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Organizações políticas internacionais

Mini testes – sempre às segundas

Organizações políticas internacionais


 Organizações intergovernamentais
o Criadas pelos governos de diferentes países com o objetivo de
promover a paz, assuntos de cooperação económica... assuntos do
interesse comum
o O governo cria políticas publicas comuns
o Transferência do poder estatal para o poder supranacional
o Constituídas por direito internacional público
 Organizações não governamentais (cruz vermelha, amnistia internacional,
green peace)
o Organizações privadas sem fins lucrativos e independentes
o Visa os direitos humanos, meio ambiente, saúde, desenvolvimento
comunitário, áreas ligadas à providência
o Financiadas por doações privadas, por fontes não governamentais, mas
nem sempre operam independentemente
o Área de atuação global
o Associações constituídas por direito interno, de diversidade distinta,
não são criadas por acordo intergovernamental, ou seja, não está
dependente da criação dos governos
 Ambas são entidades completamente distintas atuam em esferas diferentes da
sociedade com diferentes objetivos e estruturas

Categorias das organizações não governamentais


 ONG
o Finalidade humanitária (cruz vermelha, médicos sem fronteiras, AMI)
o Fins culturais ( associação internacional de juristas)
o Natureza social (centrais sindicais internacionais, associações patronais,
empresariais
o Natureza desportiva (agregações mundiais ou regionais, comité
olímpica, FIFA, UEFA)
o Natureza social, cultural e recreativa (Lions Club promove os locais e os
seus cidadãos)
o Natureza religiosa (santa Sé, comporta-se como ONG sendo muitas
vezes um Estado)
o Organizações de proteção a certas categorias de pessoas (IAPA
associação de passageiros de linha aérea)
o ONG de caracter político visa promover a nível internacional
determinadas correntes edeológicas (PPE)
 Existem mais de 5000 à escala mundial
Organizações intergovernamentais
 Assumem um relevo particular nas RI, tentam criar um carácter pacifico entre
os Estados, estes estão cada vez mais dependentes uns dos outros, o que
obriga a que exista um princípio de cooperação
 São atores políticos na mesma posição que os estados e permanentes nas RI
são também dinâmicos, imprescindíveis e incontroláveis na cena internacional
 As primeiras organizações intergovernamentais surgiram na primeira metade
do séc. 19 criando as primeiras uniões de trocas, as organizações
intergovernamentais modernas surgem entre a o fim primeira guerra mundial e
a segunda guerra mundial 1918-1939, com o objetivo de atingir a paz mundial
 Surgem no seguimento do congresso de Viena, com o princípio de uniões
regionais administrativas, com o tratado de Versalhes é criada a SDN com o
objetivo da paz internacional, surge também a organização a organização
internacional do trabalho. Posteriormente durante a 2GM é criada as Nações
Unidas, inseridas inúmeras organizações de índole diversa, dando origem
aquilo que alguns autores chamam de uma “constelação onusiana”
 A ONU surge em 1945 a 26 de junho, através de uma carta em São Francisco,
vem cumprir os princípios informadores da SDN e reprimir deficiências da
mesma (UNESCO, FMI, OMS, OMCE – são criadas pela ONU para resolver
questões a nível mundial, estas são organizações intergovernamentais porque
dependem da organização principal ONU)
 Algumas têm um caracter mais regional como a NATO, o conselho da Europa, a
OPEP, MERCOSUL

