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A FORMAÇÃO CULTURAL DO BRASIL

Miraci Mendes Brito*

RESUMO

Este artigo tem a finalidade de analisar a influência cultural dos


diversos povos que contribuíram para a formação da cultura no Brasil.
Por meio da revisão bibliográfica observa-se o intenso intercâmbio
cultural ocorrido entre os escravos africanos, os indígenas, os
portugueses e imigrantes europeus. Essas trocas culturais ocorridas
por vários séculos durante o período colonial brasileiro contribuíram
para a formação de uma cultura mestiça e bastante rica. No que se
refere à contribuição desses povos é evidente, principalmente, na
culinária, dança, religião, música e língua. Percebe-se, que, a matriz
portuguesa teve um papel importante e dominador na formação e
delineamento da identidade cultural uma vez que, manteve domínio
sobre escravos e índios. Outra intenção deste trabalho é evidenciar a
necessidade de se trabalhar a diversidade cultural nas escolas para
que o aluno possa vislumbrar as variantes da formação da população
brasileira.

Palavras-chave: negro, índios, influência, cultura.


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*Graduanda do Curso de Licenciatura em História da Faculdade de Tecnologia e


Ciências – FTC/EAD.
*Email: mira.0106@gmail.com
1. INTRODUÇÃO

A cultura brasileira é uma síntese da influência dos vários povos e etnias que
formaram o povo brasileiro. Não existe uma tradição perfeitamente homogênea, e
sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam juntas, a cultura do
Brasil. Naturalmente, após mais de três séculos de colonização portuguesa, os
nossos costumes são, majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente essa herança
cultural lusa que compõe a unidade do Brasil: apesar do povo brasileiro ser um
mosaico étnico, todos fala a mesma língua (o português) e, quase todos, são
cristãos, com largo predomínio de católicos. Esta igualdade lingüística e religiosa é
um fato raro para um país de grande tamanho como o Brasil, especialmente em
comparação com os países do Velho Mundo.

Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos


deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os povos
indígenas, os africanos, os italianos e os alemães. As influências indígenas e
africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, do folclore, do
artesanato, dos caracteres emocionais e das festas populares do Brasil, assim como
centenas de empréstimos à língua portuguesa. É evidente que algumas regiões
receberam maior contribuição desses povos: os estados do Norte têm forte
influência das culturas indígenas, enquanto algumas regiões do Nordeste têm uma
cultura bastante africanizada, ao contrário de outras, principalmente no sertão, onde
há uma intensa e antiga mescla de caracteres lusitanos e indígenas, com menor
participação africana.

No Sul do país as influências de imigrantes italianos e alemães são evidentes,


seja na língua, culinária, música e outros aspectos. Outras etnias, como os árabes,
espanhóis, poloneses e japoneses contribuíram também para a cultura do Brasil,
porém, de forma mais limitada. O intercâmbio cultural entre os elementos citados
contribuiu para uma formação cultural afro - brasileira híbrida e bastante peculiar.
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2. DESENVOLVIMENTO

O processo de formação cultural brasileiro é resultante da mistura de vários


povos, principalmente portugueses, índios e negros. O início da colonização em
1530 foi o marco inicial do advento da cultura do Brasil, uma vez que com a vinda de
inúmeros portugueses para o povoamento da colônia e o encontro como o índio que
aqui já vivia resultou num “choque” de costumes e tradições.

As primeiras décadas de colonização possibilitaram uma rica fusão entre a


cultura dos europeus e a dos indígenas, dando margem a formação de elementos
como a língua geral, que influenciou o português falado no Brasil e diversos
aspectos da cultura indígena herdados para a atual civilização brasileira. A influência
indígena se faz mais forte em certas regiões do país em que esses grupos
conseguiram se manter mais distantes da ação colonizadora e em zonas povoadas
recentemente.

Com a chegada dos negros ao território brasileiro através do tráfico negreiro,


a situação se torna ainda mais complexa. É mais um povo com hábitos totalmente
diferentes daqueles que encontravam em nossas terras.

