o auditor espera que a população
a) Risco de rejeição incorreta: é o risco de que, embora contenha erro, é necessário examinar uma amostra
o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria maior do que quando não se espera erro, para
sobre a amostra leve à conclusão de que o saldo de concluir que o erro real da população não excede o
uma conta ou classe de transações registradas está, erro tolerável planejado.
relevantemente, distorcido, mas, efetivamente, não está;
11.11.2.8.2. Tamanhos menores de amostra
b) Risco de aceitação incorreta: é o risco de que, justificam-se quando se espera que a população
embora o resultado da aplicação de procedimentos esteja isenta de erros. Ao determinar o erro
de auditoria sobre a amostra leve à conclusão de esperado em uma população, o auditor deve
que o saldo de uma conta ou classe de transações considerar aspectos como, por exemplo, os níveis
registradas não está, relevantemente, distorcido, de erros identificados em auditorias anteriores,
mas, efetivamente, está. mudança nos procedimentos da entidade e
evidência obtida na aplicação de outros
11.11.2.6.3. O risco de subavaliação da procedimentos de auditoria.
confiabilidade e o risco de rejeição incorreta afetam
a eficiência da auditoria, visto que, normalmente, 11.11.3. SELEÇÃO DA AMOSTRA
conduziriam o auditor a realizar trabalhos
adicionais, o que estabeleceria que as conclusões
iniciais eram incorretas. O risco de superavaliação 11.11.3.1. Aspectos gerais
da confiabilidade e o risco de aceitação incorreta
afetam a eficácia da auditoria e têm mais 11.11.3.1.1. O auditor deve selecionar itens de
probabilidade de conduzir a uma conclusão errônea amostra de tal forma que se possa esperar que a
sobre determinados controles, saldos de contas ou mesma seja representativa da população. Este
classe de transações do que o risco de subavaliação procedimento exige que todos os itens da
da confiabilidade ou o risco de rejeição incorreta. população tenham a mesma oportunidade de serem
selecionados.
11.11.2.6.4. O tamanho da amostra é afetado pelo
nível do risco de amostragem que o auditor está 11.11.3.1.2. Com a finalidade de evidenciar os seus
disposto a aceitar dos resultados da amostra. trabalhos, a seleção de amostra deve ser
Quanto mais baixo o risco que o auditor estiver documentada pelo auditor e considerar:
disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da
amostra. a) o grau de confiança depositada sobre o sistema de
controles internos das contas, classes de transações ou
itens específicos;
b) a base de seleção;
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11.11.3.2.1. Seleção aleatória ou randômica é a que 11.11.4.1.1. Tendo executado, em cada item da
assegura que todos os itens da população ou do amostra, os procedimentos de auditoria apropriados, o
estrato fixado tenham idêntica possibilidade de auditor deve:
serem escolhidos.
a) analisar qualquer erro detectado na amostra;
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g) dependência de outros controles sobre o 11.12.4.3. À medida que as novas tecnologias de PED
processamento informatizado – o processamento surgem, estas são, freqüentemente, empregadas pelas
informatizado pode produzir relatórios e outras entidades para formar de modo crescente sistemas
informações que são utilizados na execução de informatizados complexos que podem incluir
procedimentos de controle manual. A eficácia desses microcomputadores interagindo com computadores de
procedimentos de controle manual pode depender da grande porte, bases de dados distribuídas,
própria eficácia dos controles sobre a integridade e a processamento de usuário final e sistemas de
exatidão do processamento informatizado. Por sua vez, gerenciamento de negócios que fornecem informações
a eficácia e a solidez da aplicação dos controles de diretamente para os sistemas contábeis. Esses
processamento de transações nos programas sistemas aumentam a sofisticação geral do PED e a
aplicativos ficam, freqüentemente, dependentes da complexidade dos programas aplicativos específicos por
eficácia de controles gerais do PED; ele afetados. Como resultado, podem aumentar o risco
e exigir considerações adicionais.
h) capacidade crescente para supervisão gerencial – o
ambiente de PED pode oferecer à administração uma 11.12.5. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
variedade de ferramentas analíticas úteis à revisão e à
supervisão das operações da entidade. A utilização 11.12.5.1. O auditor deve levar em consideração o
desses controles adicionais pode servir para melhorar a ambiente de PED no planejamento dos procedimentos
estrutura de controles internos; e de auditoria para reduzir o risco de auditoria a um nível
aceitável.
i) capacidade para utilizar as técnicas de auditoria com o
auxílio do computador – o processamento e a análise de 11.12.5.2. Os objetivos de auditoria não mudam se os
grandes quantidades de dados com a utilização de dados contábeis forem processados manualmente ou
recursos informatizados oferece ao auditor pelo computador. Entretanto, os métodos de aplicação
oportunidades para aplicar técnicas de auditoria ou dos procedimentos de auditoria para obter evidências
utilizar ferramentas informatizadas, gerais ou podem ser influenciados pelos métodos de
especializadas para a execução de testes de auditoria. processamento com o auxílio do computador.
11.12.3.4. Tanto os riscos como os controles 11.12.5.3. O auditor pode aplicar procedimentos de
decorrentes dessas características do ambiente de PED auditoria com ou sem auxílio de sistemas
têm um forte impacto na avaliação de risco pelo auditor informatizados, ou ainda uma combinação de ambos, a
e, conseqüentemente, na determinação da natureza, na fim de obter evidências suficientes. Em alguns sistemas
oportunidade e na extensão dos procedimentos de contábeis, que utilizam no processamento programas
auditoria. aplicativos relevantes, pode ser difícil ou impraticável
para o auditor obter certos dados para inspeção,
indagação ou confirmação sem o auxílio de sistemas
11.12.4. AVALIAÇÃO DO RISCO informatizados.
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11.13.1.4. O auditor deve ter conhecimentos suficientes estimados em períodos anteriores, as práticas em
sobre os controles, os procedimentos e os métodos entidades semelhantes, os planos futuros da entidade, a
utilizados pela entidade no estabelecimento de conjuntura econômica e suas projeções.
estimativas que resultem em provisões.
11.13.1.5. O auditor deve assegurar-se da razoabilidade 11.13.4. NATUREZA DAS ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
das estimativas, individualmente consideradas, quando
estas forem relevantes. Tal procedimento inclui, além da
11.13.4.1. As estimativas contábeis podem ser de
análise da fundamentação matemático-estatística dos
natureza simples ou complexa. Em estimativas
procedimentos utilizados pela entidade na quantificação
complexas, podem ser necessários alto grau de
das estimativas, a coerência destas com o
julgamento e conhecimentos especiais.
comportamento dos itens estimados em períodos
anteriores, as práticas correntes em entidades 11.13.4.2. A determinação das estimativas contábeis
semelhantes, os planos futuros da entidade, a pode ser feita como parte do sistema contábil
conjuntura econômica e as suas projeções. rotineiro, que opera em base contínua, ou não-
rotineiro, que opera somente no final do período
11.13.1.6. Quando a comparação entre as estimativas contábil (mês, trimestre, semestre e ano).
feitas em períodos anteriores e os valores reais destas
evidenciar variações significativas, o auditor deve 11.13.4.3. Em muitos casos, as estimativas
verificar se houve o competente ajuste nos contábeis são feitas usando uma fórmula baseada
procedimentos, de forma a permitir estimativas mais na experiência, como, por exemplo, o uso de taxas
apropriadas no período em exame. padronizadas para depreciar cada categoria do
imobilizado ou o uso de uma porcentagem
11.13.1.7. São exemplos de estimativa contábil, entre padronizada de receita de vendas para calcular uma
outros, os valores destinados a possibilitar os registros provisão de garantia.
relativos a: 11.13.4.4. Nesses casos, a administração precisa
revisar a fórmula regularmente, por exemplo,
a) provisões para reduzir ativos ao seu valor revisando a vida útil remanescente dos ativos ou
provável de realização; comparando os resultados reais com os estimados
b) provisões para alocar o custo de itens do ativo e ajustando o cálculo, quando necessário.
durante suas vidas úteis estimadas (depreciação, 11.13.4.5. A incerteza associada a uma estimativa ou
exaustão ou amortização); à falta de dados objetivos pode tornar impraticável a
c) receitas auferidas; determinação razoável do seu montante. Nesse
d) custos e despesas incorridos; caso, o auditor deve avaliar o reflexo de tal assunto
no seu parecer para cumprir a NBC T 11.18 - Parecer
e) impostos diferidos; dos Auditores Independentes.
f) provisões para perdas em geral;
11.13.5. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
g) prejuízos sobre contratos em andamento;
h) provisões de garantia; 11.13.5.1. O auditor deve obter evidência de auditoria
suficiente e apropriada para certificar-se de que uma
i) provisões para indenizações. estimativa contábil é razoável nas circunstâncias e,
quando necessário, se está divulgada apropriadamente
11.13.2. RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO nas Demonstrações Contábeis.
11.13.5.2. A evidência disponível ao auditor para dar
11.13.2.1. As estimativas contábeis são de
suporte a uma estimativa contábil, pela sua própria
responsabilidade da administração da entidade e devem
característica e natureza, é mais difícil de obter e menos
se basear em fatores objetivos e subjetivos, requerendo
objetiva do que as evidências disponíveis para dar
o seu julgamento na determinação do valor adequado a
suporte a outros itens das Demonstrações Contábeis.
ser registrado nas Demonstrações Contábeis.
11.13.5.3. O entendimento e a compreensão dos
11.13.2.2. Essas estimativas, muitas vezes, são feitas procedimentos e métodos, incluindo o sistema contábil e
em condições de incerteza com relação ao resultado de de controle interno, usados pela administração ao
eventos que ocorreram ou têm probabilidade de ocorrer determinar estimativas contábeis, é importante para o
e envolvem o uso de julgamento. auditor planejar a natureza, a oportunidade e a extensão
dos procedimentos de auditoria.
11.13.3. RESPONSABILIDADE DO AUDITOR
11.13.5.4. O auditor deve adotar uma, ou a combinação,
das seguintes abordagens na auditoria de uma
11.13.3.1. O auditor deve ter conhecimentos suficientes estimativa contábil:
sobre os controles, procedimentos e métodos utilizados
pela entidade na determinação das estimativas. a) revisar e testar o processo usado pela administração
da entidade para desenvolver a estimativa;
11.13.3.2. Quando as estimativas individualmente b) usar uma estimativa independente para comparar
consideradas forem relevantes, o auditor deve com a preparada pela administração da entidade; ou
assegurar-se de sua razoabilidade. Isso inclui a análise
da fundamentação dos procedimentos adotados pela c) revisar eventos subseqüentes que confirmem a
entidade na sua quantificação, bem como a coerência estimativa feita.
das estimativas com o comportamento dos itens
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11.13.6. REVISÃO E TESTE DO PROCESSO USADO 11.13.6.8. Nos processos de estimativas de natureza
PELA ADMINISTRAÇÃO complexa, que requeiram técnicas especializadas, pode
o auditor necessitar do trabalho de um especialista. Por
11.13.6.1. Os procedimentos envolvidos na revisão e no exemplo, para estimar quantidades e efetuar certas
teste do processo utilizado pela administração da medições quantitativas e qualitativas de estoque de
entidade são: minérios, o auditor pode necessitar do trabalho de
a) avaliação dos dados e consideração dos especialista.
pressupostos em que a estimativa se baseia; 11.13.6.9. O auditor deve revisar a adequação
b) teste dos cálculos envolvidos na estimativa; contínua de fórmulas utilizadas pela administração
c) comparação, quando possível, de estimativas feitas da entidade na preparação das estimativas
em períodos anteriores com os resultados reais desses contábeis. Essa revisão deve refletir o
períodos; e conhecimento do auditor dos resultados financeiros
d) consideração dos procedimentos de aprovação da da entidade em períodos anteriores, práticas
administração da entidade. utilizadas por outras entidades do setor e os planos
futuros da administração da entidade divulgados.
Avaliação de dados e consideração de pressupostos
Testes de Cálculos
11.13.6.2. O auditor deve avaliar se os dados em que a 11.13.6.10. O auditor deve testar os cálculos
estimativa se baseia são precisos, completos e efetuados pela administração da entidade. A
relevantes. Se dados contábeis forem utilizados, eles natureza, a oportunidade e a extensão dos testes do
devem ser uniformes com os processados no sistema auditor dependem de fatores como a complexidade
contábil. Exemplificando ao examinar uma provisão para envolvida no cálculo da estimativa contábil, a
garantia, o auditor deve obter evidências de auditoria de avaliação dos procedimentos e métodos utilizados
que os dados relacionados com os produtos, ainda pela administração da entidade e a relevância da
cobertos pela garantia ao final do período, foram obtidos estimativa no contexto das Demonstrações
no sistema contábil. Contábeis.
11.13.6.3. Fontes externas à entidade também podem Comparação de estimativas anteriores com
ser utilizadas pelo auditor na busca da evidência resultados finais
necessária para a formação do juízo sobre o valor da
estimativa. Por exemplo, ao examinar uma provisão 11.13.6.11. Quando possível, o auditor deve comparar
para obsolescência de estoques calculada em relação a as estimativas contábeis de períodos anteriores com os
vendas futuras previstas, o auditor pode, além de resultados reais desses períodos, para:
examinar os dados internos, como pedidos em carteira, a) obter evidências sobre a adequação dos
tendências de mercado e níveis de vendas passadas, procedimentos de estimativas da entidade;
procurar evidência das análises de mercado e projeções b) considerar se são necessários ajustes nos
de vendas produzidas pelo setor. procedimentos e nas fórmulas de cálculos das
11.13.6.4. O auditor deve avaliar se os dados coletados estimativas; e
foram analisados e projetados apropriadamente para c) avaliar se as diferenças entre os resultados reais e as
formar uma base razoável para a determinação da estimativas anteriores foram quantificadas e se foram
estimativa contábil. Por exemplo, a análise de contas a feitas divulgações nas Demonstrações Contábeis, se
receber por vencimento e a projeção do número de relevantes.
meses de disponibilidade de um item do estoque, com
base no uso passado e previsto. Procedimentos de aprovação da administração
11.13.6.5. O auditor deve avaliar se a entidade tem uma
base apropriada para os pressupostos utilizados na
estimativa contábil. Esses pressupostos podem basear- 11.13.6.12. A administração da entidade revisa e aprova
se em estatística do setor e do Governo. Por exemplo, as estimativas contábeis relevantes e o auditor deve
expectativas de inflação, juros, emprego e crescimento considerar se essa revisão e aprovação foram feitas em
do mercado previsto. Podem também ser específicos nível apropriado, e se foram evidenciadas na
para a entidade baseados em dados gerados documentação de suporte da determinação da
internamente. estimativa contábil.
11.13.6.6. Ao avaliar os pressupostos em que a 11.13.7. USO DE UMA ESTIMATIVA INDEPENDENTE
estimativa se baseia, o auditor deve considerar, entre
11.13.7.1. O auditor pode fazer ou obter uma estimativa
outras coisas, se eles são:
independente e compará-la com a estimativa contábil
a) razoáveis em relação aos resultados reais em preparada pela administração da entidade. Quando
períodos anteriores; utilizar uma estimativa independente, o auditor deve
b) consistentes com os pressupostos usados para avaliar os dados, considerar os pressupostos e testar os
outras estimativas contábeis; procedimentos de cálculo utilizados em seu
c) consistentes com planos da administração da desenvolvimento.
entidade.
11.13.8. REVISÃO DE EVENTOS SUBSEQÜENTES
11.13.6.7. O auditor deve dar atenção especial a
11.13.8.1. Transações e eventos subseqüentes à data
pressupostos que forem sensíveis ou sujeitos a
das Demonstrações Contábeis, antes do término da
variáveis ou a distorções relevantes.
auditoria, podem proporcionar evidências sobre uma
estimativa contábil feita pela administração da entidade.
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11.14.2.1. Ao obter um entendimento do sistema a) transações com condições negociais anormais, tais
contábil e de controle interno e fazer uma avaliação como: preços, taxas de juros, garantias e condições de
preliminar do risco de controle, o auditor deve pagamento não-usuais ou fora das condições de
considerar a adequação dos procedimentos sobre a mercado ou que seriam realizadas com terceiros;
autorização e o registro de transações com partes b) transações que, aparentemente, careçam de motivo
relacionadas. negocial lógico;
c) transações em que a essência difere da forma;
11.14.2.2. O auditor deve revisar as informações d) transações processadas de maneira não-usual;
fornecidas pela administração da entidade, relativa a e) transações significativas ou de grande volume com
partes relacionadas, aplicando os procedimentos certos clientes ou fornecedores, em comparação com
necessários à finalidade, à natureza e à extensão outros; e
dessas transações, com especial atenção àquelas que f) transações não-registradas, tais como: recebimento
pareçam anormais ou envolvam partes relacionadas ou prestação de serviços administrativos sem custo.
não-identificadas. Entre os procedimentos a serem
executados, o auditor deve escolher aqueles que melhor 11.14.2.5. Ao examinar as transações com partes
propiciem evidências de auditoria, considerando o relacionadas identificadas, o auditor deve obter
resultado de seu planejamento e os riscos identificados. evidência de auditoria suficiente e apropriada sobre se
essas transações foram, apropriadamente, registradas e
11.14.2.3. Os seguintes procedimentos devem ser divulgadas nas Demonstrações Contábeis.
considerados:
11.14.2.6. Dada a natureza das relações com partes
a) revisar os papéis de trabalho de anos anteriores para relacionadas, a evidência dessa relação pode ser
identificar nomes e suas respectivas transações com limitada, por exemplo, à existência de estoques
partes relacionadas; mantidos em consignação por uma parte relacionada ou
a uma instrução da matriz a uma subsidiária para
b) revisar os procedimentos usados pela entidade para registrar despesas com royalties. Devido à
identificar partes relacionadas; disponibilidade limitada de evidência apropriada sobre
essas transações, o auditor deve considerar a execução
c) indagar sobre a vinculação de diretores e executivos de procedimentos, como, por exemplo:
a outras entidades que mantêm relacionamento com a
auditada; a) confirmar as condições e o valor da transação
com a parte relacionada;
d) revisar os registros de acionistas para determinar os
nomes de acionistas principais ou, se apropriado, obter b) inspecionar a evidência de posse da parte
uma relação de acionistas principais do registro de relacionada; e
ações; c) confirmar ou discutir informações com pessoas
ligadas à transação, como bancos, advogados, avalistas
e) revisar atas de reuniões de acionistas e conselho de e agentes.
administração, da diretoria e outros registros legais
pertinentes; 11.14.2.7. A Carta de Responsabilidade da
Administração obtida no processo de auditoria deve
f) indagar, se aplicável, de outros auditores envolvidos conter uma declaração da administração sobre:
na auditoria de empresas coligadas, controladas ou
controladoras, ou auditores antecessores, sobre seu a) a integridade das informações fornecidas quanto à
conhecimento de outras partes relacionadas; identificação de partes relacionadas; e
h) revisar transações de investimentos, por exemplo, 11.14.3.1. Se o auditor não puder obter evidência de
compra ou venda de uma participação societária em um auditoria suficiente e apropriada sobre partes
empreendimento; relacionadas e transações com essas partes, ou concluir
que sua divulgação nas Demonstrações Contábeis é
i) revisar as declarações e as informações fornecidas a insuficiente e/ou inadequada, o auditor deve modificar o
órgãos normativos; e parecer de auditoria apropriadamente.
j) revisar os registros contábeis para localizar 11.14.3.2. Quando o auditor entender que, pela
transações ou saldos elevados ou inusitados, dando magnitude das operações com partes relacionadas e
atenção particular a transações contabilizadas no fim do pela diferenciação dessas operações quando
período abrangido pelo Parecer do auditor e até a data comparadas com operações entre partes não-
de sua emissão. relacionadas, a situação merece ser destacada aos
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11.15.2.3. Um exame de auditoria inclui outros 11.15.3.3. Os assuntos que devem ser abordados em
procedimentos executados para propósitos diferentes uma carta de circularização de consultores jurídicos,
que também podem fornecer informações sobre conforme modelos sugeridos nos anexos a esta norma,
passivos não-registrados e contingências. Exemplos de incluem, mas não se limitam ao seguinte:
tais procedimentos são:
a) identificação da entidade, inclusive controladas,
a) leitura de atas de reuniões de acionistas ou quotistas, quando aplicável, e a data das Demonstrações
de diretores e dos conselhos e dos comitês ocorridas Contábeis sob auditoria;
durante e subseqüentemente ao período examinado;
b) pedido da administração para que o consultor jurídico
b) leitura de contratos, acordos de empréstimos, prepare a relação das questões em andamento com as
contratos de arrendamentos e correspondências quais o consultor jurídico esteve ou está envolvido,
recebidas de autoridades fiscais ou de agências contendo as seguintes informações:
reguladoras e documentos similares;
I - descrição da natureza do assunto, o progresso do
caso até a data da resposta e, conforme aplicável, as
c) obtenção de informações relativas a garantias de ações que se pretende adotar para o caso;
empréstimos ou financiamentos provenientes das
circularizações de bancos; revisão da conta “Honorários II - avaliação da probabilidade de perda da questão,
Advocatícios”, “serviços prestados por terceiros” ou classificada entre provável, possível, ou remota e uma
título similar, objetivando confirmar para quais estimativa, caso seja praticável de ser efetuada, do valor
advogados serão enviadas as cartas de circularização, e outras eventuais conseqüências da perda potencial,
além daqueles, formalmente comunicados pela incluindo uma estimativa dos honorários profissionais a
administração; serem cobrados pelo consultor jurídico;
e) leitura ou exame de qualquer outro documento que c) em circunstâncias especiais, o Auditor pode
inclua possíveis garantias dadas pelo cliente. complementar a resposta para assuntos cobertos na
carta de circularização em uma reunião que ofereça
11.15.3. CIRCULARIZAÇÃO DOS CONSULTORES oportunidade para discussões e explicações mais
JURÍDICOS detalhadas que uma resposta escrita. Uma reunião pode
ser apropriada quando a avaliação da necessidade de
11.15.3.1. A circularização dos consultores jurídicos é contabilização de provisão ou divulgação de uma
uma forma de o auditor obter confirmação independente contingência envolva interpretações da legislação,
das informações fornecidas pela administração existência de informações divergentes ou outros fatos
referentes a situações relacionadas a litígios, pedidos de de julgamento complexo. O Auditor deve documentar as
indenização ou questões tributárias. As respostas conclusões alcançadas relativas à necessidade de
recebidas do departamento jurídico da entidade, ou de contabilização de provisão ou divulgação de
seus consultores internos, quando estes não forem os contingências e considerar a solicitação da
patronos das causas, mas as acompanham, servem de concordância dos consultores jurídicos para as
evidência para o auditor avaliar se a administração conclusões.
adotou os procedimentos adequados para a
contabilização e/ou divulgação dos passivos não-
registrados e/ou das contingências (ativas ou passivas).
No entanto, essas respostas não devem ser
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11.15.4.1. O consultor jurídico pode fazer remissão na 11.15.6.2. Uma inadequação relevante na elaboração
sua resposta a assuntos por ele já informados ou na divulgação das Demonstrações Contábeis, bem
anteriormente, validando-os. Esse procedimento não como a existência de incertezas relevantes, impede que
representa uma limitação na extensão da auditoria. o Auditor emita um parecer sem ressalvas. Nessas
situações, o Auditor deve avaliar a extensão do
11.15.4.2. A recusa de um consultor jurídico em fornecer problema em relação às Demonstrações Contábeis
a informação solicitada, por meio de circularização ou consideradas em seu conjunto, para concluir sobre a
em reunião (veja parágrafos 11.15.3.3. e 11.15.3.4.), ou emissão de parecer com ressalva, adverso ou com
a ausência de opinião de outro consultor jurídico parágrafo de ênfase quanto a uma possível incerteza.
independente nas condições consideradas necessárias
(veja parágrafo 11.15.2.2.) é uma limitação na extensão 11.15.6.3. A existência de uma limitação relevante na
da auditoria suficiente para impedir a emissão de um execução dos procedimentos previstos nesta norma
parecer sem ressalvas, conforme definido na norma deve levar o Auditor a avaliar a necessidade de emitir
sobre Parecer dos Auditores Independentes sobre as um parecer com ressalva relacionada a essa limitação
Demonstrações Contábeis. ou, ainda, emitir parecer com abstenção de opinião
sobre as Demonstrações Contábeis tomadas em
11.15.4.3. A recusa do consultor jurídico em responder conjunto.
deve ser distinguida de outras limitações na resposta de
um consultor jurídico discutidas no item 11.15.5 desta 11.15.7. DAS SANÇÕES
norma. Em tais circunstâncias, o Auditor deve exercer
seu julgamento profissional para determinar se 11.15.7.1. A inobservância desta norma constitui
procedimentos alternativos adequados podem ser infração aplicável ao Código de Ética Profissional do
aplicados para atender aos requerimentos desta norma. Contabilista e, quando aplicável, sujeita às penalidades
previstas nas alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-
11.15.5. OUTRAS LIMITAÇÕES NA RESPOSTA DE Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1946.
UM CONSULTOR JURÍDICO
ANEXO A NBC T 11.15 – CONTINGÊNCIAS
11.15.5.1. Um consultor jurídico pode não concluir
quanto à probabilidade de resultado desfavorável de Senhores Advogados
uma contingência ou quanto ao valor e outras eventuais
conseqüências da perda potencial, por causa de data
incertezas inerentes.
Prezados Senhores:
11.15.5.2. Fatores que influenciam a probabilidade de
um resultado desfavorável, às vezes, podem não ser da Em conexão com o exame das Demonstrações
competência ou do conhecimento do consultor jurídico, Contábeis do exercício a findar (findo) em (data --
por exemplo: base das demonstrações contábeis), da Companhia
ABC, solicitamos que Vossas Senhorias forneçam
a) a experiência da entidade em contingência diretamente aos nossos Auditores Independentes,
semelhante; endereço, uma posição sobre as questões das áreas
b) as experiências de outras entidades podem não ser cível, trabalhista e/ou tributária sob seus cuidados,
aplicáveis ou não estarem disponíveis; em (data--base das demonstrações contábeis) , a
c) o valor e as outras eventuais conseqüências da favor ou contra a Companhia ABC, bem como os
possível perda, freqüentemente, podem variar eventuais desfechos ou as novas questões surgidas
amplamente em fases diferentes de um processo, entre essa data-base e a data da elaboração da
impedindo o consultor jurídico de concluir sobre esse informação.
valor ou sobre outras eventuais conseqüências da
perda; Ao fornecer essas posições, solicitamos que Vossas
d) a inexistência de jurisprudência sobre o assunto. Senhorias informem, além de uma breve descrição
da questão e sua evolução no período: (i) se existe
Em tais circunstâncias, o Auditor pode concluir que as depósito judicial (e seu valor, caso disponível); (ii) o
Demonstrações Contábeis estão afetadas por uma valor atual, efetivamente, discutido em cada causa,
incerteza relativa ao resultado de um evento futuro que independentemente do valor atribuído ao feito para
não é suscetível de ser, razoavelmente, estimado. fins meramente processuais, ou uma estimativa do
valor e/ou indicação da inclusão, ou não, de juros,
multas e correção; (iii) valor estimado dos
honorários de êxitos, quando aplicável (iv) um
prognóstico quanto à possibilidade de perda no
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desfecho das questões, classificando-a como parecer, que possam demandar ajustes nas
provável, possível ou remota. Demonstrações Contábeis ou a divulgação de
informações nas notas explicativas.
O prognóstico quanto ao desfecho das causas é a base
para que observemos a necessidade de registro contábil
(provisionamento da potencial perda como uma 11.16.1.2. O auditor deve considerar em seu parecer
obrigação no passivo) e/ou de divulgações das questões os efeitos decorrentes de transações e eventos
em notas explicativas às Demonstrações Contábeis. Os subseqüentes relevantes ao exame das
significados dos termos utilizados entre os profissionais Demonstrações Contábeis, mencionando-os como
de contabilidade, para fins da classificação solicitada, ressalva ou em parágrafo de ênfase, quando não-
estão descritos a seguir. ajustadas ou reveladas adequadamente.
O termo provável em relação a possível indica que há 11.16.1.3. O auditor deve considerar três situações
maior probabilidade de o fato ocorrer. Geralmente, em de eventos subseqüentes:
um processo, cujo prognóstico é provável perda, há a) os ocorridos entre a data do término do exercício
elementos, dados ou outros indicativos que possibilitam social e a data da emissão do parecer;
tal classificação, como por exemplo: a tendência
jurisprudencial dos tribunais ou a tese já apreciada em b) os ocorridos depois do término do trabalho de
tribunais superiores para questões que envolvam campo e da emissão do parecer, e antes da
matéria de direito, e a produção ou a facilidade de se divulgação das Demonstrações Contábeis; e
dispor de provas (documental, testemunhal – c) os conhecidos após a divulgação das
principalmente em questões trabalhistas – ou periciais) Demonstrações Contábeis.
para questões que envolvam matéria de fato.
11.16.1.4. Para ter condições de formar opinião
Por sua vez, se o prognóstico for possível perda, esta sobre as Demonstrações Contábeis, considerando
pode acontecer; todavia, esse prognóstico não foi, os efeitos relevantes das transações e eventos
necessariamente, fundamentado em elementos ou subseqüentes ao encerramento do exercício social,
dados que permitam tal informação. Ou, ainda, em um o auditor deve considerar:
prognóstico possível, os elementos disponíveis não são
a) os procedimentos da administração para que os
suficientes ou claros de tal forma que permitam concluir
eventos sejam divulgados;
que a tendência será perda ou ganho no processo.
b) os atos e fatos administrativos registrados em
Adicionalmente, é importante notar que as decisões atas de reuniões de acionistas, administradores e
judiciais favoráveis de primeiro ou de segundo grau outros órgãos estatutários;
podem não ser tão importantes quando há desfecho
(julgamento final) desfavorável em tribunal superior ou c) os informes de qualquer espécie divulgados pela
de última instância. Também, a menos que do ponto de entidade;
vista processual já exista problema que possa acarretar d) a situação de contingências conhecidas e
determinado desfecho, no prognóstico não devem ser reveladas pela administração e pelos advogados da
levados em conta essas eventuais circunstâncias, tais entidade; e
como eventuais perdas de prazos, etc. a que estão
sujeitos quaisquer processos. e) a existência de eventos não-revelados pela
administração nas Demonstrações Contábeis e que
Por fim, a perda classificada como remota, como o tenham efeitos relevantes sobre as mesmas.
próprio nome diz, remotamente trará perdas ou 11.16.1.5. Exemplos de transações e eventos
prejuízos para a entidade, ou são insignificantes as subseqüentes que proporcionam evidência adicional de
chances de que existam perdas. condições que existiam no fim do período auditado e
requerem julgamento profissional e conhecimento dos
Caso Vossas Senhorias entendam haver alguma fatos e circunstâncias:
limitação em sua resposta, solicitamos que sejam
citadas as devidas razões. a) perda em contas a receber decorrente da falência do
devedor; e
Aguardamos e agradecemos suas providências e b) pagamento ou sentença judicial.
colocamo-nos à disposição para esclarecimentos
julgados necessários. 11.16.1.6. Exemplos de transações e eventos
subseqüentes havidos entre a data de término do
Atenciosamente, exercício social e a data da divulgação das
Demonstrações Contábeis são:
Representante da Companhia ABC.
a) aporte de recursos, inclusive como aumento de
capital;
NBC T 11.16. TRANSAÇÕES E EVENTOS b) compra de nova subsidiária ou de participação
SUBSEQÜENTES adicional relevante em investimento anterior;
c) destruição de estoques ou estabelecimento em
11.16.1. CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS decorrência de sinistro;
d) alteração do controle societário.
11.16.1.1. Esta norma estabelece procedimentos e
critérios a serem adotados pelo auditor em relação aos
eventos ocorridos entre as datas do balanço e a do seu
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11.16.3.4. Quando a administração não alterar as para impedir que seu Parecer seja utilizado por
Demonstrações Contábeis nos casos em que o auditor terceiros, resguardando, assim, seus direitos e
decidir pela necessidade de sua alteração e o seu obrigações legais. Entre essas medidas, inclui-se, como
Parecer não tiver sido liberado para a entidade, ele deve mínimo, comunicação formal à administração de que o
revisá-lo e, se for o caso, expressar opinião com Parecer, anteriormente, emitido não mais deve ser
ressalva ou adversa. associado às Demonstrações Contábeis não-retificadas.
A necessidade de comunicação aos órgãos reguladores
11.16.3.5. Quando o Parecer do auditor tiver sido depende das normas aplicáveis em cada caso.
entregue à administração, o auditor deve solicitar a esta
que não divulgue as Demonstrações Contábeis e o 11.16.4.5. Em certas situações, o auditor pode julgar
respectivo Parecer. Se as Demonstrações Contábeis desnecessária a alteração das Demonstrações
forem, posteriormente, divulgadas, o auditor deve Contábeis e a emissão de novo Parecer, como, por
avaliar a adoção de medidas a serem tomadas em exemplo, quando estiver iminente a emissão das
função dos seus direitos e das suas obrigações legais. Demonstrações Contábeis relativas ao período seguinte,
Entre essas medidas, inclui-se, como mínimo, desde que elas contemplem os necessários ajustes e/ou
comunicação formal à administração no sentido de que contenham as informações normalmente divulgadas.
o Parecer, anteriormente, emitido não mais deve ser
associado às Demonstrações Contábeis não-retificadas; 11.16.5. OFERTA DE VALORES MOBILIÁRIOS AO
a necessidade de comunicação aos órgãos reguladores PÚBLICO
depende das normas aplicáveis em cada caso.
11.16.5.1. Nos casos de oferta de valores mobiliários ao
11.16.4. TRANSAÇÕES E EVENTOS CONHECIDOS público, o auditor deve considerar qualquer exigência
APÓS A DIVULGAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES legal e atinente a ele aplicável em todas as jurisdições
CONTÁBEIS em que os valores mobiliários estiverem sendo
oferecidos. Por exemplo, o auditor pode ser obrigado a
11.16.4.1. Após a divulgação das Demonstrações executar procedimentos de auditoria adicionais até a
Contábeis, o auditor não tem responsabilidade de fazer data do documento de oferta final, que, normalmente,
qualquer indagação sobre essas demonstrações. devem incluir a execução dos procedimentos
mencionados no item 11.16.2.2 até a data, ou próximo
11.16.4.2. Quando, após a divulgação das da data efetiva, do documento final de oferta. Também
Demonstrações Contábeis, o auditor tomar devem incluir a leitura do documento de oferta para
conhecimento de fato anterior à data do seu Parecer e avaliar se outras informações nele contidas se
que, se fosse conhecido naquela data, poderia tê-lo harmonizam com as informações contábeis com que o
levado a emitir o documento com conteúdo diverso do auditor estiver relacionado.
que foi, o auditor deve decidir se as Demonstrações
Contábeis precisam de revisão, discutir o assunto com a 11.16.6. SANÇÕES
administração e tomar as medidas apropriadas às
circunstâncias. 11.16.6.1. A inobservância desta Norma constitui
infração disciplinar sujeita às penalidades previstas nas
11.16.4.3. Quando a administração alterar as alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei nº 9.295,
Demonstrações Contábeis divulgadas, o auditor deve: de 27 de maio de 1946, e, quando aplicável, ao Código
de Ética Profissional do Contabilista.
a) executar os procedimentos de auditoria necessários
às circunstâncias; NBC T 11.17 – CARTA DE RESPONSABILIDADE DA
ADMINISTRAÇÃO
b) revisar as medidas tomadas pela administração para
assegurar que qualquer pessoa que tenha recebido as 11.17.1. CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS
Demonstrações Contábeis, anteriormente, emitidas,
juntamente com o respectivo Parecer do auditor, seja 11.17.1.1. Esta Norma estabelece diretrizes sobre a
informada da situação; e obtenção de declarações da administração requeridas
como evidência de auditoria, os procedimentos a serem
c) emitir um novo Parecer sobre as Demonstrações aplicados ao avaliar e ao documentar as declarações da
Contábeis alteradas, indicando em parágrafo, após o de administração e a ação a ser adotada, caso a
opinião, os motivos da reemissão desse Parecer com administração se recuse a prestá-las.
referência à nota das Demonstrações Contábeis que
esclarece a alteração efetuada nas Demonstrações
Contábeis. Neste caso, são aplicáveis as considerações 11.17.1.2. A carta de responsabilidade da administração
sobre a data do novo Parecer mencionadas no item é o documento que deve ser emitido pelos
anterior. administradores da entidade, cujas Demonstrações
Contábeis estão sendo auditadas. Essa carta é
11.16.4.4. Quando a administração não tomar as endereçada ao auditor independente, confirmando as
medidas necessárias para assegurar que qualquer informações e os dados a ele fornecidos, assim como as
pessoa que tenha recebido as Demonstrações bases de preparação, apresentação e divulgação das
Contábeis, anteriormente, divulgadas, juntamente com o Demonstrações Contábeis submetidas para exame de
correspondente Parecer do auditor, seja informada da acordo com as Normas de Auditoria Independente das
situação, e quando a administração não alterar as Demonstrações Contábeis.