Características das organizações internacionais


 Composta normalmente por Estados soberanos, mas também organizações
internacionais como a EU na OMC
 Caracter permanente das organizações internacionais, mas muitas vezes não
dispõem de uma sede fixa ou de serviços de apoio permanente, tem sempre
marcas de estabilidade órgãos próprios, estrutura institucional mais ou menos
complexa, uma sede permanente, normalmente localizada no território de um
Estado, orçamento capaz de fazer face áquilo que é a sua ação
 Geralmente instituídas através de um acordo internacional, a grande maioria é
por acordos, algumas oi foram criadas por resoluções do conselho de
segurança da ONU, ou seja, criadas dentro do âmbito de outra organização,
concorda com essa organização, serve de apoio à organização internacional.
Algumas também podem ser criadas através de tratados
 Órgãos próprios, a ação da organização é conduzida por órgãos colegiais e
individuais
o Próprios - conferidas as competências necessárias para prosseguir os
objetivas da organização internacional, fazem normalmente parte
representantes dos Estados membros e em estruturas mais complexas
por exemplo órgãos intergovernamentais
Classificação das organizações internacionais
 Função do quadro territorial ou âmbito geográfico em que as organizações
desenvolvem a sua ação, podemos definir um âmbito regional, princípio de um
só espaço geográfico
o Organizações universais como a ONU, fundo monetário internacional,
BIRD
o Organizações regionais, vocacionadas para associar os países de uma
determinada região como o conselho da europa, comunidades
europeias, NATO, ligas árabes, MERCOSUL, normalmente são estados
vizinhos que as constituem ou pelo menos um interesse comum
 Função do seu objeto
o Fins gerais – compõem naquilo que é o seu pacto constitutivo as
relações pacíficas entre os seus membros e a resolução de conflitos
internacionais ou fins específicos
o Fins específicos – tem como finalidade um objeto circunscrito, algum ou
alguns setores particulares da cooperação internacional.
 Podemos ter vários fins específicos
 Organizações de carácter económico (MERSCOSUL,
NAFTA)– ocupam-se de certos produtos, vários ou só um.
Apenas um temos a OPEP.
 Organizações de carácter financeiro – fornecem apoio
financeiro aos Estados como BIRD, fundo monetário
internacional
 Organizações de carácter social como a UNICEF
 Organizações de carácter humanitário como a UNICEF
com o objetivo do apoio humanitário aos Estados
 Organizações de carácter cultural como a UNESCO e a
organização mundial da propriedade intelectual
 Organizações no domínio dos transportes e das
telecomunicações como as uniões terrestes, união postal
universal, união internacional de telecomunicações,
todas elas advêm de organizações que tiveram origem no
final do séc. passado
 Organizações no domínio da prevenção de doenças e da
saúde no geral como OMS
 Organizações técnicas ocupam-se de certos setores de
atividade, acabam por considerar como serviço público
internacional como a UPPU
 Organizações no domínio da energia como a organização
da energia atómica
 Organizações no domínio militar como a NATO, UEO
 Organizações no domínio político, maioritariamente
político como a liga dos estados árabes
 Organizações de cooperação económica como a OCDE,
BENELUX, NAFTA
o Função da sua estrutura jurídica
o Facilidade ou dificuldade de ingresso na organização

