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TIPO DE DOCUMENTO: PROTOCOLO CLÍNICO

CÓD. DO DOCUMENTO: PCG.INS.007


GERENCIADO
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PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, REVISÃO: --
USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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| HOSPITAL REGIONAL DO CARIRI | RUA CATULO DA PAIXÃO CEARENSE, S/N – BAIRRO: TRIÂNGULO | JUAZEIRO DO NORTE/CE | CEP: 63.041– 162 | CNPJ: 05.268.526.0002– 51 |
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3
2 OBJETIVOS 3
3 ABRANGÊNCIA 3
4 PRESCRIÇÃO MÉDICA HOSPITALAR SEGURA 3
4.1 ITENS OBRIGATÓRIOS NA PRESCRIÇÃO ELETRÔNICA 4
4.2 GRUPOS DA PRESCRIÇÃO 6
4.3 PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO PADRONIZADOS 7
4.4 PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS DE USO RESTRITO 8
4.5 PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS PRÓPRIOS DO PACIENTE 8
4.6 PRESCRIÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL MANIPULADA 9
4.7 PRESCRIÇÃO DE ALTA HOSPITALAR 9
5 APRAZAMENTO 10
5.1 HORÁRIOS SUGERIDOS DE APRAZAMENTO 10
5.2 FUNCIONALIDADE DO SISTEMA 11
5.3 CUIDADOS NO APRAZAMENTO 11
6 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 12
6.1 ORIENTAÇÕES PARA A EQUIPE DE ENFERMAGEM 16
6.2 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR DISPOSITIVOS ENTERAIS 16
6.3 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR HIPODERMÓCLISE 17
6.4 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR DISPOSITIVOS DE BOMBA DE INFUSÃO 19
6.5 CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL 19
6.6 CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO ENTERAL 22
6.7 CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS 21
7 FARMACOVIGILÂNCIA 22
8 TECNOVIGILÂNCIA 23
9 INDICADORES 24
10 REFERÊNCIAS CONSULTADAS 25
11 APÊNDICES 26
APÊNDICE A - FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO PADRONIZADOS. 26
APÊNDICE B - FLUXO DE AQUISIÇÃO DE ITENS NÃO PADRONIZADOS 27
APÊNDICE C - FLUXO DE APLICAÇÃO DO TERMO DE MEDICAMENTO DE USO PRÓPRIO E 28
DISPENSAÇÃO
APÊNDICE D - TERMO DE RESPONSABILIDADE DO USO MEDICAMENTO PRÓPRIO 29
APÊNDICE E - MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS DE DUPLA CHECAGEM 30
APÊNDICE F - FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA E EVENTOS 31
ADVERSOS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS - RAM
APÊNDICE G - FLUXO DE ACOMPANHAMENTO DAS NOTIFICAÇÕES DE FARMACOVIGILÂNCIA 33
APÊNDICE H - FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE QUEIXA TÉCNICA E EVENTOS ADVERSOS 34
RELACIONADOS A PRODUTOS
APÊNDICE I - FLUXO DE NOTIFICAÇÃO DE TECNOVIGILÂNCIA 35
APÊNDICE J - FLUXO DE MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO 36
APÊNDICE K - TAXA DE CONFORMIDADE AO PROTOCOLO DE SEGURANÇA MEDICAMENTOSA 37
12 ANEXOS 39
ANEXO A - QUADRO GUIA SOBRE ANTIMICROBIANOS 38
ANEXO B - LISTA DA RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS PADRONIZADOS - HRC 40

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1 INTRODUÇÃO

Segundo o Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP), a Aliança Global para a
Segurança do Paciente foi lançada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2004. Assim, através da
sua criação foi possível a formação da Unidade de Segurança e Gerenciamento de Risco da OMS, a qual
dentre as suas principais iniciativas, instituiu o Desafio Global de Segurança do Paciente. Nesse sentido, diante
do alto risco de danos associados ao uso de medicamentos, a OMS lançou o Terceiro Desafio Global de
Segurança do Paciente com o tema “Medicação sem Danos”, cuja meta é reduzir em 50% os danos graves e
evitáveis ao longo dos próximos cinco anos, com o desenvolvimento de sistemas de saúde seguros e eficazes
nos processos de prescrição, distribuição, administração, monitoramento e utilização de medicamentos.

Atrelado a isso o Ministério da Saúde tem estimulado a promoção da segurança do paciente através da
implementação das seis metas da OMS, destacando-se aqui a terceira que versa sobre melhorar a segurança
na prescrição, no uso e na administração de medicamentos. A partir da referida meta deriva o Protocolo de
segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, o qual tem a finalidade de promover práticas
seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde, representando uma normativa nacional e
sendo assim a literatura de referência para o Protocolo de Práticas Seguras na Prescrição de Medicamentos do
ISGH.

2 OBJETIVOS

Promover práticas seguras no uso de medicamentos e propor ações de gerenciamento em estabelecimentos


de saúde geridos pelo ISGH.

3 ABRANGÊNCIA

O protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos deverá ser aplicado em todos
os estabelecimentos que prestam cuidados à saúde, em todos os níveis de complexidade, em que
medicamentos sejam utilizados para profilaxia, exames diagnósticos, tratamento e medidas paliativas.

4 PRESCRIÇÃO MÉDICA HOSPITALAR SEGURA

A prescrição médica hospitalar pode ser definida como a transcrição de um planejamento terapêutico,
necessário para a orientação e fornecimento de insumos (medicamentos e materiais médico hospitalares) para
o paciente internado. Esse processo é multidisciplinar e envolve a participação de médicos, farmacêuticos,
nutricionistas e enfermeiros, contudo sua execução e responsabilidade é um ato médico.

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No Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) e unidades geridas, as prescrições podem ser classificadas
em:

Prescrição de admissão: prescrição obrigatória no ato da admissão do paciente na instituição. Válida do


momento da sua emissão até a próxima prescrição completa; ou até às 14 horas, se emitida antes de 14 horas.
Não se recomenda a emissão da prescrição completa sem finalização da prescrição de admissão, visto a
avaliação do protocolo de prevenção de tromboembolismo venoso. Se pacientes admitidos no turno da tarde e
noite, recomenda-se a emissão da prescrição de admissão e, posteriormente, no outro dia, realizar prescrição
completa.

Prescrição completa: prescrição destinada à transcrição do plano terapêutico nas próximas 24 horas de
internação. Recomenda-se avaliar a necessidade de continuidade dos medicamentos e procedimentos
recomendados na prescrição anterior. A prescrição é válida de 14 horas da data de emissão até às 14 horas do
dia posterior. A prescrição completa deve ser emitida diariamente.

Prescrição de acréscimo: prescrição destinada à suspensão ou acréscimo de medicamentos e


procedimentos se necessários de forma imediata. Válida do momento da sua emissão até a próxima prescrição
completa; ou até às 14 horas, se emitida antes de 14 horas.

Prescrição dieta parenteral: prescrição destinada à transcrição do plano terapêutico nutricional parenteral nas
próximas 24 horas de internação. A prescrição é válida de 14 horas da data de emissão até às 14 horas do dia
posterior. Prescrições emitidas após 00 horas, iniciarão sua vigência às 14 horas. A prescrição de dieta
parenteral deve ser emitida diariamente até às 11 horas, em concordância com as recomendações da Equipe
Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN). Caso a primeira prescrição de NPT seja concluída até às 15
horas a bolsa pode ser instalada para iniciar durante o período diurno, sendo a infusão realizada do horário de
início até às 22 horas do mesmo dia, quando a bolsa de NPT deverá ser trocada para continuidade de troca no
horário padronizado para administração, que é de 22 horas.

Prescrição emergência: prescrição destinada ao atendimento de paciente nas unidades de emergência para
atendimento inicial, sem permanência de internação. Válida do momento da sua emissão até 14h.

4.1 ITENS OBRIGATÓRIOS NA PRESCRIÇÃO ELETRÔNICA

As prescrições médicas eletrônicas podem ampliar a segurança dos medicamentos por serem melhor
estruturadas, mais legíveis e muitas informações podem ser fornecidas ao prescritor durante o processo de
prescrição.

O HRC conta com um sistema de prescrição eletrônica, em que são parametrizados a obrigatoriedade de
algumas informações como dose, unidade da dose (UI, miligrama ou grama), via de administração, diluição do
medicamento, posologia, vazão e em casos que o medicamento for prescrito como se necessário é

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fundamental inserir informação complementar do critério de administração (se dor, se febre > 38°) e posologia,
visto que todos os medicamentos apresentam dose máxima de administração.
Além disso, o sistema é parametrizado para o profissional selecionar o medicamento de acordo com a
padronização da instituição, de modo que a descrição seguirá com a denominação comum brasileira, e deste
modo evitando falhas relacionadas a denominação.

Alguns medicamentos como glicose 50%, clonidina, captopril, insulinas não apresentam obrigatoriedade de
inserir dose e posologia, visto que são podem ser prescritos e administrados de diferentes formas, como
esquema móvel de insulina regular. Em situações rotineiras esses medicamentos são mantidos na prescrição
para administração em situações pouco frequentes, caso seja necessário a administração recorrente, sugere-
se inseri-los como posologia fixa.

4.2 GRUPOS DA PRESCRIÇÃO

A prescrição médica é estruturada em grupos dos quais são componentes principais para nortear o plano
terapêutico do pacientes, são eles:

• Dieta: a prescrição inicia-se pela dieta pela complexidade que essa pode assumir. A dieta por ser
selecionada pela via de administração (oral, enteral ou parenteral) ou dieta zero. Quando selecionado a opção
“dieta zero” o sistema aciona um cronômetro para mensura o tempo de permanência de dieta zero, bem como
é necessário justificar o motivo da contra-indicação. O sistema disponibiliza ao profissional médico a
disponibilidade de prescrever mais de uma opção para administração de dieta, para orientar processo de
transição como enteral para oral, contudo isso não é permitido para quando selecionado a opção de dieta zero,
visto que para prescrever outra via de administração será necessário realizar a suspensão da recomendação
de dieta zero, e dessa forma cessar o cronômetro.
Ao selecionar as opções enteral ou oral o profissional também necessita informação o tipo e especificação,
conforme padronizado no sistema.