Demonstrações Contábeis nas circunstâncias em que o 11.17.2. RECONHECIMENTO POR PARTE DA
auditor considera necessária sua alteração, ele deve ADMINISTRAÇÃO DE SUA RESPONSABILIDADE
informar à administração que poderá tomar medidas PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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11.17.2.1. O auditor deve obter evidência de que a praticável ao auditor obter evidência de auditoria
administração reconhece sua responsabilidade pela adequada e suficiente com relação a um assunto que
preparação e apresentação adequada, assim como pela tenha, ou possa ter um efeito significativo sobre as
aprovação das Demonstrações Contábeis de acordo Demonstrações Contábeis e seja esperado que essa
com as práticas contábeis adotadas no Brasil ou outro evidência esteja disponível, isso constituirá uma
conjunto de normas contábeis que sejam aplicáveis nas limitação de escopo da auditoria, mesmo que uma
circunstâncias. declaração da administração sobre esse assunto tenha
sido recebida.
11.17.3. DECLARAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO COMO
EVIDÊNCIA DE AUDITORIA 11.17.3.6. Em certos casos, uma declaração da
administração pode ser a única evidência de auditoria
11.17.3.1. O auditor deve obter declarações por escrito que, normalmente, está disponível, como por exemplo,
da administração sobre assuntos significativos para as para corroborar a intenção da administração de manter
Demonstrações Contábeis sempre que não se possa ter um investimento específico a longo prazo.
expectativa razoável quanto à existência de outra
evidência de auditoria pertinente. A possibilidade de 11.17.3.7. Devido à natureza das fraudes e das
mal-entendidos entre o auditor e a administração é dificuldades inerentes em detectá-las, o auditor deve
reduzida quando declarações verbais são confirmadas obter declarações formais da Administração de que ela
por escrito pela administração. Assuntos que devem ser reconhece sua responsabilidade na elaboração e na
incluídos em uma carta da administração estão implementação de controles para prevenir e detectar
apresentados nesta Norma e no exemplo anexo. fraudes e que não tem conhecimento de qualquer fraude
ou suspeita de fraude que pudesse ter efeito relevante
11.17.3.2. As declarações por escrito solicitadas da nas Demonstrações Contábeis.
administração podem estar limitadas a assuntos
considerados, individual ou coletivamente, como 11.17.3.8. Caso a declaração da administração seja
significativos para as Demonstrações Contábeis. Com conflitante com outra evidência de auditoria, o auditor
relação a certos itens, pode ser necessário que o auditor deve investigar as circunstâncias e, se necessário,
independente esclareça à administração da entidade reconsiderar a confiabilidade de outras declarações
auditada o seu entendimento acerca de significância ou feitas pela administração.
relevância desses itens em relação às Demonstrações 11.17.4. DOCUMENTAÇÃO DAS DECLARAÇÕES DA
Contábeis tomadas em conjunto. ADMINISTRAÇÃO
11.17.3.3. O auditor deve obter declaração por escrito 11.17.4.1. Uma declaração por escrito é uma evidência
da administração que: de auditoria melhor do que uma declaração verbal e
pode assumir, por exemplo, as seguintes formas:
a) reconhece sua responsabilidade pela elaboração e
implementação de controles internos para prevenir e a) carta com as declarações de responsabilidade da
identificar erros; e administração;
b) carta do auditor descrevendo, resumidamente, seu
b) acredita que os efeitos agregados de distorções não- entendimento das declarações da administração,
ajustadas são irrelevantes, individualmente ou em devidamente reconhecidas e confirmadas pela
conjunto, para as Demonstrações Contábeis como um administração; ou
todo. Resumo de tais itens deve ser incluído ou anexado
à Carta de Responsabilidade da Administração. c) atas de reuniões do conselho de administração, dos
sócios ou de órgão da administração com função
11.17.3.4. No decorrer da auditoria, a administração da semelhante.
entidade auditada faz declarações ao auditor,
11.17.5. ELEMENTOS BÁSICOS DA CARTA COM AS
espontaneamente ou em resposta a indagações
DECLARAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA
específicas. Quando essas declarações estão
ADMINISTRAÇÃO
relacionadas com assuntos que sejam significativos
para as Demonstrações Contábeis, o auditor deve: 11.17.5.1. A Carta de Responsabilidade da
Administração com as suas declarações deve ser
endereçada aos auditores independentes e deve conter,
a) buscar evidência comprobatória de auditoria com
no mínimo, as seguintes informações específicas,
base em fontes dentro e fora da entidade;
sempre que, a juízo destes, essas informações sejam
b) avaliar se as declarações feitas pela administração
significativas para formar opinião sobre as
são razoáveis e consistentes com outras evidências de
Demonstrações Contábeis que estão auditando, a
auditoria obtidas, incluindo outras declarações; e
saber:
c) analisar se as pessoas que fazem as declarações
a) fazer referência às Demonstrações Contábeis
podem ser consideradas bem informadas sobre
cobertas pelo parecer de auditoria, incluindo seus
assuntos específicos sob os quais emitiram suas
principais valores (ativo total, passivos, patrimônio
declarações.
líquido, lucro líquido ou outros julgados importantes para
a identificação);
11.17.3.5. As declarações da administração não
b) mencionar que a administração está ciente de sua
substituem outras evidências de auditoria que o auditor
responsabilidade pela adequada preparação e
independente deve obter. Por exemplo, uma declaração
apresentação das Demonstrações Contábeis de acordo
da administração sobre o custo de um ativo não deve
com as práticas contábeis adotadas no Brasil (ou outro
substituir a evidência de auditoria desse custo, que o
conjunto de normas que seja aplicável), divulgando as
auditor, normalmente, esperaria obter. Se não for
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principais bases de avaliação dos ativos e dos passivos m) confirmar que não existem planos ou intenções que
e de reconhecimento de receitas e despesas; possam afetar, substancialmente o valor ou a
classificação de ativos ou passivos constantes das
c) mencionar que a administração cumpriu com as Demonstrações Contábeis;
normas e os regulamentos a que a entidade está sujeita;
n) confirmar que não existem irregularidades,
d) mencionar que o sistema contábil e de controle envolvendo a administração ou os empregados, que
interno adotado pela entidade auditada é de possam ter efeito significativo sobre as Demonstrações
responsabilidade da administração e adequado ao seu Contábeis;
tipo de atividade e volume de transações;
o) confirmar que a administração está ciente de sua
e) confirmar que todas as transações efetuadas no responsabilidade quanto à elaboração e à
período coberto pelas Demonstrações Contábeis foram implementação de controles para prevenir e detectar
devidamente registradas nos livros contábeis; fraudes, e que não tem conhecimento de qualquer
f) confirmar que as estimativas contábeis foram fraude ou suspeita de fraude que pudesse ter efeito
efetuadas sob responsabilidade da administração, com significativo nas Demonstrações Contábeis;
base em dados consistentes e que os riscos e p) confirmar que não são de conhecimento da
incertezas existentes foram divulgados nas administração quaisquer questões pendentes perante os
Demonstrações Contábeis; órgãos reguladores e fiscalizadores que pudessem ter
g) confirmar que não existem contingências ambientais, efeito significativo sobre as Demonstrações Contábeis;
fiscais, trabalhistas, previdenciárias ou de outras q) confirmar que os seguros efetuados foram
naturezas que possam afetar, substancialmente, a contratados de acordo com as necessidades
situação patrimonial e financeira da entidade auditada operacionais da entidade auditada;
além daquelas que foram divulgadas nas
Demonstrações Contábeis; r) confirmar que não são conhecidos conflitos de
interesse envolvendo a administração ou os seus
h) confirmar a relação de todos os consultores jurídicos empregados graduados;
externos que representaram ou patrocinaram causas
envolvendo a entidade auditada até a data da carta; s) confirmar que a administração não tem conhecimento
de eventos ou circunstâncias ocorridos ou esperados
i) confirmar que não existe nenhum fato conhecido que que levem a crer que os ativos, em particular o ativo
possa impedir a continuidade normal das atividades da imobilizado, possam estar apresentados nas
entidade; Demonstrações Contábeis por valores superiores ao
j) confirmar que todos os livros contábeis e os registros seu valor de recuperação;
auxiliares, inclusive atas de reuniões de acionistas ou t) declarar que as eventuais distorções contábeis
sócios, diretores ou conselheiros e outros documentos (ajustes) não- reconhecidas nas Demonstrações
comprobatórios, foram colocados à disposição dos Contábeis são irrelevantes, tanto individualmente quanto
auditores, e que não existem outros além daqueles em agregado, em relação à essas Demonstrações
disponibilizados. Quanto mais específica for a carta Contábeis tomadas em conjunto (a própria carta ou seu
melhor será a sua utilidade. Portanto, o auditor anexo, devidamente rubricado pela administração, deve
independente deve considerar a hipótese de serem listar tais distorções);
listados as atas e os outros documentos que a seu
julgamento sejam importantes; u) confirmar que a administração é responsável pela
destinação do lucro de acordo com o estatuto social ou
k) confirmar que a administração tem responsabilidade seu instrumento legal e pela observância da legislação
em manter controles que permitam identificar os saldos societária que trata do assunto e que foi dado
e as transações com partes relacionadas, e que as cumprimento ao estabelecido;
Demonstrações Contábeis incluem todas as divulgações
requeridas para essas transações; v) informar os planos de pensão formais ou não-formais,
detalhando os compromissos assumidos pela entidade
l) confirmar que: auditada;
l.1) a entidade auditada é proprietária dos ativos x) confirmar que não existe qualquer evento
apresentados nas Demonstrações Contábeis; subseqüente que pudesse afetar de forma significativa a
l.2) não existem quaisquer outros ativos que não tenham posição patrimonial e financeira ou o resultado do
sido apresentados nessas demonstrações; período coberto pelas Demonstrações Contábeis.
l.3) a administração tem responsabilidade em manter 11.17.5.2. Uma carta com as declarações de
controles que permitam identificar os compromissos de responsabilidade da administração da entidade, cujas
compra e venda, os acordos para a recompra de ativos Demonstrações Contábeis estão sendo auditadas deve
anteriormente vendidos ou a revenda de ativos ter a mesma data do parecer dos auditores
anteriormente comprados; independentes sobre essas Demonstrações Contábeis,
uma vez que um dos itens cobertos nessa carta diz
l.4) as garantias prestadas a terceiros, os ônus ou respeito aos eventos subseqüentes ocorridos entre a
outros gravames existentes sobre os ativos foram, data das Demonstrações Contábeis e a data do parecer
adequadamente, divulgados; dos auditores independentes. No entanto, em
l.5) as transações envolvendo instrumentos financeiros determinadas circunstâncias, uma carta contendo
derivativos que possam não estar registrados em contas declarações sobre certas transações ou outros eventos
patrimoniais foram, adequadamente, divulgadas nas específicos também pode ser obtida no decorrer da
Demonstrações Contábeis; auditoria ou em data posterior àquela do parecer dos
auditores, por exemplo, na data de uma oferta pública.
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necessárias, para refletir valores de realização ou outros (a) Ações ou reclamações relevantes contra a empresa,
valores previstos pelas práticas contábeis adotadas no exceto (G).
Brasil (E), exceto (G) ou (P) (Este item abrange todos os (b) Acordos ou operações estranhos aos negócios
ativos, portanto, eventuais exceções devem ser normais ou quaisquer outros acordos, exceto (G).
incluídas aqui). (c) Inadimplências contratuais que possam resultar em
2 Todas as obrigações e os passivos, bem como as prejuízos para a empresa, exceto (G).
informações pertinentes quanto a prazos, amortizações (d) Existência de contingências (ativas ou passivas),
e encargos, exceto (G). além daquelas que estejam descritas nas notas
3 Todos os compromissos firmados e informações explicativas e daquelas reconhecidas ou
pertinentes, exceto (G). aprovisionadas, exceto (G).
4 Todos os prejuízos esperados em razão de (e) Existência de comunicação, por parte das
circunstâncias já conhecidas, exceto (G). autoridades normativas, sobre inobservância de normas
ou aplicação de procedimentos contábeis, etc., exceto
II Pressupõem que: (G).
1 Todos os ativos são de propriedade da empresa e
estão livres e desembaraçados de quaisquer ônus ou Também confirmamos que:
gravames, exceto (G). A política de cobertura de seguros dos ativos e das
2 Não há acordos para manutenção de limites mínimos operações da entidade é adequada às necessidades.
de saldos em bancos ou outras vinculações, estando
esses saldos disponíveis, exceto (G). Não houve:
3 As contas estão adequadamente classificadas, a) fraude envolvendo administração ou funcionários em
considerando prazos e natureza dos ativos e passivos, cargos de responsabilidades ou confiança;
exceto (G). b) fraude envolvendo terceiros que poderiam ter efeito
4 Todos os acordos ou operações estão relevante nas Demonstrações Contábeis;
adequadamente refletidos nas Demonstrações c) violação ou possíveis violações de leis, normas ou
Contábeis, exceto (G). regulamentos cujos efeitos deveriam ser considerados
5 Que o sistema contábil e de controle interno adotado para divulgação nas Demonstrações Contábeis ou
pela entidade é de responsabilidade da administração e mesmo dar origem ao registro de provisão para
adequado ao seu tipo de atividade e volume de contingências passivas.
transações, assim como adequado para a prevenção
e/ou detecção de eventuais fraudes e erros. Os efeitos de distorções não-reconhecidas nas
Demonstrações Contábeis e sumariadas no Anexo I
6 Todas as garantias dadas estão, adequadamente, são irrelevantes, tanto individualmente quanto em
divulgadas nas Demonstrações Contábeis. agregado, para as Demonstrações Contábeis em seu
conjunto. Além disso, não temos conhecimento de
Confirmamos a seguir o nome de todos os consultores quaisquer outras distorções que não tenham sido
jurídicos que cuidam de litígios, impostos, ações ajustadas nas Demonstrações Contábeis.
trabalhistas e quaisquer outros processos, a favor ou
contra a empresa, bem como de qualquer outro fato que Obs.: (incluir detalhes dos ajustes e reclassificações
possa ser considerado como contingência. (I) propostos pelos auditores independentes e não-
contabilizados pela entidade auditada, que seriam
Além disso, não temos conhecimento: necessários para eliminar as distorções (O))
1 De que membros da administração não tenham
cumprido todas as leis, as normas e os regulamentos a Todas as transações efetuadas no período foram
que a empresa está sujeita. Também não temos devidamente registradas no sistema contábil de acordo
conhecimento de que houve, durante o exercício, com a legislação vigente. Especificamente, com relação
operações ou transações que possam ser reconhecidas aos instrumentos financeiros derivativos, a empresa
como irregulares ou ilegais e/ou que não tenham sido celebrou contratos de (indicar as operações com
realizadas no melhor interesse da empresa, exceto (G). instrumentos financeiros derivativos). Tais contratos em
2 De outras partes relacionadas, além daquelas pelas (D) estão adequadamente documentados e
quais se apresentam informações nas respectivas notas contabilizados nos registros contábeis e
explicativas às Demonstrações Contábeis, exceto (G) adequadamente divulgados nas Demonstrações
3 De que diretores ou funcionários em cargos de Contábeis. Não temos conhecimento da existência de
responsabilidade ou confiança tenham participado ou outros contratos com estas características, ou similares,
participem da administração ou tenham interesses em que possam ser considerados como instrumentos
sociedades com as quais a empresa manteve financeiros derivativos que não tenham sido reportados
transações, exceto (G) e (H). a Vossas Senhorias (J)
4 De quaisquer fatos ocorridos desde (D) que possam
afetar as Demonstrações Contábeis e as notas Atenciosamente,
explicativas naquela data ou que as afetam até a data (NOME DA ENTIDADE AUDITADA)
desta carta ou, ainda, que possam afetar a continuidade
das operações da empresa, exceto (G).
5 De eventos e circunstâncias ocorridos ou esperados
que possam nos levar a crer que o ativo imobilizado
possa estar registrado por valores superiores ao seu
respectivo valor de recuperação.(P)
6 De efeitos relevantes nas Demonstrações Contábeis
acima referidas e identificadas, decorrentes das
seguintes situações:
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b) Quando ocorrer mudança de prática contábil c) supressão ou omissão de transações nos registros
relevante, a administração deverá fornecer a justificativa contábeis;
apropriada.
c) Quando existe a possibilidade de redução d) registro de transações sem comprovação; e
significativa no valor de propriedades e há incerteza de
recuperação dos seus custos. e) aplicação de práticas contábeis indevidas.
d) Quando a confirmação da administração é
considerada necessária quanto à intenção de manter ou 3. O termo erro refere-se a ato não-intencional na
de vender investimentos. elaboração de registros e demonstrações contábeis, que
e) Se há intenção da administração de vender ou resulte em incorreções deles, consistente em:
abandonar instalações. Indicar a estimativa da
administração dos efeitos da descontinuação de certas a) erros aritméticos na escrituração contábil ou nas
operações. demonstrações contábeis;
f) Quando há considerações não-usuais envolvidas na
determinação da aplicação da equivalência patrimonial. b) aplicação incorreta das normas contábeis;
Exemplo: percentagem de participação e possibilidade
de exercer controle efetivo. c) interpretação errada das variações patrimoniais.
g) Quando gastos significativos (exemplo: despesas de
implantação ou outras) estão sendo diferidos para A RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO
amortização em exercícios futuros.
h) Justificativa para a base de amortização de 4. A responsabilidade primeira na prevenção e
ágio/deságio. identificação de fraudes e/ou erros é da administração
i) Quando a redução no valor de ações cotadas em da entidade, mediante a manutenção de adequado
bolsa de certos investimentos mantidos pela empresa é sistema de controle interno, que, entretanto, não elimina
considerada temporária. o risco de sua ocorrência.
j) Quando considerações não-usuais estão envolvidas
na determinação da adequação das garantias recebidas A RESPONSABILIDADE DO AUDITOR
com respeito a contas a receber.
l) Quando a administração pretende reescalonar 5. O auditor não é responsável nem pode ser
financiamentos em situações problemáticas e isso tem responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros.
impacto na avaliação sobre a continuidade da empresa. Entretanto, deve planejar seu trabalho avaliando o risco
m) Uma explicação quanto aos princípios usados para da sua ocorrência, de forma a ter grande probabilidade
reconhecer vendas e correspondentes custos em base de detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes
de percentagem de conclusão de obra ou de contrato nas demonstrações contábeis.
quando afetam de maneira significativa a apuração dos
resultados. 6. Ao planejar a auditoria, o auditor deve indagar da
n) Cumprimento de cláusulas restritivas default administração da entidade auditada sobre qualquer
estabelecidas por contratos de empréstimos, fraude e/ou erro que tenham sido detectados.
financiamentos ou outros acordos.
o) Quando houver reconhecimento de ativos diferidos 7. Ao detectá-los, o auditor tem a obrigação de
de impostos cuja contabilização foi fundamentada pela comunicá-los à administração da entidade e sugerir
razoável expectativa de lucros tributáveis futuros. medidas corretivas, informando sobre os possíveis
efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas.
INTERPRETAÇÃO TÉCNICA NBC T 11 – IT – 03
FRAUDE E ERRO A DETECÇÃO DE FRAUDES E ERROS
(Aprovada pela Resolução CFC nº 836/99)
8. O auditor deverá avaliar criticamente o sistema
INTRODUÇÃO contábil, incluindo o controle interno, tanto em termos de
concepção quanto de funcionamento efetivo,
1. Esta Interpretação Técnica (IT) visa a explicitar o item concedendo especial atenção às condições ou eventos
11.1.4 da BNC T 11 - Normas de Auditoria que representem aumento de risco de fraude ou erro,
Independente das Demonstrações Contábeis(*), que incluem:
proporcionando esclarecimentos adicionais sobre a
responsabilidade do auditor nas fraudes e erros, nos a) estrutura ou atuação inadequada da administração da
trabalhos de auditoria. entidade auditada ou de algum dos seus membros;
b) pressões internas e externas;
CONCEITOS c) transações que pareçam anormais;
d) problemas internos no cumprimento dos trabalhos de
2. O termo fraude refere-se a ato intencional de omissão auditoria;
ou manipulação de transações, adulteração de e) fatores específicos no ambiente de sistemas de
documentos, registros e demonstrações contábeis. A informação computadorizados.
fraude pode ser caracterizada por:
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Exemplos dessas condições ou eventos são b) documentação inadequada de transações, com falta
apresentados a seguir: de autorização, sem documento de apoio e/ou alterado.
Quaisquer desses problemas de documentação
1. Estrutura ou atuação inadequada da administração: assumem significância maior quando relacionados a
transações não usuais ou de valor relevante;
a) a alta administração é controlada por pessoa ou c) diferenças excessivas entre os registros contábeis e
pequeno grupo, não existindo estrutura de supervisão as confirmações de terceiros;
eficaz; d) conflitos na evidência de auditoria;
b) existe uma estrutura empresarial complexa e) mudanças inexplicáveis nos indicadores econômicos,
aparentemente não justificada; financeiros e operacionais;
c) as deficiências importantes de controle interno não f) respostas evasivas ou ilógicas da administração às
são corrigidas, mesmo quando isso é praticável; indagações do auditor;
d) existe uma alta rotação do pessoal-chave das áreas g) experiência anterior com fraude e/ou erro; e
financeira, contábil e de auditoria interna; h) cliente novo sem auditoria anterior.
e) a área de contabilidade apresenta insuficiência,
significativa e prolongada, de pessoal e condições de 5. Fatores específicos no ambiente de sistemas de
trabalho inadequadas; informação computadorizados:
f) há mudanças freqüentes de auditores e/ou
advogados; e a) incapacidade ou dificuldade para extrair informações
g) a reputação da administração é duvidosa. dos arquivos de computador, devido à falta de
documentação, ou à documentação desatualizada, de
2. Pressões internas e externas: programas ou conteúdos de registros;
b) grande quantidade de alterações nos programas que
a) o setor econômico no qual a entidade se insere está não foram documentadas, aprovadas e testadas; e
em declínio, e as falências estão aumentando; c) falta de conciliação geral entre as transações
b) o capital de giro é insuficiente, devido à diminuição de processadas em forma computadorizada e as bases de
lucros ou à expansão muito rápida; dados, de um lado, e os registros contábeis, de outro.
c) os lucros estão-se deteriorando, e a administração da
entidade vem assumindo maiores riscos em suas AS LIMITAÇÕES INERENTES À AUDITORIA
vendas a prazo, está alterando suas praxes comerciais
ou escolhendo alternativas de práticas contábeis com o 9. Devido às limitações inerentes à auditoria, existe risco
intuito de melhorar o resultado; inevitável de que distorções relevantes resultantes de
d) a entidade necessita de uma tendência de lucro fraude e, em menor grau, de erro possam deixar de ser
crescente para suportar o preço de mercado de suas detectadas. Caso se descubra posteriormente que,
ações, devido à oferta pública, transferência de controle durante o período coberto pelo parecer do auditor,
ou outra razão; exista distorção relevante não refletida ou não corrigida
e) a entidade tem um investimento significativo em um nas demonstrações contábeis, resultante de fraude e/ou
setor ou linha de produto conhecido por estar sujeito a erro, isto não indica que o auditor não cumpriu as
mudanças rápidas; Normas de Auditoria Independente das Demonstrações
f) a entidade depende muito de um ou de uns poucos Contábeis. O que vai determinar se o auditor cumpriu
produtos, clientes ou fornecedores; estas normas é a adequação dos procedimentos de
g) a alta administração está sofrendo pressão financeira; auditoria adotados nas circunstâncias e do seu parecer
h) o pessoal da área contábil está sendo pressionado com base nos resultados desses procedimentos.
para concluir a elaboração das demonstrações
contábeis em um período demasiadamente curto; 10. O risco de não detectar distorção relevante
i) existem questões internas e/ou externas que resultante de fraude é maior do que o risco de não
provocam dúvidas quanto à continuidade normal das detectar distorção relevante resultante de erro, porque a
atividades da entidade; e fraude normalmente envolve atos planejados para
j) há desentendimentos entre os acionistas, quotistas e ocultá-la, como, por exemplo, conluio, falsificação, falha
a administração. deliberada no registro de transações ou apresentação
de informações intencionalmente erradas ao auditor.
3. Transações que pareçam anormais: Salvo se a auditoria revelar evidência em contrário, o
auditor normalmente aceita informações como
a) especialmente as que tenham efeitos significativos verdadeiras e registros e documentos como genuínos.
sobre os resultados, realizadas em datas próximas do
fim do exercício; 11. Embora a existência de sistema contábil e de
b) aquelas de natureza complexa, com os decorrentes controle interno eficaz reduza a probabilidade de
tratamentos contábeis; distorção das demonstrações contábeis resultante de
c) realizadas com partes relacionadas; e fraude e/ou erro, sempre irá existir algum risco de que
d) pagamentos que pareçam excessivos em relação aos os controle internos não funcionem como planejado.
serviços prestados. Além disso, qualquer sistema contábil e de controle
interno pode ser ineficaz contra fraude que envolva
4. Problemas internos no cumprimento dos trabalhos de conluio entre empregados ou cometida pela
auditoria: administração. Certos níveis da administração podem
estar em condição de burlar controles que previnam
a) registros inadequados, arquivos incompletos, ajustes fraudes similares por parte de outros empregados; por
excessivos nos livros e contas, transações não exemplo, instruindo subordinados para registrar
registradas de acordo com os procedimentos usuais e transações incorretamente ou ocultá-las, ou sonegando
contas não conciliadas com os registros; informações relativas a transações.
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12. Quando a aplicação de procedimentos de auditoria, 19. O auditor sempre deve comunicar à administração
planejados com base na avaliação de risco, indicar a da entidade auditada descobertas factuais envolvendo
provável existência de fraude e/ou erro, o auditor deve fraude – dependendo das circunstâncias, de forma
considerar o efeito potencial sobre as demonstrações verbal ou escrita –, tão cedo quanto possível, mesmo
contábeis. Se acreditar que tais fraudes e erros podem que o efeito potencial sobre as demonstrações
resultar em distorções relevantes nas demonstrações contábeis seja irrelevante.
contábeis, o auditor deve modificar seus procedimentos
ou aplicar outros, em caráter adicional. 20. Ao determinar o representante apropriado da
entidade auditada a quem comunicar ocorrências de
13. A extensão desses procedimentos adicionais ou erros relevantes ou fraude, o auditor deve considerar
modificados depende do julgamento do auditor quanto: todas as circunstâncias. Com respeito a fraude, o
auditor deve avaliar a probabilidade de envolvimento da
a) aos possíveis tipos de fraude e/ou erro; alta administração. Na maior parte dos casos que
b) à probabilidade de que um tipo particular de fraude envolvem fraude, seria apropriado comunicar a questão
e/ou erro possa resultar em distorções relevantes nas a um nível da estrutura organizacional da entidade
demonstrações contábeis. acima do nível responsável pelas pessoas que se
acredita estejam implicadas. Quando houver dúvida
14. Salvo quando houver circunstâncias indicando quanto ao envolvimento da alta administração da
claramente o contrário, o auditor não pode presumir que entidade, antes de qualquer comunicação por escrito o
um caso de fraude e/ou erro seja ocorrência isolada. Se auditor deve avaliar as circunstâncias do fato.
necessário, ele deve revisar a natureza, a oportunidade
e a extensão dos procedimentos de auditoria. A terceiros:
A AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS 21. O sigilo profissional normalmente impede o auditor
PROCEDIMENTOS de comunicar fraude e/ou erro a terceiros. Todavia, em
certas circunstâncias, quando houver obrigação legal de
15. A aplicação de procedimentos adicionais ou fazê-lo, ao auditor poderá ser requerida a quebra do
modificados normalmente permite que o auditor sigilo profissional. Aplicam-se neste caso o Código de
confirme ou elimine a suspeita de fraude e/ou erro. Caso Ética Profissional dos Contabilistas e as Normas
contrário, ele deve discutir a questão com a Profissionais de Auditor Independente(*).
administração da entidade auditada e avaliar as
providências a serem tomadas e seus possíveis efeitos. A RENÚNCIA AO TRABALHO
16. O auditor deve avaliar as implicações de fraude e/ou 22. O auditor pode concluir que é necessário retirar-se
erro relevantes em relação a outros aspectos da do trabalho, quando a entidade não tomar as medidas
auditoria, particularmente quanto à confiabilidade das corretivas relacionadas com fraude que ele considera
informações escritas ou verbais fornecidas pela necessárias às circunstâncias, mesmo quando a fraude
administração da entidade auditada. No caso de fraude não for relevante para as demonstrações contábeis.
e/ou erro não detectados por controle internos ou não Entre os fatores passíveis de afetar a conclusão do
incluídos nas informações da administração, o auditor auditor estão as implicações de envolvimento da alta
deve reconsiderar a avaliação de risco e a validade administração da entidade, o que pode acarretar o abalo
dessas informações. As implicações de fraude e/ou erro na confiabilidade das informações da administração da
detectados pelo auditor vão depender da relação entre, entidade auditada e o impacto, para o auditor, da
de um lado, a eventual perpetração e ocultação da continuidade de seu vínculo profissional com a entidade.
fraude e/ou erro e, de outro lado, os procedimentos de
controle específicos e o nível da administração ou dos
empregados envolvidos.
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1. O parecer emitido pelo auditor independente, nesta IT 9. Poderão ocorrer situações em que haverá
denominado auditor, compõe-se, basicamente, de três necessidade de menção de mais de uma data ou
parágrafos: atualização da data original. Essas situações decorrem
de transações e eventos subseqüentes à conclusão dos
a) o referente à identificação das demonstrações trabalhos, e anteriores à emissão do parecer,
contábeis e à definição das responsabilidades da considerados relevantes para as demonstrações
administração e dos auditores; contábeis e, conseqüentemente, para a opinião do
auditor. Nessas circunstâncias, o auditor poderá optar
b) o relativo à extensão dos trabalhos; e por uma das duas alternativas:
c) o que expressa a opinião sobre as demonstrações a) estender os trabalhos até a data do novo evento, de
contábeis. modo a emitir o parecer com a data mais atual;
ou
2. Em condições normais, o parecer é dirigido aos b) emitir o parecer com data dupla, ou seja, mantendo a
acionistas, cotistas, ou sócios, ao conselho de data original para as demonstrações contábeis, exceto
administração ou à diretoria da entidade, ou outro órgão quanto a um assunto específico, adequadamente
equivalente, segundo a natureza desta. Em divulgado nas notas explicativas. Por exemplo: “13 de
circunstâncias próprias, o parecer é dirigido ao fevereiro de 19X0, exceto quanto à Nota Explicativa 21
contratante dos serviços. às demonstrações contábeis, para a qual a data é 31 de
março de 19X0”.
3. O parecer deve identificar as demonstrações
contábeis sobre as quais o auditor está expressando 10. O parecer deve ser datado e assinado pelo contador
sua opinião, indicando, outrossim, o nome da entidade, responsável pelos trabalhos, e conter seu número de
as datas e períodos a que correspondem. registro no Conselho Regional de Contabilidade.
5. O auditor deve, no seu parecer, declarar se o exame b) há apropriada divulgação de todos os assuntos
foi efetuado de acordo com as normas de auditoria. relevantes às demonstrações contábeis.
6. O parecer deve, ainda, conter a descrição concisa 13. O parecer sem ressalva implica afirmação de que,
dos trabalhos executados pelo auditor, compreendendo: em tendo havido alterações em procedimentos
planejamento dos trabalhos, considerando a relevância contábeis, os efeitos delas foram adequadamente
dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil determinados e revelados nas demonstrações
e de controle interno da entidade; execução dos
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contábeis. Nesses casos, não é requerida nenhuma 21. O parecer com abstenção de opinião por limitação
referência no parecer. na extensão é emitido quando houver limitação
significativa na extensão do exame que impossibilite o
14. O modelo do parecer é aquele do item 11.3.2.3 da auditor de formar opinião sobre as demonstrações
NBC T 11. contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente
para fundamentá-la, ou pela existência de múltiplas e
PARECER COM RESSALVA complexas incertezas que afetem um número
significativo de rubricas das demonstrações contábeis.
15. O parecer com ressalva deve obedecer ao modelo
do parecer sem ressalva, modificado no parágrafo de 22. Nos casos de limitações significativas, o auditor
opinião, com a utilização das expressões “exceto por”, deve indicar claramente os procedimentos omitidos e
“exceto quanto” ou “com exceção de”, referindo-se aos descrever as circunstâncias de tal limitação. Ademais,
efeitos do assunto objeto da ressalva. Não é aceitável são requeridas as seguintes alterações no modelo de
nenhuma outra expressão na redação desse tipo de parecer sem ressalvas:
parecer. No caso de limitação na extensão do trabalho,
o parágrafo referente à extensão também será a) a substituição da sentença “Examinamos...” por
modificado, para refletir tal circunstância. “Fomos contratados para auditar as demonstrações
contábeis...”;
16. Quando o auditor emitir parecer com ressalva,
adverso ou com abstenção de opinião, deve ser incluída b) a eliminação da sentença do primeiro parágrafo
descrição clara de todas as razões que fundamentaram “Nossa responsabilidade é a de expressar opinião sobre
o seu parecer e, se praticável, a quantificação dos essas demonstrações contábeis”; e
efeitos sobre as demonstrações contábeis. Essas
informações devem ser apresentadas em parágrafo c) a eliminação do parágrafo de extensão.
específico do parecer, precedendo ao da opinião e, se
for caso, fazer referência a uma divulgação mais ampla 23. No parágrafo final do parecer, o auditor deve
pela entidade em nota explicativa às demonstrações mencionar claramente que os exames não foram
contábeis. suficientes para permitir a emissão de opinião sobre as
demonstrações contábeis. A abstenção de opinião não
17. O conjunto das informações sobre o assunto objeto elimina a responsabilidade do auditor de mencionar
de ressalva, constante no parecer e nas notas qualquer desvio relevante que normalmente seria
explicativas sobre as demonstrações contábeis, deve incluído como ressalva no seu parecer e que, portanto,
permitir aos usuários claro entendimento de sua possa influenciar a decisão do usuário dessas
natureza e seus efeitos nas demonstrações contábeis, demonstrações.
particularmente sobre a posição patrimonial e financeira
e o resultado das operações. PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO, POR
INCERTEZAS
PARECER ADVERSO
24. Quando a abstenção de opinião decorrer de
18. Quando o auditor verificar a existência de efeitos incertezas relevantes, o auditor deve expressar, no
que, isolada ou conjugadamente, forem de tal relevância parágrafo de opinião, que, devido à relevância das
que comprometam o conjunto das demonstrações incertezas descritas em parágrafos intermediários
contábeis, deve emitir parecer adverso. No seu específicos, não está em condições de emitir opinião
julgamento deve considerar, tanto as distorções sobre as demonstrações contábeis. Novamente a
provocadas, quanto a apresentação inadequada ou abstenção de opinião não elimina a responsabilidade do
substancialmente incompleta das demonstrações auditor de mencionar, no parecer, os desvios relevantes
contábeis. que normalmente seriam incluídos como ressalvas.
19. Quando da emissão de parecer adverso, o auditor CIRCUNSTÂNCIAS QUE IMPEDEM A EMISSÃO DE
deve descrever, em um ou mais parágrafos PARECER SEM RESSALVA
intermediários, imediatamente anteriores ao parágrafo
de opinião, os motivos e a natureza das divergências 25. O auditor pode discordar da administração da
que suportam sua opinião adversa, bem como os seus entidade quanto:
principais efeitos sobre a posição patrimonial e
financeira e o resultado do exercício ou período. a) às práticas contábeis utilizadas; e
20. No parágrafo de opinião, o auditor deve explicitar b) à forma de aplicação das práticas contábeis.
que, devido à relevância dos efeitos dos assuntos
descritos no parágrafo ou parágrafos precedentes, ele é DISCORDÂNCIAS RELATIVAS ÀS PRÁTICAS
da opinião de que as demonstrações contábeis da CONTÁBEIS UTILIZADAS
entidade não estão adequadamente apresentadas,
consoante as disposições contidas no item 11.1.1.1 da 26. Quando as demonstrações contábeis forem afetadas
NBC T 11. de maneira relevante pela adoção de prática contábil em
desacordo com os Princípios Fundamentais de
PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO POR Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade,
LIMITAÇÃO NA EXTENSÃO o auditor deve emitir parecer com ressalva ou adverso.