Partido político permanece para alem do processo eleitoral

Organizações internacionais
 ONU
o Sociedade das nações – ideias do presidente Wilson e tratado de
Versalhes
o Em janeiro de 1918 Wilson aponta 14 pontos para garantir que o fim da
1GM irá ter paz e estabilidade internacional, sugerem política externa
revolucionária. 14 pontos:
 1º - abolição da diplomacia secreta – a diplomacia deve ser algo
aberto e amigável com o objetivo de cooperação
 2º - livre navegação dos mares em tempo de guerra e de paz
 3º - eliminação das barreiras económicas entre as nações,
princípio de que os Estados devem ter relações comerciais entre
eles
 4º - redução dos armamentos nacionais – estados não se devem
armar sempre prontos para uma guerra, de forma a baixar a
possibilidade de existir conflitos
 5º - um ajuste justo de todas as disputas coloniais, esta é uma
questão complexa porque todos eles tinham colónias e era
necessário existir um ajuste para que isto fosse resolvido
 6º - retirada das tropas alemãs da Rússia
 7º - restauração da Bélgica enquanto nação independente
 8º - restauração dos territórios ocupados na França
 9º - redução das fronteiras italianas
 10º - autonomia para o império austro-húngaro
 11º - evacuação das tropas alemãs da Roménia, Sérvia e
Montenegro
 12º - autonomia para a região dos Balcãs
 13º - criação da liga das nações para garantir a paz
 14º - criação de uma paz geral que proporcione justiça e
segurança para todas as nações
o Os 14 são uma tentativa de abordar causas profundas da guerra,
pretendem estabelecer um sistema internacional mais justo e mais
estável. Contudo nem todos estes pontos foram implementados
o Sociedade das nações
 criada a 10 de janeiro de 1920 fruto do fim da 1GM com o
objetivo de responder à cooperação internacional e a paz
mundial criada pelo tratado de Versalhes a 28 de junho de 1919,
encerrando as negociações do fim da 1GM, assinado pelas
potências vencedoras, frança, Inglaterra, Itália e EUA. Aplicando
sanções económicas à Alemanha e restringindo o poder militar e
político, resultando a ideologia Nazi desencadeando a 2GM e a
exclusão da URSS das negociações deu espaço para a ascensão
do comunismo
 Pretende resolver conflitos internacionais, a manutenção da paz
mundial bem como a cooperação, a proteção de minorias éticas
e por fim a redução dos armamentos
 Falha a sua composição, composta por 63 países e todos eles
têm a ideia de respeitar os direitos humanos, a adesão era
voluntária. Não fizeram parte EUA, FR, IT, GB e Japão. A
sociedade das nações não se afirmou como uma organização
planetária, com uma adesão tão reduzida acabou por não fazer
sentido
o A ONU começou com o princípio da adesão, de modo a atingir uma
organização planetária de modo a não cometer o erro da SDN

ONU
 Desenvolve-se durante a 2GM com o intuito de reorganizar o mundo e a
organização antes do final da guerra
 Reorganização do sistema internacional, com aquilo que são as ideologias
políticas dos vencedores, levando a várias negociações
 Antecedentes à sua criação
o Influência da 2GM no processo de criação
 Discutem formas de prevenir futuros conflitos
o Conferência de Dumbarton Oaks a 1944
 Representantes dos EUA, URSS, CH e GB discutem a criação de
uma organização com o intuito de garantir a paz
 Surgem propostas para a criação de um conselho de segurança e
de uma nova organização, um conselho com autoridade para
emitir sanções e utilizar a força se for necessária
o Conferência de San Francisco em 1945
 Reúnem-se os representantes de 50 países, chamada
conferencia das nações unidas com o projeto de criação da ONU
assinada a 26 de junho de 1945
 Estabelecidos os objetivos da ONU, estabelecidos na carta das
Nações Unidas, mas também a sua estrutura e autoridade
o Adesão e crescimento
 Fundada a 24 de outubro de 1945, nesta data as 5 maiores
potências retificam a carta das nações unidas, os vencedores
colocam as características na organização
 Conta hoje com 193 estados-membros
 Acaba por ser a magna carta das organizações internacionais
 Maior palco da diplomacia mundial
 Carta das nações unidas é um dos tratados mais importantes do mundo, tem
uma adesão de quase a totalidade do mundo, cria a organização que consegue
conjugar à mais tempo mais estados, advém da 2GM
 Composta por um preambulo, 11 artigos e dividida por 19 capítulos
o Art 1 estabelece os objetivos
 Manter a paz e a segurança internacional
 Deve tomar medidas coletivas e eficazes para prevenir e afastar
ameaças à paz e reprimir atos de agressão ou outra qualquer
rutura de paz, em conformidade com os princípios de justiça e
de direito internacional
 Obriga aos ajustamentos ou solução das controvérsias que
possam levar à perturbação da paz
 Desenvolver relações de paz
 Princípios sobre a organização deve ser governada, os estados
devem ter soberania
 Respeito pelos direitos humanos, igualdade entre as nações, não
intervenção dos assuntos internos dos estados e resolução
pacífica dos conflitos
o Art 7 estabelecidos os órgãos principais
 Assembleia geral
 Concelho de segurança
 Concelho de secretariado
 Tribunal internacional de justiça
 Conselho económico e social
 Conselho de tutela
 Assembleia geral das nações unidas
o É o órgão deliberativo, responsável por discutir questões internacionais
e adotar questões não vinculativas. Cada estado-membro não pode ter
mais de 5 representantes. Um estado um voto, independentemente do
peso político ou económico. Único Órgão com competência genérica e
representatividade global, a sua eficácia, porém é menor
o Para ser membro tem de ser defensor da paz, ser pacífico e a entrada
de um novo membro obriga a aprovação do concelho de segurança e na
assembleia geral. Os membros permanentes podem vetar a entrada de
novos estados
o Competência especial sobre a competência geral - no caso de matérias
de segurança e defesa o concelho de segurança tem uma competência
especial que prevalece sobre a competência geral da assembleia geral,
em tudo o que for segurança e defesa o conselho geral derrota a
competência geral do conselho geral das Nações Unidas
o Conta com estados não membros, como a palestina ou a Santa Sé, para
além disso existem organizações e identidades que também são
observadores como a união africana, cruz vermelha ou ainda união
europeia, têm o estatuto de observadores.
o Principal ator na cena internacional, contudo não é a assembleia geral
que elege o secretário-geral. As decisões exigem 2/3 de maioria de
presentes e votantes, não podem tomar decisões de resolução de
conflitos através de formas coercivas

