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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS


CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

CALIBRAÇÃO DE SENSORES DE
TEMPERATURA

Edi Almeida Dornelles Neto

Rondonópolis
2023
SUMÁRIO

Lista de ilustrações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Lista de tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1 Objetivos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

3 MATERIAIS E MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

4 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

5 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – NodeMcu utilizado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5


Figura 2 – Sensor "DS18B20". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Figura 3 – Gráfico do Sensor de Bulbo Úmido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Figura 4 – Gráfico do Sensor de Bulbo Seco. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Figura 5 – Gráfico do Sensor de Entrada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Figura 6 – Gráfico do Sensor de Saída. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Dados expostos na aula experimental. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7


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1 INTRODUÇÃO

A calibração de sensores de temperatura é um processo cada vez mais necessário


e imprescindível, pois a temperatura é, provavelmente, a grandeza física mais medida e
controlada, estando presente em diversos fenômenos físicos, químicos e térmicos. Peri-
odicamente, é necessário avaliar as medições dos sensores e aplicar os devidos ajustes,
pois os sensores de temperatura, assim como quaisquer outros dispositivos de medição,
estão sujeitos as variações conhecidas como erros. As variações podem ocorrer devido a
qualidade dos materiais utilizados, o processo de fabricação, as condições ambientais e o
desgaste físico de componentes (KOJIMA; IAIONE; YOSHIMURA, 2019).
A calibração de um sensor consiste em utilizar um sensor de referência para ajustar
os parâmetros dos sensores a serem utilizados, ou seja, utlizar entradas conhecidas para
calibrá-los diante as saídas e isso pode ser feito através de uma reta de tendência.
Este relatório se trata de um memorial da aula experimental de calibração de
sensores. Abrangendo o básico sobre sensores, afim de, introduzir o conhecimento sobre os
mesmos e como calibrá-los.
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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivos gerais


Entender os princípios básicos do procedimento de calibração de um sensor através
do conhecimento adquirido na aula experimental com auxílio dos dados de temperatura
informados pelo professor.

2.2 Objetivos específicos


• Compreender a metodologia e o uso das linhas de tendência para calibração.
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3 MATERIAIS E MÉTODOS

Foram utilizadas amostras de água, congelada e temperatura ambiente. As amostras


de água foram aquecidas gradualmente pela resistência e analisadas da mesma maneira
pelo sensor de referência. Os materiais utilizados foram:

• NodeMcu(ESP8266)

Figura 1 – NodeMcu utilizado.

Fonte: Eletrogate - https://www.eletrogate.com/modulo-wifi-esp8266-nodemcu-esp-12en

• Um sensor de referência

• Quatro sensores "DS18B20"

Figura 2 – Sensor "DS18B20".

Fonte: Eletrogate - https://www.eletrogate.com/sensor-de-temperatura-ds18b20-a-prova-


dagua

• Recipiente para água

• Resistência
Capítulo 3. Materiais e Métodos 6

No método foi utilizado o sensor de referência para cruzar os dados com as saídas
dos sensores "DS18B20". Em seguida os dados do cruzamento foram importados para o
NodeMcu(ESP8266) e, assim, calibrando os sensores.
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4 RESULTADOS

Os dados medidos em °C pelo Prof. Dr. Tiago G. Gonçalves durante a aula


experimental, expostos na Tabela 1.

Tabela 1 – Dados expostos na aula experimental.

Temperatura Sensor Sensor Sensor Sensor


de referência de Bulbo Úmido de Bulbo Seco de Entrada de Saída
-0,8ºC 3,19ºC 1,63ºC
-0,2ºC 4,31ºC 3,44ºC
15,6ºC 16,69ºC
16,3ºC 17,5ºC 18,06ºC 17,5ºC
37,4ºC 38,5ºC 38,63ºC 37,94ºC
37,1ºC 32,8ºC
52,2ºC 53,19ºC 53,94ºC 54,00ºC 53,19ºC
Fonte: Tiago G. Goto

Utilizando os dados da tabela é possível calibrar cada sensor em relação a tempe-


ratura de referência através da equação gerada pela linha de tendência. Isso é possível
utilizando cada temperatura de referência em relação à saída de cada sensor, assim gerando
um gráfico com uma reta de tendência e uma equação que será utilizada para calibrar o
sensor através de uma placa de prototipagem eletrônica, no caso o NodeMcu. Em correlato,
o gráfico e as equações do cruzamento de dados de cada sensor estão presentes nas Figuras
3 e Equação 4.1; Figura 4 e Equação 4.2; Figura 5 e Equação 4.3; Figura 6 e Equação 4.4.
Capítulo 4. Resultados 8

Figura 3 – Gráfico do Sensor de Bulbo Úmido.

Fonte: O autor.

f (x) = 0, 9054x + 3, 048 (4.1)

Figura 4 – Gráfico do Sensor de Bulbo Seco.

Fonte: O autor.

f (x) = 0, 9673x + 2, 7832 (4.2)


Capítulo 4. Resultados 9

Figura 5 – Gráfico do Sensor de Entrada.

Fonte: O autor.

f (x) = 0, 9599x + 3, 2476 (4.3)

Figura 6 – Gráfico do Sensor de Saída.

Fonte: O autor.

f (x) = 0, 9717x + 2, 0336 (4.4)


Capítulo 4. Resultados 10

Através das equações obtidas das linhas de tendência é feita a calibragem no


NodeMcu.
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5 CONCLUSÕES

Para encerramento, pode-se atestar que a calibração de um sensor é uma tarefa


analítica para garantir que os sensores operem de forma eficiente e confiável. É fundamental
analisar o meio em que ele será inserido, bem como, sua composição para que haja maior
eficácia na interação entre ambos. Ao fazer a calibração corretamente é possível obter uma
análise fiel a realidade. Além disso, é importante realizar a calibração periodicamente para
garantir a eficiência, já que há a possibilidade de desgaste dos sensores expostos a um
meio que possa degradá-lo.
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REFERÊNCIAS

IBM. IBM Cognos Analytics Documentation. 2023. Acessado em 5 de setembro de 2023.


Disponível em: <https://www.ibm.com/docs/pt-br/cognos-analytics/11.1.0?topic=
terms-adjusted-r-squared>. Nenhuma citação no texto.

KOJIMA, E. H.; IAIONE, F.; YOSHIMURA, V. L. Sistema para automaçao da calibraçao


de sensores de temperatura. In: Congresso Brasileiro de Automática-CBA. [S.l.: s.n.], 2019.
v. 1, n. 1. Citado na página 3.

PEREIRA, M. Introdução à Calibração de Sensores. 2018. Acessado em 4 de setembro de


2023. Disponível em: <https://embarcados.com.br/introducao-a-calibracao-de-sensores/>.
Nenhuma citação no texto.

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