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27. Nos seus exames, o auditor pode identificar um ou patrimonial e financeira da Empresa ABC em 31 de
mais aspectos em que as demonstrações contábeis dezembro de 19X1, o resultado de suas operações, as
estão afetadas pela adoção de práticas contábeis mutações de seu patrimônio líquido e as origens e
inadequadas e que podem representar motivos para aplicações de seus recursos referentes ao exercício
ressalva em seu parecer. É responsabilidade findo naquela data, de acordo com os Princípios
profissional do auditor discutir tais aspectos com a Fundamentais de Contabilidade.”.
administração da entidade, com a brevidade e
antecedência possíveis, para que ela possa acatar suas Depreciação não contabilizada ou registrada por
sugestões e promover os ajustes contábeis necessários. valores insuficientes
28. Essa responsabilidade do auditor decorre do 32. Se a entidade não contabilizou a depreciação em
reconhecimento de que, para os usuários, 19X1 ou a registrou por valores insuficientes, cabe ao
demonstrações contábeis acompanhadas de parecer auditor emitir parecer com ressalva, se os efeitos forem
sem ressalva têm maior utilidade do que aquelas que relevantes. Um exemplo de redação poderia ser:
contenham erros contábeis ou fraudes, mesmo que o
parecer que as acompanhe os discrimine e quantifique (1) Redação normal.
mediante ressalvas. (2) Redação normal.
“(3) No exercício findo em 31 de dezembro de 19X1, a
29. Os desvios apurados pelo auditor, mas não entidade deixou de contabilizar a depreciação
acatados pela administração, representam divergências correspondente à conta de máquinas e equipamentos.
para o auditor, o qual deve decidir sobre os efeitos no Como decorrência desse procedimento, em 31 de
seu parecer. Essa decisão deve considerar a natureza dezembro de 19X1 o imobilizado está registrado a maior
dos assuntos e sua relevância, e, sempre que tiverem, em R$.........., os estoques em processo e acabados
individual ou conjuntamente, efeitos relevantes, o estão a menor em R$......... e, por conseqüência, o
auditor expressará opinião com ressalva ou adversa. patrimônio líquido e o resultado do exercício findo em 31
de dezembro de 19X1 estão a maior em R$........,
EXEMPLOS DE PARECER COM RESSALVA OU líquidos dos efeitos tributários.”.
ADVERSO POR PRÁTICAS CONTÁBEIS “(4) Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos da
INADEQUADAS não-contabilização de depreciação descritos no
parágrafo 3º, as demonstrações contábeis referidas no
Provisão insuficiente para créditos de liquidação parágrafo 1º representam adequadamente, ...”.
duvidosa
ENTIDADES DE ATIVIDADE REGULAMENTADA OU
30. Se o auditor constatar que a provisão constituída SUJEITAS A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
pela entidade não é suficiente para cobrir as perdas
esperadas na cobrança de suas contas a receber, 33. Há inúmeros setores de atividade que têm
mesmo que elaborada de acordo com a legislação fiscal legislação, normas ou regulamentos específicos, ditados
ou regulamentação específica, deve emitir parecer com por órgãos governamentais, que abrangem, também,
ressalva ou, dependendo da relevância, adverso. Um critérios contábeis. Algumas dessas entidades prestam
exemplo de redação poderia ser: serviços públicos, como as de energia elétrica e
telefonia, as instituições financeiras e demais entidades
(1) Redação normal. autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, as
(2) Redação normal. empresas de seguros, as empresas de transporte aéreo
“(3) A provisão para créditos de liquidação duvidosa e outras.
constituída pela entidade em 31 de dezembro de 19X1 é
de R$............... Todavia, nosso exame indicou que tal 34. Tais entidades têm, como as demais,
provisão não é suficiente para cobrir as perdas responsabilidades com seus acionistas, quotistas,
prováveis na realização de tais créditos, sendo a debenturistas, instituições financeiras e outros credores,
insuficiência não provisionada, naquela data, de funcionários e público em geral. A prestação de contas a
aproximadamente R$............ Conseqüentemente, em tais usuários é feita, principalmente, por meio de
31 de dezembro de 19X1, o resultado do exercício e o demonstrações contábeis exigidas pela legislação
patrimônio líquido estão superavaliados em societária ou específica, que devem atender a seus
aproximadamente R$............., líquidos dos efeitos critérios e ser elaboradas segundo os Princípios
tributários.”. Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras
“(4) Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos da de Contabilidade. Além dessa responsabilidade, tais
insuficiência de provisão para créditos de liquidação entidades devem reportar-se aos órgãos
duvidosa comentada no parágrafo 3º, as demonstrações governamentais reguladores correspondentes.
contábeis ...”.
35. A responsabilidade do auditor está voltada aos
31. Se a insuficiência da provisão for de tal magnitude usuários em geral, atendidos pelas demonstrações
que requeira parecer adverso, o parágrafo de opinião contábeis divulgadas, devendo emitir sua opinião com
será: base nos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Em
face da especificidade das operações dessas entidades,
“(4) Em nossa opinião, devido à relevância dos efeitos as normas e regulamentos emanados dos órgãos
da insuficiência da provisão para créditos de liquidação reguladores, cujo teor ainda não conste das Normas
duvidosa, como mencionado no parágrafo 3º, as Brasileiras de Contabilidade e que não conflitem com os
demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1º, Princípios Fundamentais de Contabilidade, podem ser
correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro admitidos pelo auditor na fundamentação de seu
de 19X1, não representam adequadamente a posição parecer.
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38. Se uma entidade omitir uma nota explicativa 43. Quando houver limitação na extensão do trabalho,
necessária à adequada análise e interpretação das imposta pela administração da entidade ou pelas
demonstrações contábeis, o auditor deve mencionar o circunstâncias, e que determine a emissão de parecer
fato em parágrafo intermediário de seu parecer. Por ser com ressalva, o auditor deve descrever a limitação e
informação relevante, o parágrafo de opinião terá mencionar a possibilidade de eventuais ajustes que
ressalva, como segue: poderiam ser constatados caso não houvesse a
limitação.
“(4) Em nossa opinião, exceto pela falta das
informações mencionadas no parágrafo precedente, as 44. O auditor deve julgar a importância dos
demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1º procedimentos de auditoria omitidos, considerando a
representam adequadamente, ...”. natureza, a relevância e a abrangência dos efeitos
potenciais em relação às demonstrações contábeis. Se
LIMITAÇÃO NA EXTENSÃO os efeitos estiverem relacionados com muitos itens das
demonstrações contábeis, é provável que esse impacto
39. Como o auditor somente pode emitir parecer sem seja maior do que quando as limitações se referirem a
ressalva quando seu exame foi realizado de acordo com um item ou a um número limitado de itens. Limitações
as normas de auditoria e, portanto, com a aplicação de relativas a um único item e que não representem
todos os procedimentos necessários nas circunstâncias, parcela substancial da posição patrimonial e financeira
a existência de limitações na extensão de seu trabalho, e/ou do resultado das operações normalmente
como as descritas nos itens seguintes, pode obrigá-lo a resultarão em parecer com ressalva, embora também
emitir parecer com ressalva ou com abstenção de possa sê-lo sem ressalva, se o auditor concluir que o
opinião. efeito não é relevante. As limitações nos procedimentos
aplicáveis a muitos itens e que tenham efeitos
LIMITAÇÕES IMPOSTAS PELA ADMINISTRAÇÃO DA potenciais relevantes devem resultar em abstenção de
ENTIDADE opinião.
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“(2) Exceto pelo mencionado no parágrafo 3º, nosso 56. Nessa circunstância, o parecer, nos parágrafos de
exame foi conduzido de acordo com as normas de identificação e de opinião, referir-se-á somente ao
auditoria e compreendeu: (a) o planejamento ...”. exercício atual, e, em parágrafo próprio, será
“(3) Não examinamos, nem foram examinadas por mencionado que o exame do exercício anterior foi
outros auditores independentes, as demonstrações efetuado por outro auditor. Exemplo:
contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de
19X0, cujos valores são apresentados para fins “(4) As demonstrações contábeis relativas ao exercício
comparativos, e, conseqüentemente, não emitimos findo em 31 de dezembro de 19X0 foram examinadas
opinião sobre elas. Além disso, os procedimentos por auditores independentes, que emitiram parecer, sem
adicionais aplicados, decorrentes de primeira auditoria, ressalva (ou indicar as correspondentes ressalvas),
sobre transações e valores que compõem os saldos em datado de ...... de ......................... de 19X1.”.
31 de dezembro de 19X0, não foram suficientes para
assegurar que eventuais distorções nos referidos saldos REFLEXOS QUANDO HOUVER ACEITAÇÃO DO
não tenham efeitos relevantes sobre o resultado do TRABALHO DE OUTROS AUDITORES
exercício, as mutações do patrimônio líquido e as
origens e aplicações de recursos do exercício findo em 57. Quando o auditor aceita o parecer de outros
19X1.”. auditores, por não ter evidências que indiquem
“(4) Em nossa opinião, as demonstrações contábeis restrições aos seus trabalhos e conclusões, deve
referidas no parágrafo 1º representam adequadamente, destacar no seu parecer a divisão de responsabilidades.
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial
e financeira da Empresa ABC em 31 de dezembro de Assim, por exemplo, quando as demonstrações
19X1, bem como - exceto quanto aos efeitos de contábeis de entidades controladas e/ou coligadas,
possíveis ajustes que poderiam resultar do exame das correspondentes a investimentos relevantes, foram
demonstrações contábeis do exercício anterior, auditadas por outro auditor, que tenha emitido parecer
conforme comentado no parágrafo 3º - o resultado de sem ressalva sobre elas, a redação do parecer poderá
suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido ser a seguinte:
e as origens e aplicações de seus recursos referentes
ao exercício findo naquela data, de acordo com os “(1) Examinamos os balanços ... administração. Nossa
Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas responsabilidade ... contábeis. As demonstrações
Brasileiras de Contabilidade.”. contábeis da controlada X S.A., relativas aos exercícios
findos em 31 de dezembro de 19X1 e 19X0, foram
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMPARATIVAS examinadas por outros auditores independentes, e a
QUANDO AS DO EXERCÍCIO ANTERIOR FORAM nossa opinião, no que diz respeito aos investimentos no
EXAMINADAS POR OUTROS AUDITORES valor de R$.................. em 31 de dezembro de 19X1
(19X0 - R$..........) e dos resultados decorrentes dessa
52. Quando as demonstrações contábeis são divulgadas controlada, no valor de R$........... em 31 de dezembro
de forma comparativa com as do exercício anterior e há de 19X1 (19X0 - R$.............), está baseada no parecer
mudança de auditores, surge a questão do tratamento desses auditores.”.
dos pareceres relativos aos dois exercícios. (2) Redação normal.
“(3) Em nossa opinião, com base em nossos exames e
53. A entidade auditada pode optar por publicar o no parecer de outros auditores independentes, as
parecer relativo ao atual exercício e também o parecer demonstrações contábeis ...”.
dos que examinaram o exercício anterior. Nesse caso, o
auditor do exercício corrente referir-se-á em seu parecer 59. Entende-se, nesse exemplo, que os dados
somente às demonstrações contábeis do exercício que indispensáveis referentes aos investimentos na
examinou. controlada e/ou coligada estão adequadamente
divulgados em notas explicativas.
54. Todavia, nada impede a divulgação somente do
parecer relativo ao último exercício. Nesse caso, o 60. A referência ao parecer dos outros auditores,
auditor deve mencionar nele que as demonstrações mesmo sem a indicação do conteúdo de sua opinião,
contábeis do exercício anterior foram examinadas por significa que:
outros auditores, referindo a data do parecer destes,
expressando as eventuais ressalvas, seus efeitos e “(a) o parecer dos outros auditores não teve ressalvas
possíveis reflexos no exercício atual. ou teve ressalvas que não afetam a posição patrimonial
e financeira e os resultados da investidora”; e
55. Como mencionado no parágrafo 51, para expressar “(b) não há nenhuma restrição aos seus trabalhos e
opinião sem ressalva sobre as demonstrações contábeis conclusões”.
do exercício atual, o auditor deve aplicar procedimentos
de auditoria sobre os saldos existentes no encerramento 61. Quando, todavia, o outro auditor emitiu parecer com
do exercício anterior, incluindo a verificação da ressalva, adverso, ou com abstenção de opinião, o
uniformidade de aplicação dos Princípios Fundamentais auditor deve analisar se o motivo é de tal relevância que
de Contabilidade e das Normas Brasileiras de afete o seu próprio parecer, em relação às
Contabilidade. Quando as demonstrações contábeis do demonstrações contábeis da investidora. Nesse caso, o
ano anterior foram examinadas por outro auditor, parte auditor deve ampliar a referência feita no parágrafo
da evidência necessária sobre aqueles saldos poderá intermediário, indicando a data do parecer, a natureza
ser obtida mediante a revisão dos seus papéis de do problema e seus efeitos nas demonstrações
trabalho. contábeis da investidora.
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62. Quando os efeitos não forem relevantes, não é nenhuma circunstância, sem autorização expressa da
necessário mencioná-los no parecer do auditor da Entidade em que atua.
investidora.
3.5.2 - O dever de manter o sigilo continua depois de
REFLEXOS QUANDO O AUDITOR NÃO PUDER terminado o vínculo empregatício ou contratual.
UTILIZAR O TRABALHO DOS OUTROS AUDITORES
3.6 – COOPERAÇÃO COM O AUDITOR
63. O auditor deve emitir parecer com ressalva ou INDEPENDENTE
abstenção de opinião quando concluir, baseado nos
procedimentos recomendados, que o trabalho dos 3.6.1 - O auditor interno, quando previamente
outros auditores não pode ser utilizado e que não pode estabelecido com a administração de Entidade em que
aplicar procedimentos adicionais suficientes com atua, e, no âmbito de planejamento conjunto de trabalho
relação às demonstrações contábeis da controlada e/ou a realizar, deve apresentar os seus papéis de trabalho
coligada ou ao item sobre o qual os outros auditores ao auditor independente e entregar-lhe cópias, quando
emitiram parecer. este entender necessário.
3.4.1 - O auditor interno pode realizar trabalhos de 12.1.2.2 – Os papéis de trabalho constituem
forma compartilhada com profissionais de outras áreas, documentos e registros dos fatos, informações e provas
situação em que a equipe fará a divisão de tarefas obtidas no curso da auditoria, a fim de evidenciar os
segundo a habilitação técnica e legal dos seus exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas,
participantes. sugestões e recomendações.
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Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento h) as orientações e expectativas externadas pela
exercido e do suporte das conclusões alcançadas. administração aos auditores internos; e
f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou 12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de
complexidade das transações e operações; evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos
dados produzidos pelos sistemas de informações da
g) o conhecimento do resultado e das providências entidade.
tomadas em relação a trabalhos anteriores,
semelhantes ou relacionados;
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a) a informação suficiente é aquela que é factual e 12.3.1 – O relatório é o documento pelo qual a Auditoria
convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos,
informada possa entendê-la da mesma forma que o devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade,
auditor interno; de forma a expressar, claramente, suas conclusões,
b) a informação adequada é aquela que, sendo recomendações e providências a serem tomadas pela
confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por administração da entidade.
meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria
Interna; 12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar,
c) a informação relevante é a que dá suporte às no mínimo, os seguintes aspectos:
conclusões e às recomendações da Auditoria Interna;
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;
suas metas. b) a metodologia adotada;
c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e
II – a avaliação da efetividade das informações obtidas, sua extensão;
mediante a aplicação de procedimentos de Auditoria d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos
Interna, incluindo testes substantivos, se as de auditoria;
circunstâncias assim o exigirem. e) a descrição dos fatos constatados e as evidências
encontradas;
12.2.3.6 – O processo deve ser supervisionado para f) os riscos associados aos fatos constatados; e
alcançar razoável segurança de que o objetivo do g) as conclusões e recomendações resultantes dos
trabalho da Auditoria Interna está sendo atingido. fatos constatados.
12.2.3.7 – Devem ser adotados procedimentos 12.3.3 – O relatório de Auditoria Interna deve ser
adequados para assegurar que as contingências ativas apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a
e passivas relevantes decorrentes de processos quem este autorizar, devendo ser preservada a
judiciais e extrajudiciais, reivindicações e reclamações, confidencialidade do seu conteúdo.
bem como de lançamentos de tributos e de
contribuições em disputa, foram identificadas e são do 12.3.4 – A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade
conhecimento da administração da entidade. de emissão de relatório parcial na hipótese de constatar
impropriedades/irregularidades/ilegalidades que
12.2.3.8 – No trabalho de Auditoria Interna, quando necessitem providências imediatas da administração da
aplicável, deve ser examinada a observância dos entidade que não possam aguardar o final dos exames,
Princípios Fundamentais de Contabilidade, das Normas considerando o disposto no item 12.1.3.1.
Brasileiras de Contabilidade e da legislação tributária,
trabalhista e societária, bem como o cumprimento das NBC TA 01 – REVISÃO EXTERNA DE QUALIDADE
normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade. PELOS PARES13
(Aprovada pela Resolução CFC nº 1.158/09)
12.2.4 – Amostragem
OBJETIVO
12.2.4.1 – Ao determinar a extensão de um teste de
auditoria ou método de seleção de itens a serem 1. A Revisão Externa de Qualidade pelos Pares, adiante
testados, podem ser empregadas técnicas de
amostragem. denominada de “Revisão pelos Pares”, constitui-se em
12.2.4.2. – Ao usar método de amostragem, estatística processo de acompanhamento e controle, que visa
ou não, deve ser projetada e selecionada uma amostra
que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente alcançar desempenho profissional da mais alta
e apropriada.
qualidade.
12.2.5. - Processamento Eletrônico de Dados – PED
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2. O objetivo da revisão pelos pares é a avaliação dos 6. O Auditor que tiver, na revisão anterior, relatórios
procedimentos adotados pelo Contador que atua como emitidos pelo auditor-revisor com opinião adversa ou
Auditor Independente e Firma de Auditoria, daqui em abstenção de opinião deve submeter-se a nova revisão
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g) comunicar ao Conselho Federal de Contabilidade 14. Após aprovado o relatório do auditor-revisor, este
(CFC) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
situações que sugerem necessidade de diligências deve encaminhar cópia do mesmo relatório ao auditor-
sobre os revisados e revisores;
revisado, que, por sua vez, encaminhará plano de ação
h) revisar, se necessário, e submeter ao Plenário do
Conselho Federal de Contabilidade, até 31 de dezembro respondendo aos aspectos identificados no relatório e
de cada ano, os critérios, as normas e as condições
para que os auditores independentes, pessoas jurídicas na carta de recomendações. Dependendo da natureza
e pessoas físicas, possam atuar como auditor-revisor; e
desses aspectos, o CRE pode requerer reunião com o
i) emitir todos os expedientes e as comunicações
dirigidos aos auditores, ao CFC, IBRACON e CVM, e, auditor-revisado para assegurar o adequado
quando aplicável, ao Banco Central do Brasil (BCB) e à
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). entendimento das ações planejadas.
12. As decisões do Comitê Administrador do Programa incluído na revisão. Aspectos relevantes levantados
de Revisão Externa de Qualidade (CRE) devem constar pelas presidências e/ou órgãos reguladores,
em ata, que será encaminhada ao Vice-presidente encaminhados ao CRE, serão comunicados ao auditor-
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demais equipes revisoras ficam impedidos de divulgar 23. Nem o auditor-revisor nem os membros da equipe
Programa de Revisão, em qualquer fase do trabalho ou do Programa de Revisão pelos Pares podem ter
posterior ao seu término, considerando os itens 16 e 17. qualquer conflito de interesses com relação ao auditor-
aprovação de cada uma das entidades selecionadas 24. Para atuar como auditor-revisor, a pessoa física ou
auditores independentes (pessoas físicas e jurídicas). a) em que o cadastro tenha sido suspenso ou cancelado
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou que
Consideram-se revisões recíprocas as situações em que estejam desautorizados de atuar como auditores
independentes por organismos oficiais controladores e
o auditor-revisor teve sua última revisão realizada pelo reguladores de mercado;
b) quando o último Relatório de Revisão tiver sido
atual auditor-revisado, não importando o intervalo de emitido com “Opinião Adversa” ou “Abstenção de
Opinião” ou não tiver sido aprovado pelo CRE;
tempo entre as revisões. Eventuais exceções devem ser c) quando não tiver cumprido os prazos determinados
pelo CRE na revisão anterior;
submetidas à aprovação do CRE. d) em que não tenha sido submetido, anteriormente, à
Revisão Externa de Qualidade;
e) quando, na opinião do CRE, a ressalva contida no
último Relatório de Revisão seja de natureza grave,
devendo o auditor-revisado ser informado, previamente,
desta condição; e,
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f) quando, por decisão fundamentada do CRE, o auditor- controle de qualidade estabelecidos, emitindo carta de
revisor não for aceito, deve ele ser informado
previamente desta condição. recomendações circunstanciada.
27 A equipe revisora deve ser formada por uma ou mais auditor-revisado e os seus clientes.
28. O membro que atuar na condição de líder da equipe detalhados pelo CRE, que devem considerar o seguinte:
29. A revisão deve ser organizada para permitir que o 33. A equipe revisora deve adotar procedimentos de
auditor-revisor emita opinião sobre se durante o período auditoria, tais como verificação de documentação e
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motivos justificáveis, tais como a existência de litígio ou 38. Aplica-se aos trabalhos de revisão externa de
investigação, ou pela negativa do cliente em autorizar a qualidade o mesmo entendimento do disposto no item
revisão dos papéis de trabalho, a equipe revisora deve 11.2.5.3 da NBC T 11 no que diz respeito à emissão de
avaliar e documentar as razões para essa exclusão. Carta de Recomendações com sugestões objetivas para
Caso não concorde com a restrição, deve avaliar o o aprimoramento do sistema de controle interno de
possuam mais de um escritório, requer-se a aplicação 39. O relatório emitido pode ser de quatro tipos:
de julgamento profissional para avaliar a necessidade a) sem ressalvas, com emissão de carta de
recomendações, quando o auditor-revisor concluir,
de revisão de mais de uma seleção dos escritórios a positivamente, sobre os trabalhos realizados. A falta de
emissão de carta de recomendações deve ser
serem objeto da revisão. Podem ser requeridas visitas a justificada pelo auditor-revisor em sua carta de
encaminhamento do Relatório de Revisão ao CRE;
alguns desses escritórios para obtenção de evidências
b) com ressalvas, quando:
que permitam concluir que as políticas e os
(i) o auditor-revisor encontrar falhas relevantes que,
procedimentos de controle de qualidade são, porém, não requeiram a emissão de opinião adversa.
Neste caso, é obrigatória a emissão de carta de
adequadamente, divulgados e estendidos para o recomendações; ou,
(ii) for imposta alguma limitação no escopo da revisão
conjunto. que impeça o auditor-revisor de aplicar um ou mais
procedimentos requeridos. Neste caso, a emissão de
RELATÓRIO DA REVISÃO PELOS PARES carta de recomendações pode não ser requerida,
dependendo das causas das limitações no escopo da
Conteúdo e prazo revisão;
36. O relatório do auditor-revisor deve incluir os c) com conclusão adversa com emissão obrigatória de
carta de recomendações, quando a magnitude das
seguintes elementos: falhas identificadas for tão relevante que evidencie que
as políticas e os procedimentos de qualidade não estão
de acordo com as normas profissionais; e
a) escopo da revisão e eventuais limitações;
b) se está sendo emitida carta de recomendação; d) com abstenção de conclusão com emissão
c) descrição das limitações sobre a plena efetividade de obrigatória de carta de recomendações, quando as
qualquer sistema de controle de qualidade, além do limitações impostas ao trabalho forem tão relevantes
risco de determinadas deficiências existirem, mas não que o auditor-revisor não tenha condições de concluir
serem detectadas; sobre a revisão.
d) conclusão sobre se essas políticas e procedimentos
de controle de qualidade atendem às normas aplicáveis
e se elas foram observadas no período sob revisão.
40. As falhas encontradas nos trabalhos selecionados
37. A emissão do relatório deve ocorrer no prazo
não implicam emissão de relatório com ressalvas ou
máximo de 45 (quarenta e cinco) dias após a finalização
adverso, sempre que, a julgamento do auditor-revisor,
da revisão em campo, e sua data será a do
forem consideradas como isoladas e irrelevantes. A
encerramento da revisão, não podendo esse prazo
equipe revisora deve avaliar o padrão e o efeito das
ultrapassar aos estabelecidos pelo CRE, para que o
falhas identificadas, bem como sua implicação no
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sistema de controle de qualidade da firma, diferenciando qualidade ou que dê causa para que o relatório de
os erros no desenho do sistema de controle de revisão seja entregue após 30 (trinta) dias da data
qualidade, dos erros na aplicação das políticas e dos estabelecida, fica automaticamente indicado para a
41. As conclusões constantes no relatório emitido 46. Os ofícios emitidos pelo CRE ao auditor-revisor,
dependem, sempre, do exercício de julgamento originados da análise dos relatórios de revisão devem
profissional do auditor-revisor. Este deve incluir no ser respondidos ao CRE no prazo de 30 (trinta) dias
relatório parágrafos explicativos, sempre que tal seja contados a partir do primeiro dia útil após a data de
42. O auditor-revisado deve apresentar seu comentário impedido de efetuar revisão no ano subseqüente.
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I – exercer a profissão com zelo, diligência e V – exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar,
honestidade, observada a legislação vigente e por qualquer meio, o seu exercício aos não habilitados
resguardados os interesses de seus clientes e/ou ou impedidos;
empregadores, sem prejuízo da dignidade e
independência profissionais; VI – manter Organização Contábil sob forma não
autorizada pela legislação pertinente;
II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do
exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do VII – valer-se de agenciador de serviços, mediante
serviço público, ressalvados os casos previstos em lei participação desse nos honorários a receber;
ou quando solicitado por autoridades competentes,
entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; VIII – concorrer para a realização de ato contrário à
legislação ou destinado a fraudá-la ou praticar, no
III – zelar pela sua competência exclusiva na orientação exercício da profissão, ato definido como crime ou
técnica dos serviços a seu cargo; contravenção;
V – inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de XI – recusar-se a prestar contas de quantias que lhe
emitir opinião sobre qualquer caso; forem, comprovadamente, confiadas;
VI – renunciar às funções que exerce, logo que se XII – reter abusivamente livros, papéis ou documentos,
positive falta de confiança por parte do cliente ou comprovadamente confiados à sua guarda;
empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de
antecedência, zelando, contudo, para que os interesse XIII – aconselhar o cliente ou o empregador contra
dos mesmos não sejam prejudicados, evitando disposições expressas em lei ou contra os Princípios
declarações públicas sobre os motivos da renúncia; Fundamentais e as Normas Brasileiras de Contabilidade
editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
VII – se substituído em suas funções, informar ao
substituto sobre fatos que devam chegar ao XIV – exercer atividade ou ligar o seu nome a
conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom empreendimentos com finalidades ilícitas;
desempenho das funções a serem exercidas;
XV – revelar negociação confidenciada pelo cliente ou
VIII – manifestar, a qualquer tempo, a existência de empregador para acordo ou transação que,
impedimento para o exercício da profissão; comprovadamente, tenha tido conhecimento;
IX – ser solidário com os movimentos de defesa da XVI – emitir referência que identifique o cliente ou
dignidade profissional, seja propugnando por empregador, com quebra de sigilo profissional, em
remuneração condigna, seja zelando por condições de publicação em que haja menção a trabalho que tenha
trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional realizado ou orientado, salvo quando autorizado por
da Contabilidade e seu aprimoramento técnico. eles;
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XVII – iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, IX – atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de
empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade no
exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas sentido de colocar à disposição desses, sempre que
informações ou elaborando peças contábeis inidôneas; solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros
documentos que deram origem e orientaram a execução
XVIII – não cumprir, no prazo estabelecido, do seu trabalho.
determinação dos Conselhos Regionais de
Contabilidade, depois de regularmente notificado; CAPÍTULO III
DO VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS
XIX – intitular-se com categoria profissional que não
possua, na profissão contábil; Art. 6º O Contabilista deve fixar previamente o valor dos
serviços, por contrato escrito, considerados os
XX – elaborar demonstrações contábeis sem elementos seguintes:
observância dos Princípios Fundamentais e das Normas
Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho I – a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade
Federal de Contabilidade; do serviço a executar;
XXI – renunciar à liberdade profissional, devendo evitar II – o tempo que será consumido para a realização do
quaisquer restrições ou imposições que possam trabalho;
prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho;
III – a possibilidade de ficar impedido da realização de
XXII – publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho outros serviços;
científico ou técnico do qual não tenha participado.
IV – o resultado lícito favorável que para o contratante
Art. 4º O Contabilista poderá publicar relatório, parecer advirá com o serviço prestado;
ou trabalho técnico-profissional, assinado e sob sua
responsabilidade. V – a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual,
habitual ou permanente;
Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico,
auditor ou árbitro, deverá; VI – o local em que o serviço será prestado.
I – recusar sua indicação quando reconheça não se Art. 7º O Contabilista poderá transferir o contrato de
achar capacitado em face da especialização requerida; serviços a seu cargo a outro Contabilista, com a
anuência do cliente, sempre por escrito.
II – abster-se de interpretações tendenciosas sobre a
matéria que constitui objeto de perícia, mantendo Parágrafo único. O Contabilista poderá transferir
absoluta independência moral e técnica na elaboração parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a
do respectivo laudo; outro contabilista, mantendo sempre como sua a
responsabilidade técnica.
III – abster-se de expender argumentos ou dar a
conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de Art. 8º É vedado ao Contabilista oferecer ou disputar
quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da serviços profissionais mediante aviltamento de
causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no honorários ou em concorrência desleal.
âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos;
CAPÍTULO IV
IV – considerar com imparcialidade o pensamento DOS DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À
exposto em laudo submetido à sua apreciação; CLASSE
V – mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e Art. 9º A conduta do Contabilista com relação aos
repute em condições de exercer efeito sobre peças colegas deve ser pautada nos princípios de
contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o disposto consideração, respeito, apreço e solidariedade, em
no inciso II do art. 2º; consonância com os postulados de harmonia da classe.
VI – abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem Parágrafo único. O espírito de solidariedade, mesmo na
estar suficientemente informado e munido de condição de empregado, não induz nem justifica a
documentos; participação ou conivência com o erro ou com os atos
infringentes de normas éticas ou legais que regem o
VII – assinalar equívocos ou divergências que encontrar exercício da profissão.
no que concerne à aplicação dos Princípios
Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade Art. 10 O Contabilista deve, em relação aos colegas,
editadas pelo CFC; observar as seguintes normas de conduta:
VIII – considerar-se impedido para emitir parecer ou I – abster-se de fazer referências prejudiciais ou de
elaborar laudos sobre peças contábeis, observando as qualquer modo desabonadoras;
restrições contidas nas Normas Brasileiras de
Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de II – abster-se da aceitação de encargo profissional em
Contabilidade; substituição a colega que dele tenha desistido para
preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou
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da classe, desde que permaneçam as mesmas em sua condição de Tribunal Superior de Ética e
condições que ditaram o referido procedimento; Disciplina.
III – jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de § 1º O recurso voluntário somente será encaminhado ao
soluções encontradas por colegas, que deles não tenha Tribunal Superior de Ética e Disciplina se o Tribunal
participado, apresentando-os como próprios; Regional de Ética e Disciplina respectivo mantiver ou
reformar parcialmente a decisão.
IV – evitar desentendimentos com o colega a que vier a
substituir no exercício profissional. § 2º Na hipótese do inciso III do art. 12, o Tribunal
Regional de Ética e Disciplina deverá recorrer ex officio
Art. 11 O Contabilista deve, com relação à classe, de sua própria decisão (aplicação de pena de Censura
observar as seguintes normas de conduta: Pública).
I – prestar seu concurso moral, intelectual e material, § 3º Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional
salvo circunstâncias especiais que justifiquem a sua de Contabilidade comunicará ao denunciante a
recusa; instauração do processo até trinta dias após esgotado o
prazo de defesa.
II – zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade
profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições; Art. 14 O Contabilista poderá requerer desagravo
público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando
III – aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas atingido, pública e injustamente, no exercício de sua
entidades de classe, admitindo-se a justa recusa; profissão.
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
I – advertência reservada;
II – censura reservada;
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O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários - CVM V – ter sido aprovado em exame de qualificação técnica
torna público que o Colegiado, em reunião realizada previsto no art. 30.
nesta data, tendo em vista o disposto nos arts. 1º, inciso
V, 22, parágrafo único, inciso IV e 26, §§ 1º e 2º, da Lei Art. 4º Para fins de registro na categoria de Auditor
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e tendo em vista o Independente - Pessoa Jurídica, deverá a interessada
disposto no art. 177, § 3º, da Lei nº 6.404, de 15 de atender às seguintes condições:
dezembro de 1976, RESOLVEU baixar a seguinte
Instrução: I - estar inscrita no Registro Civil das Pessoas Jurídicas,
sob a forma de sociedade civil, constituída
DO REGISTRO, SUAS CATEGORIAS E CONDIÇÕES exclusivamente para prestação de serviços profissionais
de auditoria e demais serviços inerentes à profissão de
Art. 1º O auditor independente, para exercer atividade contador;
no âmbito do mercado de valores mobiliários, está
sujeito ao registro na Comissão de Valores Mobiliários, II – que todos os sócios sejam contadores e que, pelo
regulado pela presente Instrução. menos a metade desses, sejam cadastrados como
responsáveis técnicos, conforme disposto nos §§ 1º e 2º
Art. 2º O registro de auditor independente compreende do art. 2º
duas categorias:
III – constar do contrato social, ou ato constitutivo
I - Auditor Independente - Pessoa Física (AIPF), equivalente, cláusula dispondo que a sociedade
conferido ao contador que satisfaça os requisitos responsabilizar-se-á pela reparação de dano que causar
previstos nos arts. 3º e 5º desta Instrução; a terceiros, por culpa ou dolo, no exercício da atividade
profissional e que os sócios responderão solidária e
II - Auditor Independente - Pessoa Jurídica (AIPJ), ilimitadamente pelas obrigações sociais, depois de
conferido à sociedade profissional, constituída sob a esgotados os bens da sociedade;
forma de sociedade civil, que satisfaça os requisitos
previstos nos arts. 4º e 6º desta Instrução. IV – estar regularmente inscrita, bem como seus sócios
e demais responsáveis técnicos regularmente
§ 1º A Comissão de Valores Mobiliários manterá, ainda, registrados, em Conselho Regional de Contabilidade;
cadastro dos responsáveis técnicos autorizados a emitir
e assinar parecer de auditoria, em nome de cada V – terem todos os responsáveis técnicos autorizados a
sociedade, no âmbito do mercado de valores emitir e assinar parecer de auditoria em nome da
mobiliários. sociedade, conforme disposto nos §§ 1º e 2º do art. 2º,
exercido atividade de auditoria de demonstrações
§ 2º Para efeito desta Instrução, os responsáveis contábeis, comprovada nos termos do art. 7º; dentro do
técnicos compreendem os sócios, diretores e demais território nacional por período não inferior a cinco anos,
contadores integrantes do quadro técnico de cada consecutivos ou não, contados a partir da data do
sociedade, que tenham atendido às exigências contidas registro em Conselho Regional de Contabilidade, na
nesta Instrução. categoria de contador;
Art. 3º Para fins de registro na categoria de Auditor VI - terem sido todos os responsáveis técnicos
Independente - Pessoa Física, deverá o interessado aprovados em exame de qualificação técnica previsto no
atender às seguintes condições: art. 30;
I - estar registrado em Conselho Regional de VII – manter escritório profissional legalizado em nome
Contabilidade, na categoria de contador; da sociedade, com instalações compatíveis com o
exercício da atividade de auditoria independente, em
II - haver exercido atividade de auditoria de condições que garantam a guarda, a segurança e o
demonstrações contábeis, dentro do território nacional, sigilo dos documentos e informações decorrentes dessa
por período não inferior a cinco anos, consecutivos ou atividade, bem como a privacidade no relacionamento
não, contados a partir da data do registro em Conselho com seus clientes; e
Regional de Contabilidade, na categoria de contador,
nos termos do art. VIII - manter quadro permanente de pessoal técnico
adequado ao número e porte de seus clientes, com
III - estar exercendo atividade de auditoria conhecimento constantemente atualizado sobre o seu
independente, mantendo escritório profissional ramo de atividade, os negócios, as práticas contábeis e
legalizado, em nome próprio, com instalações operacionais.