SAI A PARTIR DAQUI


Nações unidas conselho de segurança
 Responsável por manter a paz e a segurança internacional e só pode intervir
em matérias relativas à segurança e à defesa, é exclusiva ao CS, não pode
intervir noutras áreas nem pode entregar esta competência à assembleia geral,
pela natureza da sua competência
 15 membros, 5 permanentes (China, EUA, FR, UK e Rússia), têm poder de veto
sobre os outros 10 membros. Os 10 membros permanentes são eleitos para um
mandato de 2 anos pela assembleia geral
 A repartição equitativa geográfica tem de existir nos 10 membros não
permanentes
 Só os membros permanentes podem bloquear o processo do conselho, não
existe o poder de veto por membros não permanentes
 A estrutura tem levado a inúmeros debates de reformas, a maior parte das
vezes incide sobre este, de forma que se torne mais representativo e mais
eficiente
 Tem o poder de adotar medidas vinculativas e coercivas para restaurar a paz e
a segurança internacional, nomeadamente a imposição de sanções económicas
e políticas contra os estados, tem o poder de proceder ao uso da força militar
ou ainda, à autorização de ações militares por parte de outros países ou
organizações regionais
 Funcionamento permanente, 24h, está sempre alguém presente
 Competências do Conselho de Segurança
o Efeito de eficácia e dissuasão – o poder não tem interesse nenhum, os
estados devem ceder contingentes militares à disposição da ONU, para
que esta constitua um conselho de chefe de estado maiores
constituídos pelos 5 chefes militares dos membros permanentes,
passamos a ter uma capacidade de não só o conselho de segurança de
ter o poder de decidir e demonstrar a eficácia com uma dissuasão,
chefe de estado maior
o Poder de veto – artigo 27 nº2 e nº3 – seja qual for a matéria ou a
relevância da matéria a maioria atinge-se com 9 dos 15 votos, é uma
maioria qualificada
 Questões processuais – maioria de 9 votos regra geral sem
distinção
 Questões politicamente relevantes, não processuais – delibera
por maioria de 9 votos em 15 sendo que nos 9 votos devem
estar incluídos os 5 estados permanentes, se um dos 5 membros
permanentes se abster não é aprovada
 Pratica juridicamente válida – a abstenção não implica o
exercício do direito de veto, entra em contradição com o
anterior, é um costume juridicamente válido que revoga
o nº3 do artigo 27 da carta. Os votos de todos os
membros têm o mesmo valor quando falamos de
questões processuais
o Duplo veto – na decisão da classificação de matérias sujeitas,
processuais ou politicamente relativas estão sujeitas a qualificação da
natureza da questão, existe a necessidade de proceder a uma
qualificação da natureza da questão, o sistema de duplo veto acontece
quando um membro permanente opõe-se a uma questão que seja
meramente processual, 1 veto existe quando um conselho entra a
discutir essa questão opõe-se a que esta seja tomada ou qualquer outra
resolução. Sem duplo veto não existe veto
 Formas de atuação da ONU
o Ação militar do conselho de segurança
 Realizada ao abrigo do contingente das nações unidas, tropas
que são disponibilizadas pelos Estados, capacetes azuis
o Atuação por mandato conferido por um estado
 Atribuição da responsabilidade de responder a uma dada ação a
um estado, atribuição de um mandato por exemplo à NATO
o As atuações da carta não são muitas vezes adequadas àquilo que são os
problemas atuais, contornaram o problema através de 2 tipos de
soluções
 1950 solução unidos para a paz, 377 foi aprovada por causa da
guerra da coreia uma vez que a intervenção da ONU foi decidida
com a URSS ausente, isto leva a um problema grave que leva a
guerra a ser travada, os EUA determinaram que a assembleia
tinha uma competência genérica, deve ser entendida como uma
competência sobre assuntos de segurança quando o conselho de
segurança não for capaz de chegara a uma decisão por veto dos
membros permanentes, esta resolução define que o assunto
deve transitar para a assembleia para decidir sobre o uso da
força. A assembleia geral não toma resoluções, em matérias
reprovadas pelo conselho permanente apenas emite
recomendações
 A carta não refere as forças de manutenção de paz que existem
para diminuir os estragos causados pela inoperacionalidade das
nações unidas quanto às operações de manutenção de paz, a
carta menciona exclusivamente uma expressão, peace
enforcement, querem dizer que a imposição da paz através do
uso de força militar num conflito e não referir aquilo que são as
operações de peace keeping, a manutenção da paz referente a
atividades que tendem a criar condições que favoreçam a paz
duradora. No final dos anos 40 surge um novo conceito,
pretende contribuir para o não agravamento do conflito entre as
partes. Levou a ONU a não saber responder às questões e
tiveram de atribuir o mandato a uma organização