• Antimicrobianos: o segundo grupo da prescrição são os antimicrobianos. Ao selecionar o grupo


antimicrobiano, o profissional deverá selecionar o medicamento e inserir informações como dose, unidade da
dose, volume de diluição, diluente, via de administração e posologia, e quando necessárias informações
complementares. Após inserir os itens obrigatórios será necessário o preenchimento da ficha de
antimicrobianos (informações sobre reconstituição, diluição, administração e doses máximas podem ser
consultadas no ANEXO A).
A ficha de antimicrobianos é uma das estratégias para o gerenciamento de antimicrobianos na instituição, que
permite o monitoramento do tempo de tratamento (tempo máximo para tratamento por ficha é de 7 dias),
indicação (profilático ou terapêutico), sinais e sintomas, características do paciente (imunossuprimido, alteração
da função renal, dose de base, uso prévio de antimicrobianos), gestante e resultados de cultura. Ao selecionar
o tempo de tratamento o sistema inicia o acompanhamento considerando D1 após nova prescrição completa.
Alguns antimicrobianos necessitam de código de autorização para a prescrição como:
- ANIDULAFUNGINA;

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- ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL;
- ANFOTERICINA COMPLEXO LIPÍDICO;
- CASPOFUNGINA;
- DAPTOMICINA;
- GANCICLOVIR;
- LINEZOLIDA;
- MICAFUNGINA;
- TIGECICLINA;
- VORICONAZOL;
- MEDICAMENTO NÃO PADRÃO;
Essa também é uma das estratégias para o gerenciamento de antimicrobianos, visto que o profissional deverá
contactar o infectologista para discutir e orientar o tratamento adequado ao paciente.

• Hidratação de eletrólitos: Neste grupo são inseridos os medicamentos para hidratação do paciente e
reposição de eletrólitos. Para medicamento inserido são informações obrigatórias a dose, unidade de dose,
fase de administração, via de administração, posologia, e número de fases. Ademais poderão ser inseridas
informações complementares relacionadas aos cuidados na administração. Após inserir todas as informações o
profissional deverá selecionar a opção calcular vazão, no qual o sistema irá calcular a velocidade infusão de
cada fase com base nas informações de tempo, volume e unidade de vazão, ou poderá ser inserida a
orientação manualmente.

• Medicamento: Para facilitar o processo de prescrição, já estão disponíveis no sistema todos os


medicamentos padronizados na instituição (ANEXO B), conforme denominação comum brasileira. Após
selecionar o medicamento, é necessário inserir informações como dose, unidade da dose, volume de diluição,
diluente, via de administração e posologia, e quando necessárias informações complementares. Para os
pacientes neonatos em que há a necessidade de rediluição, é possível selecionar o check-box “rediluição”, e o
sistema irá disponibilizar caixa de texto para ser realizada a descrição do processo.
Há também a possibilidade do coordenador médico da unidade junto ao diretor de processos assistenciais
estabelecerem prescrições padrão, de modo a evitar a variabilidade e otimizar o tempo de prescrição. Neste o
profissional deverá selecionar a opção prescrição padrão e o tipo, conferir e selecionar os medicamentos
recomendados.

• Nebulização: Neste grupo também estão disponíveis apenas os medicamentos com indicação para
nebulização, em que devem ser inseridas as informações de dose e posologia.

• Não padronizado: Na necessidade de recomendação de medicamento não disponível na instituição o


profissional médico poderá selecionar no grupo medicamentos a opção não padronizado. Após inserir as
informações referentes ao medicamento será necessário preencher o formulário online, justificando a
recomendação, bem como informações referentes ao tempo de tratamento para realizar o processo de compra.

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Após cada item inserido o sistema disponibiliza uma prévia de como ficará na prescrição. Além dos grupos
descritos anteriormente também estão disponíveis os grupos cuidados gerais (balanço hídrico mudança de
decúbito), procedimentos, fisioterapia, fonoaudiologia.

4.3 PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO PADRONIZADOS

Na necessidade de medicamento para execução do plano terapêutico não disponível na instituição e sem
possibilidade de substituição, é permitido ao prescritor realizar a recomendação mediante o preenchimento do
formulário (APÊNDICE A) e fluxo (APÊNDICE B), assim como solicitação via eletrônica no sistema de
prescrição Vitae, no campo de não padronizado. Recomenda-se comunicar ao prescritor o tempo médio de
aquisição do insumo, bem como o andamento do processo de aquisição. Na ocorrência de suspensão do
medicamento ou alta hospitalar, comunicar imediatamente à farmácia.

As solicitações de compra de medicamentos não padronizados devem ser feitas por escrito, através de
preenchimento de formulário específico (APÊNDICE A) ou através do sistema de prescrição Vitae, contendo as
seguintes informações:

• Identificação do paciente: nome, data de nascimento, leito e prontuário;


• Identificação do medicamento: nome, concentração, forma farmacêutica, posologia/quantidade (quantidade a
ser comprada para o tratamento completo do paciente e, quando não for possível ter certeza do quantitativo,
deve-se fazer uma estimativa da quantidade a ser usada);
• Justificativa da solicitação de compra do não padronizado: o diagnóstico não será aceito como justificativa
quando houver outro medicamento padronizado disponível. A justificativa objetiva esclarecer por qual motivo
não pode ser usado o medicamento padronizado;
• Autorização da Direção Geral ou da Direção de Processos Assistenciais.

Para medicamentos sujeitos a controle especial pela legislação vigente (Portaria 344/98 para psicofármacos e
RDC 20/2011 para antibióticos), as solicitações devem ser realizadas da seguinte maneira:

• Deve ser feita uma solicitação de compra com todos os critérios citados acima em formulário próprio, além
do receituário necessário para a compra do produto;

• As receitas especiais devem estar completamente preenchidas conforme preconiza a legislação vigente.

Os receituários comuns e especiais brancos podem ser encontrados nas ilhas digitais das unidades clínicas,
enquanto o formulário azul pode ser encontrado na farmácia. Ao solicitar uma folha de receita azul, o médico
deve preencher todos os campos do canhoto que fica no talonário.

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4.4 PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS DE USO RESTRITO

Com o objetivo de promover o uso seguro e racional e sustentabilidade econômica das unidades hospitalares,
alguns medicamentos têm seu uso restrito. Deste modo, após a prescrição, há necessidade de justificar a
indicação, posologia e tempo de tratamento em formulário específico, para posterior autorização da Direção de
Processos Assistenciais e dispensação, dos seguintes medicamentos:

• Albumina humana;
• Eritropoetina;
• Dexmedetomidina;
• Filgrastima;
• Hidróxido férrico injetável;
• Imunoglobulina humana;
• Octreotide;
• Ciclofosfamida;
• Alteplase.

Nas solicitações Imunoglobulina humana, deve-se verificar primeiramente se o CID (Cadastro Internacional de
Doenças) para indicação do medicamento é contemplado através dos Protocolos Clínicos e Diretrizes
Terapêuticas do Ministério da Saúde. Caso a indicação esteja contemplada, solicitar aquisição junto ao
município.

É de fundamental importância o acompanhamento da utilização dos medicamentos e estoque, bem como


avaliação de necessidade e monitoramento laboratorial pela farmácia clínica.

4.5 PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS PRÓPRIOS DO PACIENTE

Em situações excepcionais, o paciente pode fazer uso de medicamento não adquirido pelo hospital. São elas:
• Medicamentos não padronizados que o paciente recebe gratuitamente em outros estabelecimentos de saúde,
como, por exemplo, medicamentos do componente especializado e estratégico;
• Medicamentos não padronizados de uso contínuo com prescrição prévia ao internamento;

Nesses casos, deve-se seguir o fluxo de aplicação do termo de medicamento de uso próprio e dispensação
(APÊNDICE C) e o preenchimento do termo (APÊNDICE D). O paciente ou responsável deverá assinar o termo,
que será anexado ao prontuário do paciente. Esses medicamentos serão entregues à central de produção e,
após o fracionamento, retornarão à farmácia satélite ou dispensação, onde devem ser guardados na gaveta do
paciente. Quando este tiver alta hospitalar, receberá de volta todo o medicamento que ficou na gaveta e
registrar em evolução no prontuário.

Não é recomendado o armazenamento da farmácia de medicamentos como dispositivos inalatórios, pomadas,


soluções orais, soluções oftálmicas e otológicas. Nestes casos, recomenda-se aplicar o termo e armazenar o

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medicamento na gaveta de medicamento do paciente na unidade de internação. Os medicamentos recolhidos


pela Farmácia Clínica devem ser registrados em planilha destinada ao acompanhamento do estoque desses
medicamentos.Em casos de transferência entre unidades, os medicamentos próprios do pacientes devem ser
encaminhados pelo auxiliar de farmácia para unidade de destino do paciente.

4.6 PRESCRIÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL INDUSTRIALIZADA

O paciente com necessidade de prescrição de dieta parenteral industrializada, deverá ser acompanhado pela
EMTN, nutricionista e médico, para definição de indicação, acesso e meta calórica do paciente (VET). A
prescrição deve ser realizada conforme EMTN no campo dieta da prescrição completa ou prescrição de dieta
parenteral até às 11 horas, com padronização de administração às 22 horas. Na prescrição, devem ser
inseridas as informações de apresentação da bolsa, vazão e via de administração, bem como outras
informações que julgarem necessárias, como; inclusão do complemento de vitamina K semanal,
oligoelementos e polivitamínico para NPT.

4.7 PRESCRIÇÃO DE ALTA HOSPITALAR

Na alta, o paciente deverá receber uma prescrição contendo todos os medicamentos de que fará uso e as
recomendações necessárias à continuidade do tratamento, devendo o médico sinalizar a continuação daqueles
medicamentos utilizados anteriormente em domicílio ou não. Ressalta-se a importância sobre a prescrição de
antimicrobianos e psicotrópicos.

Os medicamentos antimicrobianos devem ser prescritos e dispensados de acordo com a RDC n° 20 de 5 de


maio de 2011 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

A prescrição de medicamentos antimicrobianos deverá ser realizada em receituário da instituição. A receita


deve ser prescrita de forma legível, sem rasuras, em 2 (duas) vias e contendo os seguintes dados obrigatórios:

• Identificação do paciente: nome completo, idade e sexo;


• Nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB),
dose ou concentração, forma farmacêutica, posologia e quantidade;
• Identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional, assinatura e
marcação gráfica (carimbo);
• Data da emissão.

O receituário não deve conter medicamentos sujeitos a controle especial de outras classes terapêuticas. No
entanto, é permitida a prescrição de medicamentos não enquadrados nesta categoria.

A receita de antimicrobianos é válida por 10 (dez) dias, a contar da data de sua emissão. Em situações de
tratamento prolongado, a receita poderá ser utilizada para aquisições posteriores dentro de um período de 90

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(noventa) dias, a contar da data de sua emissão. Para isto, a receita deverá conter a indicação de uso contínuo,
com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias.

5 APRAZAMENTO

O aprazamento de prescrições medicamentosas pode ser definido como planejamento dos horários e
intervalos de administração dos medicamentos, que devem ser realizados pela equipe de enfermagem, sendo
realizada pelo farmacêutico na prescrição de alta hospitalar. Para sua execução, é necessário avaliar diversos
aspectos, como cronofarmacologia, interação medicamento-medicamento, interação medicamento- alimento,
efeitos colaterais e comodidade posológica.

Aprazamento da prescrição de medicamentos deve ser realizado de modo a distribuir os horários para
minimizar a sobreposição e consequentes atrasos.