Com a existência desses três povos distintos (portugueses, negros e índios) a


população ficou dividida em brancos, índios e negros. Num momento posterior da
história este quadro começa a ter uma nova imagem, fato que ao qual se deve a
mistura desses povos e o surgimento de uma nova população a qual pode ser
verdadeiramente chamada de população brasileira.

A influência desses povos reflete no nosso modo de vida até os dias de hoje
nas mais diversas situações do dia-a-dia: religião, música, comida, etc.

A influência portuguesa
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De todos os povos que chegaram ao país, os portugueses foram os que mais


exerceram influência na formação da cultura brasileira. Durante todo período de
colonização cidadãos portugueses foram transportados para as terras sul-
americanas, influenciando não só a sociedade que viria a se formar, como também
as culturas dos povos já existentes. O evento que mais trouxe implicações políticas,
econômicas e culturais para o Brasil foi a mudança da corte de D. João VI para cá,
em 1808. A partir daí a imigração portuguesa foi constante e perdurou até meados
do século XX.

A mais evidente herança portuguesa para a cultura brasileira é a língua


portuguesa, atualmente falada por todos os habitantes do país. Difundida
principalmente pelos padres jesuítas, o português era no início da colonização
considerado língua geral na colônia, ao lado do tupi. Com a proibição do tupi em
virtude da chegada de muitos imigrantes da metrópole, o português fixou-se
definitivamente como idioma do Brasil. Das línguas indígenas, ele herdou as
palavras ligadas à fauna e a flora, tais como: abacaxi, mandioca, caju, tatu, piranha;
e outros nomes próprios e geográficos.

Outra importante herança portuguesa foi a religião católica, crença de grande


parte da população. O catolicismo, profundamente arraigado em Portugal, deixou no
Brasil as tradições do calendário religioso, suas festas e procissões, tornando-se a
religião oficial do Estado até a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o
Estado laico. Atualmente, o país é considerando o maior do mundo em católicos
nominais. De acordo com o IBGE 73,8% da população declara-se católica.

Além da língua e da religião, vários folguedos populares como o bumba-meu-


boi, o fandango e a farra do boi denotam grande influência portuguesa. No folclore
brasileiro, são de origem portuguesa os seres fantásticos como a cuca, o bicho-
papão e o lobisomem, e muitas das lendas e jogos infantis como as cantigas de
roda. Duas das festas mais importantes do Brasil, o carnaval e a festa junina,
também são de influência portuguesa.

A culinária também recebeu interferências dos colonizadores. Muitos dos


pratos típicos do país, por exemplo, são resultado da adaptação de pratos
portugueses as condições da colônia. Um dele é a feijoada, que foi um resultado da
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adaptação de cozidos portugueses. A cachaça, que foi criada nos engenhos como
substituto para a bagaceira, e outros pratos como a bacalhoada se incorporaram aos
nossos hábitos.

Nas artes, a cultura portuguesa foi responsável pela introdução dos grandes
movimentos artísticos europeus como o renascimento, maneirismo, barroco, rococó
e neoclassicismo. Com isso a literatura, pintura, escultura, música, arquitetura e
artes em geral no Brasil colônia eram muito baseadas na arte portuguesa. Essa
referência pode ser vista nos escritos do Padre Antônio Viera, na decoração de talha
dourada e nas pinturas de muitas igrejas coloniais. As intervenções portuguesas
seguiram após a Independência, tanto na arte popular como na arte erudita. E muito
do que o Brasil é hoje, tem forte apelo à cultura dos colonos misturada com as
culturas dos demais povos que habitaram o país.

A influência indígena

Os índios se dividem em diversos povos de hábitos, costumes e línguas


diferentes. Cada tribo possui sua cultura, religião, crenças e conhecimentos
específicos.

