Você está na página 1de 3

Ambas as obras trabalhadas em sala de aula, sendo o texto de Daniel Aarão e Marcos

Napolitano e o documentário de João batista de Andrade trazem articulações do passado e o


presente em torno da memória dos acontecimentos de1964.

O documentário de João Batista de Andrade é um filme testemunho e tem como matéria


prima a memória, ele faz o uso de testemunhos de pessoas que conviveram com Vlado para
elucidar a sua trajetória. Para a construção do filme testemunho João Batista faz uso de
técnicas e estratégias, o documentário é filmado uma câmera digital onde capta a imagem das
pessoas com um super close o que permite captar a emoção do entrevistado. João Batista de
Andrade fez o documentário em homenagem ao seu amigo Vlado, que foi brutalmente
assassinado no ao de 1975, na obra, através do viés da memória, o autor vai se cercando de
imagens, testemunhos e monta uma discussão desde o seu nascimento ate a morte de Vlado e
faz uma construção da trajetória de sua vida.

A grande diferença entre o filme testemunho e as produções historiográficas estudadas em


sala de aula é a questão da linguagem, pois a linguagem usada na historiografia é diferente da
usada no documentário. A forma que Daniel Aarão e Marcos Napolitano constroem a reflexão
em tono da memória de 1964 composta por documentos, há todo um trabalho de historiador
para compor esse trabalho de memória e história. O documentário não tem esse trabalho de
historiador, em termos de documentação, nele há a construção da memória de um grupo
especifico, no caso pessoas que foram torturadas durante o regime militar. O filme
testemunho tem uma maior liberdade em articular os fatos, não há uma preocupação com
fontes documentais e nem precisa citar em notas de rodapé como na historiografia, mas há
uma preocupação com a realidade, o testemunho é uma forma de denunciar o que foi
silenciado, é uma forma de lembrar o que de fato as pessoas querem esquecer.

Mas de fato as três obras em conjunto se complementam no que tange a reconstrução da


memória em torno de 1964, a obra de Daniel Aarão se complementa com a de Marcos
Napolitano, são obras recentes e mostram que a memória em torno de 1964 vai se
modificando vai reelaborando. O filme testemunho traz elementos fundamentais para que não
esqueçamos os horrores acontecimentos na ditadura, a tortura, a repressão em meio a luta
para redemocratizar o Brasil, enfim reforça de forma ficcional, o trabalho dos historiadores
Daniel Aarão e Marcos Napolitano.
A memoria em torno da ditadura militar ela vai se modificando, a ideia da memória em torno
de 64 ela se faz com rupturas, processos de reelaboração em que os próprios sujeitos vão
elaborando e reelaborando os processos.

O documentário tem como matéria prima a memória

O modo como Daniel Aarao e napolitano vão construir uma reflexão em torno da memória e o
modo como essa memória ela vai se configurar e vai permitir uma leitura de 1964

O documentário e um trabalho de memória, qual a diferença entre o tratamento da memória


que o documentário com as discussões feitas em sala pelos autores, 1º questão:

O documentário, é um filme testemunho, a reelaboração da morte de vlado, para construir o


diretor vai de cerceando de testemunhos imagens e documentos porem não e escrita por um
historiador, o gênero documentário, traz elementos que nos permitem pensar pelo viés da
memória mas ele não é a historia, o primeiro aspecto que temos que pontuar é o gênero.

A ideia de pensar no documentário

Como ele constrói como faz a urdidura do enredo no documentário, qual é a estética? A lente
aproximada é usada para captar a emoção ....

Qual a diferença entre o texto de Daniel e napolitano que são textos de historia que falam de
memória, há um trabalho de historiador ali em termos de documentação, o documentário não
é a história no modo com a construção do discursos ... o documentarista ele tem mais
liberdade que o historiador, ele escolher quem vai construir a fala, há um processo de
construção

Mas passa pelas questões de ordem metodológicas do trabalho, o filme testemunho há uma
perspectiva em buscar uma articulação entre a ...

Memória contra o esquecimento – fala da trageroria de vlado

Em termos de recursos..

Em termos de estética tem uma discussão em torno do realismo, como estratégia estética
A matéria prima fundamental do documentário apesar de o autor fazer uso de fotografias e
algumas imagens da época é a memória de pessoas que conviveram com vlado, memórias de
pessoas que foram torturadas, há uma linguagem que não é a mesma que o historiador utiliza
na historiografia.

2º aspecto: como que há fundamentalmente um processo especifico de construção da


memória por meio das imagens das fontes dos documentos das entrevistas sejam elas
informais ( as que ele faz na rua) há ali a construção de uma memória de um grupo especifico,
e nesssa contrução há também um que de heroicização, as pessoas que ali depõem foram
fundamentalmente torturadas, há a memória de um grupo que foi torturado.. são
depoimentos específicos de torturados.

Há a elaboração de uma memória e mais do que os testemunhos que são a sua matéria prima,
poderiam ser vistos como documentos históricos, mas eles são uma foema de esclarecer o
próprio processo.

3 aspecto : faz uma discussão do nascimento ate a morte de vlado, construção da


trageroria da vida dele..

4º aspecto: nos textos

A construção do documentário tem uma linguagem que é própria,

5 aspecto. Há um movimento continuo entre passado e presente,

6º aspecto: dimensão da memória e o modo que ela e construída no documentário..

Como articula a discussão de aaraao com a narrativa do filme,

Napolitanos traz documentos do exercito, napolitano vai falar que há um processo de


vitimização colocado tanto para a esquerda quanto para a direita

Há um processo de reelaboração reconstrução da memória

No seu conjunto os dois textos e o documentário fazem articulação passado e


presente a todo tempo mas só vão mostrar as memórias em torno de 1964

Você também pode gostar