NATO
 organização do tratado do atlântico norte a eu começa a refletir aquilo que foi
o seu mecanismo de defesa e segurança – vinha no seguimento da doutrina de
Monroe (isolacionista) esta política mudou com o plano Marshall – plano de
ajuda económica aos países da europa ocidental com o objetivo de os
reconstruir após a 2gm. pretendia sobretudo fortalecer a sua económica.
 esta política tinha como objetivo promover aquilo que era uma campanha
maciça que era a URSS.
 França e Itália – movimentos comunistas
 pretendia-se evitar que o prestígio da URSS conseguisse captar aquilo que eram
as fronteiras e que não houvesse uma proliferação das tropas soviéticas
estacionadas
 motivos A europa começa a refletir ....
 PLANO MARSHAL
o Ajudar os países da europa
o Fortalecer a internacionalização da economia dos EUA
o Promover uma campanha maciça contra a URSS
o Evitar que o prestígio da URSS conseguisse captar para lá das suas
fronteiras
 Doutrina Truman
o Impedir expansão do socialismo, direcionada ao bloco de países
capitalistas pré guerra fria
o Resolução Vanderberg
 Em 1948 o senador Vanderberg conseguiu uma aprovação do
senado que leva os EUA a estabelecer alianças militares mesmo
em tempo de paz. o que este defendia era um
comprometimento dos eua no apoio aos países da europa
ocidental.
 Nasce com base nesta resolução, é o caminho legal
 Surge para ligar duas margens do Atlântico em matérias exclusivas de
segurança e de defesa e conter ameaça soviética
 Aliança criada em 1969 através do tratado chamado tratado de Washington no
dia 4 de abril de 1969
 A nato não tem um inimigo, é um tratado a favor da defesa, interesses e
património dos estados que a subescreveram, não foi constituído contra a
URSS
 Portugal integra o grupo dos 12 membros fundadores com a Bélgica, Canada
Dinamarca, França, Holanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Reino
Unido, EUA
 O tratado é influenciado pelo tratado de são francisco, que deu origem à ONU,
pressupõe que o tratado só deve agir quando existir hostilidade do outro lado,
responde a ameaças, não ataca
Cada país tem uma delegação permanente que representa o interesse de cada
país
 É uma aliança política e militar representa um sistema de defesa coletiva em
resposta de qualquer ataque externo, estando empenhada na resolução
pacífica de litígio, mas caso os esforços diplomáticos falhem deve contar com o
poder militar para realizar operações de gestão de crises da luta contra o
terrorismo para cyber defesa e da defesa anti míssil atualmente
 O art 5 é o coração da organização, diz que um ataque armado contra um
estado é um ataque armado a todos os estados, não prevê uma resposta militar
automática, devem se reunir e decidir como agir
 Com base no artigo 9 é criada a estrutura militar da nato para dar resposta aos
artigos 3 e 5

