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Material Teórico
Formas de Planejamento
Revisão Técnica:
Prof.ª Me. Graziela de Faria Santos Soares
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Patrícia Leite Di Lorio
Formas de Planejamento
• Lucro Real;
• LALUR.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Aprender sobre o Lucro Real, uma sistemática mais complexa e detalhista do que as
anteriores estudadas.
• Acompanhe os exemplos apresentados, pois eles fazem com que as explicações fiquem
mais claras, por isso entenda o passo a passo de cada exemplo proposto.
• Após ler o material didático, faça os exercícios propostos, somente através da prática é
que você fixará todo ensinamento proposto. Pesquise além do material disponibilizado,
isso enriquecerá seu conhecimento. Acessando todo material seu rendimento será muito
melhor e mais proveitoso.
• Dúvidas? Estou à disposição, lembre-se disso.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Formas de Planejamento
Contextualização
Leia esse artigo sobre a tributação anual ou trimestral do Lucro Real e veja se você con-
corda com o autor. Boa leitura! Prof. José Carlos
Pois bem, de acordo com a legislação tributária, as pessoas jurídicas possuem basica-
mente seis modalidades distintas de apuração do IRPJ e CSLL.
odalidade de tributação calculada sobre o faturamento das pessoas jurídicas, com base
M
em percentual definido na legislação tributária. Normalmente é aplicada de ofício pelas
autoridades fiscais quando não encontram ambiente de controle contábil adequado para
a tributação do lucro conforme as regras previstas na legislação fiscal e comercial. No en-
tanto, também pode ser aplicada diretamente pelos representantes das pessoas jurídicas.
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devendo ainda ser observadas todas as regras de enquadramento descritas na legislação
tributária, verificando-se ainda se a atividade exercida pela pessoa jurídica é permitida
pela legislação, bem como o limite de faturamento e, se não é obrigada a efetuar outra
modalidade de tributação.
Lucro Real
s pessoas jurídicas que estão obrigadas à apuração do lucro real conforme determina
A
a legislação tributária são as que possuem as seguintes características:
Tenham auferido receita bruta total no ano calendário anterior igual ou superior a
R$ 78.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou o limite proporcional ao número de
meses nos casos de início de atividades em outra data que não o mês de janeiro;
Instituições financeiras;
Optarem por recolher o IRPJ mensal pelo regime de estimativa (lucro real anual);
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UNIDADE Formas de Planejamento
Lucro Real possui duas periodicidades distintas de apuração, sendo que as pessoas
O
jurídicas podem optar por uma delas:
a) L
ucro Real trimestral - apuração efetuada por meio de balanços trimestrais, encer-
rados respectivamente nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
dezembro de cada ano-calendário;
b) L
ucro Real anual - por meio de estimativas mensais ou por meio de balanço de sus-
pensão ou de redução, e ainda com a apuração de ajuste anual do lucro real ao final
do período de apuração (31 de dezembro de cada ano-calendário).
importante ressaltar que o recolhimento por estimativa mensal, ou ainda, por meio
É
de balanço de redução ou suspensão, corresponde à opção pelo lucro real anual, muito
embora os recolhimentos sejam mensais, referem-se às antecipações do IRPJ e CSLL
devidos até o momento em que for efetuado o ajuste anual ao final do período de apu-
ração em 31 de dezembro.
s autores Hiromi Higuchi, Fábio Hiroshi Higuchi e Celso Hiroyuki Higuci em sua obra:
O
“Imposto de Renda das Empresas - Interpretação e prática” que já se encontra na 35ª.
edição em 2010, citam na página 25 que o lucro real trimestral não traz uma só vanta-
gem, mas traz muitas desvantagens, como a da limitação na compensação dos prejuízos
fiscais e a possibilidade de cometer mais infrações fiscais.
e fato, na prática a maioria das empresas opta pela apuração e pagamento do IRPJ e
D
CSLS pelo lucro real anual com o objetivo de utilizar o cálculo mensal por estimativa ou
suspender e/ou reduzir o pagamento da estimativa de acordo com os resultados acumu-
lados que apurar em balanços ou balancetes levantados especificamente para esse fim.