Apesar da colonização européia ter praticamente destruído a população


indígena não só fisicamente, através de guerras e escravidão, como também
culturalmente, pela ação da catequese e intensa miscigenação com outras etnias, a
cultura e os conhecimentos desse povo acabaram por influenciar parcialmente a
língua, a culinária, o folclore e o uso de objetos, como as redes de descanso. Porém,
as conseqüências da colonização foram tamanhas que, atualmente, apenas
algumas nações indígenas ainda existem e conseguem manter parte da sua cultura
original.

Durante a colonização a cultura e os conhecimentos indígenas foram


determinantes. Tanto que o principal destaque nesse período foi a influência
indígena na chamada língua geral, uma língua que derivava do Tupi-Guarani com
termos da língua portuguesa que serviu de língua franca no interior do Brasil até
meados do século XVIII, principalmente nas regiões de influência paulista e na
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região amazônica. Atualmente, o português brasileiro guarda inúmeros termos de


origem indígena, especialmente derivados do Tupi-Guarani. Dentre eles estão os
nomes na designação de animais e plantas nativos como o jaguar, a capivara, o ipê,
e a presença muito freqüente na toponímia por todo o território.

Também recebeu forte influência indígena o folclore das regiões do interior do


Brasil, com os seres fantásticos como o curupira, o Saci-Pererê, o boitatá, e a Iara.
Na culinária, como heranças indígenas têm a mandioca, a erva-mate, o açaí, a
jabuticaba, inúmeros pescados e pratos típicos como o pirão. Apesar de esses
legados terem uma boa representatividade no país, a influência indígena se faz mais
forte em certas regiões brasileiras como o Norte do Brasil, em que os grupos
conseguiram se manter mais distantes dos colonizadores.

A influência africana

Ao longo do período colonial e monárquico brasileiro foi grande o contingente


de escravos africanos no Brasil, visto que, constituía a maior mão-de-obra do
período. A contribuição desses escravos foi além da participação econômica, uma
vez que, foram inserindo suas práticas, seus costumes e seus rituais religiosos na
sociedade brasileira contribuindo, dessa forma para uma formação cultural peculiar
no país.

A cultura africana é extremamente diversificada e suas características


retratam tanto a história do povo quanto a do continente – considerado o território
habitado há mais tempo na Terra. No Brasil, a cultura africana chegou através do
trafico negreiro que trouxe para o país povos da África na condição de escravos.
Formados principalmente por bantos, nagôs, jejes, hauçás e malês os africanos
tiveram sua cultura repreendida pelos colonizadores. Na colônia os escravos
aprendiam o português, chegavam a ser batizados com nomes portugueses e
obrigados a se converterem ao catolicismo. Mesmo assim foram eles que ajudaram
a dar origem às religiões afro-brasileiras, difundidas atualmente em diversas regiões
do país. As mais praticadas são o candomblé e a umbanda.
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Nota-se que o cruzamento cultural entre estes povos africanos propiciou a


construção de uma identidade cultural brasileira, ou cultura afro-brasileira. Uma vez
que, eles não temeram em "inventar códigos de comportamentos e de recriarem
praticas de sociabilidade e culturais" (Paiva 2001, p.23). Assim, este cruzamento foi
resultado de um longo processo que propiciou uma riqueza cultural peculiar ao
Brasil.

De acordo com Paiva (2001, p.27), pode-se caracterizar este cruzamento


cultural como resultante de uma aproximação entre universos geograficamente
afastados, em hibridismos e em impermeabilidades, em (re) apropriações, em
adaptações e em sobreposição de representações e de práticas culturais.

Assim, a influência africana foi se tornando visível em vários seguimentos da


sociedade colonial, tais como culinária, práticas religiosas, danças, dentre outros
valores culturais que foram incorporados pela população brasileira. Na culinária
regional, por exemplo, a herança africana é evidente, principalmente na Bahia. O
dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite de dendê foi introduzido
na região pelos escravos e até hoje é utilizado em vários pratos de influência
africana como o vatapá, o caruru e o acarajé. No que diz respeito ao idioma algumas
palavras como batuque, moleque, benze, macumba e cantiga foram introduzidas no
nosso vocabulário.