Estruturas operacionais da NATO


 Parte política
o Promove valores democráticos
o Delegações da nato – cada país membro tem uma delegação
permanente em Bruxelas. ada delegação é liderada por um
"embaixador" que representa o seu governo no processo de consulta e
tomada de decisão da Aliança.
o O Grupo de Planeamento Nuclear - tem a mesma autoridade que o
Conselho do Atlântico Norte relativamente a matérias de política
nuclear.
o O Conselho do Atlântico Norte (CAN) é o principal organismo de
decisão política da NATO. Cada país membro tem um assento no CAN. O
Conselho reúne-se, pelo menos, uma vez por semana ou sempre que
seja necessário, a diferentes níveis. É presidido pelo Secretário-Geral,
que ajuda os membros a chegarem a acordo sobre matérias
fundamentais. O conselho delibera por consenso
o Comités subordinados – a NATO conta com uma rede de comités para
lidar com todas as matérias na sua agenda, desde questões políticas a
questões mais técnicas. Estes comités juntam regularmente
representantes nacionais e especialistas de todos os países membros da
NATO.
o Com os 31 membros começam a existir dificuldades para atingir um
consenso
 Parte militar
o Empenho na resolução pacífica de litígio, caso diplomacia falhe pode
contar com poder militar
o Representantes militares que afetam em todas as forças, exército,
marinha e aéreo
o Comité militar - Quando a implementação de decisões políticas tem
implicações militares, os principais intervenientes são: o Comité Militar,
constituído pelos Chefes de Defesa dos países membros da NATO; o
Estado-Maior Internacional, o órgão executivo do Comité Militar; e a
estrutura de comando militar, constituída pelo Comando Aliado para as
Operações e pelo Comando Aliado da Transformação. A NATO dispõe de
poucas forças permanentes próprias. Quando o Conselho do Atlântico
Norte concorda em iniciar uma operação, os membros contribuem com
forças militares a título voluntário. Essas forças regressam aos
respetivos países após a missão estar concluída.
o Comando aliado para as operações - Quando a implementação de
decisões políticas tem implicações militares, os principais intervenientes
são: o Comité Militar, constituído pelos Chefes de Defesa dos países
membros da NATO; o Estado-Maior Internacional, o órgão executivo do
Comité Militar; e a estrutura de comando militar, constituída pelo
Comando Aliado para as Operações e pelo Comando Aliado da
Transformação. A NATO dispõe de poucas forças permanentes próprias.
Quando o Conselho do Atlântico Norte concorda em iniciar uma
operação, os membros contribuem com forças militares a título
voluntário. Essas forças regressam aos respetivos países após a missão
estar concluída.
o Comando aliado à transformação - Quando a implementação de
decisões políticas tem implicações militares, os principais intervenientes
são: o Comité Militar, constituído pelos Chefes de Defesa dos países
membros da NATO; o Estado-Maior Internacional, o órgão executivo do
Comité Militar; e a estrutura de comando militar, constituída pelo
Comando Aliado para as Operações e pelo Comando Aliado da
Transformação. A NATO dispõe de poucas forças permanentes próprias.
Quando o Conselho do Atlântico Norte concorda em iniciar uma
operação, os membros contribuem com forças militares a título
voluntário. Essas forças regressam aos respetivos países após a missão
estar concluída.
 O Secretário-Geral é o principal funcionário público internacional da Aliança.
Este é responsável por orientar o processo de consulta e de tomada de
decisões na Aliança e por garantir a implementação das decisões. O Secretário-
Geral é igualmente o principal porta-voz da NATO, e lidera o Secretariado
Internacional da Organização, que presta aconselhamento, orientação e apoio
administrativo às delegações nacionais na sede da NATO.