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IV - cópia do Alvará de Licença para Localização e XIII – certificado de aprovação no exame de qualificação
Funcionamento, ou documento hábil equivalente, técnica de cada um dos responsáveis técnicos, previsto
expedido pela Prefeitura do Município onde o no art. 30.
requerente exerça a atividade, que comprove a
legalização do escritório em nome próprio; DA COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE DE AUDITORIA
V - comprovação do exercício da atividade de auditoria, Art. 7º O exercício da atividade de auditoria poderá ser
conforme o disposto no art. 7º; comprovado mediante a apresentação dos seguintes
documentos:
VI - certificado de aprovação em exame de qualificação
técnica, previsto no art. 30; e I – cópias de pareceres de auditoria acompanhados das
demonstrações contábeis auditadas, emitidos e
VII – declaração legal (Anexo III). assinados pelo interessado, publicados em jornais ou
revistas especializadas, bastando uma publicação para
Art. 6º O pedido de registro de Auditor Independente - cada ano; ou
Pessoa Jurídica será instruído com os seguintes
documentos: II – cópia do registro individual de empregado ou
declaração da sociedade de auditoria registrada na
I – requerimento (Anexo IV); CVM, firmada por seu sócio representante, e cópia da
carteira de trabalho do profissional, observado o
II – traslado ou certidão do instrumento de contrato disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo.
social, ou ato constitutivo equivalente, e alterações
posteriores, com prova de inscrição e arquivamento no § 1º A critério da CVM, a comprovação de experiência
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, e inscrição em em trabalhos de auditoria de demonstrações contábeis
Conselho Regional de Contabilidade; poderá ser satisfeita, ainda, mediante a apresentação
de:
III – relação dos endereços da sede e dos escritórios, se
for o caso; a) cópias de pareceres de auditoria e respectivos
relatórios circunstanciados, emitidos e assinados pelo
IV – relação das entidades nas quais a sociedade, seus interessado, acompanhados das respectivas
sócios e responsáveis técnicos tenham participação no demonstrações contábeis, autenticados pela entidade
capital social e que atuem ou prestem serviços no auditada, contendo expressa autorização para que tais
âmbito do mercado de valores mobiliários, indicando as documentos sejam apresentados à Comissão de
respectivas áreas de atuação; Valores Mobiliários, com a finalidade de comprovação
da atividade de auditoria do interessado, bastando uma
V - cópia do Alvará de Licença para Localização e comprovação para cada ano; ou
Funcionamento ou documento hábil equivalente,
expedido pela Prefeitura, da sede e dos escritórios, se b) declaração de entidade governamental, companhia
for o caso, que comprove a sua legalização; aberta ou empresa reconhecida de grande porte,
firmada por seu representante legal, na qual deverão
VI – cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do constar todas as informações pertinentes ao vínculo de
Ministério da Fazenda da sede e dos escritórios, se for o emprego, atestando haver o mesmo exercido cargo ou
caso; função de auditoria de demonstrações contábeis.
VII - cópia do Alvará de Registro expedido por Conselho § 2º Nos casos previstos no inciso II e na letra "b" do §
Regional de Contabilidade da sede e dos escritórios, se 1º deste artigo, deverá ser comprovado o exercício, pelo
for o caso; prazo mínimo de dois anos, em cargo de direção, chefia
ou supervisão na área de auditoria de demonstrações
VIII – declaração legal (Anexo V); contábeis, a partir da data do registro na categoria de
contador.
IX – indicação de até dois sócios como representantes
da sociedade perante a CVM, que se encarregarão de § 3º A comprovação de atendimento do disposto neste
diligenciar e encaminhar a prestação de artigo poderá ser feita por períodos parciais,
esclarecimentos relacionados com o atendimento desta
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consecutivos ou não, desde que o somatório do período Art. 14. Da decisão denegatória caberá recurso
de exercício de atividade não seja inferior a cinco anos. voluntário ao Colegiado da Comissão de Valores
Mobiliários, nos termos das normas em vigor.
DO EXAME DO PEDIDO E DO PRAZO PARA A
CONCESSÃO DO REGISTRO DOS CASOS DE SUSPENSÃO E CANCELAMENTO
AUTOMÁTICOS
Art. 8º O pedido de registro como auditor independente
será objeto de exame pela Comissão de Valores Art. 15. O Auditor Independente - Pessoa Física, o
Mobiliários, que poderá exigir a complementação dos Auditor Independente – Pessoa Jurídica e seus
documentos inicialmente apresentados, a sua responsáveis técnicos poderão ter, respectivamente, o
atualização, bem como a apresentação de outros registro e o cadastro na Comissão de Valores
documentos, inclusive papéis de trabalho de auditoria, Mobiliários suspenso ou cancelado, sem prejuízo de
que julgar necessários. outras sanções legais cabíveis, nos casos em que:
Art. 9º O prazo para concessão do registro é de trinta I – seja comprovada a falsidade dos documentos ou
dias a contar da data do protocolo de entrada do pedido declarações apresentados para a obtenção do registro
na CVM. na Comissão de Valores Mobiliários;
§ 1º Decorrido o prazo previsto sem que haja qualquer II – sejam descumpridas quaisquer das condições
manifestação da Comissão, presume-se que o pedido necessárias à sua concessão ou à sua manutenção ou
de registro foi aprovado, podendo o interessado se for verificada a superveniência de situação
requerer a expedição do respectivo Ato Declaratório, impeditiva;
salvo os casos em que seja verificado que o mesmo não
está devidamente instruído e documentado. III – tenham sofrido pena de suspensão ou
cancelamento do registro profissional, transitada em
§ 2º O prazo de trinta dias será suspenso uma única vez julgado, aplicada pelo órgão fiscalizador da profissão; ou
se a CVM solicitar informação ou documento adicional
necessário ao exame do pedido de registro, ou IV - forem, por sentença judicial transitada em julgado:
condicionar sua aprovação a modificações na
documentação pertinente. a) declarados insolventes;
Art. 10. Será indeferido o pedido de registro como c) impedidos para exercer cargo público; ou
Auditor Independente – Pessoa Jurídica quando estiver
incluído contador que, nos termos dos arts. 15 e 35 d) declarados incapazes de exercerem os seus direitos
desta Instrução, tenha tido seu registro cancelado ou civis.
suspenso pela Comissão de Valores Mobiliários,
enquanto não transcorrido o cumprimento da § 1º A CVM comunicará previamente ao auditor
penalidade. independente a decisão de suspender ou cancelar o seu
registro, nos termos deste artigo, concedendo-lhe o
Parágrafo único. O pedido de registro como Auditor prazo de dez dias úteis, contados da data do
Independente - Pessoa Física será também, nas recebimento da comunicação, para apresentar as suas
mesmas condições, indeferido. razões de defesa ou regularizar o seu registro.
Art. 11. Não será permitido o registro, na categoria de § 2º Da decisão de suspensão ou cancelamento do
Auditor Independente - Pessoa Física, de contador que registro, segundo o disposto neste artigo, caberá
seja sócio, diretor ou responsável técnico ou que tenha recurso voluntário, com efeito suspensivo, ao Colegiado
vínculo empregatício com Auditor Independente - desta Comissão, de acordo com as demais normas
Pessoa Jurídica. vigentes.
Art. 12. Deferido o pedido, a Comissão de Valores DAS INFORMAÇÕES PERIÓDICAS E EVENTUAIS
Mobiliários expedirá o competente Ato Declaratório, que
será publicado no Diário Oficial da União. Art. 16. O Auditor Independente - Pessoa Física e o
Auditor Independente - Pessoa Jurídica deverão remeter
Parágrafo único. O Ato Declaratório, publicado no Diário anualmente, até o último dia útil do mês de abril, as
Oficial da União, constitui documento comprobatório do informações requeridas no anexo VI, relativas ao
registro na CVM, com validade em todo o território exercício anterior.
nacional.
Art. 17. Sem prejuízo de, a qualquer tempo, a Comissão
Art. 13. Indeferido o pedido, a Comissão de Valores de Valores Mobiliários poder exigir a atualização de
Mobiliários cientificará o interessado mediante quaisquer documentos e informações, os auditores
correspondência, com esclarecimento das razões que independentes deverão, sempre que houver alteração,
deram causa ao indeferimento. encaminhar à CVM:
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Art. 19. O auditor independente, no exercício de sua VI - remodelamento dos sistemas contábil, de
atividade no âmbito do mercado de valores mobiliários, informações e de controle interno; ou
deve cumprir e fazer cumprir, por seus empregados e
prepostos, as normas específicas emanadas da VII - qualquer outro produto ou serviço que influencie ou
Comissão de Valores Mobiliários. que possa vir a influenciar as decisões tomadas
ela administração da instituição auditada.
Art. 20. O Auditor Independente - Pessoa Física e o
Auditor Independente - Pessoa Jurídica, todos os seus Art. 24. O auditor independente deverá renunciar à
sócios e integrantes do quadro técnico deverão função na ocorrência das situações previstas no art. 22.
observar, ainda, as normas emanadas do Conselho
Federal de Contabilidade - CFC e os pronunciamentos Parágrafo único. Constatada a não observância do
técnicos do Instituto Brasileiro de Contadores - disposto neste artigo, a Comissão de Valores Mobiliários
IBRACON, no que se refere à conduta profissional, ao poderá determinar a substituição do auditor
exercício da atividade e à emissão de pareceres e independente.
relatórios de auditoria.
DOS DEVERES E RESPONSABILIDADES DOS
Art. 21. Os pareceres de auditoria e os documentos AUDITORES INDEPENDENTES
destinados a satisfazer as exigências da Comissão de
Valores Mobiliários deverão ser emitidos e assinados, Art. 25. No exercício de suas atividades no âmbito do
com a indicação única da categoria profissional e do mercado de valores mobiliários, o auditor independente
número de registro no Conselho Regional de deverá, adicionalmente:
Contabilidade, quando Pessoa Física, ou com a
indicação da categoria profissional, do número de I - verificar:
registro e de cadastro no Conselho Regional de
Contabilidade, respectivamente, do responsável técnico a) se as demonstrações contábeis e o parecer de
e da sociedade, quando Pessoa Jurídica. auditoria foram divulgados nos jornais em que seja
obrigatória a sua publicação e se estes correspondem
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DOS DEVERES E RESPONSABILIDADES DOS Art. 30. O exame de qualificação técnica será realizado,
ADMINISTRADORES E DO CONSELHO FISCAL no mínimo no primeiro semestre de cada ano, com
vistas à habilitação do auditor independente para o
Art. 26. A entidade, ao contratar os serviços de auditoria exercício da atividade de auditoria de demonstrações
independente, deve fornecer ao auditor todos os contábeis para todas as entidades integrantes do
mercado de valores mobiliários.
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- a figura do auditor independente como elemento Cabe esclarecer inicialmente que o registro na CVM não
imprescindível para a credibilidade do mercado e como se constitui em uma nova categoria profissional e,
instrumento de inestimável valor na proteção dos tampouco, significa cerceamento do exercício da
investidores, na medida em que a sua função é zelar atividade profissional. Ao contrário, a atividade de
pela fidedignidade e confiabilidade das demonstrações auditoria independente é prerrogativa do contador
contábeis da entidade auditada; legalmente habilitado e registrado em Conselho
Regional de Contabilidade. Essa atividade pode ser
- a exatidão e a clareza das demonstrações contábeis, exercida individualmente ou em sociedade civil, cujos
inclusive a divulgação em notas explicativas de sócios sejam todos contadores, inexistindo,
informações indispensáveis à visualização da situação conseqüentemente, incompatibilidades entre essas
patrimonial e financeira e dos resultados da entidade normas e o regime disciplinar da categoria profissional
auditada, dependem de um sistema de auditoria eficaz de contador.
e, fundamentalmente, da tomada de consciência do
auditor quanto ao seu verdadeiro papel dentro deste A nova Instrução mantém as duas formas de registro já
contexto; e existentes, quais sejam: Auditor Independente – Pessoa
Física, conferido ao contador legalmente habilitado, que
- a necessidade de que o mercado disponha de satisfaça às exigências estabelecidas nos arts. 3º , 5º e
auditores independentes altamente capacitados e que, 7º e Auditor Independente – Pessoa Jurídica, conferido
ao mesmo tempo, desfrutem de um elevado grau de à sociedade integrada exclusivamente por contadores e
independência no exercício da sua atividade. cadastrada em Conselho Regional de Contabilidade,
que satisfaça às exigências estabelecidas nos arts. 4º ,
A reformulação ora implementada tornou-se imperativa 6º e 7º. Para que o sócio ou qualquer outra pessoa que
em face de recentes fatos, amplamente divulgados, que tenha vínculo de emprego com a sociedade de auditoria
levaram a sociedade, de um modo geral, a questionar a possa emitir e assinar pareceres e relatórios em nome
capacidade dos auditores independentes em atender da sociedade, torna-se obrigatório estar cadastrado
aos fundamentos anteriormente referidos, pondo em
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como responsável técnico junto à Comissão de Valores reformular o seu contrato, adaptando-o às normas de
Mobiliários. registro, é recomendável que seja feita a consolidação
de todas as cláusulas em vigor, evitando-se a
A norma mantém a exigência de que pelo menos a apresentação de alterações anteriores.
metade dos sócios da empresa de auditoria seja
cadastrada como responsável técnico na Comissão de 3) COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE DE AUDITORIA
Valores Mobiliários para exercer a atividade de auditoria (Art. 7º)
no âmbito do mercado de valores mobiliários, em nome
da sociedade. Se, depois de obtido o registro da Para obter o registro como Auditor Independente -
sociedade, houver alteração no quadro social, seja por Pessoa Física, o interessado deve comprovar haver
exclusão ou por admissão de sócios, é imperativo que exercido a atividade por cinco anos, consecutivos ou
seja mantida essa relação, para que o registro não seja não, a partir da data do seu efetivo registro na categoria
suspenso ou mesmo cancelado até que a situação seja de contador.
normalizada.
Esta comprovação deverá ser atendida da seguinte
Dentre as outras condições para obtenção do registro, é forma:
fundamental que seja comprovado o exercício da
atividade de auditoria pelo prazo mínimo de cinco anos, a) mediante a apresentação de pareceres de auditoria
consecutivos ou não. Deve ser esclarecido que este emitidos e assinados pelo interessado publicados em
prazo é contado a partir do registro do interessado no jornal ou revista especializada, bastando uma
Conselho Regional de Contabilidade (CRC), na publicação para cada ano. Os pareceres publicados,
categoria de contador. O exercício da atividade de para serem aceitos, deverão estar em consonância com
auditoria anterior ao seu registro no CRC configura as normas do Conselho Federal de Contabilidade. A
descumprimento às normas profissionais. publicação deve contemplar, além do parecer de
auditoria, o conjunto das demonstrações contábeis e as
O interessado deve apresentar cópia da carteira de respectivas notas explicativas. Nestes casos, é
identidade de contabilista, na categoria de contador ou, importante que não seja omitido o nome do jornal ou da
a seu critério, certidão de registro expedida pelo revista e a data em que ocorreu a publicação;
Conselho Regional de Contabilidade. A propósito,
recomenda-se que o interessado verifique se na sua b) mediante comprovação de que o interessado exerceu
carteira de identidade profissional consta a data do a atividade de auditoria como empregado de sociedade
efetivo registro no Conselho Regional de Contabilidade. de auditoria registrada na CVM. Esta comprovação será
Caso contrário, torna-se necessário encaminhar, além contada a partir da data do registro na categoria de
da cópia da carteira de identidade profissional de contador, quer seja este registro provisório ou definitivo.
contador, certidão expedida pelo Conselho Regional de Nos casos de pedido de registro como Auditor
Contabilidade, na qual deverá constar, Independente - Pessoa Física, o interessado deve
necessariamente, a data do efetivo registro como comprovar, ainda, que não faz mais parte do quadro de
contador. empregados da sociedade de auditoria, em obediência
ao disposto no art. 14 da Instrução.
Quanto à comprovação de escritório legalizado em
nome próprio, deve ser encaminhado o Alvará de Para atender esta exigência, devem ser apresentadas:
Licença para Localização e Funcionamento ou
documento hábil equivalente expedido pela Prefeitura i) cópia do registro de empregado da sociedade de
do município em que o profissional exerça sua atividade. auditoria na qual trabalhava e
No caso de registro como AIPF, não será aceito
documento conferido em nome de sociedade da qual o ii) cópia da carteira de trabalho do interessado,
interessado faça parte. compreendendo as páginas que contêm: o número e a
série da carteira; a qualificação do titular; o contrato de
A Instrução estabelece que a empresa de auditoria deve trabalho e as anotações referentes a alterações de
ter a forma de "sociedade civil", com contrato social ou salários, férias, cargos ou funções exercidas
ato constitutivo equivalente, devidamente registrado no (dispensadas as páginas em branco). Também será
Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Portanto, a admitido, no lugar da cópia do registro de empregado,
sociedade, além do que estabelecer no contrato social, declaração firmada por sócio representante da
deve se subordinar às disposições do Código Civil, que sociedade de auditoria empregadora, na qual deverão
lhes sejam aplicáveis, em especial o capítulo XI do constar, necessariamente, as datas de admissão e
referido código. Conseqüentemente, serão recusados os saída do emprego (se for o caso) e as datas em que
pedidos de registro das sociedades que não se ocorreram as alterações de cargos ou funções
constituam sob essa forma e daquelas cujos contratos exercidas.
sociais contenham cláusulas conflitantes ou
incompatíveis com o tipo de sociedade civil requerido. A comprovação de que o interessado tenha exercido
sua atividade de auditoria em uma entidade
Na mesma linha, será recusado o pedido de sociedades governamental, companhia aberta ou empresa de
que, embora se constituam sob a forma de sociedade grande porte deverá ser atendida nos moldes acima
civil, tenham em seu contrato social expressões do tipo referido.
"limitada", "por quotas de responsabilidade limitada", "a
responsabilidade dos sócios está limitada ao montante Fato importante a ser considerado é que, em ambas as
do capital social", ou que se subordinem a lei ou decreto situações acima mencionadas, o interessado deverá
pertinente a outros tipos de sociedades, como a das comprovar, ainda, que exerceu, por pelo menos dois
sociedades por quotas de responsabilidade limitada. Ao anos, cargo de direção, chefia ou supervisão em
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auditoria de demonstrações contábeis, sob pena de A apresentação dessas informações com atraso, bem
indeferimento do pedido de registro ou de inclusão como como a falta de atualização dos documentos e
responsável técnico de Auditor Independente - Pessoa informações apresentados para fins de registro, sujeitam
Jurídica. os auditores a multas cominatórias de R$ 50,00 ou R$
100,00 por dia de atraso, sendo esses valores reduzidos
A CVM poderá ainda, a seu exclusivo critério, aceitar à metade quando o auditor não possuir clientes no
que a comprovação da atividade de auditoria se faça âmbito do mercado de valores mobiliários.
mediante a apresentação de trabalhos realizados que
não tenham sido publicados. Neste caso, o interessado 6) HIPÓTESES DE IMPEDIMENTO (Arts. 22 e 23)
deverá apresentar como comprovação de cada trabalho
realizado o parecer de auditoria, o relatório A CVM entende que a independência é talvez o maior
circunstanciado correspondente e as respectivas fator, senão o único, que diferencia o profissional de
demonstrações contábeis auditadas. Objetivando contabilidade que trabalha dentro da empresa daquele
resguardar o sigilo profissional e garantir a sua que presta serviço de auditoria independente.
autenticidade, é indispensável que esses documentos Competência técnica, responsabilidade, integridade,
sejam autenticados pela entidade auditada, devendo objetividade e ética são elementos comuns a ambos. O
conter, ainda, autorização para que eles possam ser grande diferenciador é o grau de independência a que
apresentados à CVM com a finalidade exclusiva de ambos estão sujeitos. Além disso, o aspecto mais
comprovar a atividade de auditoria do interessado. É relevante da independência não é o fato do auditor ser
importante ressaltar que essa comprovação estará independente, e sim se ele, além disso, aparenta ser
também sujeita à avaliação da qualidade do trabalho independente, ou seja, se as pessoas que
realizado e poderá incluir também a disponibilização dos supostamente devem se beneficiar do seu trabalho
respectivos papéis de trabalho à fiscalização da CVM. vêem o auditor como uma pessoa ou empresa
independente. Isso é fundamental para a manutenção
A título de orientação, esclarecemos que o relatório da confiança no sistema.
circunstanciado deve conter, no mínimo, as seguintes
informações: o nome ou denominação da entidade Considerando principalmente esse último aspecto, a
auditada; o período abrangido pelo exame; descrição Instrução proíbe a prestação de determinados serviços
das deficiências e ineficácia dos controles internos e dos de consultoria a empresas clientes de auditoria, tais
procedimentos contábeis adotados pela entidade como: reestruturação societária, avaliação de empresas,
auditada seguidos das recomendações para as reavaliação de ativos, determinação dos valores das
correções requeridas; e a data de emissão, a provisões ou reservas técnicas e provisões para
identificação e a assinatura do auditor responsável. contingências, planejamento tributário e remodelação de
sistemas contábil, de informações e de controle interno.
4) APROVAÇÃO DO PEDIDO DE REGISTRO (Arts. 8º
a 14) Além disso, está sendo vedada ao auditor e às pessoas
a ele ligadas a possibilidade de adquirir ou manter
A CVM se compromete a analisar e a conceder o títulos ou valores mobiliários da entidade auditada.
registro dentro de trinta dias, podendo este prazo ser
suspenso uma única vez, se forem solicitadas As pessoas ligadas ao auditor independente são as
informações adicionais ou a complementação ou mesmas com quem ele mantém vínculo, relação,
modificação dos documentos originalmente participação ou possui interesse, conforme definido pele
apresentados, sendo assegurado à CVM cinco dias CFC nas normas de independência profissional e que o
úteis, após atendidas as solicitações, para manifestação impede de executar serviços de auditoria.
final, caso o restante do prazo seja menor que este.
Outros conflitos de interesses, tais como: vínculo
Se o pedido de registro estiver devidamente instruído e conjugal ou de parentesco com clientes; relação de
se constatada a ausência de manifestação pela CVM trabalho; exercício de cargo ou função incompatível;
até o fim do prazo estabelecido, presume-se que o fixação de honorários condicionais ou de risco; e
pedido esteja automaticamente aprovado, podendo o interesses financeiros ou participação societária na
interessado requerer a expedição do competente Ato empresa auditada, já são proibidos pelas normas
Declaratório de registro. profissionais do Conselho Federal de Contabilidade.
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- elaborar relatório sobre deficiências encontradas nos O programa interno de controle de qualidade deverá
controles internos das companhias auditadas, levar em conta a estrutura da sociedade de auditoria e a
informando à administração e ao Conselho Fiscal; e complexidade dos serviços que estão a seu cargo. Essa
exigência está também em linha com as recentes
- verificar, ainda, se a destinação dada aos resultados normas emitidas pelo Conselho Federal de
foi feita de acordo com o estabelecido na Lei das S.A., Contabilidade e com as exigências do Instituto Brasileiro
no estatuto da companhia e nas normas da Comissão de Contadores, que serão os órgãos encarregados de
de Valores Mobiliários. Este é um item bastante estabelecer e atualizar as diretrizes de implantação
importante, principalmente para o acionista minoritário. desse programa.
8) EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA (Art. 30) 11) CONTROLE DE QUALIDADE EXTERNO (Art. 33)
A proposta de exame objetiva melhorar o padrão de Além do programa interno de controle de qualidade, os
capacitação técnica dos auditores registrados nesta auditores deverão se submeter, a cada 4 (quatro) anos,
Comissão. Além da experiência de, no mínimo, cinco a uma revisão externa ("peer-review") realizada por
anos que é atualmente requerida, os novos interessados outro auditor registrado na CVM, com vistas a avaliar
em obter o registro como auditor independente na CVM também a observância às normas técnicas e
deverão submeter-se ao exame de qualificação técnica, profissionais. No caso de sociedade de auditoria, a
cuja aplicação deverá ser efetuada pelo Conselho revisão deverá ser efetuada por outra sociedade,
Federal de Contabilidade – CFC em conjunto com o registrada na CVM, sem vínculo com a revisada e que
Instituto Brasileiro de Contadores – IBRACON, podendo possua estrutura compatível com o trabalho a ser
a CVM indicar também outras instituições. desenvolvido.
Esse exame será realizado no mínimo a cada ano e O auditor revisor deverá encaminhar à CVM e ao auditor
será, ainda, objeto de maior detalhamento em revisado, até 31 de outubro do respectivo ano, relatório
regulamentação específica a ser brevemente emitida. contendo uma exposição sobre o exame efetuado e
Não será obrigatória a prestação desse exame de sobre os pontos de recomendação para melhoria ou
qualificação técnica para os auditores já registrados na correção de deficiências encontradas. A primeira revisão
CVM, bem como para aqueles que vierem a ser registrar deverá ocorrer no máximo até dois anos contados a
durante o período em que o exame não tiver sido partir da data de publicação da nova Instrução.
regulamentado.
Esse controle de qualidade externo é imprescindível
O exame de qualificação técnica reflete a preocupação para a criação de um sistema eficiente de auto-
da CVM com a atuação dos auditores exclusivamente regulação do mercado, uma vez que os próprios
no âmbito do mercado de valores mobiliários, não se participantes teriam a responsabilidade primária de
confundindo com a regulamentação do Conselho verificar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos, sem
Federal de Contabilidade, que já prevê o exame de prejuízo, evidentemente, da ação dos Conselhos
competência profissional para a obtenção do registro de Regionais de Contabilidade que são responsáveis pela
contador. fiscalização dos contabilistas como um todo.
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registrado na CVM ou em que seja constatada a sua § 2º As Entidades Auditadas poderão deixar de divulgar
falta de independência. a informação requerida no inciso II quando a
remuneração global ali referida representar menos de
O administrador tem ainda o dever, sob pena de multa, 5% (cinco por cento) da remuneração pelos serviços de
de comunicar à CVM (Superintendência de Normas auditoria externa.
Contábeis e de Auditoria - SNC), no prazo de 20 (vinte)
dias, a substituição dos seus auditores, com exposição Art. 3º O auditor deverá declarar à administração das
justificativa dos motivos para essa substituição, na qual Entidades Auditadas as razões de que, em seu
deverá constar a anuência do auditor. entendimento, a prestação de outros serviços (art. 2o)
não afeta a independência e a objetividade necessárias
INSTRUÇÃO CVM Nº 381, DE 14 DE JANEIRO DE ao desempenho dos serviços de auditoria externa.
2003
Art. 4º O disposto nos arts. 2o e 3o desta Instrução
Dispõe sobre a divulgação, pelas Entidades Auditadas, aplica-se também aos casos de prestação de serviços,
de informações sobre a prestação, pelo auditor inclusive de auditoria externa, para as sociedades
independente, de outros serviços que não sejam de controladas, controladoras ou integrantes de um mesmo
auditoria externa. grupo das Entidades Auditadas.
Art. 1º Para os efeitos desta Instrução, são IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes
consideradas as seguintes definições: do Brasil
I - Entidades Auditadas: as companhias abertas e O IBRACON foi fundado em 1971, sob a denominação
demais emissores de valores mobiliários sujeitos à de Instituto dos Auditores Independentes do Brasil -
regulação da CVM; e IAIB, pela fusão de dois Institutos então existentes: o
Instituto dos Contadores Públicos do Brasil - ICPB,
II - Partes Relacionadas com o Auditor Independente: as fundado em 1957; e o Instituto Brasileiro de Auditores
pessoas físicas e jurídicas ligadas ao auditor Independentes - IBAI, fundado em 1968. Em 1982
independente segundo as normas de independência do assumiu a denominação de Instituto Brasileiro de
Conselho Federal de Contabilidade. Contadores - IBRACON. A partir de junho de 2001, o
IBRACON passou a denominar-se "IBRACON -
Art. 2º As Entidades Auditadas deverão divulgar as INSTITUTO DOS AUDITORES INDEPENDENTES DO
seguintes informações relacionadas à prestação, pelo BRASIL".
Auditor Independente ou por Partes Relacionadas com o
Auditor Independente, de qualquer serviço que não seja É pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos.
de auditoria externa: Trata-se de entidade eminentemente técnica que
congrega profissionais de diferentes atividades com
I – a data da contratação, o prazo de duração, se interesse no estudo técnico da contabilidade, na edição
superior a um ano, e a indicação da natureza de cada de normas técnicas de contabilidade e auditoria e no
serviço prestado; aprimoramento da profissão no Brasil.
II – o valor total dos honorários contratados e o seu Alguns de seus objetivos são:
percentual em relação aos honorários relativos aos de - Ênfase na definição dos procedimentos e padrões de
serviços de auditoria externa; auditoria que permitam à sociedade brasileira, num
sentido amplo, o melhor dos serviços e conhecimento
III – a política ou procedimentos adotados pela sobre as atividades de auditoria.
companhia para evitar a existência de conflito de - Estabelecimento de políticas de interpretação e
interesse, perda de independência ou objetividade de manifestação sobre princípios e normas de
seus auditores independentes; e contabilidade oriundas das entidades normativas,
fazendo estabelecer inclusive as diferenças em relação
IV – um resumo da exposição justificativa a que se aos mesmos processos em outros países ou fixados por
refere o art. 3o; entidades internacionais.
- Adotar as normas emitidas pelas entidades
§ 1º As informações referidas neste artigo deverão ser: reguladoras, no campo de atuação profissional,
permitindo tecer opiniões, eventualmente divergentes,
I - divulgadas no Relatório dos Administradores; e sempre que o consenso intelectual dos órgãos de
representação da entidade assim entender.
II - atualizadas nas Informações Trimestrais quando
houver alteração em decorrência de celebração,
cancelamento ou modificação de contrato de prestação
de serviços que não sejam de auditoria.
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A auditoria independente tem, assim, importante papel últimos anos pela Federação Internacional de
Contadores (IFAC) da qual o Brasil é membro, através
na segurança e fortalecimento do sistema financeiro. do IBRACON. Assim, o presente pronunciamento
poderá vir a ser adaptado às futuras revisões que
14 venham a ser emitidas.
Dentro desse espírito e interesse é que o Instituto
III - RELATÓRIOS
Brasileiro de Contadores – IBRACON desenvolveu o
Como decorrência dos trabalhos de auditoria, os
presente estudo e pronunciamento, sendo que, numa seguintes relatórios deverão ser emitidos:
ação coordenada, foi aprovado conjugadamente pelos 1. Parecer dos Auditores sobre as demonstrações
financeiras da instituição.
representantes do Banco Central do Brasil, Comissão
2. Relatório circunstanciado de suas observações
de Valores Mobiliários e Conselho Federal de relativamente às deficiências ou à ineficácia dos
controles contábeis internos exercidos.
Contabilidade.
3. Relatório circunstanciado a respeito do
II - OBJETIVOS DESTE PRONUNCIAMENTO descumprimento de normas legais e
regulamentares.
A Resolução nº 1.007 estabelece que na realização dos
serviços de auditoria deverão ser observadas as Sobre tais relatórios cabem os seguintes comentários:
"Normas Gerais de Auditoria". Tais Normas referem-se
às Normas e Procedimentos de Auditoria elaboradas
pelo *Instituto Brasileiro de Contadores - IBRACON, em 1. O Parecer dos Auditores refere-se às demonstrações
janeiro de 1972, então denominado Instituto dos financeiras exigidas, para cada semestre ou exercício
Auditores Independentes do Brasil - IAIB, aprovadas anual, relativas a 30 de junho e 31 de dezembro, exceto
pelo Conselho Federal de Contabilidade, através da para as Sociedades de Investimento - Capital
Resolução CFC nº 321/72, onde constam os requisitos Estrangeiro que são relativas a 31 de março e 30 de
básicos a serem observados no desempenho do setembro, conforme legislação específica. As
trabalho de auditoria, definindo as normas relativas à demonstrações financeiras são:
Pessoa do Auditor, à Execução do Trabalho e ao
Parecer. As normas são de aplicação genérica, 9 Balanço Patrimonial
independentemente do tipo da empresa auditada ou do
seu ramo de atividade. 9 Demonstração do Resultado
Por esse motivo, aquelas normas já previam em seu 9 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
item 17 da Seção III que o IBRACON poderia vir a
"deliberar sobre os procedimentos de auditoria 9 Demonstração das Origens e Aplicações de
aplicáveis em áreas e situações específicas..." Recursos
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d) de que os aspectos abordados pelo auditor sobre o discussões e de que futuros exames ou revisões
sistema contábil e de controles internos foi devidamente específicos poderão revelar outros descumprimentos.
considerado quanto a possíveis reflexos em seu
parecer. Todavia, tais deficiências ou ineficácias não O relatório deve incluir o comentário sobre o problema,
necessariamente têm efeitos relevantes que possam incluindo-o como exemplo, sempre que for o caso, bem
afetar o seu parecer. como a referência à norma legal ou regulamentar não
cumprida.
Na emissão desse relatório também deverão ser
considerados os aspectos comentados na seção e) É entendimento do IBRACON que as "Normas
específica deste pronunciamento (Seção IV, item 2) que Legais" a que se refere à Resolução, são as que
trata de Controle Interno. constam do Manual de Normas e Instruções, inclusive
Planos Contábeis Padronizados, emitidos pelo Banco
3. Quanto ao relatório circunstanciado a respeito do Central do Brasil, bem como os demais atos que
descumprimento de normas legais e regulamentares, regulamentam e disciplinam as atividades das
devem ser considerados os aspectos a seguir: instituições financeiras e demais entidades autorizadas
a funcionar pelo Banco Central. Têm, por assim dizer,
a) As instituições financeiras e entidades integrantes do força de lei, da mesma forma que as normas
sistema de intermediação e distribuição de valores regulamentares da legislação societária e fiscal e as
mobiliários estão sujeitas ao atendimento de normas e normas da Comissão de Valores Mobiliários para as
regulamentos emanados pelo Banco Central do Brasil companhias abertas e instituições integrantes do
do Brasil e, nos casos aplicáveis, da Comissão de sistema de distribuição.
Valores Mobiliários. A verificação quanto ao integral
cumprimento de tais normas cabe, prioritariamente, no IV - ASPECTOS BÁSICOS NOS TRABALHOS DE
âmbito externo, àqueles órgãos e, no âmbito interno da AUDITORIA
instituição financeira, aos inspetores e à auditoria
interna. 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
b) Determinadas normas, por sua importância quanto O objetivo fundamental dos trabalhos de auditoria
aos reflexos nas demonstrações financeiras e eventuais independente consiste em verificar se as
impactos futuros nas operações da instituição, devem demonstrações financeiras representam,
ser objeto de atenção e consideração nos exames dos adequadamente, a posição patrimonial e financeira da
auditores independentes. Neste sentido, os auditores instituição auditada numa determinada data e os
devem estar atentos, quando da execução de seus resultados das operações, as mutações do patrimônio
procedimentos normais de auditoria, quanto a eventual líquido e as origens e aplicações de recursos para os
ocorrência de descumprimento de tais normas. períodos semestrais ou anuais correspondentes, de
acordo com os princípios de contabilidade geralmente
c) Portanto, como parte de seus trabalhos, executados aceitos, aplicados com uniformidade em relação ao ano
segundo normas de auditoria geralmente aceitas, o anterior ou ao mesmo período do ano anterior.
auditor tem o dever de relatar desvios de "normas legais
e regulamentares". Os exames devem ser efetuados de acordo com as
normas de auditoria geralmente aceitas e na extensão
Se esses desvios ocasionarem reflexos relevantes nas julgada necessária nas circunstâncias. Tal extensão é
demonstrações financeiras, o fato deve ser considerado determinada em função dos procedimentos de controle
para emissão do parecer; caso contrário, em relatório interno da instituição, bem como da relevância de suas
específico. Convém ressaltar, no entanto, que é de contas.
esperar-se que o auditor, ao emitir seu parecer sem
ressalvas, deverá ter procurado assegurar-se da Os procedimentos básicos de auditoria constantes do
inexistência de desvios de efeitos relevantes nas item V não representam um programa de trabalho,
demonstrações financeiras. constituindo-se tão somente em um resumo das
atividades a serem praticadas pelos auditores
d) Tal relatório circunstanciado deve ser elaborado independentes, os quais devem, no entanto, serem
considerando os seguintes pressupostos: ampliados, modificados ou suprimidos, conforme as
circunstâncias vigentes na época de sua aplicação. A
1. de que o cumprimento das normas legais e execução dos procedimentos básicos requer instruções
regulamentares foi revisado de acordo com o sobre a maneira de executá-los, os quais devem, em
planejamento do exame de auditoria; circunstâncias normais, constar dos programas de
trabalho.