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Descrição
2017 % 2016 %
RS milhões
Balanço Trimestral 11.598 9,98% 12.499 10,52%
Estimativa Mensal 95.095 81,85% 95.366 80,30%
Declaração de Ajuste 9.495 8,17% 10.892 9,18%
Total 116.188 100,00% 118.757 100,00
Fonte: https://goo.gl/eiFDFm
odemos verificar pelo resultado divulgado acima que o lucro real trimestral é pouco
P
utilizado pelas empresas. Sem dúvida, o maior motivo é justamente o receio da limitação
da compensação de prejuízo fiscal de trimestres anteriores com somente 30% do lucro
tributável gerado no(s) outro(s) trimestre(s).
ssa limitação ocorre porque o IRPJ e CSLL, calculados na opção do lucro real trimes-
E
tral, são efetuados de maneira isolada, sendo apurações definitivas em cada trimestre,
daí decorre o receio de não conseguir compensar 100% do saldo de prejuízo fiscal
apurado em um determinado trimestre com o lucro apurado em outro(s) trimestre(s),
principalmente para as empresas que possuem resultados sazonais ou a incerteza de
gerar resultados constantes durante o ano.
a apuração com base no lucro real anual não cabe observar o limite de 30% do lu-
N
cro tributável a ser compensado com prejuízo fiscal gerado no próprio ano-calendário
(somente em relação à prejuízos gerados em anos anteriores), porque nos balanços ou
balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do imposto de renda apura-se
o resultado acumulado desde o mês de janeiro, de modo que os prejuízos de um mês
são automaticamente absorvidos por lucros de outro, sem nenhuma restrição. O sistema
mais flexível, portanto, (via de regra) e a opção mais vantajosa na maioria das vezes é o
lucro real anual, com base na estimativa mensal e no critério de suspensão ou redução
do imposto. No entanto, como toda regra tem exceções, existem alguns casos em que
o lucro real trimestral será mais vantajoso, e por esse motivo, discordo quando os reno-
mados autores citados no texto declaram que não existe nenhuma vantagem na opção
do lucro real trimestral.
Destaco abaixo alguns casos em que o lucro real trimestral revela-se como a me-
lhor opção:
uando a empresa apurar lucros constantes e crescentes no ano, ou seja, apurar lucros
Q
em todos os trimestres, nesse caso haverá maior prazo p/ pagamento e/ou compen-
sação de IRPJ e CSLL, gerando melhores resultados com a atualização monetária dos
recursos disponíveis. O maior prazo para recolhimento do IRPJ e CSLL poderá ser de
até 60 dias a mais nessa opção;
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UNIDADE Formas de Planejamento
No caso de a pessoa jurídica apurar prejuízos poderá formalizar a opção para o mo-
mento em que tiver que efetuar o primeiro recolhimento devido no ano, ressaltando que
uma vez efetuada a opção, a mesma será irretratável por todo o ano-calendário. Mesmo
que o pagamento da estimativa referente ao mês de janeiro tenha sido efetuado após o
prazo de vencimento (28 de fevereiro) a opção será válida, obviamente nesse caso have-
rá o pagamento de multa e juros devido ao fato de o recolhimento ter ocorrido em data
posterior ao do vencimento.
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Referências
HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki. Imposto de Renda das Empresas
- Interpretação e prática. 35. ed. Rio de Janeiro: IR Publicações Ltda., 2010.
Sítio: www.receita.fazenda.gov.br
Sítio: www.iobonline.com.br
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UNIDADE Formas de Planejamento
Lucro Real
Aprendemos sobre o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Arbitrado e
deixamos para esta Unidade, a explicação é apenas do Lucro Real, que é uma sis-
temática mais complexa e que exige um maior conhecimento contábil.
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Consolidando as duas informações, é perceptível que apesar de um contingente
pequeno de empresas tributadas pelo Lucro Real (5%), são elas que auxiliam em
quase 80% a receita nacional, por este motivo são as empresas com maior expres-
são e que exigem maior controle formal na legislação do imposto de renda.
Por este motivo, dedicamos esta unidade integral a explicação do Lucro Real,
então vamos iniciar nossa unidade?
Nesse sentido, podemos conceituar Lucro Real, sendo o resultado líquido apu-
rado na escrituração comercial, ajustado pelas adições, exclusões e compensações
admitidas ou impostas pela legislação tributária. Essas adições e exclusões são re-
gistradas no livro LALUR.
O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) é um livro fiscal exigido pela le-
gislação do imposto de renda (art. 262 do RIR/99). Conforme o modelo aprovado
pela IN SRF nº 28/78, o LALUR, é dividido em duas partes distintas (cada uma
delas deve conter 50% das folhas) reunidas em um só volume encadernado, a saber:
• arte A, destinada aos lançamentos de ajustes do lucro líquido do período de
P
apuração e à transcrição da demonstração do lucro real. Nessa parte é que
apuramos a base de cálculo do imposto.
• arte B (cuja numeração é sequencial à da Parte A), destinada ao controle
P
dos valores que foram ajustados na Parte A que devam influenciar a deter-
minação do lucro real de períodos de apuração futuros e não constem da
escrituração comercial.