Conceitos estratégicos
 É um documento fundamental da criação da origem da aliança do tratado
Atlântico, apresenta a estratégia para o futuro, de forma que esta esteja
preparada para enfrentar desafios atuais, é mais eficiente, flexível e adaptável
 Podemos olhar de uma forma mais simples, durante a gf a filosofia estratégica
baseava-se no equilíbrio de forças entre os estados unidos e a união soviética,
mas também com uma lógica de dissuasão que vinha com base no princípio de
definir um grau de ameaça em caso de ataque e que implicava como estratégia
a dissuasão
 1º conceito estratégico – resposta maciça – engloba os três primeiros
conceitos estratégicos – seja qual for o ataque infringido a 1 ou a vários
estados da aliança atlântica a NATO responderá em massa envolvendo todas
as forças – defende uma tese baseada na desproporcionalidade, que funciona
como um grau de dissuasão absoluto – tese que funciona até 1957
o 1949
o 1952
o 1957
 4º conceito – resposta flexível – a URSS adquire a capacidade de destruição
em massa intercontinental, a NATO em 1968 aprova este conceito estratégico,
responderá a um ataque em função do seu grau e da intensidade desse mesmo
ataque, isto implica uma flexibilidade graduada, mas com capacidade para
terminar o ataque
o França discorda – tenta no conceito militar que este conceito seja
aprovado o que leva a que esta abandone a estrutura militar da NATO.
Para além disso queria desenvolver uma capacidade nuclear própria,
não sendo favorável esta flexibilidade da NATO
o Desaparece o princípio da dissuasão absoluta e é substituído pela
teoria de intimidação
o Entra em vigor a política MAD – mutual assured distruction – defende
que o uso maciço de armas nucleares por um dos lados iria
efetivamente resultar na destruição de ambos 1+1=0. A doutrina MAD
com a teoria da intimidação defende que o desenvolvimento de armas
cada vez mais poderosas é essencial para impedir que o inimigo use
essas mesmas armas
o Entramos no equilíbrio de Nash – sentido de que se cada estado
procurar desenvolver consegue anular o outro estado, chamado o
momento da bipolaridade com a tensão entre as duas grandes
potências e que têm o seu pico em 1962 com a crise dos aero misseis
com a capacidade da URSS de atingir qualquer ponto da europa e que
leva desde logo a imposição aos estados unidos de um não ataque a
cuba e ai os EUA tiveram que retirar os misseis balísticos da Turquia e
como equilíbrio a URSS tirou os misseis que tinha em Cuba
o Entrou em vigor em 1968 fica em vigor até 1991, onde existiu um
equilíbrio entre URSS e EUA
 5º conceito – Operações conjuntas – defende algumas alterações perante as
alterações do sistema internacional defende uma dissuasão credível mantendo
a capacidade militar de dissuasão de diálogo com os estados e com as
organizações internacionais e por fim o desenvolvimento de mecanismo de
cooperação com todos os estados europeus pertencentes ou não quer bilateral
quer multilateral
o Concelho de cooperação do Atlântico Norte que vai sentar os países
estados-membros pertencentes à nato e os países do pacto de Varsóvia
– a aliança reorganiza as suas forças, o sistema internacional tem novas
ameaças e sofre uma enorme instabilidade e obriga a uma
restruturação regional, onde a NATO decide criar as brigadas de
intervenção rápida, são forças com a flexibilidade de serem colocadas
no teatro de operações,
 são também criadas as missões out of area que funcionam fora
do contexto geográfico definido pelo art 6 com um conjunto de
missões de cariz humanitário, manutenção de paz e prevenção