5.1 HORÁRIOS SUGERIDOS DE APRAZAMENTO

Na instituição foi realizado um trabalho para nortear os horários de aprazamento de modo que se evita a
administração no turno da noite principalmente no horário entre 24h e 4h, a fim de promover o sono regular dos
pacientes orientados e evitar falhas relacionadas a administração do medicamento no turno. Bem como evitar a
administração de medicamentos com potenciais interações com alimento, e sistematizar a dupla checagem no
processo administração dos medicamentos potencialmente perigosos.

Abaixo segue horários sugeridos de aprazamento.

Quadro - horários sugeridos de aprazamento.

SUGESTÃO DE
MEDICAMENTOS CONDUTA OUTROS
APRAZAMENTO

AMPICILINA Amitriptilina: 20h.


ATENOLOL Ciprofloxacina: 8h e
CAPTOPRIL 20h.
LEVODOPA+BESE Devem ser 1x/dia: 8h. COXIP: 5h
RAZIDA administrados 1h 12/12h: 8h e 20h. Digoxina: 11h.
CEFALEXINA antes ou 2h após 8/8h: 8h, 16h e 24h. Enoxaparina: 17h.
CIPROFLOXACINA as refeições. 6/6h: 5h, 11h, 17h e Furosemida: 8h.
DIGOXINA 23h. Levotiroxina: 5h.
ERITROMICINA Metformina: 12h e
FENITOÍNA 18h (logo após as
FENOBARBITAL refeições)

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FUROSEMIDA Omeprazol: 5h.


HALOPERIDOL Sulfato Ferroso:
HIDROCORTISONA 1x/dia: 9h; 2x/dia: 9h
ISONIAZIDA e 21h.
METRONIDAZOL Varfarina: 20h.
PARACETAMOL

5.2 FUNCIONALIDADE DO SISTEMA

O sistema de prescrição institucional dispõe de algumas barreiras de segurança para evitar fragilidades no
aprazamento, como por exemplo, bloqueio do aprazamento dos medicamentos prescritos à critério médico e se
necessário, parametrização do aprazamento conforme posologia, de modo que é necessário inserir apenas o
primeiro horário de administração e posterior ocorre o preenchimento automático. E sinalização da data de
última administração para os medicamentos com posologia de 48/48h e 72/72h ou recomendação por
frequência semanal, como 3x por semana (segunda, quarta e sexta).

5.3 CUIDADOS NO APRAZAMENTO

Para realizar o aprazamento de um medicamento, deve-se considerar a indicação, a situação clínica, a


necessidade, bem como as características farmacológicas específicas do medicamento. O mecanismo de ação
e indicação terapêutica determinam como ele deve ser administrado, se deve ser administrado no horário
preciso em que foi aprazado ou se pode ser administrado dentro de uma janela de tempo, sem comprometer a
segurança do paciente e o efeito terapêutico desejado.

Além disso, deve-ser evitar a sobreposição de horários de medicamentos com a mesma indicação terapêutica,
como os anti-hipertensivos, em que a administração concomitante pode acarretar em hipotensão. A
importância de alternar os horários de aprazamento também é necessário no manejo da dor, em que a
alternância de aprazamento pode resultar no melhor controle da dor.

Os antimicrobianos ajustados para o clearance renal devem ser outro importante foco de atenção. Ao realizar o
aprazamento de uma nova prescrição, é fundamental verificar o aprazamento da prescrição anterior, bem como
checar a última administração do antimicrobiano, para que possa realizar o aprazamento conforme posologia.
Outro importante aspecto é o horário de aprazamento de medicamentos diuréticos, em que se recomenda a
administração durante o período da manhã e tarde, para minimizar o risco de queda decorrente de hipotensão
ortostática.

Quanto aos medicamentos utilizados para auxílio do sono, eles devem ser aprazados no último horário,
evitando despertar o paciente para administração de outros medicamentos.
Evitar aprazamento em horários de passagens de plantão 7h,13h e 19h.

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6 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

A etapa de administração de medicamentos é a última barreira para evitar um erro de medicação derivado dos
processos de prescrição e dispensação, aumentando, com isso, a responsabilidade do profissional que
administra os medicamentos.

No Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos do Ministério da Saúde


(2013) são apresentados nove certos na administração de medicamentos:

Quadro 2 - Nove certos na administração de medicamentos

- Utilizar no mínimo dois identificadores (como nome do


paciente e data de nascimento).
- Questionar ao paciente, confirmar com a pulseira de
identificação.
- Verificar se o nome corresponde ao nome identificado no leito,
nome identificado no prontuário e nome identificado na
I. PACIENTE CERTO
PRESCRIÇÃO MÉDICA.
- Evitar dentro do possível internar duas pessoas com nomes
similares na mesma enfermaria.
- Evitar, dentro do possível que o mesmo funcionário seja
responsável pela prestação da assistência de enfermagem a
dois pacientes com nomes similares.

- Conferir se o nome do medicamento que tem em mãos com o


que está prescrito. O nome do medicamento deve ser
confirmado com a prescrição antes de ser administrado.
- Conhecer o paciente e suas alergias. Conferir se ele não é
alérgico ao medicamento prescrito.
- Identificar os pacientes alérgicos de forma diferenciada, com
pulseira e aviso em prontuário, alertando toda a equipe.
II. MEDICAMENTO CERTO - Todos os fatos descritos pelo paciente/cuidador ou observado
pela equipe, sejam eles reações adversas, efeitos colaterais ou
erros de medicação, devem ser registrados em prontuário e,
notificados.
- Alguns medicamentos são associações. Nesses casos, é
necessário conhecer a composição dos medicamentos para
identificar se o paciente não é alérgico a algum dos
componentes do medicamento.

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- Identificar a via de administração prescrita.


- Verificar se a via de administração prescrita é a via
tecnicamente recomendada para administrar determinado
medicamento.
- Verificar se o diluente (tipo e volume) foi prescrito e se a
velocidade de infusão foi estabelecida, analisando sua
compatibilidade com a via de administração e com o
medicamento em caso de administração por via endovenosa.
III. VIA CERTA - Identificar no paciente qual a conexão correta para a via de
administração prescrita em caso de administração por sonda
nasogástrica, nasoentérica ou via parenteral.
- Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos
utilizados para sua administração (seringas, cateteres, sondas,
equipos, e outros).
- Esclarecer todas as dúvidas com a supervisão de
enfermagem, prescritor ou farmacêutico previamente à
administração do medicamento.

- Preparar o medicamento de modo a garantir que a sua


administração seja feita sempre no horário correto, para
garantir adequada resposta terapêutica.
- Preparar o medicamento no horário oportuno e de acordo com
as recomendações do fabricante, assegurando-lhe estabilidade.
IV. HORA CERTA - A antecipação ou o atraso da administração em relação ao
horário predefinido somente poderá ser feito com o
consentimento do enfermeiro e do prescritor.
- Em caso de medicações administradas após algum tempo do
preparo devemos atentar para o período de estabilidade (como
quimioterápicos) e também para a forma de armazenamento

- Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento.


- Doses escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber
atenção redobrada, conferindo as dúvidas com o prescritor
sobre a dose desejada, pois podem redundar em doses 10 ou
100 vezes superiores à desejada.
- Certificar-se de que a infusão programada é a prescrita para
aquele paciente.
- Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso
de dúvida ou medidas imprecisas (colher de chá, colher de
sopa, ampola), consultar o prescritor e solicitar a prescrição de
V. DOSE CERTA uma unidade de medida do sistema métrico.
- Conferir a velocidade de gotejamento, a programação e o
funcionamento das bombas de infusão contínua em caso de
medicamentos de infusão contínua.
- Medicações de uso “se necessário” deverão, quando
prescritas, ser acompanhadas da dose, posologia e condição
de uso.
- Solicitar complementação do prescritor em caso de
orientações vagas, tais como “fazer se necessário”, “conforme
ordem médica” ou “a critério médico”, para possibilitar a
administração.

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- Registrar na prescrição o horário da administração do


medicamento.
- Checar o horário da administração do medicamento a cada
VI. REGISTRO CERTO DA
dose.
ADMINISTRAÇÃO
- Registrar todas as ocorrências relacionadas aos
medicamentos, tais como adiamentos, cancelamentos,
desabastecimento, recusa do paciente e eventos adversos.

- Esclarecer dúvidas sobre a razão da indicação do


medicamento, sua posologia ou outra informação antes de
administrá-lo ao paciente junto ao prescritor.
- Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento está
sendo administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos
VII. ORIENTAÇÃO esperados e aqueles que necessitam de acompanhamento e
CORRETA monitorização.
- Garantir ao paciente o direito de conhecer o aspecto (cor e
formato) dos medicamentos que está recebendo, a frequência
com que será ministrado, bem como sua indicação, sendo esse
conhecimento útil na prevenção de erro de medicação.

- Checar se o medicamento a ser administrado possui a forma


farmacêutica e via administração prescrita.
- Checar se forma farmacêutica e a via de administração
VIII. FORMA CERTA prescritas estão apropriadas à condição clínica do paciente.
- Sanar as dúvidas relativas à forma farmacêutica e a via de
administração prescrita junto ao enfermeiro, farmacêutico ou
prescritor.

- Observar cuidadosamente o paciente, para identificar, quando


possível, se o medicamento teve o efeito desejado.
- Registrar em prontuário e informar ao prescritor, todos os
efeitos diferentes (em intensidade e forma) do esperado para o
medicamento.
- Deve-se manter clara a comunicação com o paciente e/ou
IX. RESPOSTA CERTA cuidador.
- Considerar a observação e relato do paciente e/ou cuidador
sobre os efeitos dos medicamentos administrado, incluindo
respostas diferentes do padrão usual.
- Registrar todos os parâmetros de monitorização adequados
(sinais vitais, glicemia capilar).

Os nove certos não garantem que os erros de administração não ocorrerão, mas segui-los pode prevenir
significativa parte desses eventos, melhorando a segurança e a qualidade da assistência prestada ao paciente
durante o processo de administração de medicamentos.

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6.1 ORIENTAÇÕES PARA A EQUIPE DE ENFERMAGEM

Estão descritas, a seguir, algumas condutas que devem ser tomadas para garantir maior segurança na
administração de medicamentos

Quadro 3 - Condutas que devem ser tomadas para garantir maior segurança na administração de
medicamentos

CATEGORIA ITENS

- Antes de qualquer administração de medicamento, explicar ao


paciente ou responsável o procedimento que será realizado
Em relação ao
esclarecendo as possíveis reações;
paciente
- Observar o estado geral do paciente e manter uma
observação após a administração do medicamento.

- Conferir o medicamento antes da administração com relação


ao prazo de validade, apresentação e aspecto;

- Utilizar na rotina os nove certos apresentados anteriormente;

- Separar os medicamentos por horário com identificação dos


pacientes pelo nome. (OBS: Não utilizar número de leito)

- Enfermeiro deve ficar atento ao aprazamento sob o ponto de


vista de interações medicamentosas e alimentar de acordo com
os protocolos da Comissão de Farmácia e Terapêutica;
Em relação ao
profissional de - Interromper a administração se perceber alguma reação no
Enfermagem paciente e notificar;

- Seguir rigorosamente as orientações do SCIH relacionado a


período de troca de cateteres e medidas de precaução padrão.