2. de que o trabalho foi executado com bases em testes
seletivos e de acordo com as normas de auditoria; 2. CONTROLE INTERNO
3. de que os itens de descumprimento das normas A finalidade do estudo e avaliação pelo auditor, do
comentadas neste relatório não necessariamente terão sistema contábil e controles internos relacionados, é
efeitos relevantes que possam afetar o parecer dos estabelecer uma base em que se apoiar para
auditores independentes; determinação da natureza, extensão e realização
oportuna dos testes de auditoria a serem aplicados no
4. de que a revisão, além dos exames efetuados pelo exame das demonstrações financeiras.
auditor a esse respeito nos seus trabalhos normais de
auditoria, é baseada também em indagações e
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A avaliação dos controles internos deve ser feita em de natureza ou montante das transações ou saldos
cada exame na extensão que o auditor considerar envolvidos.
necessária para a finalidade já exposta.
A relação de procedimentos básicos abrangida pelo
Como resultado de seu estudo e avaliação do controle presente pronunciamento contempla tão somente os
interno, o auditor poderá detectar deficiências nestes procedimentos substantivos que se considera
controles. Para o benefício da instituição, o auditor deve necessários a, em conjunto com os teste de
alertar a administração quanto a deficiências relevantes observância, proporcionar evidências de auditoria que
que venha a conhecer. É importante destacar que o se podem utilizar para formar uma opinião sobre as
relatório correspondente deve contemplar as demonstrações financeiras.
deficiências detectadas pelo auditor nos seus trabalhos
e que os exames são orientados fundamentalmente O auditor deve assegurar-se de que os controles
visando à emissão de um parecer sobre as internos avaliados vigem durante todo o período
demonstrações financeiras. auditado, não tendo sido deteriorados.
O controle interno compreende o plano de organização Os trabalhos do auditor relacionados com o sistema
e o conjunto ordenado dos métodos e medidas, contábil e de controles internos, no caso de instituições
adotados pela entidade para proteger seu patrimônio, financeiras, devem levar em conta a natureza de suas
verificar a exatidão e o grau de confiança de seus dados operações, a forma altamente líquida e facilmente
contábeis. negociável se seus ativos e os riscos envolvidos nas
suas atividades.
A avaliação do sistema de controle interno compreende
duas fases: 3. PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS
Procedimentos substantivos (ou comprobatórios) são Por conseguinte, as deficiências nos controles gerais de
aqueles destinados a obter evidência quanto à exatidão um sistema de processamento eletrônico de dados
e validade de dados produzidos pelo sistema contábil. podem afetar vários fluxos de informação ou áreas de
auditoria. Dessa forma, os seguintes fatores devem ser
Os testes de observância são necessários se se quer considerados quando se planificam procedimentos de
confiar nos procedimentos estabelecidos para auditoria em um ambiente de processamento eletrônico
determinação da natureza, caráter oportuno ou de dados:
extensão dos testes substantivos. O auditor pode decidir
não se basear nos controles estabelecidos porque x a forma de processamento utilizada;
conclui que: x a existência de "pistas" de auditoria;
x a qualidade e o grau de centralização dos
a) os controles não são satisfatórios para esse fim; ou procedimentos de controle no departamento de
processamento eletrônico de dados;
b) o esforço de auditoria exigido para realização do teste x a complexidade dos testes de observância
de observância, para justificar a confiança depositada relacionados à verificação dos procedimentos de
nesses controles, excederia a redução de esforços controle no departamento de processamento eletrônico
resultante na aplicação dos testes substantivos, em face de dados;
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demonstrações financeiras a ser procedido pêlos A primeira parte tem o título "Aspectos Gerais" e
auditores independentes. abrange certos procedimentos de auditoria que
normalmente têm aplicação no exame de qualquer tipo
Caso o nível dos órgãos internos de fiscalização for de instituição financeira e aplicáveis genericamente às
julgado adequado, observados os parâmetros dos áreas.
tópicos anteriores, os auditores independentes poderão
decidir pela utilização dos resultados dos trabalhos dos A segunda parte abrange os Procedimentos
órgãos internos de fiscalização como subsídios aos seu Substantivos que são aplicáveis especificamente a cada
objetivos, recorrendo, ainda, a que tarefas que tipo de instituição financeira divididos por áreas de
consistem na cobertura de testes de observância às exame.
rotinas operacionais e administrativas, especialmente
quando, em nível descentralizado da instituição, passam Essa primeira edição do pronunciamento abrange os
a ser executadas pêlos órgãos internos, sob sua prévia Procedimentos Substantivos para os Bancos Comerciais
orientação, supervisão, subseqüente revisão e testes sendo que estão sendo desenvolvidos pelo IBRACON
dos trabalhos efetuados, já que o auditor independente os especificamente aplicáveis aos demais tipos de
é o responsável final pelos trabalhos. instituições.
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11. Revisão e análise dos procedimentos de cobertura Identificação de ativos oferecidos em garantia a
de seguros mantidos a fim de reposição dos imóveis terceiros.
próprios como também dos numerários existentes nas
agências, no caso de sinistros e furtos. Exame de transações com partes relacionadas.
A relação de procedimentos básicos abrangidos pelo Teste da valorização de títulos e avaliação das
presente pronunciamento nos itens seguintes e possibilidades de realização considerando-se os preços
agrupados por área contemplam somente os de mercado.
procedimentos substantivos que se consideram
necessários a, em conjunto com os testes de Verificação de evidências que assegurem uma
observância, proporcionar evidências de auditoria que adequada separação do registro das operações de
se podem utilizar para formar uma opinião sobre as acordo com os períodos a que correspondam (corte de
demonstrações financeiras. transações).
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Obtenção de confirmações de saldos e outras Análise crítica da evolução dos saldos e rendas no
informações (taxas, prazos, garantias etc...) relativas a período sob exame.
operações selecionadas.
Testes de transações
Verificação e revisão dos registros de operações
vencidas. Exame de operações.
Verificação de evidências que assegurem uma Testes de valorização dos valores e bens.
adequada separação do registro das operações de
acordo com os períodos a que correspondam (corte de Avaliação das possibilidades de realização
transações). considerando-se os preços de mercado.
Obtenção de confirmação dos saldos dos depósitos Análise da composição dos saldos e verificação do
mantidos junto ao Banco Central do Brasil. suporte documental.
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Análise crítica da evolução dos saldos e rendas no Testes sobre o cálculo e a contabilização da
período sob exame. correção monetária e depreciação.
Exame dos investimentos avaliados pelo método da Revisão dos critérios relevantes de classificação
equivalência patrimonial, com base nas demonstrações contábil.
financeiras das sociedades investidas.
9. DIFERIDO
Inspeção física ou obtenção de confirmações do
custodiante dos títulos representativos dos Procedimentos gerais
investimentos.
Verificação de que os registros subsidiários
Exames de suporte documental e bases de coincidem com os saldos do balanço e de que se
formação e amortização de ágios e deságios. constituem em base adequada para a execução dos
testes de auditoria.
Revisão crítica da situação patrimonial e financeira
das sociedades investidas, bem como das agências e Revisão das principais práticas contábeis quanto a
dependências no exterior e análise da eventual sua adequação e uniformidade de sua aplicação.
necessidade de constituição de provisão para
reconhecimento de possíveis perdas com investimentos. Exame de transações com partes relacionadas.
Verificação da adequada divulgação das políticas Análise crítica da evolução dos saldos no período
contábeis relevantes e de informações sobre sob exame.
investimentos relevantes.
Testes de transações
Revisão dos critérios relevantes de classificação
contábil. Verificação de adições e baixas no período.
Inspeções físicas.
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Testes de saldos
Revisão dos cálculos e contabilização da
Testes sobre o cálculo e a contabilização da atualização dos saldos.
correção monetária e amortizações.
Revisão das Demonstrações Financeiras
Exame de transferência entre contas transitórias e
contas definitivas. Aplicação de testes para verificação da correta
segregação entre saldos exigíveis a curto e longo
Análise da razoabilidade dos critérios de prazos.
amortização.
Verificação da adequada divulgação das práticas
Revisão das demonstrações financeiras contábeis relevantes e da natureza de saldos
significativos.
Verificação da adequada divulgação das práticas
contábeis relevantes e da natureza dos saldos Revisão dos critérios relevantes de classificação
significativos. contábil.
Revisão das principais práticas contábeis quanto a Exame de transações com partes relacionadas.
sua adequação e uniformidade de sua aplicação.
Revisão analítica
Exames de transações com partes relacionadas.
Análise crítica da evolução dos saldos e despesas
Revisão analítica no período sob exame.
Análise crítica da evolução dos saldos e despesas Análise da evolução das taxas médias pagas no
no período sob exame. período.
Análise da evolução das taxas médias pagas no Análise comparativa dos saldos e taxas em relação
período. ao recursos aplicados e a outros recursos captados.
Verificação dos cálculos e contabilização das Revisão dos critérios e exame dos cálculos e
despesas a apropriar e apropriadas aos resultados. contabilização dos encargos a apropriar e apropriados
incidentes sobre os recursos tomados.
Verificação de evidências que assegurem uma
adequada separação do registro das operações de Revisão dos cálculos e contabilização da
acordo com os períodos a que correspondam (corte de atualização monetária dos saldos.
transações), inclusive mediante verificação da
seqüência numérica dos certificados de depósitos Verificação de evidências que assegurem uma
bancários emitidos e não emitidos. adequada separação do registro das operações de
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acordo com os períodos a que correspondam (corte de Exame de transações com partes relacionadas.
transações).
Revisão analítica
Confronto dos saldos representativos dos recursos
obtidos com os saldos representativos dos repasses Análise crítica da evolução dos saldos e despesas
efetuados, investigando-se eventuais anormalidades. no período sob exame.
Aplicação de testes para verificação da correta Análise da composição dos saldos e testes quanto
segregação entre os saldos exigíveis a curto e longo à razoabilidade dos valores provisionados, confirmação
prazos. de saldos, testes de suporte documental e testes de
liquidação subseqüente.
Verificação da adequada divulgação das práticas
contábeis relevantes e da natureza de saldos Análise e revisão dos cálculos e critérios na
significativos. constituição de provisões.
Revisão dos critérios relevantes de classificação Verificação de evidências que assegurem uma
contábil. adequada separação do registro das operações de
acordo com os períodos a que correspondam (corte de
12. OBRIGAÇÕES POR RECEBIMENTOS transações).
Revisão das demonstrações financeiras Revisão das principais práticas contábeis quanto a
sua adequação e uniformidade de sua aplicação.
Verificação da adequada divulgação das práticas
contábeis relevantes e da natureza de saldos Exame de transações com partes relacionadas.
significativos.
Revisão analítica
Revisão dos critérios relevantes de classificação
contábil. Análise crítica da evolução dos saldos e receitas
apropriadas no período sob exame.
13. OUTRAS OBRIGAÇÕES
Testes de transações
Procedimentos gerais
Verificação de adições ocorridas no período.
Verificação de que os registros subsidiários
coincidem com os saldos do balanço e de que se Testes de saldos
constituem em base adequada para a execução dos
testes de auditoria. Verificação dos cálculos e contabilização das
receitas diferidas e apropriadas
Revisão das principais práticas contábeis quanto a
sua adequação e uniformidade de sua aplicação. Verificação de evidências que assegurem uma
adequada separação do registro das operações de
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Revisão dos critérios relevantes de classificação Exame de transações com partes relacionadas.
contábil.
Testes de Saldos
16. RESULTADOS
Inspeção física dos títulos e valores ou obtenção de
Procedimentos gerais confirmação do subcusto diante, de itens selecionados.
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Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser
ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma feita com base nos valores de entrada, considerando-se
ou agregação contábil de patrimônios autônomos não como tais os resultantes do consenso com os agentes
resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de externos ou da imposição destes;
natureza econômico-contábil.
II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou
SEÇÃO II obrigação não poderão ter alterados seus valores
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua
decomposição em elementos e/ou sua agregação,
Art. 5º A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;
como sua vida definida ou provável, devem ser
consideradas quando da classificação e avaliação das III – o valor original será mantido enquanto o
mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. componente permanecer como parte do patrimônio,
inclusive quando da saída deste;
§ 1º A CONTINUIDADE influencia o valor econômico
dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento IV – Os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do
dos passivos, especialmente quando a extinção da REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis
ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou entre si e complementares, dado que o primeiro apenas
previsível. atualiza e mantém atualizado o valor de entrada;
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III – a atualização monetária não representa nova § 2º Observado o disposto no art. 7º, o Princípio da
avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos valores PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações
originais para determinada data, mediante a aplicação posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável
de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA.
variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um
dado período. § 3º A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha
ênfase quando, para definição dos valores relativos às
SEÇÃO VI variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA envolvem incertezas de grau variável.
Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas Art. 11. A inobservância dos Princípios Fundamentais de
na apuração do resultado do período em que ocorrerem, Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e “e”
sempre simultaneamente quando se correlacionarem, do art. 27 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de
independentemente de recebimento ou pagamento. 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética
Profissional do Contabilista.
§ 1º O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando
as alterações no ativo ou no passivo resultam em Art. 12. Revogada a Resolução CFC nº 530/81, esta
aumento ou diminuição no patrimônio líquido, Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de
estabelecendo diretrizes para classificação das 1994.
mutações patrimoniais, resultantes da observância do
Princípio da OPORTUNIDADE.
SEÇÃO VII
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
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cada ato devem ser escriturados e levados em tempo As inúmeras tarefas desempenhadas pelos diversos
hábil ao conhecimento dos administradores. A setores de uma empresa necessitam de uma linha
contabilidade controla os fatos que tem ressonância mestra de raciocínio e de conduta. Cada um dos
contábil, porém não levanta um balancete diário de cada segmentos tem suas particularidades e cada indivíduo
fato transcorrido. Por outro lado, um pedido de venda ou precisa conhecer bem as suas atribuições e o que a
de compra colocado não é contabilizado até que haja organização dele espera. As empresas dispõem de
documentação suficiente para tal. Um fluxo financeiro é políticas que estabelecem procedimentos para cada
projetado com base em fatos reais e fatos estimados. O setor. Se há uma política de concessão de crédito, é
setor de cobrança necessita conhecer dia a dia os preciso que seja comunicada a fim de que possa ser
valores a receber dos clientes, indicando-os praticada de forma uniforme. Se o funcionário tem de
nominalmente. O setor de vendas precisa conhecer lidar com uma máquina específica, é necessário que lhe
rapidamente os produtos disponíveis em estoque e, por seja fornecida a capacitação adequada. Se há
vezes, a próxima produção finalizada. funcionários que cometem falhas pessoais, é necessária
orientação que possibilite a correção e a prevenção
Pelos exemplos descritos, vemos que a empresa dessas falhas. Cada um desses exemplos implica o
necessita de informações que possam auxiliar na estabelecimento de regras que permitem o
administração dos negócios e que possibilitem desenvolvimento harmônico de toda a empresa e
entendimento uniforme dos cenários. A informação só possibilitam maior eficiência na forma como são
tem validade para os administradores a partir do desenvolvidas as operações.
momento em que é exata, confiável e oportuna e,
portanto, precisa basear-se em dados verídicos e As principais práticas de controle que promovem a
informados tempestivamente. eficiência operacional (CONTROLES INTERNOS
ADMINISTRATIVOS) são:
As principais práticas de controle que dão o suporte
necessário à precisão e à confiabilidade das a. Seleção: possibilita a obtenção de pessoal
informações (CONTROLES INTERNOS CONTÁBEIS) qualificado para exercer com eficiência funções
são: específicas.
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Caso não existam controles que eliminem a - O funcionário apodera-se do dinheiro recebido de
possibilidade de erro mencionada, o auditor deve clientes, proveniente de vendas a prazo, antes do
estudar com mais detalhe a situação. Se nessa análise registro contábil do recebimento. Como conseqüência,
ficar evidenciado que a contabilidade não registra as fica aberto na conta de duplicatas a receber um valor já
vendas no período de sua competência em função de pago pelo cliente. Esse fato seria descoberto pelo
atraso no envio de notas fiscais por parte do setor confronto de duplicatas ainda não recebidas com a
emitente, o auditor deve efetuar o seguinte conta de duplicadas a receber ou pela confirmação dos
procedimento de auditoria: obter na data do balanço o valores pagos junto aos clientes;
número da última nota fiscal emitida e verificar se essa
nota e as de numeração anterior foram registradas nas - O funcionário assenhoreia-se do dinheiro recebido de
demonstrações financeiras sob exame. Posteriormente, clientes, após o registro contábil do recebimento.
o auditor deverá fazer sugestões à administração da Conseqüentemente, foi dado um debito à conta de
empresa, por meio de seu relatório-comentário, para bancos no razão geral; entretanto, o dinheiro não foi
sanar essa falha de controle interno. efetivamente depositado. Esse desfalque seria
descoberto pelo confronto dos ativos existentes de fato
CUSTOS DO CONTROLE X BENEFÍCIOS (saldo em conta corrente bancária) com os registros
contábeis.
O custo do controle interno não deve exceder aos
benefícios que dele se espera obter. Isso quer dizer que São exemplos de desfalques permanentes:
os controles mais sofisticados (normalmente mais
onerosos) devem ser estabelecidos para áreas cujas - O funcionário é responsável pelos recebimentos de
transações envolvem valores relevantes, enquanto que clientes e pelo preparo dos registros contábeis de
os controles menos rígidos devem ser implantados nas vendas e recebimentos. Ele desvia um recebimento de
áreas nas quais as transações são menos importantes. vendas a prazo e baixa a duplicata correspondente
contra vendas (débito na conta de vendas e crédito na
LIMITAÇÕES DO CONTROLE INTERNO conta de duplicatas a receber);
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- Exame dos Registros Auxiliares, estabelecem o "corte" (cut-off) apropriado das vendas e
- Conferencia de Cálculos, compras nos livros contábeis.
- Exame Físico ou Inspeção Física,
- Inquérito ou Entrevista,
- Confirmação ou Circularização, AVALIAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS:
- Investigação Minuciosa,
- Correlação das Informações Obtidas, Na avaliação das evidências obtidas, os seguintes
- Observação. critérios devem ser observados pelo auditor:
A utilização adequada dos procedimentos de auditoria e - o simples registro contábil sem outras comprovações
sua conjugação aos objetivos a serem atingidos não constitui elemento comprobatório;
formularão o Programa de Trabalho de Auditoria, por
área ou tarefa, embasado pela segurança fornecida pelo - na ausência de comprovante idôneo, auxiliam na
controle interno da entidade. Poderão existir casos em determinação da validade dos registros contábeis a sua
que, com a utilização de um só procedimento de objetividade, sua tempestividade e sua correlação com
auditoria, o objetivo estabelecido terá sido atingido e outros registros contábeis ou elementos extra-contábeis;
casos em que se fará necessária a conjugação de todos
os possíveis procedimentos. - quando a correlação puder ser verificada relativamente
a fonte externa à entidade auditada proporcionará maior
EXTENSÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA grau de confiança do que quando verificada dentro da
própria empresa;
Os procedimentos de auditoria devem ser estendidos e
aprofundados até a obtenção dos elementos - quando as condições do sistema contábil e do controle
comprobatórios necessários para fundamentar o parecer interno são satisfatórias, os registros e as
do auditor. Cabe ao auditor aplicar os procedimentos de demonstrações financeiras proporcionam maior grau de
auditoria adequados a cada caso, na extensão e confiança;
profundidade necessárias, até que se obtenha as provas
materiais, informações comprobatórias dos fatos - o conhecimento direto e pessoal obtido pelo auditor
examinados (evidências de auditoria). por meio de verificações físicas, observações, cálculos e
inspeções oferece maior grau de segurança do que as
OPORTUNIDADE E MÉTODO DE APLICAÇÃO DOS informações colhidas indiretamente;
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
- desde que praticável e razoável e quando o ativo
A Auditoria pode ser executada, praticamente, em envolvido for de expressivo valor material em relação à
qualquer época do ano. No curso da auditoria preliminar posição patrimonial e financeira, o resultado das
o auditor realiza testes nos registros e nos operações e as contas a receber devem ser
procedimentos internos da empresa para determinar o confirmados por meio de comunicação direta com os
grau de confiança que merecem. As conclusões obtidas devedores e, da mesma forma, o levantamento físico de
ajudarão o auditor a determinar os procedimentos de inventários deve ser observado diretamente pelo
auditoria a serem aplicados para a obtenção das auditor;
evidências necessárias à fundamentação da sua
opinião. - como regra geral, existe relação entre o custo da
obtenção de uma comprovação e o seu significado para
O auditor poderá executar partes substanciais de seu o exame. Entretanto, a dificuldade ou o custo de
exame em datas intermediárias. Entretanto, o auditor obtenção de uma evidência, isoladamente, não
deve certificar-se de que os procedimentos de controle constituem razões suficientes para sua dispensa,
interno continuam válidos com relação a tais exames. quando o auditor a julgar necessária.
Isto não significa que ele deva testar novamente os
registros e transações, a menos que suas observações AMOSTRAGEM
o levem a crer que as condições de controle tenham se
modificado substancialmente. Quanto à amostragem, podemos definir como sendo:
“Técnica de pesquisa na qual um sistema
A oportunidade em que serão aplicados os preestabelecido de amostras é considerado idôneo para
procedimentos de auditoria resulta da fixação representar o universo pesquisado, com margem de
apropriada da época dos exames e da sincronização erro aceitável”.
que coordenará a sua aplicação, incluindo,
possivelmente, a necessidade de realização de exames Quando trazemos tal técnica para ser utilizada nos
simultâneos como, por exemplo, do dinheiro existente trabalhos de auditoria, devemos considerar sempre o
em caixa e em bancos, dos títulos e valores de universo a ser testado e qual a importância deste
propriedade da empresa, dos empréstimos bancários e universo no contexto da empresa como um todo.
de outros itens relacionados.
De qualquer forma, não existe uma fórmula confiável e
Há casos em que é necessária a determinação de um definitiva para se determinar o tamanho da amostra
método específico para a aplicação dos procedimentos quando estamos tratando de auditoria, pois o fator
de auditoria, como, por exemplo, para a observação do principal que irá determinar a extensão dos testes
levantamento físico de estoques. Nesse caso, a revisão sempre será a confiabilidade dos controles internos e a
dos procedimentos propostos pela empresa é tão idoneidade dos documentos da entidade, aliado à
importante quanto é a revisão dos procedimentos que experiência do profissional que estará executando os
exames.
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Segundo a NBC T 11.3, “os papéis de trabalho - Limpeza: Os papéis de trabalho devem ser despojados
constituem a documentação preparada pelo auditor de imperfeições e de incorreções.
(apontamentos) ou fornecida a este na execução da
auditoria. Eles integram um processo organizado de
registro de evidências da auditoria, por intermédio de São exemplos de papéis de trabalho:
informações em papel, meios eletrônicos ou outros que - informações sobre a estrutura organizacional e legal
assegurem o objetivo a que se destinam”. da entidade;
Os papéis de trabalho destinam-se a: - cópias ou excertos de documentos legais, contratos e
- registrar as evidências do trabalho executado para atas;
fundamentar o parecer do auditor, - informações sobre o setor de atividades, ambiente
- ajudar no planejamento e na execução da auditoria por econômico e legal em que a entidade opera;
meio da análise dos documentos de auditorias - evidências do processo de planejamento, incluindo
anteriores, programas de auditoria e quaisquer mudanças nesses
- facilitar a revisão do trabalho de auditoria. programas;
Uma vez que durante os exames o auditor se utiliza dos - evidências do entendimento, por parte do auditor, do
documentos originais da empresa auditada, e devido ao sistema contábil e do controle interno, e sua
grande volume de transações e de documentos concordância quanto à eficácia e adequação;
analisados, a comprovação da realização do trabalho - evidências da avaliação dos riscos de auditoria;
pelo uso de cópias da documentação analisada seria
volumosa, além de onerosa. Para evitar o grande - evidências da avaliação e conclusões do auditor sobre
volume de documentos o auditor se utiliza dos papéis de o trabalho da auditoria interna;
trabalho para registrar os achados de auditoria e para
- análises de transações, movimentação e saldos de
comprovar os exames realizados.
contas;
O auditor pode usar quaisquer documentos e - análises de tendências, coeficientes, quocientes,
demonstrações preparados ou fornecidos pela entidade índices e outros indicadores significativos;
auditada, desde que avalie a sua consistência e se
satisfaça com a sua forma e o conteúdo. - registro da natureza, oportunidade e extensão dos
procedimentos de auditoria e seus resultados;
Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do
auditor. Partes ou excertos destes podem, a critério do - evidências de que o trabalho executado pela equipe
auditor, ser postos à disposição da entidade auditada. técnica foi supervisionado e revisado;
Os papéis de trabalho quando solicitados por terceiros - indicação de quem executou e revisou os
somente podem ser disponibilizados após autorização procedimentos de auditoria e de quando o fez;
formal da entidade auditada.
- detalhes dos procedimentos relativos às
O auditor deve adotar procedimentos apropriados para demonstrações contábeis auditadas por outro auditor;
manter a custódia dos papéis de trabalho pelo prazo de
cinco anos, a partir da data de emissão do seu parecer.
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- Identificar se os valores estão corretamente - Estabelecer segurança quanto aos controles internos
relacionados nas Demonstrações Financeiras. mantidos sobre as contas a receber;
Na auditoria nas disponibilidades há que ser - Provar que os valores apresentados no balanço são
considerada pelo auditor a possibilidade de evidenciar válidos e reais;
fraude e/ou erro, haja vista que as contas que compõem
este subgrupo são vulneráveis. - Determinar que os recebíveis estão apresentados no
balanço pelo seu valor líquido realizável e que foi
A seguir, elencamos os procedimentos usualmente constituída adequada provisão para prováveis perdas;
utilizados nas auditorias das disponibilidades:
- Concluir sobre a sua correta apresentação no balanço,
Inspeção Física no que diz respeito a curto e longo prazo, e quanto a
- contagem de caixa ou fundo fixo; saldos credores que deverão ser reclassificados para o
- contagem de aplicações financeiras. passivo;
Inquérito Cálculos
- variação do saldo do disponível; - soma das duplicatas a receber;
- explicação para a documentação examinada. - cálculo dos juros a receber;
- soma dos adiantamentos concedidos.
Exame dos Registros Auxiliares
- exame do razão analítico de bancos; Exame da Escrituração
- exame do diário auxiliar de bancos; - exame da conta razão de duplicatas a receber;
- exame do registro de estabelecimentos; - exame da conta razão de adiantamentos a
- exame do registro de pagamentos. empregados;
- exame da conta razão de títulos a receber;
Correlação - exame da contabilização no período de competência.
- relacionamento dos recebimentos com as contas a
receber;
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Inspeção Física
- contagem física dos investimentos; - Determinar se as adições do período estão
classificadas corretamente como tal e não como
Confirmação despesas ou vice-versa;
- confirmação dos investimentos;
- confirmação dos investimentos custodiados com - Determinar se as baixas do período foram
terceiros adequadamente contabilizadas e aprovadas por pessoa
competente.
Exame dos Documentos Originais
- exame documental das aquisições realizadas; A seguir, elencamos os procedimentos usualmente
- exame documental das vendas utilizados nas auditorias do imobilizado:
- exames de atas de assembléias;
- exames de contratos. Inspeção Física
- inspeção física dos bens do imobilizado
Cálculos - inspeção física das obras em andamento.
- cálculo da participação acionária;
- cálculo da equivalência patrimonial; Confirmação
- cálculo da correção monetária; - confirmação dos cartórios para as escrituras;
- cálculo da provisão para perdas. - confirmação dos fornecedores quanto a bens
adquiridos a prazo;
Exame da Escrituração - confirmação de advogados sobre processos em
- exame da conta razão de investimentos; andamento.
- exame da conta razão de receitas.
Exame dos Documentos Originais
Investigação - exame documental das compras realizadas;
- exame detalhado da documentação de compra; - exame documental das vendas realizadas;
- exame detalhado das aprovações e autorizações. - exame das atas de assembléias;
- exame dos contratos de empréstimos;
Inquérito - exame dos certificados de propriedade de veículos;
- explicação quanto às compras ou vendas de - exame das escrituras de bens imóveis.
investimentos realizadas;
Cálculos
Correlação - cálculo da correção monetária do exercício;
- relacionamento das compras de investimentos - cálculo da depreciação do exercício;
realizadas com o disponível ou o passivo; - soma das fichas individuais dos bens do imobilizado;
- relacionamento da correção monetária contabilizada - cálculo do lucro ou prejuízo da venda de imobilizado.
com o resultado;
- relacionamento da equivalência patrimonial Exame da Escrituração
contabilizada com o resultado; - exame da conta razão do imobilizado;
- relacionamento dos investimentos com os dividendos - exame da conta de correção de reparos e
recebidos. manutenção;
- exame de contabilização no período de competência.
Observação
- classificação adequada dos investimentos; Investigação
- utilização dos princípios fundamentais de - exame minucioso de documentação de compras;
contabilidade; - exame minucioso de documentação de vendas;
- controles existentes sobre os investimentos. - exame minucioso das aprovações e autorizações;
- exame minucioso de escrituras de imóveis;
AUDITORIA DO IMOBILIZADO. - exame minucioso das contas de manutenção e
reparos.
Os principais objetivos de auditoria na verificação do
Ativo Imobilizado são: Inquérito
- variação do saldo do imobilizado;
- Constatar a existência física e a propriedade dos bens - existência de itens obsoletos;
relacionados; - tendência de expansão ou remodelação.
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tributos, observando sua coerência com o período maiores sobre o plano da honra e da reputação
anterior. comercial do que sobre o plano do Direito. Entretanto, a
6. Revisar os critérios utilizados para a elaboração das simples carta de intenção ou de declaração não é
demonstrações contábeis em moeda constante, despojada de efeitos no mundo jurídico.
confrontando com os registros que lhe oferecem
suporte. Conteúdo:
7. Comparar os saldos das demonstrações em revisão
com as do período anterior, dando maior atenção O conteúdo das Cartas de Conforto é variadíssimo, indo
àqueles com variação ou comportamento extraordinário. desde simples informações ao banco até a assunção de
8. Revisar as análises e conciliações preparadas pela obrigações de fazer, como dar suporte para que a
companhia para os demais ativos e passivos sociedade-filha cumpra as obrigações assumidas com a
significativos, principalmente as contas de natureza instituição financeira. As jurisprudências francesa e
financeira. italiana revelam firme distinção entre as cartas de
9. Indagar os administradores responsáveis pelas áreas conforto que representam “simples notícias”, meras
contábil, financeira e operacional acerca da situação informações, através das quais a empresa controladora
financeira e das operações da companhia, bem como fornece dados ao banco acerca da empresa controlada -
sobre a eventual existência de fatos relevantes relativos por exemplo, explicando como se dão as suas relações
às operações do período sob revisão e/ou subseqüente etc - daquelas nas quais a empresa controladora se
que deveriam ser objeto de divulgação. obriga a fazer todo o possível (“best efforts”) no sentido
10. Revisar as atas da assembléia dos acionistas e das de que a empresa controlada consiga cumprir as
reuniões do conselho de administração e da diretoria obrigações assumidas perante o banco, inclusive
para tomar conhecimento de decisões que possam fornecendo os meios para tal.
afetar significativamente as ITR em revisão.
11. Observar se, como um todo, as normas expedidas As Comfort Letters cujo conteúdo representa “simples
pela CVM foram adotadas na elaboração das ITR, notícia”, meras informações, são chamadas de soft, ou
especialmente quanto ao conteúdo mínimo das notas morbide, segundo os doutrinadores italianos; e as que
explicativas e à divulgação dos eventos subseqüentes, representam obrigação de fazer, sendo mais ou menos
isto é, entre a data-base das ITR sob revisão e o vinculantes, de “hard” ou “dure”. Minudenciando, na
momento em que os trabalhos de campo forem prática, o conteúdo das Cartas de Conforto, temos:
concluídos, que tenham ou possam vir a ter efeitos
relevantes sobre a situação financeira e as operações - declaração da sociedade controladora de que possui
da companhia. ciência das tratativas da sociedade controlada para a
12. Preparar um índice relacionando todos os obtenção do crédito;
formulários e anexos incluídos nas ITR, os quais devem
ser rubricados pelo Diretor de Relações com o mercado - declaração da sociedade controladora de que existe
da companhia e pelo auditor, para efeito de relação de controle ou de coligação entre ela e a
identificação. sociedade patrocinada; esta declaração vai explicitar
que a sociedade controladora detém o total, ou que
COMFORT LETTER fração, do capital acionário da controlada;
Nos últimos anos, com a intensificação das relações - declaração da sociedade-mãe na qual assume a
comerciais, começa a surgir no cenário internacional obrigação (ou se limita a prometer) de manter inalterada
uma nova forma de garantia, menos rígida que a fiança, a sua participação no capital total da controlada, ou
e que consiste numa espécie de "acordo prévio", relação de controle ou de coligamento;
freqüentemente usado nas negociações concernentes a
contratos de mútuo e de financiamento com instituições - declaração da sociedade controladora à instituição
financeiras, presentes também durante o processo de financeira de que “é de sua política” apoiar a sociedade
formação de outros contratos, onde existam controlada;
compromissos financeiros de certa magnitude. Tal
garantia atípica recebe o nome de CARTA DE - declaração feita ao banco de empenhar-se ao máximo
CONFORTO, COMFORT LETTER, COLD LETTER, para evitar que ele não tenha ressarcimento da
LETTRE DE PATRONAGE, LETERE DI CONFORTO importância que financiou;
OU PATRONATKLÄRUNGEN.
- declaração de exercer a sua influência com o fito de
É conceituada como "a garantia pela qual uma forçar a patrocinada a cumprir com o avençado;
sociedade-mãe (controladora) mediante a emissão de
uma "carta", garante ao credor de sua controlada - declaração de empenhar-se a manter a saúde
(sociedade-filha), o pagamento do débito desta última, financeira da coligada e,
sendo variáveis a extensão e o alcance da expressão
“garante”, porquanto esta dependerá da modalidade da - declaração de assumir a obrigação de fornecer à
carta emitida". coligada o meio de financiar o necessário para solver o
devido.
A Comfort Letter, forma peculiar de garantia, é um
instituto ligado a um fenômeno de crescente difusão na De acordo com o conteúdo, as Cartas de Conforto
economia moderna, o do holding e da sociedade dividem-se em três modalidades, a saber:
coligada. A Comfort Letter advém da intenção do - DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA.
garantidor de ofertar qualquer garantia com efeitos - DECLARAÇÃO NEGOCIAL DE VONTADE
menos obrigatórios que a fiança; poder-se-ia afirmar que - DECLARAÇÃO DE EMPENHO MORAL.
seria uma declaração obrigatória que teria reflexos
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Efeitos Jurídicos
PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES
Desconhecidas (ou quase) no cenário internacional, as
Comfort Letters não receberam da doutrina e da Coletânea de Provas da ESAF/MF
jurisprudência a atenção devida em face da sua difusão.
Para a determinação dos efeitos jurídicos, torna-se AUDITORIA – AFRFB 2009
necessário distinguir as Comfort Letters que contêm
meras informações das que manifestam a assunção de 21- A responsabilidade primária na prevenção e
obrigações, mais ou menos vinculantes, por parte da detecção de fraudes e erros é:
sociedade-mãe no sentido de que a sociedade-filha a) da administração.
adimpla o contratado. b) da auditoria interna.
c) do conselho de administração.
Nas Comfort Letters “soft” ou “morbide”, as declarações d) da auditoria externa.
são do seguinte teor: "Por este instrumento, informamos e) do comitê de auditoria.
que é do nosso conhecimento as relações de crédito
envolvendo a quantia de US$... entre a instituição 'A' e a 22- A empresa de prestação de serviços NBA
nossa sociedade controlada 'Y'". Informática S.A. tem seus processos integrados
ou sistemicamente. A folha de salários é integrada à
"Nesta oportunidade, tendo em vista as negociações em contabilidade mensalmente. No mês de julho de 2009,
andamento entre VS (banco ou agente financeiro) e a não foi feita a parametrização no sistema, para
sociedade 'Y', para a conclusão de um contrato de contabilização de uma nova verba de horas extras a
mútuo de... (ou financiamento de...) queremos confirmar pagar, de 100% de acréscimo. A folha de pagamentos
que o capital acionário da referida sociedade 'Y' é por apresentava remuneração de R$ 20.000,00 nessa
nós inteiramente possuído (ou a participação nossa é de verba. Dessa forma, pode-se afirmar que:
..% do capital), razão pela qual fornecemos a mesma a) o passivo está superavaliado e o resultado está
management support, quando necessário." subavaliado.
ou, ainda, b) o ativo está subavaliado e o passivo está
"Para o bom andamento das negociações em curso superavaliado.
entre o Banco 'X' e a sociedade 'Y', com vistas ao futuro c) o passivo está subavaliado e o resultado está
contrato de financiamento de US$.. ou outra moeda... subavaliado.
necessários à... informamos que, na condição de d) os saldos estão adequados sem subavaliação ou
empresa controladora da referida sociedade 'Y', sempre superavaliação.
foi nossa política não interferir nas decisões e negócios e) o passivo está superavaliado e o resultado está
encetados pela controlada." superavaliado.
