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Relatório de Experimento:
Medição de Temperatura
Campina Grande, PB
Dezembro de 2017
Sumário
1 Medição de Luminosidade 3
1.1 O Experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Módulo de Peltier . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3 Sensor LM35 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.4 Aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.4.1 Módulo de Peltier . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.4.2 Sensor LM35 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.5 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.6 Questões Propostas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.7 Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Lista de Figuras
1.1 Diagrama de blocos do experimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Elementos utilisados no experimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Ilustração do efeito Peltier. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4 Comportamento do Módulo de Peltier. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5 Elementos utilisados no experimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.6 Aplicações dos sensores utilizados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.7 Dados coletados durante o experimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.8 Dados medidos e calculados durante o experimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Relatório do Experimento 3
1 Medição de Luminosidade
1.1 O Experimento
O Módulo de Peltier é acionado a partir de um sinal digital, produzindo uma variação da tem-
peratura nas suas surperfı́cies (fria e quente), estas mensuradas pelos sensores de temperatura. Os
resultados medidos puderam ser acompanhados em tempo real por meio de uma interface criada
no LabVIEW para este experimento. Na interface pode-se observar informações sobre o experi-
mento como as temperaturas máximas e mı́nimas de cada face, as temperaturas de estabilidade e
informações sobre o tempo decorrido em relação a eventos de interesse. A montagem final (fig.
1.2a) e a interface (fig. 1.2b) podem ser vistos a seguir.
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1.2 Módulo de Peltier Relatório do Experimento 3
O efeito Peltier foi descoberto em 1834 por Jean Charles Athanase Peltier quando este intro-
duziu pequenas correntes elétricas em um termopar de bismuto/antimónio. O efeito observado
corresponde ao surgimento de um gradiente de temperatura nas junções entre dois materiais se-
micondutores distintos uma vez que estes estão submetidos a uma diferença de potencial em um
circuito fechado, ou seja, quando passa, através das junções, uma corrente elétrica. A relação entre
a energia térmica dissipada/absorvida pelo sistema, Q, e a corrente, I, que atravessa a junção é dada
por:
Q = πab .I (1)
Sendo πab o coeficiente de Peltier relativo aos semicondutores A e B. A figura 1.3 ilustra o
efeito descrito, nela, pode-se ver que, a corrente circula de forma que o gradiente térmico aponta
do metal B para o A, o que significa que o metal A esquenta enquanto o metal B esfria.
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1.3 Sensor LM35 Relatório do Experimento 3
O sensor LM35 é um circuito integrado cuja tensão de saı́da é linearmente proporcional à tem-
peratura em graus Celsius. Ele apresenta uma vantagem em relação a outros dispositivos similares
calibrados para a escala Kelvin, uma vez que não é necessária a subtração de uma grande cons-
tante para que se obtenha um valor conveniente em graus Celsius. O sensor não requer qualquer
calibração externa para prover resultados com erros menores que 0.25◦ C em temperatura ambiente
e menores que 0.75◦ C para toda a extensão de sua escala (entre −55◦ Ce150◦ C).
O sensor apresenta outras caracterı́sticas desejáveis, como uma baixa impedância de saı́da
e baixa corrente de alimentação, o que acarreta um baixo aquecimento devido à dissipação de
potência. A alimentação pode ser realizada a partir de uma única fonte ou por meio de uma fonte
positiva em conjunto com uma fonte negativa. O dispositivo pode ser visualizado na figura 1.5b, a
seguir.
1.4 Aplicações
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1.4 Aplicações Relatório do Experimento 3
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1.5 Resultados Relatório do Experimento 3
1.5 Resultados
Os resultados obtidos no experimento foram plotados (fig. 1.7) de forma que se pudesse visu-
alizar a temperatura nas duas placas do Módulo de Peltier em função do tempo. Nota-se que as
curvas geradas são bastante similares às da figura 1.4, como era esperado. Certos momentos do
experimento podem ser percebidos com facilidade através do gráfico, como quando o Módulo de
Peltier é ligado, que acarreta o distanciamento das curvas vermelha e azul, ou quando o mesmo é
desligado, ocasionando a aproximação das curvas.
Um fato interessante a respeito do módulo utilizado é que o isolamento térmico das placas não
é ideal. Por conta disso, em torno de 180 segundos após o inicio do experimento, nota-se uma
mudança na inclinação da curva azul, que passa a se resfriar mais lentamente. Percebe-se, também,
que ao final do experimento a temperatura em ambas as placas é maior do que a temperatura inicial,
significando que o dispositivo absorveu mais energia térmica do que dissipou.
Com base nos dados anotados, foi possı́vel calcular as constantes de tempo do Módulo de Peltier
tanto para a fase de aquecimento (Módulo de Peltier ligado) quanto para a fase de resfriamento
(Módulo de Peltier desligado).
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1.5 Resultados Relatório do Experimento 3
Segue-se uma lista dos valores anotados e calculados e as tabelas com os valores obtidos.
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1.6 Questões Propostas Relatório do Experimento 3
As constantes de tempo de subida são menores porque o efeito Peltier produz um gradiente
de temperatura que age de forma mais rápida que o calor consegue se difundir quando o
Módulo de Peltier é desligado. Uma vez que o gradiente de temperatura é proporcional à
corrente elétrica aplicada e a uma constante dependente dos materias utilizados, é possı́vel
modificar um destes valores de forma a alterar o valor da constante de tempo.
• Qual o modo mais simples de obter constantes de tempo de subida e descida iguais para
ambas as faces?
Como dito no item anterior, a constante de tempo referente ao tempo de subida é proporcional
à corrente que circula entre as junções e a uma constante dependente dos materiais. Uma
vez que quando o módulo é desligado a transferência de calor é regida pela condutância
térmica dos materiais, que, naturalmente, depende dos materiais, a maneira mais simples de
igualar as constantes é por meio de variações na corrente do sistema, visto que afeta apenas
as constantes de tempo de subida (quando o módulo está ativo).
1.7 Conclusões
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Referências Relatório do Experimento 3
Referências
[1] Silva, Jaidilson J. Notas de Aula do Professor.
[2] Morris, Alan S. Measurements & Instrumentation Principles, 3rd edition, 2001.
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