- Obedecer ao tempo de diluição conforme orientação do


fabricante para garantia da eficácia do medicamento.

Em relação à chefia - Tomar medidas corretivas imediatas e notificar a


imediata coordenação quaisquer ocorrências relacionadas à
administração da medicação.

6.2 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR DISPOSITIVOS ENTERAIS:

A sonda enteral é um dispositivo destinado a suprir necessidades nutricionais do paciente impossibilitado de


ser alimentado por via oral, ou quando o aporte nutricional total que o paciente pode receber por via oral é
insuficiente. Entretanto, na maioria das vezes, a sonda não é exclusiva para administração da nutrição enteral,
sendo utilizada também para a administração de medicamentos.

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Antes de qualquer medicamento ser considerado para administração através de um sonda de alimentação
enteral, o paciente deve ser avaliado para ver se eles podem tolerar e gerenciar a administração oral de
medicamentos em formulações apropriadas.

Para os medicamentos que tiveram um tempo de diluição e/ou dispersão maior que 20 minutos, será
padronizado o uso do gral e pistilo para pulverização do comprimido e posterior diluição e/ou, de acordo com
os passos a seguir:

Figura 1: Administração de medicamentos via sonda

No caso de obstrução, injete água sob pressão com seringa. É desaconselhável a utilização do fio-guia para
desobstrução de sondas.

Quadro 4 - ORIENTAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS QUE NÃO DEVEM SER ADMINISTRADOS VIA
SONDAS E OSTOMIAS

ORIENTAÇÃO

MEDICAMENTO SEGURANÇA RISCO ALTO DE


EFETIVIDADE NÃO
NÃO OBSTRUÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO
COMPROVADA
COMPROVADA SONDA
Amoxicilina 500mg
X Amoxicilina Suspensão
cápsula
Ácido Valpróico Ácido Valproico
X
500mg comprimido 250mg/5ml frasco 100 ml
Bisacodil 5mg
X
comprimido

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Cloreto de Potássio 6%
Cloreto de Potássio xarope. Cloreto de
X
600mg comprimido Potássio 10%
endovenoso
Isossorbida 5mg
comprimido X
sublingual
X
Metronidazol 250mg
"Caso não bem Metronidazol Suspensão
comprimido
dissolvido"

Nifedipino Retard
20mg comprimido de X X
liberação prolongada
Omeprazol 20mg
X Omeprazol endovenoso
cápsula
Prometazina 25mg
X
comprimido revestido

Sulfametoxaol 400mg Sulfametoxazol +


+ trimetoprima 800mg X Trimetoprima
comprimido suspensão oral

Monitorar os efeitos do
Na apresentação de
Sulfato ferroso 109mg medicamento, possível redução
drágeas, não deve
comprimido na biodisponibilidade e se
ser triturada
administração jejunal

6.3 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR HIPODERMÓCLISE

A hipodermóclise consiste na reposição de fluidos e administração de medicamentos por via subcutânea


quando não há possibilidade de administração de medicações por via oral, devido à fragilidade vascular, ou
inexistência de acesso venoso periférico.

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PRINCIPAIS REGIÕES PARA ADMINISTRAÇÃO:

Os principais cuidados da equipe estão relacionados à manutenção da integridade da pele administrando


medicamentos com indicação por hipodermóclise, bem como, propiciar conforto e alívio dos sintomas.

MEDICAMENTOS COM OPÇÃO DA VIA HIPODERMÓCLISE DISPONÍVEIS PARA PRESCRIÇÃO NO HRC:

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6.4 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR DISPOSITIVOS DE BOMBA DE INFUSÃO

A bomba infusora ou bomba de infusão é um equipamento biomédico no qual podemos controlar a velocidade
de infusão de medicamentos e soluções, de modo a titular a dose a ser administrada. Normalmente a
recomendação de administração de medicamentos em bomba infusora detém-se drogas vasoativas, sedações,
insulinas, dieta enteral e parenteral e reposição de eletrólitos (IBSP, 2019).

Na instituição os medicamentos passíveis de administração por esse equipamento é orientado pelas


normatizações técnicas - Diretriz para uso racional de equipo de bomba de infusão contínua.Ressalta-se que o
equipamento também é recomendado para administração de dietas enterais e parenterais, nas quais
apresentam equipo de coloração azul e permite encaixe em acesso venoso.

Alguns cuidados são necessários para administração da bomba infusão como:

• Fixar o equipamento ao suporte de soro, de modo a evitar quedas acidentais;


• Conectar o equipamento à rede elétrica, para evitar danos a bateria interna e consumo do seu tempo de
eficiência (3h);
• Realizar limpeza concorrente regularmente;
• Instalar o equipo específico para bomba infusora, e atentar ao preenchimento de toda extensão do equipo
com a solução a ser infundida, evitando assim a formação de bolhas de ar;
• Posicionar o frasco do medicamento ou solução sempre em posição superior ao equipamento, de modo a
facilitar o bom funcionamento;
• Atentar ao encaixe de silicone no rolete, de modo que os conectores fiquem justapostos e evitando
desencaixes;
• Checar se o equipo está conectado ao acesso correto do paciente;
• Abrir a pinça corta fluxo do equipo;
• Programar a bomba de infusão de acordo com recomendação inserida na prescrição;
• Revisar os dados antes de iniciar a infusão;
• Atentar a troca das soluções e validade dos equipos, conforme normativa;
• Para bomba de seringa utilizar somente a seringa específica para administração em bomba de infusão.
• Seguir procedimento operacional padrão.

6.5 CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL

A terapia nutricional parenteral é caracterizada pelo conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção
ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de nutrição parenteral (NP) (BRASIL,1998). A NP é
uma solução ou emulsão, composta por carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e
apirogênica. Por ser considerada uma terapia de alta complexidade, a instalação e administração é restrita
somente ao enfermeiro.

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A administração de nutrição parenteral deve ser executada de modo a garantir ao paciente uma terapia segura
e eficaz.

Para isso, recomenda-se:


• A NP é inviolável até o final de sua administração, não podendo ser transferida para outro recipiente;
• A utilização da via de acesso da NP deve ser exclusiva. A necessidade excepcional da sua utilização para
administração de qualquer outra solução injetável, só pode ser feita após aprovação formal da EMTN;
• Realizar a inspeção visual antes da administração, observado se não há vazamentos ou presença de
partículas;
• Garantir a troca do curativo, com base em procedimentos preestabelecidos;
• Efetuar e/ ou supervisionar a troca do curativo do cateter venoso, com base em procedimentos
preestabelecidos;
• O sítio de inserção do cateter deverá ser inspecionado para detecção precoce de complicações relacionadas
(a depender da cobertura);
• Realizar assepsia com álcool a 70% nas conexões e local de inserção do equipo;
• Avaliar e assegurar a instalação da NP observando as recomendações do rótulo e confrontando-as com a
prescrição;
• Detectar, registrar e comunicar EMTN ou médico responsável pelo paciente as intercorrências de qualquer
ordem técnica/ administrativa;
• Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à administração e à evolução do paciente,
quanto aos dados antropométricos, peso, sinais vitais, balanço hídrico, glicemia, tolerância digestiva entre
outros;

A NP pode ser administrada por via periférica ou central, conforme a osmolaridade da solução. Dessa maneira,
pode ser administrada em via periférica se as soluções possuírem uma osmolaridade até 900 mOsm/L. E o
acesso central é indicado para soluções que tem osmolaridade igual ou maior que 700 mOsm/L, utilizando-se
veia central de grosso calibre e alto fluxo sanguíneo, tais como: veias subclávias e jugulares. Estando contra
indicada a veia femoral, por possuir maior risco de infecção.

Antes da administração da NP é necessário realizar a dupla checagem da dispensação entre auxiliar de


farmácia e enfermeiro e, na administração, realizar a dupla checagem entre farmacêutico e enfermeiro. Neste
processo, são conferidas as informações inseridas na prescrição, etiqueta da NP e programação da bomba
infusora.

6.6 CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO ENTERAL

A dieta enteral é uma via de administração capaz de promover a nutrição dos pacientes que se encontram com
o sistema digestivo comprometido, ingestão por via oral insuficiente ou com grau de desnutrição.

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A dieta enteral pode ser administrada de maneira contínua, intermitente ou em “bolus”, considerando o estado
do paciente, localização da sonda, tipo da dieta e necessidades nutricionais.

• Contínua: volume máximo de 100-150 ml/h;


• Intermitente: volume de 200 a 400 ml de dieta, 4 a 6 vezes por dia, durante período de aproximadamente 2
horas ( gravitacional ou bomba de infusão);
• Bolus: é feita através de seringas ou frascos de dieta, usando a gravidade ou infusão rápida durante 5 a 15
min;

Cuidados na administração gerais na administração de dieta enteral:

• O paciente deve está sentado ou na posição semi - sentado a pelo menos 45° para evitar refluxo;
• Verificar o posicionamento da sonda enteral através da ausculta abdominal e visualização da marcação;
• Após a administração da dieta a sonda deverá ser lavada com 20 ml de água;
• Fechar a sonda com a tampa;
• Manter o paciente na mesma posição por 30 min. após a administração da dieta;
• Na administração contínua a sonda deverá ser lavada a cada troca de frasco;
• Realizar a troca do equipo a cada troca de frascos conforme validade;
• Interromper a infusão da dieta somente no transporte intra-hospitalar e durante exames que requeiram
cabeceira abaixada;
• Observar a tolerância do paciente a administração da dieta, como presença de distensão abdominal,
náuseas, vômitos e diarreia;
• Durante a administração de medicamento realizar clampagem do equipo de dieta e realizar a lavagem da
sonda com 20 ml de água, e após retornar o fluxo da dieta;
• Realizar checagem antes da administração (dados do paciente, conexão do equipo com o frasco, conexão
com a sonda, se for o caso verificar a programação da bomba).

6.7 CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS

Os Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP) são aqueles que apresentam um elevado risco de
provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de sua utilização,
independente do paciente.

Diante da gravidade dos danos que falhas no processo de utilização podem acarretar, é fundamental que os
profissionais de saúde conheçam os riscos envolvidos e implementem estratégias para identificação e
minimização de erros.

Os MPP são sinalizados na prescrição médica em negrito para que possam ser identificados e, além disso, são
também sinalizados com etiqueta vermelha em sua embalagem primária. Antes do processo de administração,
é necessário checar os seguintes aspectos:

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• Necessidade;
• Risco;
• Diluição;
• Dose.

Para maior segurança, alguns medicamentos (APÊNDICE E) devem ser administrados mediante a dupla
checagem (duplo-check), em que os aspectos citados acima são conferidos entre técnico de enfermagem e
enfermeiro.

No processo de administração é necessário checar os seguintes aspectos:


• Identificação do paciente;
• Dispositivos de administração;
• Medicamentos;
• Programação da bomba de infusão e velocidade de infusão.

Após administrado o medicamento, deve-se proceder com o registro da checagem na prescrição médica.