Com o teor destas declarações, não parece que haja um 23- O auditor, ao realizar auditoria na empresa
vínculo obrigacional forte para a sociedade-mãe (exceto Construção S.A., aplicou todos os procedimentos de
nos casos de dolo e má fé) quando temos a auditoria necessários ao trabalho, realizando os
responsabilidade aquiliana. Para reforçar sua garantia, o trabalhos em conformidade com as normas de auditoria.
banco beneficiário da Comfort Letter pode exigir que Ao solicitar a carta de responsabilidade da
conste do documento a obrigação da sociedade administração da empresa, esta deve ser emitida na
controladora de fornecer todas as informações acerca data
de eventual modificação de sua participação acionária a) de encerramento das demonstrações contábeis.
na controlada, garantindo-se nesse caso da b) do término dos relatórios de revisão.
possibilidade de pedir a restituição antecipada do c) da publicação das demonstrações contábeis.
avençado. d) de emissão do parecer dos auditores.
e) em que o auditor finalizar os trabalhos em campo.
Nas lettres de patronage 'hard' ou 'dures', em que as
declarações típicas são as de não reduzir a participação 24- O auditor, ao realizar o processo de escolha da
acionária na controlada enquanto durar a relação de amostra, deve considerar:
crédito ou modificá-la mediante comunicação bastante I. que cada item que compõe a amostra é conhecido
antecipada, a controlada poderá responder pelos danos como unidade de amostragem;
sofridos pelo banco (no caso de não comunicação), a II. que estratificação é o processo de dividir a população
quem compete demonstrar a necessidade de em subpopulações, cada qual contendo um grupo de
ressarcimento e o dano sofrido. Uma obrigação mais unidades de amostragem com características
“hard” na Comfort Letter é aquela em que a controladora homogêneas ou similares;
promete os maiores esforços no sentido de que a III. na determinação do tamanho da amostra, o risco de
controlada vá cumprir a obrigação. Neste caso, a amostragem, sem considerar os erros esperados.
sociedade-mãe responderá na medida em que o banco a) Somente a I é verdadeira.
conseguir demonstrar que a controlada não conseguiu b) Somente a II é verdadeira.
cumprir seus compromissos junto a ele porque a c) I e III são verdadeiras.
controladora não respeitou a obrigação de “não medir d) Todas são falsas.
esforços”, “usar de sua influência” ou “dar-lhe suporte e) Todas são verdadeiras.
financeiro”.
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25- O auditor da empresa Negócios S.A. estabeleceu c) está irregular, por ter condições superiores às
três procedimentos obrigatórios para emissão do praticadas pelo mercado, bem como sem a retenção do
parecer. O primeiro, que a empresa renovasse o IOF, obrigatório em todas as transações financeiras.
contrato de auditoria para o próximo ano, o segundo, d) é normal, visto que operações feitas entre
que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da companhias do mesmo grupo devem praticar taxas de
administração e o terceiro, que o parecer seria assinado juros superiores às praticadas pelo mercado.
por sócio do escritório de contabilidade, cuja única e) é irregular por não ser permitido empréstimos entre
formação é administração de empresas. Pode-se companhias do grupo, mas que está correta sobre o não
afirmar, com relação aos procedimentos, recolhimento do IOF, o qual não incide em operações
respectivamente, que: feitas entre empresas não financeiras.
a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as
normas de auditoria e da pessoa do auditor. 29- Com relação aos relatórios de auditoria interna,
b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não pode-se afirmar que:
atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. a) podem considerar posições de interesse da
c) é ético, não deve ser considerado para emissão do administração e dos gestores, sendo conduzidos aos
parecer e atende as normas de auditoria e da pessoa do interesses desses.
auditor. b) devem estar disponíveis a qualquer administrador da
d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para empresa, sem restrição.
emissão do parecer e não atende as normas de c) podem relatar parcialmente os riscos associados aos
auditoria e pessoa do auditor. possíveis pontos a serem levantados pela auditoria
e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende externa.
as normas de auditoria e da pessoa do auditor. d) somente devem ser emitidos antes do final dos
trabalhos, quando houver irregularidades que requeiram
26- A empresa Agrotoxics S.A. tem seus produtos ações imediatas.
espalhados por diversos representantes, em todas as e) não devem ser emitidos antes do final dos trabalhos,
regiões do Brasil. Seu processo de vendas é por por não possuírem informações completas.
consignação, recebendo somente após a venda. O
procedimento de auditoria que garantiria confirmar a 30- A auditoria externa realizou na empresa Avalia S.A.
quantidade de produtos existentes em seus o cálculo do índice de rotatividade dos estoques para
representantes seria: verificar se apresentava índice correspondente às
a) inventário físico. operações praticadas pela empresa. Esse procedimento
b) custeio ponderado. técnico básico corresponde a:
c) circularização. a) inspeção.
d) custeio integrado. b) revisão analítica.
e) amostragem. c) investigação.
d) observação.
27- O auditor da empresa Encerramento S.A. obteve e) confronto.
evidências da incapacidade de continuidade da
entidade, nos próximos 6 meses. Dessa forma, deve o 31- A empresa Evolution S.A. comprou novo sistema de
auditor: faturamento para registro de suas vendas. A auditoria
a) informar, em parágrafo de ênfase no parecer, os externa realizou testes para confirmar se todas as
efeitos da situação na continuidade operacional da operações de vendas, efetivamente, haviam sido
empresa de forma que os usuários tenham adequada registradas na contabilidade. Esse procedimento tem
informação sobre a situação. como objetivo confirmar a:
b) emitir parecer com ressalva, limitando o escopo dos a) existência.
trabalhos pelas restrições financeiras apresentadas pela b) abrangência.
atividade. c) mensuração.
c) emitir parecer com abstenção de opinião por não d) ocorrência.
conseguir determinar a posição econômica e financeira e) divulgação.
da empresa.
d) emitir parecer sem ressalva, mas estabelecendo que 32- O auditor, ao avaliar as provisões para processos
a empresa apresente as demonstrações contábeis, de trabalhistas elaboradas pela Empresa Projeções S.A.,
forma a divulgar os valores dos ativos e passivos por percebeu que nos últimos três anos, os valores
valor de realização. provisionados ficaram distantes dos valores reais.
e) relatar em parecer adverso os efeitos no patrimônio Dessa forma, deve o auditor:
que o processo de descontinuidade ocasiona, trazendo a) estabelecer novos critérios para realização das
os valores dos ativos e passivos, a valor de realização. estimativas pela empresa, no período.
b) determinar que a administração apresente novos
28- O auditor externo, ao realizar auditoria na empresa procedimentos de cálculos que garantam os valores
Participações S.A., constatou contrato de mútuo entre registrados.
companhias coligadas, com taxas de juros de 4% a.m. e c) ressalvar o parecer, por inadequação dos
sem o recolhimento do IOF sobre a operação. procedimentos, dimensionando os reflexos nas
Considerando que a taxa de juros praticada no demonstrações contábeis.
mercado, no período do contrato, era de 2% a.m., o d) exigir que seja feita uma média ponderada das
auditor pode afirmar que a transação: perdas dos últimos três anos, para estabelecer o valor
a) é normal e está dentro das práticas estabelecidas da provisão.
pelo mercado para operações dessa natureza. e) avaliar se houve o ajuste dos procedimentos, para
b) é normal, exceto quanto ao não recolhimento do IOF, permitir estimativas mais apropriadas no período.
que é obrigatório nas operações de crédito.
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33- A empresa Parcial S.A. realizou o estorno da e) subtração do erro total, do desvio das possíveis
Reserva de Reavaliação, conforme permissibilidade perdas amostrais.
estabelecida pela Lei n. 11.638/2007. No entanto, o
contador não realizou o estorno dos impostos 38- Na emissão de parecer com abstenção de opinião
pertinentes à reavaliação. Dessa forma pode-se afirmar para as demonstrações contábeis de uma entidade,
que: pode-se afirmar que:
a) a conta de reserva de reavaliação está superavaliada. a) elimina a responsabilidade do auditor de emitir
b) a conta de investimento reavaliação está adequada. qualquer parecer devendo este comunicar à
c) a conta de imposto de renda diferido está administração da empresa da suspensão dos trabalhos.
superavaliada. b) não suprime a responsabilidade do auditor de
d) a conta de lucros acumulados está superavaliada. mencionar, no parecer, qualquer desvio, independente
e) a conta de resultado do exercício está subavaliada. da relevância ou materialidade, que possa influenciar a
decisão do usuário dessas demonstrações.
34- A empresa Grandes Resultados S.A. possui c) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar
prejuízos fiscais apurados nos últimos três anos. A sob qualquer aspecto das demonstrações.
empresa estava em fase pré-operacional e agora d) não elimina a responsabilidade do auditor de
passou a operar em plena atividade. As projeções para mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que
os próximos cinco anos evidenciam lucros. O possa influenciar a decisão do usuário dessas
procedimento técnico básico que aplicado pelo auditor demonstrações.
constataria esse evento seria: e) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar,
a) ocorrência. no parecer, qualquer desvio relevante que possa
b) circularização. influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.
c) cálculo.
d) inspeção. 39- A empresa de Transportes S.A. é uma empresa que
e) inventário físico. tem seus registros contábeis e procedimentos
estabelecidos por agência de fiscalização. A agência
35- A empresa Eletronics S.A. fabrica televisores de estabeleceu procedimento para registro das concessões
LCD de última geração. A garantia convencional é dada que diverge significativamente, do procedimento
para três anos e a garantia oferecida é estendida para estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade.
mais um ano mediante pagamento complementar. Nessa situação, deve o auditor emitir parecer:
Como o custo é baixo, em 90% dos casos o cliente a) sem abstenção de opinião.
adquire. A empresa registra o valor da venda do b) adverso.
televisor como receita de vendas e a garantia estendida c) com ressalva.
como receita de serviços, no resultado. Pode-se afirmar d) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa
que, nesse caso, não está sendo atendido o princípio: a divergência.
a) da continuidade. e) com abstenção de opinião.
b) do custo como base do valor.
c) da competência. 40- No processo de análise da continuidade dos
d) da neutralidade. negócios da empresa Extensão S.A., o auditor
e) da entidade. constatou que a empresa estava com passivo a
descoberto. Os diretores financeiro e de produção
36- A empresa Grandes Negócios S.A. adquiriu a pediram demissão, estando a empresa com dificuldades
principal concorrente, após o encerramento do balanço para substituí-los. A entidade foi autuada por impostos
e a emissão do parecer pelos auditores. No entanto, a não recolhidos, sem grandes chances de sucesso em
empresa ainda não havia publicado suas sua defesa. Esses fatos representam respectivamente
demonstrações com o parecer. Nessa situação, a firma indicadores:
de auditoria deve: a) de operação, de operação e financeiro.
a) manter o parecer com data anterior ao evento, dando b) financeiro, financeiro e financeiro.
encerramento aos trabalhos. c) de outras indicações, de operação e financeiro.
b) obrigatoriamente, rever o parecer considerando o fato d) financeiro, financeiro e de operação.
relevante. e) financeiro, de operação e de outras indicações.
c) estabelecer que a empresa inclua o evento relevante
nas notas explicativas. GABARITO:
d) refazer o parecer considerando as novas
informações, determinando nova data para publicação 21 A – 22 C - 23 D – 24 B – 25 E – 26 A – 27 A – 28 C –
das demonstrações contábeis. 29 D – 30 B
e) decidir se as demonstrações devem ser ajustadas, 31 B – 32 E – 33 C – 34 D – 35 C – 36 E – 37 A – 38 D
discutir o assunto com a administração e tomar as – 39 B – 40 E
medidas apropriadas às circunstâncias.
AFC/CGU 2006
37- No processo de amostragem o LSE – Limite
Superior de Erro para superavaliações é determinado 21- O Parecer de Auditoria é o instrumento por meio do
pela: qual o auditor independente comunica sua conclusão
a) soma do erro projetado e da provisão para risco de acerca das demonstrações contábeis de uma entidade,
amostragem. tendo caráter comparativo às demonstrações contábeis
b) divisão da população pela amostra estratificada. referentes ao exercício anterior. Sobre o Parecer em
c) soma do erro estimado e da confiabilidade da comento, assinale a opção incorreta.
amostra.
d) divisão do erro total pela população escolhida.
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Gabarito:
21 A - 22 A - 23 B - 24 D - 25 D - 26 B - 28 E - 38 D AFC/CGU 2004
Gabarito
28 C - 29 E - 30 D
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I. O auditor constatou que a empresa Alpha S.A. 38 - É evidência de independência do auditor externo:
somente faturava parte de suas mercadorias vendidas e a) parentesco com administrador, acionistas ou sócios
que boa parte das mercadorias compradas entravam da empresa auditada.
sem documentação hábil. b) participação direta ou indireta como sócio ou
II. O auditor constatou que a empresa Beta S.A. não acionista da empresa auditada.
estava reconhecendo os juros e variações monetárias c) ser representante comercial da empresa auditada
de seus contratos de financiamentos junto ao Banco sem vínculo empregatício.
Empresta Tudo S.A., efetuando a contabilização d) ter sido empregado há mais de três anos da empresa
somente no pagamento do empréstimo. auditada.
III. O auditor, ao executar os trabalhos na empresa e) fixar honorários condicionados ao tipo de parecer a
Gama S.A., encontrou divergências no cálculo da ser emitido.
provisão para contingências trabalhistas. Ao analisar a
relevância dos números, percebeu que os mesmos não 39 - O auditor externo, ao utilizar o trabalho de terceiros
afetavam as demonstrações contábeis. para complementar seus trabalhos, não terá
IV. O auditor, ao avaliar as demonstrações financeiras responsabilidade quando executado por:
da empresa Omega S.A., não conseguiu compor o saldo a) contador na função de auditor interno da empresa
das contas de financiamentos concedidos, nem das auditada para a qual realizou trabalhos.
contas de investimentos. b) perito contratado pelo cliente para elaboração de
laudo de reavaliação de ativos.
a) com ressalva, adverso, abstenção de opinião e sem c) consultores tributários ou advogados para
ressalva. complemento dos trabalhos da auditoria.
b) adverso, abstenção de opinião, sem ressalva e com d) especialistas da área de informática para revisão dos
ressalva. sistemas da empresa auditada.
c) adverso, com ressalva, sem ressalva e abstenção de e) especialistas legalmente habilitados para suporte aos
opinião. trabalhos da auditoria externa.
d) abstenção de opinião, sem ressalva, com ressalva e
adverso. 40 - Entre as assertivas a seguir, indique a opção que
e) abstenção de opinião, com ressalva, sem ressalva e não representa uma consideração relevante a ser feita
adverso. no planejamento do trabalho da auditoria externa.
a) O conhecimento detalhado das práticas contábeis
35 - Assinale a assertiva correta quanto às adotadas pela entidade e as alterações procedidas em
características da auditoria interna e externa. relação ao exercício anterior.
a) A auditoria interna é independente da empresa e a b) O conhecimento detalhado do sistema contábil e de
auditoria externa deve realizar testes nos controles controles internos da entidade e seu grau de
internos e modificá-los quando necessário. confiabilidade.
b) A auditoria interna é obrigatória, conforme determina c) A natureza, oportunidade e extensão dos
a Lei 6.404/76, e a auditoria externa deve disponibilizar procedimentos de auditoria a serem aplicados no
seus papéis de trabalho sempre que solicitados. trabalho.
c) A auditoria interna tem como objetivo atender à d) O uso dos trabalhos de outros auditores
gestão da empresa e a auditoria externa atender às independentes, especialistas e auditores internos.
necessidades da diretoria da empresa. e) O conhecimento das práticas contábeis adotadas
d) A auditoria interna não avalia os controles internos e pelos fornecedores e clientes da empresa auditada e as
a auditoria externa os elabora, modifica e implanta na alterações procedidas.
empresa auditada.
e) A auditoria interna tem como objetivo a revisão das 41 - O risco de controle é o risco:
atividades da empresa continuamente e a auditoria a) de o auditor deixar de realizar um procedimento de
externa é independente em todos os aspectos. auditoria, que levará a divergências relevantes nas
demonstrações contábeis.
36- A qualidade nos trabalhos da auditoria independente b) de associar a empresa a um cliente sem credibilidade
é essencial para a boa condução dos trabalhos e para e ter sua imagem confundida com a imagem do cliente.
emissão do parecer. Assim, em que periodicidade os c) de que os sistemas contábeis e de controle interno
auditores independentes devem se submeter à revisão deixem de detectar uma distorção de saldo que poderia
dos controles de qualidade internos, por outros ser relevante.
auditores independentes com estrutura compatível, d) de que os sistemas administrativos e o auditor
conforme determinação do CFC, IBRACON e CVM? deixem de avaliar as demonstrações contábeis.
a) 1 ano. e) de o auditor emitir uma opinião tecnicamente
b) 2 anos. inadequada sobre as demonstrações contábeis e estas
c) 3 anos. apresentarem uma situação enganosa ao mercado.
d) 4 anos.
e) 5 anos. 42 - A avaliação dos controles internos compreende:
a) suposição e presunção de que os procedimentos e
37 - O auditor externo deve recusar o serviço de métodos estabelecidos e um grau razoável de
auditoria, sempre que: segurança de que estes não estão sendo aplicados e
a) possuir ações ou debêntures da entidade auditada. funcionando conforme o previsto.
b) for independente em relação à entidade auditada.
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51 - Ao selecionar a amostra, o auditor não deve 57 - Para o exercício da profissão, o auditor deve ter
considerar: acesso a todos os documentos, fatos e informações da
a) sistematização. empresa. Assim, o sigilo deve ser mantido em diversas
b) materialidade. situações, exceto:
c) casualidade. a) na relação entre o auditor e a justiça.
d) experiência. b) na relação entre o auditor e a entidade auditada.
e) aleatoriedade. c) na relação entre os auditores e os órgãos
fiscalizadores.
52 - Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, na d) na relação entre o auditor e demais terceiros.
determinação da amostra para auditoria externa, devem e) na relação entre os auditores.
ser considerados, no mínimo:
a) população objeto da amostra, tamanho da amostra, 58 - O auditor externo, ao realizar procedimentos para
risco de amostragem e fraude. constatação de eventos subseqüentes e constatar a
b) tamanho da amostra, erro tolerável, tamanho da existência de evento que altera substancialmente a
empresa e inadimplência. situação patrimonial da empresa, deve:
c) risco de amostragem, erro intolerável, erro esperado a) sempre ressalvar o parecer e exigir o ajuste das
e manipulação. contas.
d) erro inesperado, risco de amostragem, tamanho da b) não se pronunciar por não fazer parte do período das
amostra e valores. demonstrações contábeis.
e) estratificação da amostra, tamanho da amostra, erro c) sempre emitir parecer adverso e solicitar a inclusão
tolerável e erro esperado. de notas explicativas.
d) elaborar notas explicativas e sempre ressalvar o
53 - A carta de responsabilidade deve ser emitida pelos parecer.
administradores da empresa auditada e datada com: e) exigir o ajuste das contas ou a inclusão de notas
a) a mesma data das demonstrações contábeis explicativas.
elaboradas pela empresa.
b) a data em que a administração efetivamente emitir a 59 - A expressão a ser utilizada na elaboração do
carta e assinar. parágrafo de opinião do parecer sem ressalva, emitido
c) a mesma data do parecer de auditoria sobre as pelos auditores independentes, sobre as demonstrações
demonstrações contábeis. contábeis, para identificar que as demonstrações
d) a mesma data da publicação das demonstrações contábeis foram avaliadas e nelas foram aplicadas as
contábeis nos jornais. Normas Brasileiras de Contabilidade, a legislação
e) a data que a empresa de auditoria solicitar que seja pertinente e os Princípios Fundamentais de
emitida. Contabilidade previstos pelo CFC é, de acordo com:
a) os princípios fundamentais de contabilidade.
54 - Dos objetivos a seguir relacionados, qual não b) as normas brasileiras de contabilidade.
corresponde aos objetivos do auditor na obtenção da c) os princípios contábeis geralmente aceitos.
Carta de Responsabilidade da Administração. d) as práticas contábeis adotadas no Brasil.
a) Atender às normas contábeis geralmente aceitas. e) as normas contábeis nacionais e internacionais
b) Obter evidência auditorial por escrito. aceitas.
c) Delimitar as responsabilidades do auditor e da
administração. 60 - O auditor, ao avaliar um empreendimento em fase
d) Dar mais confiabilidade às informações verbais pré-operacional, pode se confrontar com incertezas
obtidas. significativas, em razão dos gastos de instalação e das
e) Atender às normas de auditoria independente. aquisições de ativos ainda não terem demonstrado sua
capacidade de geração de lucros. Assim, o auditor, não
55 - A carta-proposta é o documento no qual o auditor deve considerar para decidir sobre a necessidade de
formaliza as condições do trabalho a ser executado. modificar seu parecer:
Entre as assertivas a seguir apresentadas, qual não a) a adequação do capital de giro e disponibilidade de
representa um item a ser considerado na carta- obtenção de capitais adicionais.
proposta. b) o fluxo de caixa apresentado para o projeto.
a) Descrição dos serviços a serem prestados. c) os eventos subseqüentes à data do balanço.
b) O prazo estimado para realização dos serviços. d) a competência e experiência da administração.
c) Os relatórios a serem emitidos para a empresa. e) a capacidade de realização de ativos, principalmente
d) As condições de pagamento dos honorários. os de vida longa.
e) Os testes de comprovação a serem realizados.
Gabarito:
56 - Ao determinar os honorários a serem pagos, o 31 B – 32 A – 33 D – 34 C – 35 E – 36 D – 37 A – 38 D
auditor externo deve considerar: – 39 B – 40 E - 41 C – 42 E – 43 B – 44 D - 45 C
a) o tipo de parecer a ser emitido à entidade auditada. 46 A – 47 B – 48 D – 49 C – 50 A - 51 B - 52 E - 53 C -
b) o conjunto de trabalhos de auditoria e consultoria 54 A - 55 E - 56 C - 57 A - 58 E - 59 D - 60 B
prestados.
c) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual ou Auditor do Tesouro Municipal - Prefeitura do Recife -
habitual. 2003
d) a limitação de acesso à documentação da entidade a
ser auditada. 51. Entre as habilidades e competências profissionais
e) o impedimento pela empresa dos locais onde os que o auditor deve possuir, estão:
serviços serão realizados. a) capacidade para aplicação das normas,
procedimentos e técnicas na execução das auditorias.
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42 - Durante a fase de testes de observância, o auditor 47 - Um assistente de auditoria foi designado para
constatou algumas imperfeições no ciclo de compras e acompanhar a contagem física de lingotes de alumínio
foi necessário aumentar o nível de risco de detecção. nas instalações da Alumiar S/A. Ao chegar no local, foi
Assim, pode-se afirmar que o auditor deve: atendido pelo engenheiro responsável e gerente de
a) aumentar os testes de controle. contabilidade, quando então foi convidado para
b) diminuir os testes substantivos. conhecer o lugar onde estavam empilhados os lingotes.
c) aumentar os testes substantivos. Retornando ao escritório, tratou logo de efetuar o cut-off
d) diminuir os testes de controle. das movimentações de mercadorias. No pátio da
e) manter os testes substantivos. empresa, o engenheiro comunicou que a primeira pilha
de lingotes referia-se a alumínio de 95% de pureza, a
43 - No momento da circularização de advogados da segunda pilha referia-se a alumínio de 50% de pureza, e
empresa auditada, o objetivo do auditor é a terceira 25% de pureza. O procedimento de contagem
a) identificar todos os compromissos. foi efetuado como o auditor havia previsto. No entanto,
b) questionar os ativos e passivos contingentes. retornando ao seu escritório, o auditor passou a refletir:
c) identificar todos os passivos contingentes. “será que aquele produto era realmente alumínio e com
d) questionar as chances de sucesso das ações. os percentuais de pureza que me informaram?” Indique
e) identificar os valores a serem divulgados. qual o procedimento que o auditor deveria ter efetuado
para que essa dúvida fosse esclarecida:
44 - O responsável pela auditoria independente do a) Contatar um outro auditor mais experiente da
Grupo Niscau S/A deparou-se com a seguinte situação: empresa e pedir sua presença imediata para auxiliar no
ao requisitar os trabalhos de outros auditores de acompanhamento do inventário.
coligadas e controladas do Grupo Niscau, foi b) Pedir ao engenheiro presente no local do inventário
comunicado que os trabalhos desses outros auditores que emita um certificado atestando os percentuais de
não seriam disponibilizados. Nesse caso, o pureza de cada pilha.
procedimento a ser efetuado pelo auditor é: c) Retirar amostras de cada pilha de lingotes de
a) emitir um parecer com ressalva. alumínio para que sejam enviadas posteriormente para
b) aplicar procedimentos adicionais suficientes. certificação por um profissional independente.
c) emitir um parecer com abstenção de opinião. d) Interromper a contagem dos lingotes de alumínio e
d) incluir um parágrafo de ênfase na opinião. relatar que, por não conhecer o produto, o saldo de
e) justificar a limitação de escopo. estoques deve ser ressalvado.
e) Acompanhar os procedimentos de contagem e relatar
45 - Como resposta a uma circularização de advogados, que, por não conhecer suas características, o saldo de
o auditor recebeu a seguinte resposta de um dos estoque deve ser ressalvado.
advogados da empresa auditada: o valor da ação,
contra nosso cliente é 100.000 reais, e a expectativa de 48 - Durante o trabalho final de auditoria, o auditor
perda é remota. Baseado no julgamento do advogado, a identificou algumas diferenças numéricas em
posição do auditor é que a empresa: determinadas áreas testadas. Assinale, entre os pontos
a) contabilize o valor total da ação e adicione uma nota relacionados abaixo, o de maior relevância.
explicativa. a) Diferença de 2% no valor da depreciação anual do
b) contabilize o valor parcial da ação e adicione uma imobilizado.
nota explicativa. b) Ausência de apropriação pro-rata temporis de receita
c) contabilize o valor parcial da ação sem uma nota financeira.
explicativa. c) Diferença de 5% no valor da provisão para devedores
d) não contabilize o valor da ação e não inclua nota duvidosos.
explicativa. d) Ausência de contratos de seguros dos veículos e
e) não contabilize o valor da ação e adicione uma nota caminhões.
explicativa. e) Diferença de 5%, considerado imaterial, de
conciliação bancária.
46 - Durante o acompanhamento de um inventário físico
de estoques, o auditor deve efetuar o cut-off para: 49 - A Cia. Miudezas vende, em média, 70% de seus
a) determinar o momento em que os registros contábeis produtos a prazo e possui cerca de 5 mil clientes. O
auxiliares, bem como os documentos com eles perfil de seus clientes é o de pessoas que possuem
relacionados, refletem o levantamento do inventário. renda familiar de até 10 salários mínimos. Na análise da
b) comprovar que efetivamente todos os itens a serem constituição de provisão para devedores duvidosos do
inventariados estão adequadamente acondicionados no saldo de clientes da Cia. Miudezas, o auditor deve:
almoxarifado da empresa. a) circularizar um percentual significativo de clientes,
c) determinar o momento em que as três últimas questionando quanto à posição em atraso e suas
compras e as três últimas vendas de mercadorias justificativas.
ocorreram durante o inventário. b) analisar individualmente o máximo possível a carteira
d) comprovar que os procedimentos adotados pela de clientes da empresa e tirar suas conclusões
administração para a contagem de estoques são pessoais.
adequados às práticas usuais. c) segregar a carteira de clientes em função de períodos
e) comprovar que os documentos de compras de de contas vencidas, medindo tendências e
mercadorias estão suportados por documentação probabilidades de perdas.
suporte às necessidades da empresa. d) efetuar testes globais sobre o saldo de clientes, uma
vez que as perdas efetivas do setor variam de 5 a 10 %
das vendas.
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e) estabelecer um valor adicional de provisão para cobrir 56 - A responsabilidade do auditor independente sobre
perdas prováveis, de modo que não afete o fluxo de as demonstrações contábeis é até
caixa projetado. a) a data base das demonstrações contábeis.
b) o último dia de serviço da equipe de campo.
50 - O risco de amostragem em auditoria nos testes de c) a data de assinatura do parecer de auditoria.
procedimentos de comprovação pode ser assim d) a data da carta de responsabilidade da
classificado: administração.
a) subavaliação e superavaliação da confiabilidade. e) a data de publicação das demonstrações contábeis.
b) aceitação incorreta e superavaliação da
confiabilidade. 57 - A “ABC” Auditores Independentes é contratada pela
c) superavaliação da confiabilidade e rejeição incorreta. Cia. Petróleo S/A para efetuar a primeira auditoria da
d) rejeição incorreta e subavaliação da confiabilidade. empresa do período findo em 31/12/X1. Como os
e) rejeição incorreta e aceitação incorreta. valores relativos ao exercício anterior devem ser
apresentados comparativamente, o procedimento da
51 - O risco que o auditor corre por considerar, como "ABC" em seu parecer de auditoria, quanto aos números
resultado de uma amostra que suporte sua conclusão, de 31/12/X0, deve ser o de incluir uma:
que o saldo de uma conta ou classe de transações a) ressalva após o parágrafo de opinião.
registradas estão relevantemente corretos, quando de b) nota explicativa após o parágrafo de opinião.
fato não estão, é denominado: c) ressalva antes do parágrafo de opinião.
a) risco de aceitação incorreta. d) abstenção antes do parágrafo de opinião.
b) risco de superavaliação de confiabilidade. e) abstenção depois do parágrafo de opinião.
c) risco de rejeição incorreta.
d) risco de subavaliação de confiabilidade. 58 - A ABC Auditores, após seus trabalhos e na véspera
e) risco de estimativa contábil. de emitir seu parecer sem ressalvas da Cia. Beta,
recebe um comunicado que a matriz da Cia. Beta
52 - O auditor deve reavaliar o risco de amostragem requereu concordata. Diante desse fato, a ABC
quando o: Auditores deve emitir:
a) erro tolerável excede os erros da população. a) Parecer com ressalva.
b) risco de controle excede o risco de rejeição. b) Parece adverso.
c) erro da população excede o erro tolerável. c) Parecer com abstenção de opinião.
d) risco de aceitação excede o de rejeição. d) Parecer de continuidade.
e) erro tolerável excede o risco de detecção. e) Parecer sem ressalva.
53 - Ao determinar o tamanho de uma amostra, o 59 - O auditor independente foi contratado apenas para
auditor deve considerar: opinar sobre o balanço patrimonial da empresa "ABC".
a) tamanho da população, risco de amostragem e erro O auditor não encontrou nenhuma restrição ao acesso
esperado. de informações e registros, e todos os procedimentos
b) tamanho da população, erro tolerável e erro julgados necessários foram efetuados. Nesse caso, o
esperado. trabalho do auditor caracteriza-se:
c) risco da população, risco de controle e erro esperado. a) pela extensão limitada de seu objetivo.
d) risco de amostragem, erro tolerável e erro esperado. b) pelo objetivo limitado de seu trabalho.
e) risco de detecção, tamanho da população e desvio c) pela abstenção de outros demonstrativos.
aceitável. d) por uma ressalva de escopo.
e) pela limitação de escopo.
54 - O fato de a administração se recusar a fornecer
uma declaração que o auditor considere necessária 60 - O objetivo final de uma revisão especial das
constitui uma limitação de alcance. Nesse caso, o informações trimestrais pelo auditor é o de habilitar esse
auditor deve expressar um(a): profissional a:
a) parecer com ressalva ou com abstenção de opinião. a) declarar que ele não tomou conhecimento de
b) parágrafo de ênfase ou abstenção de opinião. qualquer modificação relevante que deverá ser feita nas
c) negativa de opinião ou com parágrafo de ênfase. informações trimestrais.
d) parecer de incerteza ou com abstenção de opinião. b) declarar que os valores relevantes apresentados nas
e) parecer com ressalva ou com parágrafo de ênfase. informações trimestrais estão de acordo com os
princípios contábeis.
55 - Quando o auditor vier a emitir uma ressalva em c) emitir um parecer de que os valores apresentados
decorrência do relatório de um especialista ou de suas estão de acordo com uma base conceitual reconhecida
conclusões, esse especialista: legalmente.
a) deve ser identificado no parecer para suportar o d) emitir um parecer de que as informações trimestrais
motivo da ressalva. estão suportadas por controles internos regularmente
b) com seu consentimento pode ser identificado no revisados.
parecer. e) declarar que os valores apresentados trimestralmente
c) deve ser identificado no parecer para dividir as estão suportados por documentação hábil e
responsabilidades. comprobatória.
d) não deve ser identificado no parecer por questões
éticas. Gabarito:
e) não deve ser identificado no parecer por questões 31 B – 32 D – 33 B – 34 E – 35 D – 36 A – 37 C – 38 A
técnicas. – 39 E – 40 E - 41 D – 42 C – 43 C – 44 B - 45 D
46 A – 47 C – 48 E – 49 C – 50 E - 51 A - 52 C - 53 D -
54 A - 55 B - 56 C - 57 D - 58 E - 59 B - 60 - A
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b) proceder ao teste global de depreciação conhecendo 48. A seleção casual de dados para fins de testes de
a taxa utilizada. auditoria consiste em selecionar:
c) não efetuar qualquer teste, pois o risco é muito baixo. a) de forma aleatória os dados a serem testados.
d) fazer a verificação de aquisição dos itens adquiridos b) observando um intervalo constante entre os itens da
após os testes preliminares. população.
e) realizar a análise das taxas de depreciação utilizadas c) a critério do auditor com base em sua experiência
de acordo com os itens. profissional.
d) indagando aos administradores quanto aos itens mais
Gabarito: relevantes.
31 C - 32 A - 33 D - 34 C - 44 E - 45 D - 46 C - 47 C - 48 e) pela materialidade dos itens a serem testados.
A - 49 E - 50 B
49. O planejamento de auditoria deve ser revisado e
FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS – SEFA/PA 2002 atualizado:
a) ao final de cada trabalho de campo.
43. As estimativas contábeis que requerem o seu b) no início do ano, baseando-se no planejamento
julgamento, na determinação do valor adequado a ser anterior.
registrado nas demonstrações contábeis são de c) no início de cada trabalho de campo.
responsabilidade do: d) sempre que novos fatos o recomendarem.
a) administrador. e) quando a administração informar fatos relevantes.
b) auditor independente.
c) auditor interno. 50. A discordância com a administração da entidade a
d) acionista. respeito do conteúdo ou forma de apresentação das
e) contador. demonstrações contábeis conduz o auditor ao seguinte
tipo de parecer:
44. A carta de responsabilidade da administração deve a) com ênfase ou opinião negativa.
ser emitida com a data do(a): b) com ressalva ou abstenção de opinião.
a) período findo a que se referem as demonstrações c) com ressalva ou parágrafo de ênfase.
contábeis. d) com abstenção de opinião ou ressalva negativa.
b) último dia do trabalho de campo do auditor e) com abstenção de opinião ou adverso.
independente.
c) publicação das demonstrações contábeis. Gabarito:
d) parecer do auditor independente. 43 A - 44 D - 45 D - 46 A - 47 E - 48 C - 49 D - 50 B
e) entrega do parecer à administração.
AFCE TCU 2002
45. O auditor independente somente deverá divulgar, a
terceiros, informações sobre a entidade auditada ou 21- Ao utilizar o método de amostragem estatística para
sobre o trabalho por ele realizado quando, por escrito: verificar a aderência aos controles internos, o auditor
a) outros auditores ou partes relacionadas requisitarem. tem maior probabilidade em conduzir a uma opinião
b) o sócio responsável pela emissão do parecer errônea quando incorre no risco de:
autorizar. a) Subavaliação da confiabilidade.
c) os acionistas da entidade auditada requisitarem. b) Rejeição incorreta.
d) a administração da entidade auditada autorizar. c) Aceitação incorreta.
e) as partes relacionadas ou credores da entidade d) Superavaliação da confiabilidade.
requisitarem. e) Avaliação da população.
47 Os testes substantivos de auditoria dividem-se nas 60. A responsabilidade de avaliação das estimativas
seguintes categorias: contábeis de uma empresa a ser submetida a
a) de observância e de transações e saldos. uma auditoria independente é do:
b) de revisão analítica e de observância. a) contador responsável.
c) de partes relacionadas e eventos subseqüentes. b) auditor interno.
d) de contagem e procedimentos analíticos. c) administrador da empresa.
e) de transações e saldos e de procedimentos d) auditor independente.
analíticos. e) Controller geral.