de conflitos, nestas operações tem de existir consenso por parte
dos estados-membros, tem que estar em risco a estabilidade de
qualquer um dos estados-membros e por fim a aceitação de
missões a nível mundial precisa de um mandato da ONU para
intervir. Assim a nato passa a ser um veículo militar da ONU
 Ainda é criada o programa parceria para a paz – visa criar uma
confiança entre a aliança atlântica e todos os países da antiga
união soviética – 21 países
 6º conceito estratégico – uma aliança para o séc. 21 1999 – surge com o
processo de transformação da NATO e a necessidade de criar operações de
resposta a crises. São um sucedâneo das operações de crises que leva a que as
missões out of area fora do âmbito do art 5 possam exigir um empenho militar
igual às missões de defesa coletiva
o Abandonamos a definição geográfica de Vancouver a Vladivostok e
passamos a ter missões out of area fora do âmbito do art 5 sem a
duplicação de meios e capacidades militares com a ONU, chamado
conceito de forças separáveis, mas não separadas que permite a
utilização dos meios e das capacidades da nato em reação a crises
mundiais desde que tenham o mandato da ONU
 7º conceito – Active engagement modern defense 2010 – surge na cimeira de
lisboa em 2010 defende que a nato continuara a salvaguardar a segurança de
todos os membros por meios políticos e militares, considera como pilares
estruturais funcionais da NATO:
o Defesa coletiva - com base no art 5 do Tratado de Washington
o Gestão de crises - empregando não só as capacidades políticas como os
militares dos estados-membros e dos seus aliados e parceiros antes,
durante e depois dos conflitos, a nato passa a responder em todas as
vertentes
o Segurança cooperativa internacional - através da realização de
parcerias com países e organizações pelo controlo de armamentos a
não proliferação e o desarmamento e pela manutenção da política de
porta aberta a todos os países ou democracias europeias que cumpram
os critérios de adesão
 8º conceito estratégico – num tempo crítico para a segurança a paz e a
estabilidade internacional – aprovado em junho de 2022 na cimeira nato de
Madrid onde apresenta um novo conceito, é marcado pela invasão da Rússia à
Ucrânia e por isso é muito curto e conciso, mas profundamente político e
prospetivo. Assume como uma vitória política e estratégica face à Rússia, parte
do princípio de que a NATO ia fazer uma proposta de adesão à suécia e
Finlândia e não seria vetado pela Turquia. A NATO reforça as suas capacidades:
o O alargamento da aliança atlântica á suécia e Finlândia aumentando a
fronteira com a Rússia e reforçando o peso da aliança no báltico e no
ártico
o Determinação da Rússia como a mais direta à segurança à paz
o A china como desfio aos interesses, à segurança e aos valores da nato e
como um competidor estratégico em grande parte pela sua postura na
guerra da Ucrânia, mas sobretudo em função do seu empenhamento
enquanto ator global
o Atenção da Nato ao flanco sul e uma visão 360 graus, o flanco sul ocupa
a area do medio oriente e ainda do Norte de africa até ao Sahara
o Caso das alterações climáticas enquanto risco e desafio do nosso tempo
multiplicador presente de crises e ameaças com consequências para a
segurança dos aliados
o Alterações militares, o deslocamento do centro de gravidade das forças
nato no sentido da Alemanha para a polonia e o investimento que será
feito nas capacidades e desenvolvimento tecnológico e a ameaça da
cyber segurança e o espaço

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