7 FARMACOVIGILÂNCIA

A farmacovigilância consiste na ciência e as atividades relativas à detecção, avaliação, compreensão e


prevenção de efeitos adversos ou quaisquer outros possíveis problemas relacionados a medicamentos (OMS,
2005).

O objetivo principal da farmacovigilância é a redução das taxas de morbidade e mortalidade associadas ao uso
de medicamento. Além das reações adversas a medicamentos, são questões relevantes para a
farmacovigilância: eventos adversos causados por desvios da qualidade de medicamentos, inefetividade
terapêutica, erros de medicação, uso de medicamentos para indicações não aprovadas no registro (off-label),
uso abusivo, intoxicações e interações medicamentosas (OMS, 2005).

A reação adversa a medicamentos (RAM) pode ser definida como qualquer ocorrência médica desfavorável
que pode ocorrer durante o tratamento com um medicamento, mas que não possui necessariamente, relação
causal com essa terapêutica ou efeitos colaterais.

A principal ferramenta da farmacovigilância é a notificação espontânea dos profissionais de saúde, diante da


suspeita de RAM, desvio de qualidade, inefetividade terapêutica etc. Ao identificar uma possível RAM, o
profissional de saúde deve preencher o formulário de notificação de suspeita de reação adversa e eventos
adversos relacionados a medicamentos - RAM (APÊNDICE F) e comunicar ao prescritor e farmacêutico clínico
da unidade.

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Após o preenchimento do formulário, a equipe da Farmácia Clínica irá realizar as investigações para avaliar a
relação de causalidade entre o medicamento suspeito e a reação descrita através do fluxo de
acompanhamento das notificações de farmacovigilância (APÊNDICE G), inserindo as informações em planilha
compartilhada com NUGESP, DGE e gerente de farmácia do ISGH, para que estes acompanhem o processo
de investigação e notificação do evento.

Outra forma de identificação de reações adversas é através da busca ativa de medicamentos marcadores,
como, por exemplo antídotos, anti-histamínicos ou corticóides: flumazenil, naloxona, fitomenadiona,
difenidramina, protamina e prometazina, loratadina e hidroxizine.

Após conclusão da investigação, é primordial o retorno do desfecho ao notificador, como uma forma de
estímulo e orientação, bem como o registro em prontuário e comunicação ao paciente, nos casos de RAM
confirmada.

8 TECNOVIGILÂNCIA

A tecnovigilância é o sistema de vigilância de eventos adversos e queixas técnicas de produtos para saúde na
fase de pós comercialização, e tem por objetivo proteção e segurança sanitária de produtos para a saúde. Os
produtos para saúde podem ser classificados como equipamentos de diagnóstico, terapia, apoio médico-
hospitalar, material médico hospitalar descartável e implantável (ANVISA,2013).

Um dos objetivos da tecnovigilância é realizar a investigação de eventos adversos relacionados a:

• Falha do produto;
• Defeito de fabricação;
• Mau funcionamento;
• Rotulagem, instruções de uso e embalagem imprópria ou inadequada;
• Desenvolvimento impróprio ou inadequado;
• Erro do usuário quando da utilização dos produtos para saúde.

Para realizar a notificação não é necessário ter a certeza de relação de causa e efeitos do evento adverso e o
uso do produto, para tal é necessário preencher o formulário (APÊNDICE H) e seguir o fluxo de tecnovigilância
da instituição.

Após o preenchimento do formulário,este deve ser encaminhado ao NUGESP que irá realizar as investigações
para avaliar a relação de causalidade entre o produto suspeito e a reação descrita através do fluxo (APÊNDICE
I).

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USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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9 INDICADORES

Mecanismos de monitoramento e auditorias rotineiras devem ser realizados nas instituições para verificar a
conformidade do protocolo e garantir a administração, prescrição e uso correto dos medicamentos. Pensando
em qualidade e segurança no atendimento ao paciente nas Unidades geridas pelo o ISGH, determina-se que
seja mensurado a taxa de conformidade ao protocolo de segurança medicamentosa (APÊNDICE L), onde
serão auditados pontos críticos da cadeia de segurança medicamentosa, como a prescrição, dispensação e
administração de medicamentos.

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USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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10 REFERÊNCIAS CONSULTADAS

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA. Cartilha de Notificações em Tecnovigilância.


Brasília: Anvisa; 2013.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Portaria MS/SNVS nº 272, de


8 abril de 1998. Aprova o Regulamento Técnico que fixa os requisitos mínimos exigidos para a Terapia
de Nutrição Parenteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil. Brasília, 23 abr. 1998.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de


Medicamentos. Anexo 03, 2013. Acesso em
21/06/2021. https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/seguranca-
naprescricao-uso-e-administracao-de-medicamentos.

GASTALDI, M. et al. Nutrição parenteral total: da produção à administração. Revista Pharmacia Brasileira.
2009

HOSPITAL MÃE DE DEUS. Medicamentos por sonda. Disponível: http://www.maededeus.com.


br/intramd/Documentos/Files/Medicametnos%20Sonda.pdf.Acessado em 31/10/2019.

INSTITUTO BRASILEIRO DE SEGURANÇA DO PACIENTE. Novas diretrizes de segurança no uso de


bombas de infusão. Disponível:https://www.segurancadopaciente.com.br/protocolo-diretrizes/novas-diretrizes-
de-seguranca-no-uso-de-bombas-de-infusao/. Acessado em 24/06/2020.

ISMP. INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Administração de


medicamentos no horário adequado. ISSN: 2317-2312. v. 6, n. 2, maio, 2017.

ISMP. INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Medicamentos


potencialmente perigosos de uso hospitalar - Lista atualizada 2019. ISSN:2317-2312. v.8, n.1, fevereiro,
2019.

LIMA, G; NEGRINI, N.M.M. Assistência farmacêutica na administração de medicação de medicamentos


via sonda: escolha da forma farmacêutica adequada. Einstein. 2009; 7 (1 Pt 1): 9-17.

UNAMUNO, M. do R. D. L. de.; MARCHINI, S. J. Sonda nasogástrica/nasoentérica: cuidados na instalação,


na administração da dieta e prevenção de complicações. Medicina. Ribeirão Preto, 2002, 35:95-101.

NASCIMENTO, M. M. G; RIBEIRO, A. Q. Compilação de base de dados com recomendações para


administração de medicamentos via sonda enteral. R. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde São Paulo v.1 n.1 1-
24 set./dez.2010.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS. The Importance of Phamacovigilance. Safety monitoring of


medicinal products. 2005.

WHITE, R, BRADNAM, V. Handbook of Drug Administration via Enteral Feeding Tubes. 1ª Ed. Londres,
Royal Pharmaceutical Society of Great Britain, 2007. -ISMP. Preparo e administração de medicamentos via
sonda enteral ou ostomias. Volume 4. Número 4. Dezembro/2015.

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11 APÊNDICES

APÊNDICE A - FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO PADRONIZADOS

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APÊNDICE B - FLUXO DE AQUISIÇÃO DE ITENS NÃO PADRONIZADOS

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APÊNDICE C - FLUXO DE APLICAÇÃO DO TERMO DE MEDICAMENTO DE USO PRÓPRIO E


DISPENSAÇÃO

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APÊNDICE D - TERMO DE RESPONSABILIDADE DO USO MEDICAMENTO PRÓPRIO

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APÊNDICE E - MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS DE DUPLA CHECAGEM

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APÊNDICE F - FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA E EVENTOS


ADVERSOS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS - RAM.

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APÊNDICE G - FLUXO DE ACOMPANHAMENTO DAS NOTIFICAÇÕES DE FARMACOVIGILÂNCIA

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APENDICE H - FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE QUEIXA TÉCNICA E EVENTOS ADVERSOS


RELACIONADOS A PRODUTOS

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APÊNDICE I - FLUXO DE NOTIFICAÇÃO DE TECNOVIGILÂNCIA.

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APÊNDICE J - FLUXO DE MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO

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APÊNDICE K - TAXA DE CONFORMIDADE AO PROTOCOLO DE SEGURANÇA MEDICAMENTOSA

META: A definir

JUSTIFICATIVA:
Para garantir a qualidade e segurança dos cuidados destinados ao paciente, faz-se necessário o gerenciamento e avaliação das
práticas realizadas pela a equipe que o assiste. Em relação ao protocolo de segurança medicamentosa, este indicador tem a
finalidade de mensurar a conformidade dos itens a serem auditados no check list da caminhada de segurança.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
Os pacientes internados nas unidades hospitalares e/ou em observação nas unidades de pronto atendimento e emergências, no
momento da auditoria.
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO:
Pacientes que não estão internados ou em observação no momento da auditoria.

POPULAÇÃO/AMOSTRA:
Conformidade da segurança medicamentosa nestes itens: Os medicamentos multidoses apresentam etiqueta com data de
abertura e e validade; Nos medicamentos termolábeis o controle de temperatura está registrado adequadamente; Encontram-se
dentro do prazo de validade; O técnico de enfermagem confere a identificação do paciente (pulseira e placa de leito) antes da
administração de medicamentos; A equipe conhece as sinalizações inseridas na embalagem dos medicamentos (adesivo vermelho,
azul, amarelo, medicamentos que não devem ser administrados por sonda); Paciente apresenta avaliação de conciliação
medicamentosa (formulário no prontuário); Paciente foi orientado quanto à administração dos medicamentos de uso domiciliar (se
paciente com medicamentos próprios no leito); Realizada a dupla checagem (enfermeiro e técnico de enfermagem) antes da
administração de MPPs; O técnico de enfermagem esclarece ao paciente sobre as medicações que estão sendo administradas; E
seus riscos; A equipe tem conhecimento sobre o fluxo da farmacovigilância.
DESCRIÇÃO DO INDICADOR

NUMERADOR:
Número de conformidades encontradas

DENOMINADOR:
Número de itens auditados

FÓRMULA: Número de conformidades encontradas


________________________________________X 100
Número de itens auditados

PERIODICIDADE DA COLETA: Cada unidade deverá RESPONSÁVEL PELA Cada unidade definirá o
COLETA:
definira sistemática de avaliação
responsável pela coleta

FONTE DA COLETA:
Checklist da caminhada de segurança que serão avaliados na auditoria

FREQUENCIA DE AVALIAÇÃO:
Cada unidade deverá definir a sistemática de avaliação

RESPONSÁVEL PELA META:


Coordenador do setor

GESTOR DO INDICADOR:
Diretor correspondente

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12 ANEXOS

ANEXO A - QUADRO GUIA SOBRE ANTIMICROBIANOS

MEDICAMENTO RECONSTITUIÇÃO DILUIÇÃO ADMINISTRAÇÃO DOSE MÁXIMA

ACICLOVIR-250 mg 10 mL AD ou SF 0,9% SF 0,9% diluir em


1 Hora por IV Não encontrado
– FA em cada FA 100 mL

AMICACINA 250 mg / 1,5 g /dia e 15 g


SF 0,9%, SG 5% -
mL – 2 mL AMP e 50 Não se aplica 30-60 minutos a dose total do
100 mL
mg/ mL – 2 mL AMP tratamento
IV direto: 125-500
SF 0,9% SG 5%, - mg de 3-5 min e 1- ADULTOS: 12
AMPICILINA 1 g – FA 3 mL de AD 2 g de 10-15min.
100 mL g/dia
Infusão: 30 minutos
AMPICILINA +
SF 0,9%,SG 5%, -
SULBACTAM 2 g+ 1 6,4 mL AD Infusão: 30 minutos 12 g/dia
100 mL
g – FA
4-6 horas. Não
ANFOTERICINA B 10 mL de AD ou SG 5% -250-500 administrar com ADULTOS:50
50 mg – FA diluente próprio mL outros mg/dia
medicamentos

ANFOTERICINA B
ADULTOS: 15
LIPOSSOMAL 50 mg 12 mL de AD SG 5% - 500 mL 2 Horas
mg / kg/ dia
– FR

100 mg – SF
0,9%/ SG 5% -
ANIDULAFUNGINA 100 mg – 1,5 H e ADULTOS: 200
30 mL de AD 100 mL e 200 mg-
100 mg – FA 200 mg – 3 H mg/ dia
SF 0,9%/ SG 5%-
200 mL

EV: Diluído em 500


AZITROMICINA 500 SF 0,9%/ SG 5% - Informação não
4,8mL de AD mL-3 horas e 250
mg – FA 250-500 mL encontrada
mL em 1 hora
IV: direto de 3-
5min; Intermitente
CEFALOTINA 1 g – 30 min IM:
10 mL de AD SF 0,9% e SG 5% 12 g / dia
frasco administrar em
-100 mL áreas de grande
massa muscular

30-60 minutos.
SF 0,9% e SG 5% Informação não
CEFEPIME 2 g – FA 10 mL de AD Infusão
-100 mL encontrada
prolongada: 3H

CEFTRIAXONA 1g- SF 0,9% e SG 5%


10 mL de AD 30 minutos 4 g/ dia
FA -100 mL
CIPROFLOXACINO OT, VO, IV: 60
Não se aplica Não se aplica 1200 mg /dia
200 mg bolsa minutos
CLINDAMICINA 150 SF 0,9% e SG 5% ADULTO: 4,8
Não se aplica 60 minutos
mg /mL – AMP 4mL - 50-100 mL g/dia
FLUCONAZOL 2 mg /
Não se aplica Não se aplica IV, VO 12 mg/ kg/ dia
mL – BOLSA 100 mL

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GANCICLOVIR
Informação não
1MG/ML – 250 ML – Não se aplica Não se aplica IV
encontrada
BOLSA
GENTAMICINA
Informação não
(SULFATO) 40MG/ML Não se aplica 50-200 mL SF IV-30 min a 2 h, IM
encontrada
– 2 ML(80MG) - AMP 0,9%, SG 5%
Medicamento A bolsa já vem
disponibilizado em pronta para uso,
LEVOFLOXACINO solução, sem não necessitando IV, lentamente (60 750 mg
5MG/ML – 100ML- necessidade de de diluição minutos), VO e
BOLSA reconstituição adiciona SNE

Medicamento A bolsa já vem


LINEZOLIDA disponibilizado em pronta para uso,
IV em infusão de
2MG/ML – 300 ML – solução, sem não necessitando 1200 mg/dia
30-120 minutos.
BOLSA necessidade de de diluição
reconstituição adicional
IV direta em 5
minutos, diluída em (ADULTO) 2 g
MEROPENEM 500 mg com 10mL e SF 0,9%, SG5% 30 minutos ou por 8/8h;
1000 mg com 20mL de ou RL, diluir em infusão prolongada (NEONATO) 40
1 g – FA SF 0,9% 100 mL de 3 horas por mg/kg/dose
tempo 8/8h (meningite)
dependente > MIC
(ADULTO)
OXACILINA SÓDICA IM: 2,7 mL de AD; EV: SF 0,9% ou SG IM; EV direto 10 2g/dose;
500 mg – FA 5mL de AD 5% em 100mL min EV 15-30 (NEONATAL)
minutos 50 mg/kg/dose
20mL AD – 4,5 g (ADULTO) 4,5
PIPERACILINA
expande para 23mL IV em 30 minutos a g/dose;
SÓDICA SF 0,9% ou SG
(195 mg/mL); 10 mL 3 h (infusão (NEONATO)
+TAZOBACTAM 4,5 5%. Diluir em 100
AD-2,25g expande para prolongada) 100
g – FA m
11,5 ml (195 mg/mL) mg/kg/dose.
Intratecal, IM
(menos
recomendado
devido dor), IV
POLIMIXINA B SF 0,9% ou SG
IV em 10 mL de AD; IM: intermitente (dose
(SULFATO) 5%. Diluir em 300- 25.000 UI/Kg
em 2 mL AD de ataque – 2 h,
500.000UI – FA 500 mL
dose de
manutenção – 1 h)
e IV infusão
contínua

SF 0,9%, SG 5% . IM, IV intermitente


TEICOPLAMINA 400 Em 200 mg – 100 (3 a 5 minutos), IV
3mL em AD 12 mg/kg
mg – FA mL, 400 mg – 200 infusão (30
mL minutos)

SF 0,9%, SG 5%, IV intermitente (500


VANCOMICINA 10mL de AD.
RL, na mg – 1 h, 1 g – 2
(CLORIDRATO) 500 Concentração de 50 60 mg/kg
concentração de 5 h), IV infusão
mg – FA mg/mL
mg/mL contínua

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ANEXO B - LISTA DA RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS PADRONIZADOS - HRC

RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS PADRONIZADOS - HRC


CLASSIFICAÇÃO ATC (ANATOMICAL THERAPEUTIC CHEMICAL)
A - Sistema digestivo e metabolismo
B - Sangue e órgãos hematopoiéticos
C - Sistema cardiovascular
D - Dermatológicos
G - Genitourinário e hormônios sexuais
H - Hormônios sistêmicos, exceto hormônios sexuais e insulinas
J - Antimicrobianos
L - Agentes antineoplásicos e imunomoduladores
M - Sistema músculo esquelético
N - Sistema nervoso
P - Antiparasitários
R - Sistema respiratório
S - Órgãos dos sentidos
V - Vários

A - SISTEMA DIGESTIVO E METABOLISMO


Medicamentos para úlcera péptica e doenças de refluxo gastroesofágico
Esomeprazol magnésico - 20mg - comprimido
Omeprazol 20mg – cápsula
Omeprazol 40mg frasco-ampola – pó liofilizado

Medicamentos para transtornos gastrointestinais funcionais


Atropina 0,25mg/mL ampola 1mL – sol. injetável
Domperidona 10mg – comprimido
Domperidona 1mg/mL frasco 100mL – suspensão oral
Metoclopramida 5mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Simeticona 75mg/mL frasco-gotas 10mL – emulsão oral

Antieméticos e antinauseantes
Escopolamina 20mg/mL ampola 1mL – sol. injetável
Escopolamina 4mg/mL + Dipirona 500mg/mL ampola 5mL – sol. injetável
Ondansetrona 4mg - comprimido
Ondansetrona 2mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Ondansetrona 2mg/mL ampola 4mL – sol. injetável

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Medicamentos para constipação


Bisacodil 5mg – comprimido
Lactulose 667mg/mL frasco 120mL – xarope
Óleo Mineral 100% frasco 100mL – uso oral/tópico
Solução de glicerina 120mg/mL - 12% tubo 500mL – uso retal

Antidiarréicos, agentes anti-inflamatórios e anti-infecciosos intestinais


Loperamida 2mg – comprimido
Nistatina 100.000 UI/mL frasco 50mL - suspensão oral
Saccharomyces boulardii 17- cápsula de 100mg

Medicamentos utilizados em diabetes


Insulina NPH Humana 100UI/mL frasco 10mL
Insulina Regular Humana 100 UI/mL frasco 10mL

Vitaminas
Ácido fólico 5mg – comprimido
Carbonato de cálcio 500mg - comprimido
Carbonato de cálcio 600mg + vitamina D 40UI - comprimido
Cianocobalamina 5000mcg (vit.B12) + tiamina 100mg (vit.B1) + piridoxina 100mg (vit.B6)
ampola 3mL – sol. injetável
Fitomenadiona 10mg/mL IM ampola 1mL – sol. injetável
Polivitamínico para NPT ampola 5ml - sol. injetável
Tiamina 300mg – comprimido
Vitamina A+ D+ óxido de zinco - bisnaga 45g - pomada
Vitamina C 100mg/mL ampola 5mL – sol. injetável
Vitaminas do complexo B - comprimido
Vitaminas do complexo B ampola 2mL – sol. injetável

Suplementos minerais
Cloreto de potássio 600mg - drágea
Sulfato ferroso 109mg (40mg de ferro elementar) – comprimido

B - MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SANGUE E ÓRGÃOS HEMATOPOÉTICOS


Agentes antitrombóticos
Ácido acetilsalicílico 100mg -comprimido
Alteplase 50mg – frasco-ampola – 50 ml

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Cilostazol 100mg – comprimido


Clopidogrel 75mg – comprimido
Enoxaparina Sódica 20mg/0,2mL seringa preenchida – sol. injetável
Enoxaparina Sódica 40mg/0,4mL seringa preenchida – sol. injetável
Enoxaparina Sódica 60mg/0,6mL seringa preenchida – sol. injetável
Enoxaparina Sódica 80mg/0,8mL seringa preenchida – sol. injetável
Fondaparinux sódico 2,5mg/0,5ml seringa preenchida – sol. injetável
Fondaparinux sódico 7,5mg/0,6ml seringa preenchida – sol. injetável
Heparina sódica endovenosa 5.000 UI/mL frasco-ampola 5mL – sol. injetável
Heparina sódica subcutânea 5.000 UI/0,25mL ampola 0,25mL – sol. injetável

Anti-hemorrágicos
Ácido epsilon aminocapróico 50mg/mL frasco-ampola 20mL – sol. injetável
Ácido tranexâmico 50mg/mL ampola 5mL – sol. injetável
Fitomenadiona (vitamina K) 10mg/ml ampola 0,2ml (micelas mistas)
Fitomenadiona 10mg/mL IM ampola 1mL – sol. injetável

Antianêmicos
Ácido fólico 5mg comprimido
Hidróxido férrico (sacarato) 20mg/ml - ampola 5ml - IV- sol. injetável
Eritropoetina 4.000UI frasco ampola (com diluente de 1mL a 3mL) – sol. injetável
Sulfato ferroso 109mg (40mg de ferro elementar) – comprimido