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61. O auditor independente constatou, durante seus 65. Quando o auditor interno coopera, em tempo
trabalhos de campo, que uma contingência ativa, integral, com o trabalho do auditor independente,
provável e estimada, não constava nos registros conforme acordo pré-estabelecido com a administração
contábeis da entidade auditada. Nesse caso, o auditor da entidade, a responsabilidade do parecer é
deve emitir um parecer: a) compartilhada entre o auditor interno e o
a) sem ressalva. independente.
b) com ressalva. b) única e exclusiva do auditor interno.
c) adverso. c) única e exclusiva do auditor independente.
d) com negativa de opinião. d) única e exclusiva da administração da empresa.
e) com abstenção de opinião. e) compartilhada entre a administração e o auditor
interno.
62. De acordo com as normas brasileiras de auditoria
independente, o procedimento de revisão analítica vem Gabarito:
a ser a: 59 B - 60 C - 61 A - 62 D - 63 D - 64 A - 65 C
a) análise de flutuação anormal de saldos, mediante
quocientes, índices, confronto entre valores orçados e AFRF 2002 - setembro/2002
realizados ou outros meios, com vistas à detecção de
fraudes e erros. 31. Quando o faturamento de outros serviços prestados
b) verificação do comportamento de saldos anormais, aos mesmos clientes de auditoria ultrapassar, na média
mediante índices, quocientes, quantidades estimadas, dos três últimos anos, os honorários dos serviços de
com vistas à identificação de erros significativos. auditoria, a empresa:
c) análise de comportamento de estimativas, mediante a) tem que comunicar à Comissão de Valores
indagação à administração e análise de índices, com Mobiliários.
vistas à identificação de saldos e controles b) deve dar ciência do fato ao Conselho Federal de
inadequados. Contabilidade.
d) verificação do comportamento de valores c) apenas relata por ofício ao Banco Central do Brasil.
significativos, mediante índices, quocientes, quantidades d) deve comunicar ao Conselho Regional de
absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de Contabilidade.
situações ou tendências atípicas. e) não tem obrigatoriedade de comunicar a nenhum
e) verificação de saldos com flutuações relevantes, órgão.
mediante análise de índices e provas documentais, com
vistas à identificação e comprovação de falhas de 32. Os auditores independentes devem ter política
controle interno. definida para rotação de responsáveis técnicos, de
forma a evitar questionamentos relacionados à
63. Após a data de fechamento, mas antes da emissão independência. O período de atendimento de um
de seu parecer, o auditor independente constatou que a responsável técnico a um cliente não deve ultrapassar
matriz da empresa que ele audita requereu concordata. a:
Esse fato pode afetar a continuidade operacional de seu a) dois anos.
cliente que é dependente financeiramente da matriz. A b) três anos.
administração da empresa apresentou adequada c) quatro anos.
interpretação nas demonstrações contábeis; diante d) cinco anos.
dessa situação, o auditor deve emitir um parecer: e) sete anos.
a) com ressalva e parágrafo de ênfase.
b) com abstenção de opinião. 33. Se um supervisor de auditoria independente for
c) adverso com parágrafo de descontinuidade. designado para auditar uma empresa, onde sua esposa
d) sem ressalva com parágrafo de ênfase. trabalhou como secretária há um ano atrás, ele deve:
e) de incerteza com parágrafo de descontinuidade. a) recusar o trabalho.
b) comunicar o sócio e renunciar.
64. Para o auditor independente, uma informação é c) efetuar o trabalho.
relevante quando: d) comunicar o cliente.
a) sua omissão ou distorção puder influenciar nas e) comunicar o cliente e renunciar.
decisões econômicas dos usuários, se estas forem
tomadas com base nas demonstrações contábeis. 34. Entre as seguintes opções, não é de competência
b) a sua materialidade influenciar na tomada de da auditoria interna examinar os seguintes objetivos:
decisões econômicas e financeiras dos usuários, tendo a) integridade, adequação e eficácia dos controles
como base de decisão o parecer da auditoria. internos.
c) a sua distorção influenciar em decisões econômicas b) eficácia das informações físicas, contábeis e
ou financeiras tomadas pelos usuários, tendo como financeiras.
base de juízo o parecer da auditoria independente. c) adequação dos controles internos e das informações
d) a sua omissão influenciar negativamente nas físicas.
decisões tomadas com base nas demonstrações d) integridade das informações operacionais, financeiras
contábeis por acionistas preferenciais ou pelos e físicas.
membros do Conselho de Administração. e) eficiência e eficácia do parecer dos auditores
e) a sua subjetividade e distorção influenciar nas independentes.
decisões financeiras dos acionistas controladores e
demais usuários, se tomadas com base nas 35. Para o fornecimento de evidências às conclusões e
demonstrações contábeis. recomendações da auditoria interna, as informações
devem ser:
a) suficientes, adequadas, relevantes e úteis.
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36. O auditor deve avaliar o sistema contábil e de 39. Quando o auditor, de posse de algumas faturas
controles internos de uma entidade para determinar: selecionadas, tem como objetivo conferir detalhes
a) a relevância, o risco de auditoria e a avaliação. cotejando os dados de embarque com os dados da
da aplicação dos procedimentos de auditoria. prestação de serviços efetuados por uma determinada
b) a natureza, a oportunidade e a extensão da aplicação empresa, este teste denomina-se:
dos procedimentos de auditoria. a) de revisão analítica.
c) os riscos inerentes, os de controle e os de detecção b) substantivo.
da aplicação dos testes de auditoria. c) de conferência.
d) as estimativas contábeis, a aplicação dos d) abrangente.
procedimentos de auditoria e o risco de controle. e) de observância.
e) a relevância dos saldos, o risco de detecção e a
avaliação do controle de qualidade. 40. O teste referente à constatação, pelo auditor, de que
os orçamentos para aquisição de ativos são revisados e
37. Quando da realização de uma primeira auditoria aprovados por um funcionário adequado, denomina-se:
numa entidade, que foi auditada por outros profissionais a) de revisão analítica.
no período imediatamente anterior, o auditor deve incluir b) de observância.
no seu planejamento: c) substantivo.
a) a análise dos saldos de abertura, os procedimentos d) de abrangência.
contábeis adotados, a uniformidade dos procedimentos e) documental.
contábeis, a identificação de relevantes eventos
subseqüentes ao exercício anterior e à revisão dos 41. O teste referente à análise de movimentação e
papéis de trabalho do auditor anterior. investigação de quaisquer flutuações relevantes e não
b) a análise dos saldos finais do exercício anterior, a usuais, entre o exercício corrente e o exercício anterior,
relevância dos saldos, os controles internos, os nos índices de empréstimos de curto e longo prazo,
procedimentos contábeis adotados, a revisão do parecer denomina-se:
do auditor anterior e a identificação das principais a) de revisão analítica.
alterações adotadas em assembléia geral. b) substantivo.
c) a avaliação do risco de auditoria, a continuidade c) de observância.
normal das atividades, o ambiente de controle, o d) documental.
sistema de informação contábil, a identificação das e) de abrangência.
práticas contábeis, as partes relacionadas e a revisão
dos papéis de trabalho do auditor anterior. 42. O auditor, por meio de uma listagem de dividendos,
d) a identificação de eventos subseqüentes relevantes, confere a exatidão dos valores de pagamentos desses,
as práticas contábeis, a análise de uniformidade dos com as respectivas autorizações dadas em atas de
procedimentos contábeis, os saldos de abertura, a carta reuniões de diretoria ou de assembléias de acionistas.
de responsabilidade da administração e a revisão do Esse procedimento chama-se:
programa do auditor anterior. a) inspeção.
e) a avaliação dos procedimentos contábeis, a b) observação.
uniformidade dos procedimentos contábeis, os controles c) investigação.
internos, a identificação de transações com partes d) cálculo.
relacionadas, os eventos subseqüentes, as e) confirmação.
contingências e a revisão dos papéis de trabalho do
auditor anterior. 43. O acompanhamento para verificar os procedimentos
de contagem física de barras de ouro, no cofre de um
38. A análise de risco de auditoria, considerando a determinado banco, é denominado:
relevância em nível geral, a ser efetuada na fase de a) investigação.
planejamento de seus trabalhos, deve considerar: b) conferência.
a) o saldo das contas ou a natureza e o volume das c) inspeção.
transações, a qualidade dos advogados, a estrutura d) revisão.
organizacional, os métodos de administração adotados e) cálculo.
e os controles internos mantidos.
b) a supervisão e controle de qualidade, o estudo e 44. O procedimento a ser aplicado, quando o auditor
avaliação do sistema contábil e dos controles internos, o tiver como objetivo investigar relações inesperadas ou
risco inerente, a natureza e o volume das transações e a não usuais entre os valores do exercício corrente e o
relevância dos saldos. anterior, das despesas de reparos e manutenção de
c) as demonstrações contábeis tomadas em seu equipamentos, é denominado:
conjunto, bem como as atividades, a qualidade da a) observação.
administração, a avaliação do sistema contábil e de b) confirmação.
controles internos da situação econômica e financeira. c) investigação.
d) a continuidade normal das atividades, a avaliação do d) inspeção.
sistema contábil e de controles internos, o saldo das e) procedimento analítico.
contas e o volume de operações, a qualidade da
administração e dos advogados.
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45. Após uma série de respostas de advogados da c) a taxa de desvio aceitável será menor.
empresa auditada, o auditor segregou os processos d) a quantificação do erro tolerável será menor.
judiciais movidos contra a empresa em três categorias e) esta não afeta o erro tolerável nem o esperado.
de chance de insucesso, a saber: provável, possível e
remota. Quando os processos forem classificados como 50. Executados, para cada item da amostra, os
prováveis, cujo efeito não possa ser razoavelmente procedimentos de auditoria apropriados aos seus
estimado, o auditor deve emitir um parecer: objetivos, os resultados da amostra devem ser avaliados
a) sem ressalva. pelo auditor conforme a seqüência a seguir:
b) com parágrafo de ênfase. a) projetar os erros encontrados na amostra para a
c) com ressalva. população, analisar qualquer erro detectado na amostra,
d) adverso. reavaliar o risco de amostragem.
e) com abstenção. b) reavaliar o risco de amostragem, analisar qualquer
erro detectado na amostra, projetar os erros
46. Um auditor, sabendo que a taxa de depreciação de encontrados na amostra para a população.
um determinado grupo de imobilizado é de 10% ao ano c) analisar qualquer erro detectado na amostra, reavaliar
e que não ocorreram adições ou baixas no período sob o risco de amostragem, projetar os erros encontrados na
exame, efetua um cálculo global de despesa de amostra para a população.
depreciação no valor de $ 1.000. Se os saldos iniciais d) reavaliar o risco de amostragem, projetar os erros
de custo do bem e da depreciação acumulada eram de encontrados na amostra para a população, analisar
$ 10.000 e $ 5.000, respectivamente, e o auditor qualquer erro detectado na amostra.
constata que o livro contábil, no final do exercício, e) analisar qualquer erro detectado na amostra, projetar
apresenta um saldo de $ 10.000 para o custo do os erros encontrados na amostra para a população,
imobilizado e $ 5.500 como depreciação acumulada, reavaliar o risco de amostragem.
neste caso o auditor falhou em:
a) confiar demasiadamente no sistema da empresa. 51. Quando os dirigentes de uma entidade recusarem
b) confiar que a taxa de depreciação era de 10% ao confirmar uma determinada informação na carta de
ano. responsabilidade da administração, ao auditor
c) não verificar os itens totalmente depreciados. independente, este fato caracteriza:
d) não verificar os itens reavaliados do imobilizado. a) parecer com ressalva.
e) não considerar a adição de um novo imobilizado. b) parágrafo de ênfase no parecer.
c) limitação de escopo.
47. O auditor independente, ao efetuar o teste de d) abstenção de opinião.
auditoria nos contratos de seguros, constatou que todas e) falha de controle interno.
as apólices estavam em vigor conforme relatório
entregue pelo contador da Cia. Siderúrgica Ferro e Aço 52. Assinale a opção que não se refere ao objetivo de
S.A. Dois dias após o encerramento dos trabalhos de obtenção, pelo auditor independente, da carta de
auditoria, uma explosão ocorre em uma das principais responsabilidade da administração.
caldeiras da empresa e o auditor é convocado pelo a) Atendimento às normas de auditoria independente.
conselho de administração do cliente para b) Delimitação de responsabilidade do auditor e da
esclarecimentos, já que a cobertura de seguros não era administração.
suficiente para o sinistro ocorrido. Apesar de ter c) Obtenção de evidências de auditoria por escrito.
efetuado o teste quanto à vigência das apólices, o d) Esclarecimento de pontos não constantes nas
auditor não atentou em: demonstrações contábeis.
a) verificar o grau de risco de eventual sinistro dos e) Confirmação da exatidão e fidedignidade dos
imobilizados. números.
b) avaliar o montante segurado com o valor dos
imobilizados. 53. Quando outros auditores independentes emitirem
c) verificar as medidas preventivas tomadas pela parecer de auditoria de empresas controladas e
empresa. coligadas relevantes, o auditor da empresa
d) avaliar a real situação financeira da companhia controladora, em seu exame de consolidação, deve:
seguradora. a) revisar os papéis de trabalho de auditores das
e) verificar detalhadamente as informações fornecidas empresas controladas/coligadas.
para a seguradora. b) emitir uma ressalva de limitação de escopo em seu
parecer de auditoria.
48. O auditor utiliza o método de seleção aleatória de c) desconsiderar os trabalhos dos auditores das
uma amostra quando: empresas controladas/coligadas.
a) o intervalo entre as seleções for constante. d) abster-se de opinião dos valores consolidados
b) sua amostra for representativa da população toda. auditados por outros auditores.
c) os itens da população têm igual chance de seleção. e) basear-se exclusivamente no parecer dos outros
d) os itens menos representativos são excluídos da auditores independentes.
população.
e) não confiar nos controles internos mantidos na 54. O auditor independente, na avaliação de um
população. trabalho específico da auditoria interna com pretensão
de sua utilização, deve considerar:
49. Quando da aplicação da técnica de amostragem a) se o alcance do trabalho e seus programas correlatos
estatística em testes substantivos, quanto menor o são adequados, e se a avaliação preliminar da auditoria
tamanho da amostra: interna permanece apropriada.
a) a taxa de desvio aceitável será maior.
b) a quantificação do erro tolerável será maior.
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40. É uma característica da auditoria interna: 48. Os procedimentos de auditoria são um conjunto de
a) manter independência total da empresa. técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou
b) ser sempre executada por profissional liberal. provas suficientes e adequadas para fundamentar sua
c) emitir parecer sobre as demonstrações financeiras. opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas.
d) revisar integralmente os registros contábeis. Tais procedimentos abrangem os seguintes testes:
e) existir em todas empresas de capital aberto. a) substantivos e de observância.
b) de revisão analítica e substantivos.
41. O objetivo geral da auditoria interna é atender: c) substantivos e de cálculo.
a) à administração da empresa. d) de confirmação e de observância.
b) aos acionistas da empresa. e) de inspeção e revisão analítica.
c) à auditoria externa da empresa.
d) à gerência financeira da empresa. 49. A determinação da amplitude dos exames
e) à gerência comercial da empresa. necessários à obtenção dos elementos de convicção
que sejam válidos para o todo no processo de auditoria
42. Os procedimentos relacionados para compor um é feita com base:
programa de auditoria são desenhados para: a) na experiência do auditor em trabalhos executados.
a) detectar erros e irregularidades significativas. b) na quantidade de horas negociadas com o cliente
b) proteger o auditor em caso de litígio legal. para execução do trabalho.
c) avaliar a estrutura dos controles internos. c) na análise de riscos de auditoria e outros elementos
d) coletar evidências suficientes de auditoria. que dispuser.
e) desenvolver um plano estratégico da empresa. d) na quantidade de lançamentos contábeis feitos pela
empresa.
43. Os controles internos podem ser classificados em: e) na observância dos documentos utilizados no
a) contábeis e jurídicos. processo de contabilização.
b) patrimoniais e econômicos.
c) financeiros e econômicos. 50. A circularização é um procedimento de auditoria que
d) empresariais e externos. aplicado à área de contas a receber confirma:
e) administrativos e contábeis. a) os cálculos efetuados pelo auditor.
b) a existência física do bem da empresa.
44. O risco de sistemas contábeis e de controles c) a existência física do documento gerador do fato.
internos que deixarem de prevenir e/ou detectar uma d) a existência de duplicatas descontadas.
distorção no saldo de uma conta que pode ser e) o saldo apresentado pela empresa no cliente.
relevante, classifica-se como risco:
a) inerente.
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51. A administração de uma entidade envia uma carta 57. Em decorrência das respostas de circularização, de
às diversas instituições financeiras com as quais se advogados internos e externos da empresa auditada, o
relaciona comercialmente, solicitando informações dos auditor independente recebeu diversas respostas com
saldos em aberto existentes nessas empresas em uma opinião sobre a possibilidade remota de insucesso de
determinada data, cuja resposta deva ser enviada ações de diversas naturezas, contra a empresa, já em
diretamente aos seus auditores independentes. Nesse fase de execução. Neste caso, o auditor deve:
caso, ocorre um procedimento de: a) concordar integralmente com os advogados.
a) investigação. b) discordar parcialmente dos advogados.
b) observação. c) concordar parcialmente com os advogados.
c) confirmação. d) discordar integralmente dos advogados.
d) revisão analítica. e) não concordar nem discordar dos advogados.
e) inspeção.
58. Na determinação da amostra, o auditor não deve
52. Na aplicação dos procedimentos de revisão levar em consideração o(a):
analítica, o auditor deve considerar a ______________ a) erro esperado.
das informações, sua _____________________, b) valor dos itens da amostra.
______________ e comparabilidade. c) tamanho da amostra.
a) facilidade, materialidade, irrelevância. d) população objeto da amostra.
b) disponibilidade, relevância, confiabilidade. e) estratificação da amostra.
c) clareza, existência, individualidade.
d) indisponibilidade, apresentação, existência. 59. Nas alternativas de escolha da amostra, um dos
e) facilidade, irrelevância, materialidade. tipos a ser considerado pelo auditor é a seleção:
a) direcionada e padronizada dos itens que compõem a
53. Para determinação da suficiência de cobertura de amostra.
seguros para ativo imobilizado deve-se proceder ao b) dirigida e padronizada dos itens que comporão a
confronto da cobertura da apólice com o valor: base da amostra a ser utilizada.
a) da existência física do ativo imobilizado. c) casual, a critério do auditor, baseada em sua
b) das despesas antecipadas. experiência profissional.
c) total das despesas de seguros. d) casual, a critério da empresa auditada, para
d) do saldo contábil do ativo imobilizado. determinação da amostra a ser utilizada.
e) do Patrimônio Líquido. e) dirigida em comum acordo entre a empresa auditada
e o auditor.
54. Normalmente, o auditor efetua a conferência da
exatidão de rendimentos de aplicações financeiras de 60. A carta de responsabilidade da administração deve
longo prazo considerando as receitas auferidas destas ser emitida com a mesma data do(a):
aplicações de acordo com o regime de competência. a) parecer dos auditores.
Esse procedimento de auditoria é denominado: b) balanço patrimonial.
a) inspeção. c) relatório da administração.
b) cálculo. d) relatório de controle interno.
c) observação. e) publicação das demonstrações contábeis.
d) revisão analítica.
e) investigação. 61. Ao utilizar os trabalhos já efetuados pela auditoria
interna em seus testes substantivos, se o auditor
55. Assinale a opção em que o procedimento de revisão independente julgar que o volume de testes não é
analítica não está associado a clientes suficiente, ele deve:
a) Análise de flutuações de volume ou na quantidade de a) ressalvar o parecer de auditoria.
vendas por produto. b) abster-se de emitir uma opinião de auditoria.
b) Análise do nível de devoluções e abatimentos por c) requisitar novos testes à auditoria interna.
clientes individualmente. d) efetuar testes adicionais necessários.
c) Margem bruta por produto ou por localidade de seus e) incluir uma nota explicativa em seu parecer.
postos de vendas.
d) Análise de variação de preços de produtos entregues 62. Em uma auditoria de uma holding, os auditores de
pelos fornecedores. uma das controladas emitiram um parecer alertando da
e) Alterações nos preços unitários e taxas de desconto descontinuidade operacional. Nesse caso, o auditor
para clientes especiais. principal deve:
a) discutir com os auditores dessa controlada e
56. Assinale a opção que não corresponde ao fator de consolidar os valores.
risco inerente em estoques: b) avaliar a relevância dos valores da controlada e
a) Flutuações significativas nos preços de materiais. consolidar os valores.
b) Alterações significativas nos níveis de produção. c) discutir com a administração da holding e ressalvar o
c) Variação no custo-padrão é relevante. parecer.
d) Processo de produção envolve várias etapas d) ressalvar o parecer de auditoria em função do
complexas. parecer do outro auditor.
e) Análise de composição de estoques. e) incluir uma nota explicativa e não consolidar os
valores da controlada.
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63. Num exame de uma entidade de previdência 68. A administração da entidade auditada inclui em uma
privada, obrigatoriamente o auditor necessita do auxílio nota explicativa, de forma clara, um fato relevante,
de um especialista de outra área. Esse profissional é caracterizando a natureza e seu provável efeito em
um: decorrência da incerteza que o desfecho possa afetar
a) engenheiro. significativamente a posição patrimonial e financeira da
b) advogado. entidade e o resultado das suas operações. Ao elaborar
c) atuário. sua opinião, o auditor deve:
d) médico. a) incluir uma ressalva.
e) administrador. b) incluir uma nota explicativa.
c) abster-se de opinião.
64. Identifique um procedimento de auditoria para d) emitir parecer adverso.
evidenciação de um evento subseqüente. e) exigir que se contabilize o efeito.
a) Circularização do saldo de contas a receber do
período findo auditado. 69. Quando houver participação de outros auditores
b) Inventário físico dos saldos de abertura e final do independentes no exame de demonstrações contábeis
período auditado. de participações societárias irrelevantes, o auditor da
c) Exame dos pagamentos realizados no período empresa investidora:
auditado. a) deve destacar esse fato no seu parecer, indicando os
d) Exame de devoluções de vendas realizadas no valores envolvidos nas participações.
período seguinte auditado. b) deve incluir informações consideradas relevantes
e) Teste de adições de imobilizado realizado durante o para adequada interpretação de seus usuários.
período auditado. c) pode desconsiderar esse valor por ser imaterial no
conjunto das demonstrações contábeis.
65. Na constatação de omissão de eventos d) pode incluir em nota explicativa que essas
subseqüentes relevantes identificados pelo auditor, nas participações foram auditadas por outros auditores.
demonstrações contábeis da empresa auditada, o e) pode deixar de destacar esse fato e, também, seu
profissional deve: efeito em seu parecer de auditoria.
a) elaborar notas explicativas justificando.
b) ressalvar o parecer ou abster-se de dar opinião. 70. Quando um auditor expressa uma opinião sobre as
c) ajustar as contas com os procedimentos demonstrações contábeis apresentadas de forma
recomendados. condensada, ele deve:
d) recomendar à empresa que omita os ajustes. a) já ter emitido uma opinião sobre as demonstrações
e) emitir parecer sem ressalva. contábeis originais.
b) acrescentar uma nota explicativa em seu parecer
66. Se, após a emissão das demonstrações contábeis expondo os motivos.
de companhia aberta, o auditor tomar conhecimento de c) inserir uma ressalva, pois as demonstrações
um fato que poderia modificar seu parecer e, no entanto, contábeis estão incompletas.
a administração não toma as medidas necessárias para d) justificar à Comissão de Valores Mobiliários expondo
assegurar que os usuários sejam informados do fato, o os motivos.
auditor deve: e) incluir uma ressalva por não ter acesso aos saldos
a) informar à administração da empresa auditada que contábeis analíticos.
tomará medidas para impedir que seu parecer seja
utilizado por terceiros para tomada de decisão. Gabarito:
b) publicar, nos mesmos jornais onde foram publicadas 36 C - 37 E - 38 A - 39 D - 40 B - 41 A - 42 E - 43 B - 44
as demonstrações contábeis da empresa auditada, que A - 45 B - 46 C - 47 B - 48 A - 49 C - 50 E
o auditor está se abstendo do parecer de auditoria 51 C - 52 E - 53 D - 54 A - 55 D - 56 C - 57 D - 58 A - 59
publicado. B - 60 A - 61 D - 62 E - 63 B - 64 D - 65 B
c) informar aos órgãos regulamentares competentes que 66 E - 67 C - 68 B (anulada) - 69 E - 70 A
irá tomar medidas para informar aos usuários das
demonstrações contábeis publicadas quanto ao risco AFPS 2002 (PROVA 2 Contabilidade)
identificado.
d) enviar uma carta aos administradores da empresa 53. Segundo as Normas Profissionais de Auditor
auditada, informando que o trabalho de auditoria foi Independente, julgue os itens em relação à
prejudicado e, num momento futuro, oportuno, irá se independência do auditor, marcando a opção incorreta:
manifestar a respeito desse fato. a) A avaliação permanente da carteira de clientes
e) informar aos principais acionistas da empresa que as deverá ser feita por escrito, considerando que a
demonstrações contábeis publicadas podem apresentar independência em relação aos clientes deve abranger
vieses para fins de tomada de decisão. toda a equipe técnica que trabalhar para o cliente.
b) O auditor deve ser independente, não podendo
67. O auditor, ao terminar seus trabalhos, conclui que as deixar-se influenciar por fatores estranhos, por
demonstrações contábeis estão comprometidas preconceitos ou quaisquer outros elementos materiais
substancialmente. O tipo de parecer que o auditor deve ou afetivos que resultem perda, efetiva ou aparente, de
emitir é: sua independência.
a) sem ressalva ou com abstenção de opinião. c) O auditor deve recusar o trabalho ou renunciar à
b) com ressalva ou com nota explicativa. função na ocorrência de vínculo conjugal, relação de
c) adverso ou com ressalva. trabalho como empregado, participação direta ou
d) com abstenção de opinião ou limpo. indireta como acionista ou sócio, interesse financeiro
e) com limitação de opinião ou adverso. direto (imediato ou mediato) e função ou cargo
incompatível com a atividade de auditoria ou qualquer
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outra situação de conflito de interesses no exercício da c) em condições normais, é dirigido aos acionistas,
auditoria independente. cotistas, ou sócios, ao conselho de administração ou à
d) A utilização de equipe técnica deve ser prevista de diretoria da entidade, ou outro órgão equivalente,
maneira a fornecer razoável segurança de que o segundo a natureza desta. Em circunstâncias próprias,
trabalho venha a ser executado por pessoa com o parecer é dirigido ao contratante dos serviços.
capacitação profissional, independência e treinamento d) a abstenção de opinião em relação às demonstrações
requeridos nas circunstâncias. contábeis tomadas em conjunto não elimina a
e) Está impedido de executar trabalho de auditoria responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,
independente, o auditor que tenha tido vínculo conjugal qualquer desvio relevante que possa influenciar a
ou de parentesco consangüíneo em linha reta, sem decisão do usuário dessas demonstrações.
limites de grau, em linha colateral até o 2º grau e por e) o auditor independente deverá, em seu parecer,
afinidade até o 3º grau, com administradores, acionistas, mencionar, em parágrafo de ênfase, as evidências de
sócios ou com empregados que tenham ingerência na riscos constatadas em exames e os efeitos que poderão
sua administração ou nos negócios ou sejam ocasionar na continuidade operacional da entidade, de
responsáveis por sua contabilidade, no período a que se modo que os usuários tenham adequada informação
refere a auditoria ou durante a execução dos serviços, sobre tal fato.
em relação à entidade auditada, suas coligadas,
controladas, controladoras ou integrantes do mesmo Gabarito:
grupo econômico. 53 E - 54 A - 55 C - 56 B
54. Na realização dos serviços de auditoria, a avaliação Auditor do Tesouro Municipal de Natal 2001
do controle interno é de fundamental importância para o
auditor. Assim sendo, pode-se afirmar que: 21. A auditoria independente das demonstrações
a) há relação do controle interno com o número de contábeis constitui o conjunto de procedimentos
testes a serem aplicados pela auditoria. Desta forma, se técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer
o controle interno for eficiente, menor será o número de sobre a adequação destas, consoante as (os):
testes, mas o auditor nunca deverá deixar de aplicá-los. a) Normas e Práticas da Legislação Fiscal.
No entanto, se o controle interno for deficiente, o auditor b) Princípios de Auditoria Geralmente Aceitos.
deverá aplicar número maior. c) Princípios Contábeis da Legislação Fiscal.
b) empresa que apresente controle interno deficiente, d) Normas Brasileiras de Auditoria Independente.
segundo a avaliação do auditor, dispensa a aplicação de e) Princípios Fundamentais de Contabilidade.
teste, pois o controle interno não interfere nessa análise.
c) o número de testes é puramente subjetivo, ou seja, 22. Toda documentação, papéis de trabalho e parecer,
depende da experiência do auditor. resultante da auditoria independente de demonstrações
d) os testes de auditoria não guardam correlação com a contábeis de uma entidade, deve ser conservada em
avaliação do controle interno da empresa. boa guarda, nos termos da NBC-P-1, pelo período de:
e) empresa que apresente controle interno eficiente, a) 5 anos, a partir da data de encerramento das
segundo a avaliação do auditor, dispensa a aplicação de demonstrações contábeis.
testes de auditoria. b) 4 anos, a partir da data de encerramento das
demonstrações contábeis.
55. Em relação aos procedimentos de auditoria, pode-se c) 5 anos, a partir da data de emissão do parecer dos
dizer que o procedimento de correlação das auditores independentes.
informações é aplicado quando: d) 5 anos, a partir da data de entrega da declaração de
a) faz-se a contagem de caixa. imposto de renda.
b) implica declaração formal e imparcial de pessoas e) 4 anos, a partir da data da assembléia que aprovou
independentes da empresa auditada e que estejam as demonstrações contábeis.
habilitadas a confirmar.
c) o auditor verificar o recebimento de duplicatas a 23. Indique, nas opções abaixo, a entidade que emitiu e
receber que afetam as disponibilidades e contas a aprovou, através das Resoluções nos 820/97 e 821/97,
receber. respectivamente, a NBC-T-11 – Normas de Auditoria
d) analisam-se os registros de uma determinada área da Independente das Demonstrações Contábeis e NBC-P-1
empresa que está sob exame. – Normas Profissionais de Auditor Independente:
e) é realizado qualquer procedimento de auditoria em a) Instituto Brasileiro dos Auditores Independentes –
contas do passivo, caracterizando-se pela observação IBRACON.
das rotinas adotadas pelo empregado da empresa b) Conselho Federal de Contabilidade – CFC.
auditada em relação à execução de sua atividade diária. c) Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
d) Banco Central do Brasil – BACEN.
56. De acordo com as Normas de Auditoria e) Superintendência de Seguros Privados – SUSEP.
Independente das Demonstrações Contábeis, em
relação ao Parecer do Auditor não é correto afirmar que: 24. O dever do auditor independente de demonstrações
a) é de exclusiva responsabilidade de contador contábeis de obter a Carta de Responsabilidade da
registrado no Conselho Regional de Contabilidade, Administração consta:
nestas normas denominado auditor. a) nas Normas Profissionais de Auditor Independente –
b) o parecer sem ressalva indica que o auditor está NBC-P-1.
convencido de que as demonstrações contábeis foram b) da Escrituração Contábil – NBC-T-2.
elaboradas consoante as Normas Brasileiras de c) da Divulgação das Demonstrações Contábeis – NBC-
Contabilidade, aos Princípios Geralmente Aceitos e com T-6.
base na subjetividade do auditor. d) dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades
Diversas – NBC-T-10.
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e) nas Normas de Auditoria Independente das 29. O sócio-diretor pagou diversos compromissos
Demonstrações Contábeis – NBC-T-11. pessoais com recursos financeiros da empresa e
determinou que tais valores fossem contabilizados como
25. Assinale a afirmativa falsa: duplicatas a receber de um determinado cliente. A
a) O auditor independente deverá comprovar a situação descrita caracteriza-se como:
participação em programa de educação continuada. a) Ativo fictício.
b) O auditor independente deverá submeter-se a exame b) Ativo oculto.
de competência profissional. c) Passivo fictício.
c) O auditor independente é responsável pela prevenção d) Passivo oculto.
de fraudes nas demonstrações contábeis. e) Ativo intangível.
d) O auditor independente pode utilizar os trabalhos de
engenheiros legalmente habilitados. 30. No processo de acompanhamento do inventário
e) O auditor independente pode utilizar os trabalhos físico de estoques de matéria-prima, o auditor constatou
realizados pelo auditor interno. a existência de quantidades relevantes de itens que não
constavam dos registros físico-financeiros e contábeis.
26. De acordo com as normas de auditoria, a Neste caso, o auditor pode ter descoberto:
identificação de partes relacionadas e o exame das a) ativos e passivos fictícios.
transações relevantes efetuadas entre estas e a b) ativos e passivos ocultos.
entidade auditada: c) ativos ocultos e passivos fictícios.
a) impõe ao auditor independente de demonstrações d) ativos fictícios e passivos ocultos.
contábeis a emissão de parecer com parágrafo de e) ativos obsoletos e passivos a descoberto.
ênfase.
b) resulta na evidência em notas explicativas e ressalva 31. No encerramento do exercício social, o balanço
no parecer do auditor independente de demonstrações patrimonial apresentava a rubrica contábil “Caixa” com
contábeis. saldo credor. Indique a opção que pode justificar essa
c) é uma tarefa de responsabilidade exclusiva do auditor situação:
interno, na condição de empregado da entidade a) pagamentos a fornecedores não contabilizados.
auditada. b) empréstimos concedidos não contabilizados.
d) é uma obrigação precípua do auditor independente c) recebimentos de numerários não contabilizados.
das demonstrações contábeis da entidade auditada. d) adiantamentos recebidos de clientes.
e) não é obrigação do auditor independente a e) compras a prazo canceladas.
identificação das partes relacionadas, mas somente o
exame das transações com estas. 32. Um ajuste contábil proposto pelo auditor
independente afetou de maneira relevante a relação
27. Um trabalho pioneiro de auditoria de demonstrações entre capital de terceiros e capital próprio. Assinale a
contábeis em uma entidade requer alguns opção que apresenta os grupos contábeis do balanço
procedimentos específicos de planejamento. Assinale a patrimonial que poderiam estar envolvidos nesse
opção que não representa um desses procedimentos: evento:
a) Exame das adequações dos saldos de encerramento a) Passivo Circulante, Exigível a Longo Prazo e
do exercício anterior com os saldos de abertura do Patrimônio Líquido.
exercício atual. b) Ativo Circulante, Realizável a Longo Prazo e Ativo
b) Verificação se as práticas contábeis adotadas no Permanente.
atual exercício são uniformes com as adotadas no c) Ativo Circulante e Passivo Circulante.
exercício anterior. d) Ativo Permanente e Ativo Total.
c) Identificação de fatos relevantes que possam afetar e) Passivo Circulante e Ativo Permanente.
as atividades da entidade e sua situação patrimonial e
financeira. 33. A posição negativa do capital circulante líquido pode
d) Identificação de eventos relevantes subseqüentes ao indicar que a empresa tem risco de continuidade
exercício anterior, revelados ou não revelados. operacional. Essa situação ocorre quando o:
e) Conhecimento detalhado do sistema contábil e de a) Ativo Circulante é maior do que o Passivo Circulante.
controle interno da entidade, em operação no exercício b) Ativo Circulante e o Realizável a Longo Prazo são
anterior. inferiores ao Passivo Total.
c) Ativo Circulante, deduzido dos Estoques, é superior
28. Em razão do método de partida dobrada, diversas ao Passivo Circulante.
contas patrimoniais e de resultado são inter- d) Ativo Circulante é menor do que o Passivo Circulante.
relacionadas. Das opções abaixo, assinale a que não e) Ativo Circulante é menor do que o Ativo Fixo.
corresponde a esta afirmativa:
a) Vendas - Contas a Receber. 34. Um dos indicadores de riscos de continuidade
b) Compras - Contas a Pagar. operacional citado pelas normas de auditoria
c) Estoques - Custo das Mercadorias Vendidas. independente de demonstrações contábeis é a
d) Investimentos - Resultado da Equivalência existência de passivo a descoberto, ou seja, quando o
Patrimonial. (a):
e) Imobilizado - Provisão para Devedores Duvidosos. a) Ativo Total é superior ao Passivo Total.
b) Ativo Total é inferior à soma do Passivo Circulante e
Exigível a Longo Prazo.
c) Ativo Total é superior ao Patrimônio Líquido.
d) Passivo Circulante é superior ao Patrimônio Líquido.
e) soma do Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo
é superior ao Patrimônio Líquido.
