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A ideia inicial da fuga do trem assim como a reforma do trem para a fuga. Esses
elementos deram uma abordagem humorística em um contexto histórico muito triste
para os judeus.
Temos que levar em conta a rapidez nas resoluções dos problemas que na
realidade seriam impossíveis de ter o mesmo desfecho que vimos na trama e a
mudança da personalidade de alguns personagens que por conta da encenação
mudaram o modo de pensar e agir ao longo do filme.
O filme retrata sobre fatos que caíram no esquecimento. Vejo que Jacques Le Goff
retrata que o esquecimento seria uma das grandes preocupações das classes, dos
grupos, dos indivíduos que dominaram e dominam as sociedades históricas. Ele
descreve que os esquecimentos e os silêncios da história seriam mecanismos de
manipulação da memória coletiva.
6) Consulte o site: http://www2.uol.com.br/filmememoria/txt-
nicolau.htm. Realize a leitura do artigo de Nicolau Sevcenko, escolha
algumas cenas do filme e seus relatos biográficos e discuta como aparece
a relação entre memória e história, entre verdade e ficção na narrativa do
filme.
O filme fala de homens que morreram na guerra e construtores que ergueram vários
edifícios em New York. Descrevendo que esses homens que apareceram no filme
tinham nomes e histórias e que essas histórias ficaram perdidas e que hoje só temos
informações sobre as épocas retratados através de estatísticas ou com os grandes
nomes fazendo com que indivíduos que fizeram parte da construção histórica caiam
no esquecimento.
Charlie Chaplin e Fred Astaire são retratado no documentário, pois estes passavam
através da ficção o momento real em que os mesmos estavam vivendo. Através de
sua arte esses homens faziam duras críticas ao momento histórico vigente.
7) Memória cinematográfica versus memória histórica:
O trem da vida traz um enfoque sobre a segunda guerra mundial. Mesmo com vários
elementos fictícios podemos perceber abordagens real como o holocausto, diversas
culturas que viviam e estavam sendo perseguidas pelo nazismo (judeus e ciganos) e
a intransigência nazista perante esses povos.
No filme Nós que aqui estamos por vós esperamos teria uma abordagem acerca dos
acontecimentos do século XX, podemos mencionar a segunda guerra mundial, o
fordismo, a construção de Nova York entre outros. O filme aborda em modo geral
sobre a importância da memória individual e coletiva. Pois já dizia Le Goff “Somos o
que lembramos” mostrando através dessa afirmação que a existência tanto
individual quanto coletiva é construída não só pelo que lembramos, mas também
pelo que esquecemos. O autor fala que as identidades pessoais e coletivas têm
sentido quando o passado é percebido como uma herança para a comunidade.