Substitutos do sangue e soluções para perfusão


Água destilada ampola 10mL – sol. injetável
Água destilada frasco 500mL – sistema fechado
Albumina Humana 20% frasco-ampola 50mL – sol. injetável
Bicarbonato de sódio 8,4% ampola 10ml – sol. injetável
Cloreto de sódio 20% ampola 10mL – sol. injetável
Glicose 50% ampola 10mL – sol. injetável
Cloreto de potássio 0,1g/mL (10%) ampola 10mL – sol. injetável
Cloreto de potássio 600mg - drágea
Cloreto de potássio 60mg/mL (6%) frasco 100mL – sol. oral
Cloreto de sódio 20% ampola 10mL – sol. injetável
Fosfato de potássio 2meq/ml - ampola 10ml - sol. injetável
Gluconato de cálcio 10% ampola 10mL – sol. injetável
Solução de glicerina 120mg/mL – 12% tubo 500mL – uso retal

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USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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Solução de glicose 50mg/mL - 5% frasco 100mL – sistema fechado


Solução de glicose 50mg/mL - 5% frasco 250mL – sistema fechado
Solução de glicose 50mg/mL - 5% frasco 500mL – sistema fechado
Solução de glicose 100mg/mL - 10% frasco 500mL – sistema fechado
Solução de manitol 20% frasco 250mL – sistema fechado
Solução de oligoelementos para NPT ampola 2mL
Solução de ringer lactato frasco 500mL – sistema fechado
Solução fisiológica 0,9% ampola 10mL – sol. injetável
Solução fisiológica 0,9% frasco 100mL – sistema fechado
Solução fisiológica 0,9% frasco 250mL – sistema fechado
Solução fisiológica 0,9% frasco 500mL – sistema fechado
Solução fisiológica 0,9% frasco 1000mL – sistema fechado
Solução glicofisiológica 1:1 frasco 500mL – sistema fechado
Sulfato de magnésio 10% ampola 10mL – sol. injetável

C - MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR


Terapia cardíaca
Adenosina 3mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Amiodarona 200mg – comprimido
Amiodarona 50mg/mL ampola 3mL – sol. injetável
Deslanosídeo 0,2mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Digoxina 0,25mg – comprimido
Dinitrato de Isossorbida 5mg – comprimido sublingual
Dobutamina 12,5mg/mL ampola 20mL (250mg) – sol. injetável
Dopamina 5mg/mL ampola 10mL (50mg) – sol. injetável
Efedrina 50mg/mL ampola 1mL – sol. injetável
Epinefrina 1mg/mL ampola 1mL – sol. injetável
Etilefrina 10mg/mL ampola 1mL – sol. injetável
Metaraminol (hemitartarato) 10mg/ml ampola1ml - sol. injetável
Mononitrato de Isossorbida 20mg – comprimido
Nitroglicerina 5mg/ml - ampola 10ml - sol. injetável
Norepinefrina Hemitartarato 2mg/mL ampola 4mL (8mg) – sol. injetável

Anti-hipertensivos
Clonidina 0,1mg – comprimido
Clonidina 150mcg/mL ampola 1mL – sol. injetável
Doxazosina 2mg – comprimido

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Hidralazina 20mg/mL ampola 1mL – sol. injetável


Hidralazina 25mg – comprimido
Hidralazina 50mg – comprimido
Nimodipino 30mg – comprimido
Nitroprusseto de sódio 25mg/mL ampola 2mL – sol. injetável

Diuréticos
Espironolactona 25mg – comprimido
Espironolactona 100mg – comprimido
Furosemida 10mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Furosemida 40mg – comprimido
Hidroclorotiazida 25mg – comprimido

Vasodilatadores periféricos
Pentoxifilina 400mg - comprimido

Vasoprotetores
Oleato de monoetanolamina 50mg/mL ampola 2mL – sol. injetável

Agentes betabloqueadores
Atenolol 25mg – comprimido
Atenolol 50mg – comprimido
Carvedilol 12,5mg – comprimido
Carvedilol 3,125mg – comprimido
Carvedilol 6,25mg – comprimido
Metoprolol (succinato) 25mg - comprimido
Metoprolol (succinato) 50mg - comprimido
Metoprolol 1mg/mL ampola 5mL - sol. injetável
Propranolol 40mg - comprimido

Bloqueadores de canais de cálcio


Anlodipino 5mg - comprimido

Agentes que atuam sobre o sistema renina-angiotensina


Captopril 25mg – comprimido
Enalapril 5mg – comprimido
Enalapril 20mg – comprimido

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Losartana 50mg – comprimido

Agentes que reduzem os lipídios séricos


Sinvastatina 20mg – comprimido
Sinvastatina 40mg – comprimido

D - MEDICAMENTOS DERMATOLÓGICOS
Antifúngicos para uso tópico
Cetoconazol 20mg/g bisnaga 30g – creme

Emolientes e protetores
Vitaminas A + D + óxido de zinco bisnaga 45g – pomada

Preparações para o tratamento de feridas e úlceras


Papaína 2% pote 200g - gel
Papaína 10% + uréia 5% pote 100g - gel manipulado
Papaína 20% + uréia 5% pote 100g - gel manipulado

Antipruriginosos incluindo anti-histamínicos e anestésicos


Lidocaína 20mg/g (2%) bisnaga 30g – geléia
Lidocaína 100mg/mL (10%) frasco 50mL (spray) – sol. tópica

Antibióticos e agentes quimioterápicos para uso tópico


Neomicina 5mg/g + bacitracina 250UI/g bisnaga 10g – pomada
Sulfadiazina de prata 10mg/g (1%) bisnaga 50g – creme

Emolientes e protetores
Óleo Mineral 100% frasco 100mL – uso oral/tópico
Vaselina bisnaga 30g - pomada
Vitaminas A + D + óxido de zinco bisnaga 45g – pomada

Corticosteroide de uso tópico


Dexametasona 1mg/g bisnaga 10g – creme

Antissépticos
Clorexidina 0,12% - 250ml - frasco
Clorexidina 0,12% - 1000ml - frasco

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G- MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA GENITURINÁRIO E HORMÔNIOS SEXUAIS


Anti-infecciosos e antissépticos ginecológicos
Metronidazol 250mg – comprimido
Metronidazol 100mg/g bisnaga 50g – geléia vaginal
Metronidazol (benzoil) 40mg/ml (25mg/ml de metronidazol) frasco de 100ml

H - HORMÔNIOS SISTÊMICOS, EXCETO HORMÔNIOS SEXUAIS E INSULINAS


Vasopressina e análogos
Argipressina 20U/mL ampola 1mL – sol. injetável
Desmopressina (acetato) 0,1mg/mL frasco 2,5mL spray – uso nasal

Somatostatina e análogos
Octreotida 0,1mg/mL ampola 1mL – sol. injetável
Octreotida 0,5mg/mL ampola 1mL – sol. injetável

Hormônios corticosteroides para uso sistêmico


Dexametasona 4mg – comprimido
Dexametasona 4mg/mL ampola 2,5mL – sol. injetável
Hidrocortisona 100mg frasco-ampola – pó liofilizado
Hidrocortisona 500mg frasco-ampola – pó liofilizado
Metilprednisolona 500mg frasco-ampola – pó liofilizado
Prednisona 5mg – comprimido
Prednisona 20mg – comprimido

Terapia tireoidiana
Levotiroxina 25mcg – comprimido
Levotiroxina 50mcg – comprimido
Levotiroxina 100mcg – comprimido
Propiltiouracil 100mg - comprimido

J- MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS
Aminoglicosídeos
Amicacina 250mg/mL ampola 2mL (500mg) – sol. injetável
Gentamicina 40mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Tobramicina 0,3% frasco-gotas 5mL – sol. oftálmica

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Carbepenêmicos
Meropenem 1g frasco

Cefalosporinas
Cefalosporinas de 1º geração
Cefalexina 500mg – comprimido
Cefalotina 1g frasco-ampola – pó liofilizado
Cefazolina 1g frasco-ampola – pó liofilizado

Cefalosporinas de 3º geração
Ceftriaxona 1g IV frasco

Cefalosporinas de 4º geração
Cefepime 1g frasco
Cefepime 2g frasco

Combinacões de penicilinas, incluindo inibidores da betalactamase


Amoxicilina 500mg - cápsula
Amoxicilina+clavulanato de potássio 500mg+125mg - comprimido
Ampicilina + sulbactam 3g frasco-ampola – pó liofilizado
Piperacilina + tazobactam 4,5g frasco-ampola – pó liofilizado

Derivados imidazólicos
Itraconazol 100mg - cápsula
Metronidazol (benzoilmetronidazol) 40mg/mL frasco 60mL – suspensão oral
Metronidazol 250mg – comprimido
Metronidazol 500mg/100mL bolsa – sol. injetável

Fluoroquinolonas
Ciprofloxacina 2mg/mL bolsa 100mL – sol. injetável
Ciprofloxacina 500mg – comprimido
Levofloxacino 500mg – comprimido
Levofloxacino 5mg/ml - bolsa 100ml – sol. injetável
Moxifloxacino (cloridrato) 400 mg - comprido

Glicilciclinas
Tigeciclina 50mg frasco ampola - pó liofilizado

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Glicopeptídeos
Teicoplanina 400mg frasco-ampola – pó liofilizado
Vancomicina 500mg frasco-ampola – pó liofilizado

Lincosamidas
Clindamicina 300mg - capsula
Clindamicina 150mg/mL ampola 4mL – sol. injetável

Macrolídeos
Azitromicina 500mg – comprimido
Azitromicina 500mg – frasco ampola

Oxazolidinonas
Linezolida bolsa 600mg/300mL – sol. injetável

Penicilinas com espectro ampliado


Ampicilina 1g frasco-ampola – pó liofilizado

Penicilinas sensíveis à betalactamase


Benzilpenicilina benzatina 1.200.000UI frasco-ampola – pó liofilizado (uso IM)
Benzilpenicilina potássica 5.000.000UI frasco-ampola – pó liofilizado (uso IM/EV)

Penicilinas resistentes à betalactamase


Oxacilina 500mg frasco-ampola – pó liofilizado

Polimixinas
Polimixina B 500.000 UI frasco-ampola – pó liofilizado

Sulfonamidas
Sulfadiazina 500mg – comprimido
Sulfametoxazol + Trimetoprima 200mg+40mg/5mL frasco 100mL – suspensão oral
Sulfametoxazol 400mg + Trimetoprima 80mg – comprimido

Antimicóticos de uso sistêmico


Anfotericina B 50mg frasco-ampola – pó liofilizado
Anidulafugina 100mg – pó liofilizado
Fluconazol 150mg – cápsula

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USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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Fluconazol 2mg/mL bolsa 100mL – sol. injetável


Nistatina 100.000 UI/mL frasco 50mL - suspensão oral

Antivirais de uso sistêmico


Aciclovir 250mg frasco-ampola – pó liofilizado
Aciclovir 400mg – comprimido
Ganciclovir 1mg/ml - bolsa 250 ml - sol. injetável

Imunoglobulinas humanas
Imunoglobulina 5g -5% frasco-ampola 100ml – sol. injetável

