Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo: O processo de fabricação de revestimentos cerâmicos por moagem via úmida necessita do
conhecimento da capacidade de desaglomeração das matérias-primas em meio aquoso. Esta característica
é avaliada, principalmente, para as argilas por um método conhecido como curva de defloculação. Trata-se
da determinação do ponto de menor viscosidade em função da concentração de defloculante adicionados
na suspensão cerâmica. Neste projeto foram estudados dois métodos para obtenção da curva de
defloculação de uma argila plástica e outra de baixa plasticidade. O primeiro método utiliza a matéria-prima
seca passante em malha # 32 mesh e agitação mecânica para homogeneização da barbotina. O segundo
método utiliza a matéria-prima in natura e o processo de moagem para obtenção da suspensão cerâmica.
Os resultados mostram que a obtenção da curva de defloculação das matérias-primas pelo processo de
moagem reproduz as condições industriais de utilização da matéria-prima. Foi possível observar também
que neste método a quantidade de defloculante utilizada foi sempre maior do que o método por agitação
mecânica, demonstrando a influência da interação das partículas da argila in natura.
1 INTRODUÇÃO
126
Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012).
1º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul ISSN 2175-5302
(a) (b)
Fonte: Adaptado de Pandolfelli et. al. (2000, p. 31).
127
Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012).
1º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul ISSN 2175-5302
2 METODOLOGIA
128
Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012).
1º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul ISSN 2175-5302
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
129
Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012).
1º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul ISSN 2175-5302
20
18
16
14 14,16
12
11,07
10
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Defloculante (%)
Argila de Baixa Plasticidade Argila Plástica
130
Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012).
1º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul ISSN 2175-5302
40
30
20
10 14,16 13,68
0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8
Defloculante (%)
Poliacrilato de Sódio Silicato de Sódio
131
Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012).
1º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul ISSN 2175-5302
moagem é ainda mais significativo, apesar disso, tem-se uma aproximação da realidade
fabril, já que estas matérias-primas são utilizadas num processo de moagem via úmida.
70
60
50
40
38,46
30
20
10,30
10
0
0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8 3,2
Defloculante (%)
Argila de Baixa Plasticidade Argila Plástica
70
60
50
40 38,46
30
20 13,68
10
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Defloculante (%)
Método: Moagem Método: Agitação mecânica
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
A equipe abre espaço para agradecer a todas as pessoas que se envolveram
durante a elaboração deste projeto, a empresa Eliane S/A Revestimentos Cerâmicos por
disponibilizar as matérias-primas, a Manchester Química do Brasil S.A. por disponibilizar
os defloculantes e aos profissionais do Colégio Maximiliano Gaidzinski, nosso muito
obrigado.
REFERÊNCIAS
133
Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012).
1º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul ISSN 2175-5302
134
Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012).