É importante esclarecer que qualquer empresa pode optar pelo Lucro Real, po-
rém existem algumas que são obrigadas, conforme determina a Lei. 9.718/98 em
seu artigo 14:
Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:
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UNIDADE Formas de Planejamento
Quanto à opção pela forma de tributação, igual ao Lucro Presumido, tal esco-
lha é confirmada através do primeiro recolhimento do imposto de renda, e essa
identificação é feita pelo código do DARF, e novamente: uma vez escolhida essa
sistemática, deve ser adotada para o ano calendário integral.
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1° Inicialmente vamos analisar a Demonstração do Resultado do Exercício –
DRE. Na tabela abaixo, visualizamos a receita bruta e o resultado contábil,
este servirá de base para a elaboração do LALUR, vejamos:
2° D
essa forma, como já dissemos, o Lucro Real permite que a empresa mensal-
mente pague pelo IRPJ (15% e o adicional) e CSLL via estimativa ou através
do Balancete de Suspensão. Vamos analisar, primeiramente, como é o paga-
mento pela receita bruta:
Caso essa empresa recolha o IRPJ e a CSLL pela receita bruta o ano todo, deve
na apuração de Dezembro, obrigatoriamente, efetuar o ajuste anual. Mas o ideal é
efetuar um planejamento tributário mensalmente, assim, a empresa deve calcular
seus tributos via estimativa, conforme demonstrado acima e deve comparar com o
cálculo do balancete de suspensão, vamos ver como isso funciona?
3° P
ara calcular o Lucro Real Tributável, precisamos elaborar o LALUR, neste
exemplo não vamos considerar nenhuma adição ou exclusão, ok? Veremos
isso mais para frente.
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UNIDADE Formas de Planejamento
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o recolhimento via receita bruta – estimativa, sua base de cálculo será apenas o
valor do mês em questão e não haverá desconto do valor já pago dos tributos, ok?
O procedimento de acumular receita e abater o que já foi pago, só ocorre quando
se adota o Balancete de Suspensão, ok?
A planilha acima demonstra o valor a pagar de IRPJ adotando o método pela re-
ceita bruta (estimativa) onde NÃO HÁ VALORES ACUMULADOS – coluna verde.
Já a coluna rosa, demonstra o cálculo do valor a pagar pelo Balancete de Suspen-
são que pode resultar em uma redução ou até mesmo suspensão do pagamento.
Vamos lá:
• m janeiro é mais viável o recolhimento pelo Balancete de Suspensão, onde
E
recolhemos R$ 8.000,00
• J á Fevereiro, ao adotar a sistemática da Estimativa – Receita Bruta, a empresa
economiza R$ 2.000,00, isto porque pela estimativa pagou-se R$ 10.000,00
e pelo Balancete teria pago (mesmo descontando os R$ 8.000,00 de Janeiro)
– R$ 12.000,00.
• m Março, foi mais vantajoso retornar ao Balancete de Suspensão, pois re-
E
colheu R$ 7.000,00 ao invés de R$ 15.000,00.
• Idêntica situação para o mês de Abril.
• gora, preste atenção ao mês de Maio, veja que todos os valores antecipados
A
ultrapassaram em R$ 5.000,00 o valor devido deste mês. Isto significa que no
resultado acumulado, já paguei ao fisco mais do que a empresa devia, então
posso SUSPENDER o pagamento deste mês.
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UNIDADE Formas de Planejamento
LALUR
Lembra-se da DRE apresentada no início da explicação? Pois bem, alguns re-
gistro contábeis nesta demonstração podem figurar diminuindo ou aumentando o
resultado do período, resultando no lucro contábil.
Todavia, devido à legislação do IRPJ e CSLL alguns desses valores podem ser
não dedutíveis, logo devem ser adicionados ou excluídos ao resultado, pelo Lalur.