L - AGENTES ANTINEOPLÁSICOS E IMUNOMODULADORES


Alquilantes
Ciclofosfamida 1g frasco ampola - sol. Injetável

Imunoestimulantes
Filgrastim 300mcg/ml frasco ampola 1ml – sol. injetável

Imunossupressores
Azatioprina 50mg - comprimido

M - SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO


Anti-inflamatórios e antirreumáticos
Ácido acetilsalicilico 100mg – comprimido
Cetoprofeno 100mg frasco-ampola – pó liofilizado (EV)
Cetoprofeno 50mg – cápsula
Mesalazina 400mg– comprimido

Antigotosos
Alopurinol 100mg – comprimido
Colchicina 0,5mg – comprimido
Hidroxicloroquina (sulfato) 400mg - comprimido

Relaxantes musculares
Atracúrio (bensilato) 10mg/ml ampola 2,5ml - sol. injetável
Baclofeno 10mg – comprimido
Cisatracúrio 2mg/mL ampola 10mL – sol. injetável

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Cisatracúrio 2mg/mL ampola 5mL – sol. injetável


Dantroleno sódico 20mg - frasco ampola - sol. injetável
Pancurônio 2mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Rocurônio 10mg/mL ampola 5mL – sol. injetável
Suxametônio 100mg frasco-ampola – pó liofilizado

Tratamento de enfermidades ósseas


Pamidronato 90mg - comprimido

N - SISTEMA NERVOSO CENTRAL


Anestésicos locais
Lidocaína 20mg/mL (2%) com vasoconstrictor frasco-ampola 20mL – sol. injetável
Lidocaína 20mg/mL (2%) sem vasoconstrictor frasco-ampola 5mL – sol. injetável
Lidocaína 20mg/mL (2%) sem vasoconstrictor frasco-ampola 20mL – sol. injetável
Ropivacaína 10mg/mL ampola 10mL – sol. injetável

Anestésicos gerais
Bupivacaína 5mg/mL (0,5%) + glicose 8% ampola 4mL (pesada) – sol. injetável
Bupivacaína isobárica 5mg/mL (0,5%) ampola 4mL - sol. injetável
Dexmedetomidina 100mcg/mL frasco-ampola 2mL - sol. injetável
Dextrocetamina 50mg/mL ampola 10mL – sol. injetável
Dextrocetamina 50mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Etomidato 2mg/mL ampola 10mL – sol. injetável
Fentanila 0,05mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Fentanila 0,05mg/mL frasco-ampola 10mL – sol. injetável
Propofol 10mg/mL frasco-ampola 20mL – sol. injetável
Remifentanila 2mg frasco-ampola – pó liofilizado
Ropivacaína 10mg/mL ampola 20mL – sol. injetável
Sevoflurano 1mL/mL frasco 250mL– sol. inalatória
Sufentanila 5mcg/mL ampola 2mL – sol. injetável

Analgésicos
Dipirona 500mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Dipirona 500mg/mL frasco-gotas 20mL – sol.oral
Morfina 10mg – comprimido
Morfina 30mg – comprimido
Morfina 0,2 mg/mL ampola 1mL – sol. injetável

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USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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Morfina 10mg/mL ampola 1mL – sol. injetável


Morfina 1mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Paracetamol 200mg/mL frasco-gotas 20mL – sol. oral
Paracetamol 500mg + Codeína 30mg – comprimido
Paracetamol 750mg – comprimido
Tramadol 50mg – cápsula
Tramadol 50mg/mL ampola 2mL – sol. injetável

Anticonvulsivantes
Ácido valpróico 250mg/5ml - 100ml - frasco
Ácido valpróico 500mg – comprimido
Ácido valpróico 250mg – capsula
Carbamazepina 200mg – comprimido
Clonazepam 2,5mg/mL frasco-gotas 20mL – sol. oral
Diazepam 5mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Fenitoína 100mg – comprimido
Fenitoína 50mg/mL ampola 5mL – sol. injetável
Fenobarbital 100mg – comprimido
Fenobarbital 100mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Gabapentina 300mg – comprimido
Lamotrigina 25mg - comprimido
Lamotrigina 50mg - comprimido
Lamotrigina 100mg - comprimido

Antipsicóticos
Clorpromazina (cloridrato) 5mg/ml- 5ml(25mg) - sol. injetável
Haloperidol 1mg - comprimido
Haloperidol 5mg - comprimido
Haloperidol 2mg/mL frasco-gotas 20mL – solução oral
Haloperidol 5mg/mL ampola 1mL – sol. injetável
Levomepromazina (maleato) 25mg - comprido
Risperidona 2mg – comprimido
Quetiapina 25mg (hemifumarato) - comprimido
Quetiapina 100mg (hemifumarato) – comprimido

Ansiolíticos
Alprazolam 1mg - comprimido

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Diazepam 5mg – comprimido


Diazepam 10mg – comprimido

Hipnóticos e sedativos
Dexmedetomidina 100mcg/mL frasco-ampola 2mL - sol. injetável
Fenobarbital 100mg – comprimido
Fenobarbital 100mg/mL ampola 2mL – sol. injetável
Midazolam 5mg/mL ampola 3mL – sol. injetável
Midazolam 5mg/mL ampola 5mL – sol. injetável
Midazolam 1mg/mL ampola 10mL – sol. injetável

Antidepressivos
Amitriptilina 25mg - comprimido
Escitalopram (oxalato) 10mg - comprimido
Fluoxetina 20mg – cápsula

Outros fármacos que atuam sobre o sistema nervoso


Neostigmine 0,5mg/mL ampola 1mL – sol. injetável
Metadona 10mg - comprido

P - MEDICAMENTOS ANTIPARASITÁRIOS
Antiprotozoários
Hidroxicloroquina (sulfato) 400mg - comprimido
Metronidazol (benzoilmetronidazol) 40mg/mL frasco 60mL – suspensão oral
Metronidazol 5mg/1ml bola de100ml – sol. injetável
Metronidazol 250mg – comprimido
Pirimetamina 25mg – comprimido
Secnidazol 1g – comprimido

Anti-helminticos
Albendazol 400mg – comprimido mastigável
Ivermectina 6mg – comprimido

Escabicidas
Permetrina 10mg/mL (1%) frasco 60mL – uso tópico
Permetrina 50mg/mL (5%) frasco 60mL – uso tópico

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USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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R - MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA RESPIRATÓRIO


Agentes contra doenças obstrutivas das vias aéreas
Beclometasona 400 mcg/ml - 2ml - flaconete
Fenoterol 5mg/mL frasco-gotas 20mL– uso inalatório
Formoterol12mcg + budesonida 400mcg (com dispositivo) - cápsula
Ipratrópio (brometo) 0,25mg/mL frasco 20mL – uso inalatório
Salbutamol (sulfato) 5mg/ml frasco-gotas 10ml
Salbutamol (sulfato) 100mcg/dose - frasco spray 200 doses

Anti-histamínicos para uso sistêmico


Dexclorfeniramina 2mg – comprimido
Hidroxizina 25mg – comprimido
Loratadina 10mg – comprimido
Prometazina 25mg – comprimido
Prometazina 25mg/mL ampola 2mL – sol. injetável

Expectorante mucolítico
Acetilcisteína 600mg - envelope

S - MEDICAMENTOS QUE ATUAM NOS ORGÃOS DOS SENTIDOS


Oftalmológico
Acetazolamida 250mg - comprimido
Ciprofloxacina 3mg/mL frasco-gotas 5mL – sol. oftálmica
Tobramicina 3mg/ml frasco-gotas 5mL – solução oftálmica

V - VÁRIOS
Antídotos
Ácido folínico 15mg - comprimido
Atropina 0,25mg/mL ampola 1mL – sol. injetável
Azul de metileno 10mg/mL (1%) ampola 5mL – sol. injetável
Carvão ativado - pó (manipulado)
Fitomenadiona 10mg/mL IM ampola 0,2mL (micelas mistas) IV – sol. injetável
Fitomenadiona 10mg/mL IM ampola 1mL – sol. injetável
Flumazenil 0,1 mg/ml ampola 5mL
Naloxona 0,4mg/mL ampola 1mL – sol. injetável
Protamina 10mg/ml ampola 5ml – sol. injetável
Sugamadex sódico 100mg/ml frasco ampola2 ml - sol. injetável

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TIPO DE DOCUMENTO: PROTOCOLO CLÍNICO
CÓD. DO DOCUMENTO: PCG.INS.007
GERENCIADO
VERSÃO: 00
PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, REVISÃO: --
USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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Fármacos para o tratamento da hiperpotassemia e hiperfosfatemia


Poliestirenossulfonato de cálcio 900mg/g envelope 30g – uso oral

Meio de contraste
Contraste iodado não iônico 300mg/mL frasco-ampola 100mL – sol. injetável
Contraste iodado não iônico 300mg/mL frasco-ampola 50mL – sol. injetável
Contraste para ressonância (gadolínio) frasco-ampola 10mL – sol. injetável
Sulfato de bário gel 1g/mL (100%) frasco 150mL – suspensão oral

DIETA PARENTERAL
Bolsa de nutrição parenteral industrializada 1400 cal
Bolsa de nutrição parenteral industrializada 900 a 1000 cal
Bolsa de nutrição parenteral industrializada 1700 a 1900 cal

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TIPO DE DOCUMENTO: PROTOCOLO CLÍNICO
CÓD. DO DOCUMENTO: PCG.INS.007
GERENCIADO
VERSÃO: 00
PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, REVISÃO: --
USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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HISTÓRICO DAS VERSÕES


DESCRIÇÃO DA DATA DA PRÓXIMA
VERSÃO RESPONSÁVEL / FUNÇÃO
ALTERAÇÃO PADRONIZAÇÃO REVISÃO
Anna Karuza Nogueira Feitosa - Assessora Técnica -
DGE | ISGH; Bruna Bruna Cristina Cardoso Martins -
Gerente de Farmácia | HELV; Bruna Leite Gonçalves -
Farmacêutica - NUASF | ISGH; Elis de Souza
Albuquerque - Assessora Qualidade | UPA; Germana
Neri Lopes - Gerente NAC HGWA; Lady Rosany S. A.
Venâncio - Assessora Técnica - DGE | ISGH; Moniky
00 Documento inicial 02/08/2021 Keuly Marcelo Rocha - Assessora Técnica - DGE | 02/08/2023
ISGH; Narya Maria Gonçalves de Brito - Ger. Risco |
HRC; Rafaela Neres Severino - Diretora de Gestão e
Atendimento | HELV; Rosângela Maria Araujo Teles -
Gerente de Farmácia | HRC; Rosemeire Souza Gomes -
Gerente de Farmácia | ISGH; Selma Furtado Magalhães
- Gerente de Risco - DGCE | ISGH; Yuri Pereira Coelho
- Farmacêutico NUASF | ISGH.
Alayanne Menezes da Silveira - Diretora de Operações - DOP; Rivânio Paulino da Silva - Diretor de Gestão
VALIDAÇÃO:
Estratégica - DGE; Virgínia Angélica Silveira Reis - Diretora de Gestão do Cuidado e Ensino - DGCE | ISGH.

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