A música também foi muito favorecida pela cultura africana, que contribuiu
com os ritmos que são à base de boa parte da música popular brasileira. Um
exemplo disso é o gênero musical lundu, que juntamente com outros gêneros deu
origem a base rítmica do maxixe, samba, choro e bossa nova. Além da contribuição
rítmica, também foram trazidos alguns instrumentos musicais como o berimbau,
instrumento utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira. No
folclore são de origem africana as danças de cateretê, jongo e o samba, e os
instrumentos musicais atabaque, a cuíca e a marimba.

Ainda de acordo com Freyre (2001, p. 346), a nossa herança cultural africana
é visível no jeito de andar e no falar do brasileiro, pois:

“Na ternura, na mímica excessiva, no catolicismo em que se


deliciam nossos sentidos, na música, no andar, na fala, no canto de
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ninar menino pequeno, em tudo que é expressão sincera de vida,


trazemos quase todos a marca da influência negra. Da escrava ou
sinhama que nos embalou. Que nos deu de mamar. Que nos deu de
comer, ela própria amolegando na mão o bolão de comida. Da negra
velha que nos contou as primeiras histórias de bicho e de mal-
assombrado. Da mulata que nos tirou o primeiro bicho- de- pé de
uma coceira tão boa. De que nos iniciou no amor físico e nos
transmitiu, ao ranger da cama- de- vento, a primeira sensação
completa de homem. Do moleque que foi o nosso primeiro
companheiro de brinquedo”. (Freyre (2001, p. 348)

A influência dos imigrantes

Com o fim da mão-de-obra escrava entre os séculos XIX e XX, a imigração


européia para o Brasil foi incentivada tanto para o povoamento de regiões ainda
nativas e alvo de cobiças dos países vizinhos, quanto para o trabalho em regime de
colonato (semi-assalariados). Apesar de o Brasil ser uma colônia portuguesa, que
chegou a maior número foi os italianos. Do sul de Minas Gerais até Rio Grande do
Sul, a população italiana foi se concentrando, principalmente em São Paulo.
Em relação à quantidade de imigrantes, logo atrás dos italianos, vieram os
portugueses e em seguida os alemães, que chegaram num fluxo contínuo desde
1824. Os últimos a se fixarem especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil,
deixando na população muitas de suas influências germânicas. Apesar de estarem
em menor número, também chegaram ao Brasil imigrante da Espanha, Japão,
Polônia, Ucrânia, França, Holanda, Líbano, Coréia do Sul e Suíça, esses últimos
vindo em movimento organizado contratado pelo governo brasileiro para se
concentrarem no Rio de Janeiro.
Ao contrario do que aconteceu com os índios e africanos, os imigrantes
europeus não tiveram problemas em manter e difundir a sua cultura no Brasil. Os
que viviam em pequenas propriedades familiares mantinham seus costumes, sua
língua e criavam no local uma espécie de copia das terras que deixaram na Europa.
Já os imigrantes que se fixaram nas grandes fazendas e centros urbanos
rapidamente se integraram na sociedade brasileira, deixando de lado muitos
aspectos de sua herança cultural.
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O fato das culturas européias não ter sido reprimido fez com que, de maneira
geral, a imigração da Europa e de outras regiões do mundo influenciassem todos os
aspectos a cultura brasileira. A culinária recebeu notável influência italiana, que
transformou pratos típicos como a pizza em comida popular brasileira. Os franceses
deixaram grandes contribuições nas artes, os alemães na arquitetura e os eslavos e
japoneses deixaram técnicas agrícolas.
A imigração e a colonização alemã no Brasil tiveram um importante papel no
processo de diversificação da agricultura e no processo de urbanização e de
industrialização, tendo influenciado, em grande parte, a arquitetura das cidades e,
em suma, a paisagem físico-social brasileira.
O imigrante alemão difundiu no Brasil a religião protestante e a arquitetura
germânica; contribuiu para o desenvolvimento urbano e da agricultura familiar;
introduziu no país o cultivo do trigo e a criação de suínos. Na colonização alemã,
não se pode negar, está a origem da formação de um campesinato típico, marcado
fortemente com traços da cultura camponesa da Europa Central.
No domínio religioso, há de se reconhecer a influência dos pastores, padres e
religiosos descendentes de alemães. Várias igrejas luteranas foram implantadas
com a chegada dos imigrantes e o próprio ritual católico adquiriu certas
especificidades nas comunidades alemãs.
A vida cultural dos imigrantes também teve um papel importante na formação
da cultura brasileira, especialmente no que diz respeito a certos hábitos alimentares,
encenações teatrais típicas, corais de igrejas, bandas de música e assim por diante.
Exemplo característico é a Oktoberfest que, a princípio, surgiu como uma forma de
manifestação contra as atitudes tomadas pelo Estado Novo em proibir atividades
culturais que identificassem a germanidade. Hoje, ela é uma festa que simboliza a
alegria alemã, tendo incorporado, com adaptações e modificações, a gastronomia, a
música, a língua alemã.
Apesar dessa variedade de povos interessados no Brasil, a imigração de
pessoas deixou de ser freqüente a partir de 1970, quando atrativos de terra boa para
o plantio em fazendas brasileiras deixaram de existir com a forte industrialização e
as novas oportunidades deixaram de interessantes para os povos. Porém, a entrada
de imigrantes no Brasil continuou e englobaram países como a China, Bolívia,
Colômbia, Peru e Paraguai. Com essa mudança e com o fortalecimento do processo
emigratório, hoje o Brasil não recebe mais influência imigratória tão impactante como
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acontecia antigamente. Sua cultura miscigenada já possui suas características