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38. Indique a opção que representa um fator relevante 43. A constatação da existência de segregação de
que deve ser considerado pelo auditor independente no funções e de restrições de acesso para alterações nos
estudo e avaliação do sistema contábil e de controle arquivos de dados compõe alguns dos procedimentos
interno: de auditoria independente que visa:
a) O grau de descentralização de decisão adotado pela a) prevenir e detectar fraudes.
administração. b) avaliar o ambiente de controle.
b) O índice de liquidez e de rentabilidade da entidade. c) avaliar o risco de detecção.
c) As transações e eventos subseqüentes à data-base d) elaborar relatórios de sugestões.
do balanço. e) promover a eficácia dos controles.
d) A reavaliação de ativos tangíveis e a aprovação em
assembléia. 44. Assinale a opção que não representa um fator
e) Os critérios adotados para elaboração do relatório da importante na avaliação dos controles internos do ciclo
administração. de vendas e contas a receber, para a auditoria de
demonstrações contábeis:
39. Ao término dos trabalhos de avaliação de controle a) Análise de crédito anterior ao faturamento.
interno, o auditor independente constatou diversas b) Segregação de funções de vendas e análise de
fraquezas que poderiam ser eliminadas pela entidade crédito.
auditada. De acordo com as normas de auditoria c) Aprovação formal dos descontos concedidos.
vigentes, o auditor: d) Conferência independente dos pedidos de vendas.
a) deve continuar seus trabalhos somente após a e) Acompanhamento independente das metas de
entidade eliminar tais fraquezas. vendas.
b) deve ajustar o balanço pelos efeitos e colocar
parágrafo de ênfase no parecer. 46. Quando não há controles internos projetados para
c) deve sempre mensurar os efeitos das fraquezas e registrar uma transação contábil relevante, o auditor
ajustar as demonstrações contábeis. independente de demonstrações contábeis está
d) não deve fazer sugestões de melhorias, para não incorrendo no risco:
configurar a perda de independência. a) de Detecção.
e) deve efetuar sugestões objetivas visando ao b) Inerente.
aprimoramento dos controles internos. c) de Controle.
d) Controlável.
40. A principal finalidade do auditor independente de e) Absoluto.
demonstrações contábeis quando estuda e avalia o
sistema contábil e de controle interno da entidade 47. Indique a opção que representa um conflito de
auditada é: funções, no âmbito da avaliação de controle interno da
a) coletar dados e informações para elaboração do auditoria de demonstrações contábeis:
relatório de sugestões à entidade auditada. a) Cotações de preços junto a fornecedores realizadas
b) determinar a natureza, oportunidade e extensão da pela área de compras.
aplicação dos procedimentos de auditoria. b) Conferência de apontamentos de horas pela área de
c) procurar evidências de fraudes ou erros, ocorridos ou pessoal.
potenciais, de efeitos relevantes nas demonstrações c) Aprovação de tabelas de preços pela diretoria
contábeis. comercial.
d) identificar transações, não registradas nos controles, d) Recepção e conferência de mercadorias pela área de
de impacto relevante nas demonstrações contábeis. compras.
e) elaborar fluxogramas para análise de oportunidades e) Emissão de cheques para pagamentos pela área de
de redução de custos e despesas da entidade auditada. contas a pagar.
41. Um funcionário da entidade auditada, em conluio 48. O procedimento de auditoria independente que
com o fornecedor, realizou pagamentos por serviços consiste na obtenção de informações junto às
não prestados. Esse fato: instituições que emprestaram recursos financeiros à
a) constitui uma limitação inerente dos sistemas de entidade auditada é denominado:
controles internos. a) revisão analítica.
b) será detectado nos exames de auditoria de b) testes de observância.
“circularização” de fornecedores. c) investigação e confirmação.
c) será detectado nos exames de auditoria de d) eventos subseqüentes.
pagamentos subseqüentes. e) carta de gerência.
d) será detectado no acompanhamento do inventário
físico de estoques. 49. A verificação da existência, efetividade e
e) constitui uma das hipóteses de emissão de parecer continuidade dos controles projetados e em operação,
com ressalva. para identificar, mensurar e registrar as receitas
auferidas por uma entidade, caracteriza-se como:
42. O plano de organização e o conjunto integrado de a) testes substantivos.
métodos e procedimentos adotados pela entidade para b) testes de observância.
proteger seu patrimônio, promovendo, entre outras, a c) testes de continuidade operacional.
eficácia das suas operações, é a definição de: d) confirmação de contas a receber.
a) auditoria contábil e fiscal. e) testes de receitas operacionais.
b) sistema de controle de bens patrimoniais.
c) controle de orçamento e gestão de gastos.
d) sistema contábil e de controle interno.
e) auditoria interna de gestão.
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50. Os exames efetuados por um auditor nos 56. Assinale a afirmativa falsa:
documentos comprobatórios de despesas de a) Evidência de auditoria produzida por fontes externas
hospedagens e transportes, caracterizam-se como: é mais confiável do que a gerada internamente.
a) testes de observância. b) Evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor
b) testes de indagação. é mais confiável do que a obtida da entidade.
c) procedimentos analíticos. c) Evidência de auditoria em forma de documentos e
d) testes substantivos. declarações escritas é mais confiável do que as
e) procedimentos de cálculo. declarações verbais.
d) Evidência de auditoria gerada pelos sistemas de
51. O auditor comparou os valores constantes no controle interno é mais confiável quando esses sistemas
orçamento anual, elaborado pela administração da forem eficazes.
entidade auditada, com os valores realizados, e) Evidência de auditoria é conclusiva, e não
apresentados nos balancetes analíticos contábeis. O persuasiva, quando os itens obtidos de fontes diferentes
procedimento de auditoria aplicado, nesse caso, forem uniformes.
denomina-se:
a) revisão analítica. 57. De acordo com a natureza da opinião emitida pelo
b) cálculo. signatário, o Parecer dos Auditores Independentes é
c) observação. classificado pelas normas brasileiras de contabilidade
d) investigação e confirmação. em:
e) inspeção. a) Parecer sem restrição, com restrição, absoluto e sem
opinião.
52. Os testes substantivos de auditoria dividem-se nas b) Parecer com opinião contrária, favorável, neutra e
seguintes categorias: limpa.
a) testes de transações e saldos e procedimentos de c) Parecer sem ressalva, com ressalva, adverso e com
revisão analítica. abstenção de opinião.
b) testes de observância e testes de transações e d) Parecer parcial, completo, “sujeito a” e com parágrafo
saldos. de ênfase.
c) testes de observância e testes de investigação e e) Parecer com opinião limpa, com ressalva, sem
confirmação. ressalva relevante e adverso.
d) testes de inspeção física e testes de observação de
tangíveis. 58. Quando o auditor independente for impedido de
e) testes de transações subseqüentes e testes de examinar um saldo de conta relevante do balanço
inspeção física. patrimonial, o seu parecer deverá ser do tipo:
a) com ressalva ou adverso.
53. As informações obtidas pelo auditor independente, b) com abstenção de opinião ou com ressalva.
para chegar às conclusões em que se baseia sua c) com parágrafo de ênfase ou de impedimento.
opinião sobre as demonstrações contábeis, são d) adverso ou com ressalva de escopo.
denominadas: e) com abstenção de opinião ou adverso.
a) avaliação de risco de controle.
b) cartas de circularização. 59. As expressões que devem ser utilizadas em um
c) evidências de auditoria. parecer de auditoria independente de demonstrações
d) avaliação do risco inerente. contábeis que contenha ressalva, de acordo com as
e) relatório de auditoria. normas brasileiras de contabilidade, são:
a) “exceto por”, “exceto quanto” ou “com exceção de”.
54. Assinale a opção que não representa um fator b) “sujeito a”, “exceto quanto” ou “apesar de”.
importante que deve ser considerado no planejamento c) “com exceção de”, “sujeito a” ou “apesar de”.
dos trabalhos de auditoria das demonstrações d) “exceto por”, “desconsiderando o” ou “sujeito a”.
contábeis. e) “irregular quanto”, “irregular apenas” ou “regular,
a) Uso dos trabalhos de outros auditores independentes. exceto quanto a”.
b) Existência de entidades associadas e partes
relacionadas. 60. O auditor independente de demonstrações contábeis
c) Conhecimento do sistema contábil e de controles comunicou ao seu cliente, em documento confidencial,
internos. uma circunstância adversa que influiria na contratação
d) Conhecimento detalhado das práticas contábeis da dos seus serviços. Assinale a opção correta.
entidade. a) O procedimento feriu o Código de Ética dos
e) Utilização compulsória de métodos de amostragem Contabilistas.
estatística. b) A comunicação deveria ser feita na Carta de
Representação.
55. A medida da qualidade e confiabilidade da evidência c) A comunicação deveria ser feita no Parecer dos
de auditoria, assim como de sua relevância para uma Auditores.
afirmação contida nas demonstrações contábeis, é a d) O procedimento não feriu o Código de Ética dos
definição de: Contabilistas.
a) propriedade da evidência e) Tal fato justificaria a ressalva no parecer, por
b) suficiência da evidência limitação de escopo.
c) classes de evidências
d) auditoria independente
e) papéis de trabalho
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c) o auditor deve recusar o trabalho, seguindo o Código b) O auditor pode propor reclassificação entre contas de
de Ética do Contabilista. resultado da Controladora “A”, mas não ajustar o
d) o auditor pode aceitar o trabalho, desde que emita resultado apurado.
parecer com ressalva. c) O auditor deve propor reclassificação do valor para
e) o relatório do auditor será emitido na denominada conta de “Outras Receitas Não-operacionais” na
“forma longa”. Controladora “A”.
d) O auditor deve propor ajuste do valor para conta de
Gabarito “Lucros ou Prejuízos Acumulados” na Controladora “A”.
18 D - 19 C - 20 E - 21 C - 22 A - 23 C - 24 E - 25 B e) O procedimento adotado pela Controladora “A” está
incorreto e o auditor deve propor ajuste no resultado
Técnico SUSEP 2001 desta.
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d) Testes substantivos de auditoria. 28. Indique, nas opções abaixo, qual o procedimento de
e) Avaliação dos controles internos. auditoria mais eficaz para o auditor independente das
demonstrações contábeis certificar-se da razoabilidade
21. A realização de exames preliminares pelo auditor. a dos valores debitados no resultado do exercício, a título
respeito da natureza e característica das áreas, de despesas de amortização do ativo diferido:
operações. programas e dos recursos a serem a) Cálculo.
auditados, tem por finalidade: b) Inspeção.
a) Avaliar a capacidade e efetividade dos sistemas de c) Revisão Analítica.
controles internos contábeis. d) Observação.
b) Verificar se os procedimentos asseguram o e) Circularização.
cumprimento das diretrizes da administração.
c) Obter os elementos necessários ao planejamento dos Gabarito:
trabalhos de auditoria. 17 B - 20 E - 21 C - 22 E - 23 D - 25 B - 26 E - 27 C - 28
d) Coletar evidências para o objetivo primeiro da A
auditoria de buscar irregularidades.
e) Constatar evidências da ocorrência de transações e AFRF 2000
eventos subseqüentes relevantes.
01 - De acordo com a NBC-T-10 – Dos Aspectos
22. A determinação precisa dos objetivos da auditoria, Contábeis Específicos em Entidades Diversas, na
bem como a identificação do universo a ser examinado elaboração de demonstrações contábeis pelas
são algumas das exigências básicas para a elaboração entidades sem fins lucrativos, a conta Capital deve ser
de um adequado: substituída pela expressão:
a) Plano de amostragem estatística. a) Dotação dos Patrocinadores.
b) Plano de contingências de auditoria. b) Capital Filantrópico.
c) Programa de risco de auditoria. c) Dotação Inicial.
d) Sistema de controles internos. d) Patrimônio Social.
e) Programa de trabalho de auditoria. e) Patrimônio Filantrópico.
23. A documentação preparada pelo auditor 02 - A republicação das demonstrações contábeis não
independente de demonstrações contábeis ou fornecida será necessária, conforme a NBC-T-6 - Da Divulgação
a este, por intermédio de informações em meios das Demonstrações Contábeis quando:
eletrônicos, por exemplo que se constituem em a) forem elaboradas em desacordo com os princípios
evidências de auditoria é conhecida como: fundamentais de contabilidade.
a) Relatórios de Auditoria. b) forem elaboradas apenas com infringência de normas
b) Circularizações Eletrônicas. de organismos reguladores.
c) Técnicas Assistidas por Computador. c) não forem divulgados informações relevantes para o
d) Papéis de Trabalho. correto entendimento das demonstrações contábeis.
e) Programas de Auditoria de Sistemas. d) as informações constantes nas demonstrações
contábeis forem consideradas insuficientes para o seu
25. Para conseguir o nível de confiança desejado com correto entendimento.
menores amostras, a melhor técnica estatística que o e) a assembléia de sócios acionistas alterar a
auditor pode utilizar é a: destinação de resultado proposto pela administração da
a) Amostragem por Intervalo. entidade.
b) Amostragem por Estratificação.
c) Amostragem por Julgamento. 03 - Constitui infringência ao Código de Ética
d) Tabela de Números Aleatórios. Profissional do Contabilista e, portanto, é vedado ao
e) Amostragem Exploratória. auditor independente de demonstrações contábeis no
desempenho de suas funções:
26. O pedido de confirmação de dados que o auditor a) Valer-se de agenciador de serviços, mediante
utiliza quando a resposta for necessária somente em participação desse no montante de honorários
caso de discordância da pessoa de quem se quer obter profissionais estabelecidos para a contratação.
tal confirmação denomina-se: b) Transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro
a) Positivo. contabilista, mesmo com a anuência do cliente, por
b) Branco. escrito.
c) Preto. c) Transferir parcialmente a execução dos serviços a
d) Relativo. seu cargo a outro contabilista, mantendo, porém,
e) Negativo. sempre como sua a responsabilidade técnica.
d) Comunicar ao cliente, em documento reservado,
27. Com base no orçamento de receitas e despesas eventual circunstância adversa que possa influir na
elaborado pela entidade auditada, cobrindo o exercício decisão de contratação dos seus serviços profissionais.
social das demonstrações contábeis sob exame, o e) Indicar títulos, especializações, serviços oferecidos,
auditor independe verificou o comportamento em trabalhos realizados e relação de clientes.
relação aos valores efetivamente realizados. O
procedimento de auditoria aplicado nessa situação foi:
a) Cálculo.
b) Inspeção.
c) Revisão Analítica.
d) Investigação e Confirmação.
e) Observação.
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27 - A confirmação, por escrito, de um fornecedor que 2. Assinale a opção que não encontra amparo na NBC-
mantém estoques da empresa auditada em seu poder P-3 – Normas Profissionais do Auditor Interno:
na data-base do balanço: a) A amplitude do trabalho desenvolvido pelo auditor
a) É um procedimento que não deve ser aplicado na interno e sua responsabilidade estão limitadas à sua
auditoria contábil de estoques. área de atuação.
b) Não pode ser aceito pelo auditor como prova de b) Quando solicitado, cabe ao auditor interno prestar
propriedade e existência do ativo. assessoria ao Conselho Fiscal ou aos órgãos
c) Deve obrigatoriamente ser validado com a realização equivalentes da entidade.
de inspeção física no local. c) O dever de manter sigilo encerra-se cinco anos após
d) É um procedimento usual de auditoria independente terminado o vínculo empregatício ou contratual do
das demonstrações contábeis. auditor interno.
e) Deve gerar uma ressalva no parecer dos auditores e d) O auditor interno pode realizar trabalhos de forma
constar das notas explicativas. compartilhada com profissionais de outras áreas da
entidade que o emprega.
28 - Uma circunstância que impede o auditor de emitir e) Desde que autorizado pela administração da
um parecer sem ressalva é: entidade, o auditor interno pode apresentar os seus
a) Chance remota de não realizar um ativo. papéis de trabalho ao auditor independente.
b) Limitação da extensão do seu trabalho.
c) Capacidade de a entidade auditada continuar suas 3. A técnica de auditoria utilizada na obtenção de
operações. declaração formal e independente de pessoas não
d) A entidade acatar os desvios apurados pelo auditor. ligadas à entidade auditada denomina-se:
e) Discordância quanto à prática contábil de efeito a) circulação.
irrelevante. b) carta de conforto.
c) carta gerencial.
29 - Quando a chance de uma entidade incorrer em um d) circularização.
passivo for provável, mas o montante não puder ser e) carta de responsabilidade da administração.
razoavelmente estimado, o auditor deverá emitir
parecer: 4. Os procedimentos de auditoria mais eficazes para
a) Com ressalva. detectar a omissão de passivos nas demonstrações
b) Restritivo. contábeis são:
c) Adverso. a) exame das conciliações bancárias e análise das
d) Com opinião qualificada. pendências relevantes.
e) Com parágrafo de ênfase. b) confirmação de contas a pagar e inventário físico de
mercadorias.
30 - Assinale a opção que contenha demonstrativos c) exames de pagamentos subseqüentes e inventário
divulgados pelas companhias abertas no Brasil e que físico de mercadorias.
devem ser, obrigatoriamente, objeto da opinião de d) análise da composição dos saldos de fornecedores e
auditores independentes, de acordo com a legislação outras contas a pagar.
societária. e) confirmação de contas a pagar e exames de
a) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do pagamentos subseqüentes.
Exercício e Demonstração das Origens e Aplicações de
Recursos. 5. No acompanhamento dos inventários físicos de
b) Balanço Patrimonial, Balanço Social e Demonstração estoques de materiais, o auditor observou a existência
do Resultado do Exercício. de diversos itens obsoletos. Qual procedimento deve
c) Balanço Patrimonial, Balanço Social e Demonstração adotar?
das Origens e Aplicações de Recursos. a) Propor a imediata baixa dos estoques para despesas
d) Demonstração do Resultado do Exercício, não-operacionais.
Demonstração do Valor Adicionado e Demonstração do b) Propor reclassificação dos itens para outros valores a
Fluxo de Caixa. receber.
e) Balanço Social, Demonstração do Valor Adicionado e c) Propor a imediata baixa dos estoques para o custo
Demonstração do Fluxo de Caixa. dos produtos vendidos.
d) Propor a constituição de provisão para perdas em
Gabarito: estoques.
01 D – 02 E – 03 A – 04 B – 05 A – 06 B – 07 D – 08 B – e) Propor a constituição de provisão de créditos de
09 C – 10 D – 11 C – 12 B – 13 A – 14 C - 15 D liquidação duvidosa.
16 B – 17 C – 18 E – 19 C – 20 C – 21 D – 22 E – 23 –
D – 24 A – 25 B – 26 E – 27 D – 28 B - 29 E – 30 A 6. O tipo de amostragem indicado nos casos de
pesquisa de fraudes é:
AFC/CGU 2000 a) amostragem por estratificação.
b) amostragem por intervalo.
1. Os procedimentos de revisão analítica pertencem ao c) amostragem exploratória.
conjunto de: d) amostragem aleatória simples.
a) testes de observância. e) amostragem por julgamento.
b) testes substantivos.
c) testes de transações e saldos. Gabarito:
d) testes de controle interno. 01 B – 02 C – 03 D – 04 E – 05 D – 06 C
e) testes de inventários físicos.
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44. Conforme determinação da NBC T 11, os papéis de 44. O estudo e a avaliação do sistema contábil e de
trabalho de auditoria são de propriedade exclusiva do controles internos, realizados por auditor independente
(da): de demonstrações contábeis, têm como principal
a) entidade auditada, que detém a responsabilidade finalidade:
pela guarda e divulgação dos mesmos. a) determinar a natureza, oportunidade e extensão da
b) auditor, que também é responsável pela sua guarda e aplicação dos procedimentos de auditoria.
sigilo. b) identificar falhas e oportunidades de melhorias dos
c) auditor, que também é responsável pela autorização controles, para oferecer sugestões à entidade.
de sua divulgação. c) detectar fraudes e erros, que possam ocasionar
d) entidade auditada, que também é responsável pela efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.
sua guarda e sigilo. d) documentar, através de fluxogramas ou memorandos
e) auditor, que poderá autorizar o uso das informações descritivos, o funcionamento dos sistemas.
por terceiros quando relevantes. e) obter evidências que assegurem a continuidade
normal dos negócios da entidade auditada.
45. Entre os fatores a serem considerados pelo auditor
na determinação da amostra, além da população objeto 45. Ao identificar matéria envolvendo incerteza relevante
da amostra, estão: não adequadamente divulgada nas demonstrações
a) erro eventual, risco de amostragem e estratificação contábeis ou notas explicativas, o auditor independente
da amostra. deve emitir parecer:
b) consistência, erro esperado, risco de amostragem e a) contendo um parágrafo de ênfase sobre o assunto.
tamanho da amostra. b) com ressalva ou opinião adversa.
c) risco de amostragem, homogeneidade e estratificação c) com abstenção de opinião ou não emiti-lo.
da amostra. d) sem ressalvas ou pleno.
d) risco de amostragem, erro tolerável e estratificação e) com a expressão “sujeito a”.
da amostra.
e) risco de amostragem, inconsistência e estratificação 46. São demonstrações contábeis obrigatórias:
da amostra. a) Balanço Patrimonial, Demonstração das Mutações
Patrimoniais e Demonstração do Resultado do
Gabarito: 44 B - 45 D Exercício.
b) Demonstração de Resultado de Exercício, Balanço
Auditor do Tesouro Municipal de Fortaleza 1998 Social e Demonstração das Mutações Patrimoniais.
c) Demonstração de Resultado de Exercício, Notas
41. De acordo com a Resolução CFC no 700/91, a Explicativas e Demonstração de Lucros Acumulados.
obtenção de informações junto a pessoas ou entidades, d) Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos,
externas ou internas, conhecedoras de determinadas Balanço Patrimonial e Notas Explicativas.
transações ou eventos da entidade auditada, é um e) Demonstração das Origens e Aplicações de
procedimento técnico de auditoria denominado: Recursos, Demonstração de Lucros Acumulados e
a) testes de observância. Balanço Social.
b) revisão analítica.
c) transações com partes relacionadas. Gabarito:
d) investigação e confirmação. 41 D - 42 C - 43 E - 44 A - 45 B - 46 A
e) carta de responsabilidade da administração.
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d) A amostra de auditoria selecionada deve ter uma 17 - Assinale a opção que não representa um aspecto
relação direta com o volume de transações realizadas. relevante, previsto na NBC-T-11 – Normas de Auditoria
e) O auditor deve empregar métodos de amostragem Independente das Demonstrações Contábeis
estatística para seleção de itens por serem testados. (Resolução CFC n0 820/97), por ser considerado na
avaliação do ambiente de Controle de uma entidade,
12 - Os planos de amostragem probabilística, que para determinação do risco de auditoria das
pressupõem a disposição dos itens de uma população demonstrações contábeis:
em subgrupos heterogêneos representativos da a) Integridade e experiência da administração.
população global, é do tipo: b) Estrutura organizacional e métodos de administração.
a) amostragem aleatória. c) Normas para inventário e conciliação de contas.
b) amostragem sistemática. d) Sistema de aprovação e registro das transações.
c) amostragem estratificada. e) Políticas de pessoal e segregação de funções.
d) amostragem por julgamento.
e) amostragem por conglomerado. 18 - Os procedimentos de auditoria de conferência de
cálculo da equivalência patrimonial aplicam-se às contas
13 - Assinale a opção correta: contábeis que registram:
a) A utilização de trabalho de especialistas provoca a) capital social subscrito e integralizado.
perda de autonomia do auditor interno. b) investimentos permanentes relevantes em
b) De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, controladas.
auditoria interna é atribuição privativa de contadores. c) capital social subscrito e a subscrever.
c) O auditor interno não deve prestar assessoria ao d) importação de bens do imobilizado em andamento.
Conselho Fiscal ou órgãos equivalentes do empregador. e) investimentos temporários em ações de empresas.
d) O dever de manter sigilo encerra-se 3 anos após
terminado o vínculo empregatício do auditor interno. 19 - Assinale a opção abaixo que não corresponde a um
e) O conhecimento da execução orçamentária não é um procedimento geralmente empregado na auditoria das
fator relevante para os trabalhos do auditor interno. disponibilidades financeiras das entidades.
a) confirmação de assinaturas autorizadas.
14 - As transações e eventos econômicos relevantes b) análise do fluxo de caixa projetado.
ocorridos após a data-base de encerramento das c) contagem de fundo fixo de caixa.
demonstrações contábeis: d) confirmação de contas bancárias paralisadas.
a) não devem ser considerados pelo auditor no seu e) exame documental dos avisos bancários.
parecer, em nenhuma circunstância.
b) não obedecem ao regime de competência e, portanto, 20 - O procedimento técnico de confirmação não se
não têm reflexo no balanço. aplica nos exames de auditoria de:
c) somente devem constar de notas explicativas às a) reavaliação de imobilizado.
demonstrações contábeis. b) saldos de fornecedores.
d) devem ser objeto de ressalva ou ênfase, quando não c) saldos de clientes.
ajustadas ou reveladas adequadamente. d) cobertura de seguros.
e) devem constar como parágrafo de ênfase no parecer e) passivos contingentes.
dos auditores, em qualquer situação.
21 - O auditor realiza o procedimento técnico de
15 - O processo que tem por finalidade, entre outras, inspeção para:
proporcionar à empresa uma razoável garantia de a) verificação do comportamento de valores relevantes.
promover eficácia nas suas operações é denominado: b) acompanhamento de processos, no momento da
a) auditoria operacional e financeira. execução.
b) sistema contábil e de controle interno. c) conferência da exatidão aritmética de documentos e
c) auditoria das demonstrações contábeis. registros.
d) supervisão e controle de qualidade. d) exame de registros, documentos e de ativos
e) sistema de orçamento e gastos. tangíveis.
e) obtenção de informações junto a terceiros.
16 - Assinale a opção que não representa um fator por
ser considerado pelo auditor independente no estudo e 22 - Assinale a opção que apresenta um procedimento
avaliação do sistema contábil e de controle interno: não aplicável à auditoria dos estoques de materiais de
a) A existência de entidades associadas e partes uma entidade:
relacionadas. a) Coordenação e responsabilidade pela realização de
b) O grau de envolvimento da auditoria interna, se contagens físicas.
existente. b) Revisão preliminar das instruções de inventário físico.
c) O tamanho e complexidade das atividades da c) Exame do "corte" dos documentos de movimentação
entidade. dos estoques.
d) O grau de descentralização de decisão adotado pela d) Verificação da existência de penhoras e/ou hipotecas
administração. de itens.
e) As áreas de risco de auditoria. e) Confirmação de materiais em poder de terceiros.
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c) emitir relatório formal de recomendações. 30- Uma limitação relevante na extensão do trabalho do
d) elaborar fluxogramas dos sistemas de controle auditor independente pode implicar a emissão de dois
interno. tipos de parecer:
e) obter carta de responsabilidade da administração. a) com ressalva ou adverso.
b) com ressalva ou com abstenção de opinião.
24 - As normas de auditoria independente preconizam c) com ressalva ou com parágrafo de ênfase.
que a relevância deve ser considerada pelo auditor: d) com abstenção de opinião ou adverso.
a) em montante que não ultrapasse 5% do ativo total da e) com parágrafo de ênfase ou adverso.
entidade auditada.
b) em montante que não ultrapasse 5% do resultado Gabarito
líquido do exercício. 01 E – 02 C – 03 E – 04 C – 05 A – 06 A – 07 B – 08 C
c) na determinação da natureza, oportunidade e – 09 D – 10 A – 11E – 12 E – 13 B – 14 D – 15 B
extensão dos procedimentos de auditoria. 16 A – 17 A – 18 B – 19 B – 20 A – 21 D – 22 A – 23 E –
d) em função do risco de auditoria, determinado por 24 C – 25 B – 26 E – 27 C – 28 C – 29 D – 30 B
amostragem estatística.
e) após avaliar o sistema contábil e de controles AFC 1997
internos da entidade.
1. A superavaliação da conta de Compras:
25 - Nos exames de auditoria das contas da a) tem como conseqüência a superavaliação do Lucro
demonstração de resultados, os seguintes Bruto sobre Vendas.
procedimentos técnicos não são usualmente aplicados b) pode ser evidenciada através de cartas de
pelos auditores: confirmação de saldo dos clientes da empresa.
a) inspeção e cálculo. c) pode ser originada em registros a menor dos
b) confirmação e observação. documentos de compra.
c) conferência de cálculo e registros. d) pode ser originada em devolução de compras não
d) revisão analítica e inspeção. registrada.
e) revisão analítica e cálculo. e) é irrelevante na apuração dos resultados do
exercício.
26 - A opinião do auditor independente não deverá
conter ressalva, no caso de omissão de apresentação 2. Na aplicação dos testes de observância e
ou divulgação inadequada nas demonstrações substantivos, o auditor deve considerar os seguintes
contábeis e/ou nas suas notas explicativas, da seguinte procedimentos técnicos:
informação: a) inspeção, revisão analítica e existência do
a) restrições estatutárias sobre dividendos. componente patrimonial.
b) existência de acordo de acionistas e suas bases. b) abrangência, revisão analítica e existência do
c) contratos relevantes de compromissos de compras. componente patrimonial.
d) transações e saldo com sociedades coligadas. c) inspeção, revisão analítica, investigação e
e) planejamento estratégico para o próximo exercício. confirmação.
d) inspeção, revisão analítica e obediência aos
27 - A incerteza quanto à realização de um ativo princípios fundamentais.
mensurado em bases razoáveis e considerado relevante e) obediência aos princípios fundamentais e a exatidão
para as demonstrações contábeis da entidade auditada aritmética dos dados.
implica a emissão de:
a) parecer com parágrafo de ênfase. 3. A responsabilidade do auditor independente, quando
b) parecer sem ressalva. realiza seu trabalho, em entidades que possuem
c) parecer com ressalva ou adverso. auditoria interna que contribuem significativamente para
d) parecer com abstenção de opinião. a execução de seus trabalhos:
e) relatório de recomendações. a) é totalmente modificada.
b) não será alterada.
28 - O exame das demonstrações contábeis de c) torna-se parcial.
sociedades controladas e/ou coligadas, relevantes, por d) fica reduzida.
outros auditores independentes, implica a seguinte e) não é abrangente.
obrigação para o auditor da sociedade controladora:
a) ressalvar seu parecer, por esse fato. 4. Assinale o que não constitui fator relevante na
b) emitir parecer com parágrafo de ênfase. execução dos trabalhos de auditoria interna, segundo a
c) destacar esse fato no seu parecer. NBC-T-12 - da Auditoria Interna:
d) emitir parecer com abstenção de opinião. a) A natureza, a oportunidade e a extensão dos
e) não considerar esse fato no seu parecer. procedimentos de auditoria interna.
b) O conhecimento detalhado dos sistemas contábeis e
29 - No âmbito do serviço público, as normas relativas à dos controles internos da entidade.
opinião do auditor estabelecem os seguintes tipos de c) O conhecimento da execução orçamentária, tanto
parecer: operacional como de investimentos.
a) pleno, com ressalva e abstenção de opinião. d) O uso do trabalho de especialistas e de outros
b) sem ressalva, com restrição e com incerteza. auditores.
c) sem ressalva, com ressalva e adverso. e) Detecção de fraudes e erros que impliquem efeitos
d) pleno, restritivo e de irregularidade. financeiros e patrimoniais relevantes.
e) positivo, negativo e omissão de opinião.
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c) A auditoria independente deverá ser exercida por 22. Das opções abaixo, assinale a que não corresponde
técnicos em contabilidade e por contadores registrados a um procedimento usual de auditoria:
no Conselho Regional de Contabilidade. a) Exame físico, inspeção e conferência de cálculo.
d) A auditoria independente poderá ser exercida por b) Conferência de cálculo e exame da escrituração.
quaisquer profissionais treinados e qualificados, através c) Exames dos documentos originais e confirmação.
de educação formal. d) Análise do balanço e análise do fluxo de caixa.
e) A auditoria independente poderá ser exercida por e) Inspeção, investigação minuciosa e observação.
profissional graduado em economia, administração de
empresas ou ciências contábeis. 23. Assinale a opção que não se relacione com os
papéis de trabalho utilizados pelo auditor no transcorrer
17. Assinale as normas que se relacionam com a NBC- dos seus trabalhos:
T-11- Normas de Auditoria Independente das a) Os papéis de trabalho são o conjunto de documentos
Demonstrações Contábeis: e apontamentos do auditor.
a) Planejamento da Auditoria, Independência e b) Os papéis de trabalho, por serem confidenciais, são
Avaliação dos Controles Internos. propriedade da empresa auditada.
b) Zelo Profissional, Riscos de Auditoria e Relevância. c) Os papéis de trabalho constituem a evidência do
c) Risco e Auditoria, Supervisão e Controle de trabalho executado pelo auditor.
Qualidade e Zelo Profissional. d) Os papéis de trabalho devem ser mantidos em
d) Supervisão e Controle de Qualidade, Zelo arquivos, no mínimo, por 3 anos.
Profissional e Relevância. e) Os papéis de trabalho contém informações e provas
e) Planejamento da Auditoria, Relevância e Avaliação coligadas pelo auditor.
dos Controles Internos
24. Assinale a opção que represente alguns
18. A principal finalidade de uma auditoria contábil é: procedimentos técnicos básicos de auditoria, conforme
a) Elaboração de demonstrativos contábeis. as normas de auditoria independente das
b) Confirmação dos registros e demonstrações demonstrações contábeis:
contábeis. a) Inspeção, observação investigação e confirmação.
c) Conferência física dos elementos do ativo. b) Inspeção, observação e composição de saldos
d) Elaboração e avaliação dos registros contábeis. contábeis.
e) Apuração correta do lucro do exercício. c) Revisão analítica, cálculo e conciliação bancária.
d) Investigação e confirmação, inventário de estoques.
19. Indique a assertiva que não configura conflito de e) Composição e conciliação de saldos de fornecedores.
interesses e, portanto, perda efetiva, ou aparente, da
independência do auditor: 25: O plano de organização e todos os métodos e
a) Vínculos conjugais com o administrador da empresa procedimentos diretamente relacionados com a
auditada. salvaguarda dos ativos e a fidedignidade dos registros
b) Relação de trabalho como empregados, nos últimos financeiros são a definição de:
dois anos. a) Controles administrativos.
c) Utilização dos trabalhos dos auditores internos. b) Controles gerenciais.
d) Fixação de honorários condicionais à natureza dos c) Controles contábeis.
trabalhos. d) Controles de auditoria.
e) Participações indiretas como acionista da empresa. e) Controles de ativo fixo.
20. A NBC- P-1 - Normas Profissionais de Auditor 26. Os papéis de trabalho devem seguir um padrão
Independente do Conselho Federal de Contabilidade, definido e claro. Com base nesta afirmação, assinale a
entre outras, estabelece as seguintes normas:. opção que não se constitui numa regra básica que deve
a) Competência técnico-profissional, independência, ser observada na elaboração dos papéis de trabalho:
cuidado e zelo. a) Os papéis de trabalho devem ser limpos, claros e
b) Competência técnico-profissional, elementos evidenciar a obediência às normas de auditoria.
comprobatórios e cuidado e zelo. b) Os papéis de trabalho devem incluir todos os dados
c) Avaliação do controle interno, independência e pertinentes, inclusive os irrelevantes.
cuidado e zelo. c) Os papéis de trabalho devem ser limpos, claros e
d) Planejamento e supervisão, independência e cuidado corretos, e ainda sem erros matemáticos.
e zelo. d) Os papéis de trabalho devem ser concisos, limpos,
e) Documentação de auditoria, planejamento e claros, sem erros matemáticos e objetivos.
supervisão e imparcialidade. e) Os papéis de trabalho devem ser limpos, claros,
corretos e elaborados de forma sistemática e racional.
21. As características básicas do procedimento de
auditoria de exame físico são: 27. O planejamento de auditoria deve considerar todos
a) Quantidade, existência física, identificação, os fatores relevantes na execução dos trabalhos.
autenticidade e qualidade. Assinale a opção que não se constitui em fator relevante
b) Quantidade, existência física, seguro, documento para o planejamento de auditoria:
idôneo e identificação. a) Riscos de auditoria.
c) Quantidade, seguro, qualidade, autenticidade, b) Existência de entidades associadas, filiais e partes
propriedade e identificação. relacionadas.
d) Qualidade, existência física, seguro, identificação e c) Uso dos trabalhos de especialistas.
autenticidade. d) Prevenção de fraude e erro.
e) Qualidade, existência física, propriedade, seguro e e) Grau de confiança nos sistemas de controles
quantidade. internos.
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Gabarito:
01 E – 02 C – 03 D – 04 ANULADA – 05 A – 06 B – 07
E – 08 E – 09 D – 10 D – 11 A – 12 C – 13 A
14 C – 15 B – 16 B – 17 E – 18 B – 19 C – 20 A – 21 A –
22 D – 23 B (à época, atualmente não há resposta
certa) – 24 A – 25 C – 26 B – 27 D – 28 C – 29 E – 30 B
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