Adições
As principais adições são:
• agamentos a sociedade civil de prestação de serviços controlada, direta ou in-
P
diretamente, por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes ou controladores
da pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos;
• epreciação de bem que tenha sido objeto de depreciação acelerada a título
D
de incentivo fiscal;
• Contribuição Social sobre o Lucro (CSL);
• arcela da soma das despesas com contribuições para entidades de previdên-
P
cia privada ou Fundo de Aposentadoria Programada individual ou, que exceder
ao limite de 20% do total dos salários dos empregados;
• Perdas apuradas em operações realizadas nos mercados de renda variável;
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• epreciação, amortização, manutenção, reparo, conservação impostos, taxas,
D
seguros, contraprestações de arrendamento mercantil e aluguel de bens, mó-
veis ou imóveis, não relacionados intrinsecamente com a produção ou com a
comercialização dos bens e serviços;
• esultado negativo da avaliação, pela equivalência patrimonial, de investimen-
R
tos relevantes (participações societárias) em sociedades coligadas ou controla-
das;
• ultas por infrações fiscais, salvo as de natureza compensatória (multas de
M
mora) e as impostas por infrações de que não resulte falta ou insuficiência de
pagamento de tributo;
• Despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores;
• ratificações e participações no resultado ou nos lucros atribuídas a dirigentes
G
ou administradores
• Prejuízos e perdas em operações realizadas no exterior,
• Despesas com brindes;
• erdas decorrentes de créditos não liquidados que houverem sido computadas
P
no resultado sem observância dos limites e das condições previstas na legisla-
ção;
• rejuízo por desfalque, apropriação indébita ou furto, praticados por empre-
P
gados ou terceiros, se não houver sido instaurado inquérito administrativo nos
termos da legislação trabalhista ou apresentada queixa perante a autoridade
policial
• Juros pagos ou creditados, relativos a empréstimos, a empresa controlada ou
coligada;
Exclusões
Já as principais exclusões são:
• esultado positivo da avaliação, pela equivalência patrimonial, de participa-
R
ções societárias em sociedades coligadas ou controladas,
• ucros e dividendos recebidos de participações societárias não sujeitas à ava-
L
liação pela equivalência patrimonial;
• Perdas em operações nos mercados de renda variável;
• anho de capital auferido na alienação de bens do Ativo Permanente realizada
G
no período-base (venda a longo prazo);
• Juros produzidos por Notas do Tesouro Nacional (NTN).
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UNIDADE Formas de Planejamento
Outra característica que temos na apuração pelo Lucro Real é a figura de preju-
ízos fiscais, vamos aprender sobre isso?
Prejuízos Fiscais
Atenção, antes de aprender sobre prejuízo fiscal é bom ter bem claro o conceito
a diferença entre:
• O prejuízo contábil origina-se na contabilidade, sendo sua compensação efe-
tuada com lucros contábeis futuros.
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iferentemente do prejuízo contábil, o prejuízo fiscal tem sua origem na deter-
D
minação do lucro real, ou seja, partindo-se do resultado do exercício, positivo
ou negativo, são efetuados os ajustes de adição e exclusão na parte A do LA-
LUR, conforme determinação da legislação do Imposto de Renda.
Se, após estes ajustes, o resultado final apurado for negativo, será denominado
prejuízo fiscal, e será controlado na parte B do LALUR, para futura compensação
com o lucro real.
O lucro real apurado em cada período-base poderá ser reduzido pela compen-
sação de prejuízos fiscais de períodos-base anteriores, em no máximo 30% (trinta
por cento).
A soma dos prejuízos fiscais não operacionais com os prejuízos fiscais decor-
rentes das atividades da pessoa jurídica, a ser compensada, não poderá exceder o
limite de 30% (trinta por cento) do lucro líquido do período-base da compensação,
ajustado pelas adições e exclusões previstas pela legislação do Imposto de Renda.
Veja o exemplo do cálculo a seguir:
Vamos para outro exemplo, imagine que a empresa apura seus tributos pelo
Lucro Real Trimestral, apresentou o seguinte resultado no 1º trimestre de 2012:
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UNIDADE Formas de Planejamento
Agora, se essa empresa estivesse no Lucro Real Anual, o limite de 30% deve ser
considerado apenas de um ano para o outro. Perceba, no exemplo abaixo, que com
a adoção da sistemática anual, caso haja prejuízo, esse valor será absorvido total no
mês que temos lucro. Novamente: o limite dos 30% será utilizado de um ano para
o outro, ok?
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No início da explicação, segregamos por Lucro Real Trimestral e Lucro Real
Anual, vejamos de forma pontual as divergências entre trimestral e anual:
Muito bem pessoal, finalizamos o aprendizado do Lucro Real, agora, para trei-
nar devemos realizar exercícios que fixarão nosso entendimento.
Lembre-se se você tiver dúvidas entre em contato e peça ajuda, cada vez mais
vamos complicar mais um pouco o aprendizado... então, não fique com dúvidas ok?
Até mais!
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UNIDADE Formas de Planejamento
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Sebrae/SP
Acesse o site do Sebrae/SP e veja a quantidade de materiais disponível para estudo.
Um exemplo é o link Gestão Contábil: Planejamento Tributário e Fiscal, que traz
diversas dúvidas sobre como prever as obrigações da empresa com o Estado.
Acesse, busque informação, atualize-se! Lembre-se o conhecimento adquirido é eter-
namente seu!
http://www.sebrae.com.br/
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Referências
BRASIL. Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99 - Decreto n º 3.000, de
26 de março de 1999. Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br/Legisla-
cao/rir/default.htm
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