próprias, sendo em alguns aspectos, como na música e em festas populares.
Desse modo, observa-se a formação e a preservação de uma identidade cultural,
bastante plural devido às influências: européia, africana e indígena, favorecendo
uma riqueza cultural bastante peculiar presente no nosso cotidiano.

3. CONCLUSÃO

Conclui-se que todos esses povos referenciados neste trabalho tiveram um


papel importante no processo de formação cultural brasileiro, pois através da
inserção de suas práticas e seus costumes em nossa sociedade contribuíram para a
formação de uma identidade cultural, que sem dúvida resultou na verdadeira
formação da população brasileira.

Assim, a heterogeneidade cultural é um fator muito importante de ser


analisado no sistema de ensino, pois é a forma de mostrar aos alunos que existem
muitas culturas além da que eles estão acostumados a ver. Também devido ao fato
de proporcionar uma formação mais ampla aos alunos, no sentido de fazer com que
eles interajam com a realidade se auto-descobrindo e descobrindo coisas novas,
pois muitas vezes o aluno desconhece a sua própria cultura. Nesse sentido a escola
pode ser um espaço de inclusão, onde, a direção da escola, professores e alunos
estabeleçam um compromisso com base na harmonia social, estes princípios serão
transversais aos conteúdos de cada disciplina. Princípio esses, que devem ser o
conhecimento e o respeito pelas culturas, trabalhados de maneira equilibrada entre
alunos de diferentes origens.
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REFERÊNCIAS

BOSI, Alfredo; Cultura Brasileira: Temas e Situações; São Paulo: Editora Ática,
2002.

CLAVERY, Luiz Felipe; A verdadeira Cultura Brasileira: História e Fantasia; Rio de


Janeiro: Editora Alves e Letras, 2008.

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. 43 ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
Disponível em WWW.webartigo.com.br. Acesso em 10 de novembro de 2011.

PAIVA, Eduardo França. Escravidão e Universo Cultural na Colônia. Minas Gerais:


UFMG, 2001. Disponível em pt.wikipedia.org. Acesso em 09 de novembro de 2011.

MOTA, Carlos Guilherme; Ideologia da Cultura Brasileira (1933 - 1974); São Paulo:
Editora Ática. Disponível em pt.wikipedia.org. Acesso em 09 de novembro de 2011.

SODRÉ, Nelson Werneck; Síntese de História da Cultura Brasileira; São Paulo:


Bertrand Brasil, 2003.

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