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TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do PRT.UNUT.001 - Página 1/27
PROTOCOLO
Documento
Título do TERAPIA NUTRICIONAL PARA PACIENTES Emissão: 20/12/2021 Próxima revisão:
Documento NEONATAIS CRITICAMENTE ENFERMOS Versão: 1 20/12/2023
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS 4
2. JUSTIFICATIVA 4
5. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 6
6. TERAPIA NUTRICIONAL 8
8. REFERÊNCIAS 18
9. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO
19
ANEXO I 20
ANEXO II 21
ANEXO III 23
APENDICE A 25
SIGLAS E ABREVIATURAS
A Altura
AAP Associação Americana de Pediatria
AGHU Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários
AIG Adequado para idade gestacional
AND Academy of Nutrition and Dietetics
ESPGHAN European Society of Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition
FARNNeo Ferramenta de Avaliação do Risco Nutricional Neonatal
GEB Gasto Energético Basal
GER Gasto Energético de Repouso
GIG Grande para idade gestacional
HC-UFTM Hospital de Clínicas da Universidade do Triângulo Mineiro
I Idade
IG Idade gestacional
IGC Idade gestacional corrigida
IMC Índice de Massa Corporal
L Litro
LHBL Leite humano de banco de leite
NE Nutrição Enteral
NEC Enterocolite necrozante
NP Nutrição Parenteral
OMS Organização Mundial de Saúde
P Peso
PIG Pequeno para idade gestacional
PRT Protocolo
AND Academy of Nutrition and Dietetics
RDC Resolução da Diretoria Colegiada
RNPT Recém-nascido pré-termo
RNMBP Recém-nascido de Muito Baixo Peso
RNEBP Recém-nascido de Muito Baixo Peso
TNE Terapia Nutricional Enteral
TNO Terapia Nutricional Oral
UNUT Unidade de Nutrição Clínica
UTI NEO Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
VET Valor Energético Total
VO Via Oral
1. OBJETIVOS
a. Estabelecer a atuação do profissional nutricionista no cuidado ao paciente neonatal
criticamente enfermo;
b. Garantir o desenvolvimento e crescimento adequados do recém-nascido pré-termo (RNPT),
RN com muito baixo peso (RNMBP) e RN grave sem efeitos indesejáveis como acidose metabólica,
persistência do canal arterial, enterocolite necrosante, hipercolesterolemia, hiperuremia,
hiperamonemia, entre outros;
c. Prevenir o deterioramento nutricional durante a fase crítica;
d. Assegurar que a terapia nutricional planejada seja realmente recebida pelo paciente;
e. Prevenir ou detectar e tratar de forma assertiva e padronizada as complicações relacionadas
à terapia nutricional.
2. JUSTIFICATIVA
O nascimento prematuro constitui-se como uma emergência nutricional, tendo o
planejamento e condução nutricional impacto no desempenho do bebê na unidade neonatal e em
toda a sua vida. Algumas características do neonato pré-termo devem ser consideradas no
planejamento da terapia nutricional: alto metabolismo, pouca reserva gordurosa e muscular devido
ao nascimento prematuro, maior necessidade proteica, maior perda de água insensível e peristalse
intestinal mais lenta (BRASIL, 2017).
Idealmente, os nutrientes devem ser oferecidos aos recém-nascidos pelo
aleitamento materno, porém na ausência da coordenação da sucção deglutição, muito comum nos
RNPT, a nutrição enteral e parenteral apresenta-se como valiosas alternativas como fontes de
energia, macronutrientes, água e eletrólitos, mineirais e oligoelementos e vitaminas (VILELA E
MOREIRA, 2020).
É extremamente importante que as necessidades nutricionais do RNPT sejam
atingidas o mais precocemente possível, tanto por via parenteral como enteral, o que vai depender
da idade gestacional, do quadro clínico, da capacidade digestória do RN e da motilidade intestinal
(FERFEMBAUM, 2016).
O RNPT é um dos grupos mais vulneráveis no ciclo da vida, tornando a necessidade
de nutrição adequada um dos maiores desafios da neonatologia, uma vez que dela dependem a
sobrevida, o crescimento e o desenvolvimento cognitivo e motor satisfatório e, em longo prazo, a
prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (FERFEMBAUM, 2016).
A nutrição tem papel essencial no desenvolvimento do prematuro, sendo a qualidade
do crescimento pós-natal dependente do tipo, qualidade e quantidade da alimentação oferecida ao
RN. Além da oferta calórica, a adequação de macro e micronutrientes é igualmente importante.
Quanto mais precocemente o RNPT alcança seus requerimentos nutricionais, menor é a prevalência
de desnutrição durante a internação (CAMPOS, et al, 2020).
Diante do impacto que a terapia nutricional tem no desenvolvimento e na sobrevida
do RNPT, a Unidade de Nutrição Clínica (UNUT) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro (HC-UFTM) elabora este protocolo (PRT) a fim de sistematizar o cuidado
nutricional para o neonato criticamente enfermo.
5. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
A triagem nutricional deve ser realizada em até 48 horas da admissão na UTI Neonatal,
utilizando a ferramenta FARNNeo (Ferramenta de Avaliação do Risco Nutricional Neonatal) (Anexo
I). Esta ferramenta deverá ser registrada no prontuário eletrônico do paciente, no módulo
multiprofissional, no campo anamnese, descrevendo o resultado da triagem em pontuação e o nível
de assistência nutricional, o qual é obtido usando a classificação, conforme o Manual de Nutrição
Clínica, que considera o risco nutricional e a necessidade de dietoterapia específica. Link:
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/manuais/manual_de_nutricao_clinica-final-1.pdf
Após classificação do nível de assistência, deve-se proceder à avaliação nutricional em
até 48 horas da realização da triagem nutricional, iniciando-se por pacientes classificados como nível
terciário de assistência nutricional. Pacientes classificados como nível secundário de assistência
nutricional também devem ser avaliados em momento oportuno.
Avaliação antropométrica:
Peso:
Preferencialmente aferir diariamente;
Na UTI Neo do HC-UFTM: pesagem realizada pela enfermagem 3x/sem.;
Avaliar o percentual de perda de peso em relação ao peso de nascimento, até
recuperá-lo;
Perda de peso fisiológica ao nascer pode variar de 5 a 10%, podendo chegar a 15%
em RN prematuros, sendo inversamente proporcional a idade gestacional;
A recuperação do PN ocorre em média no período de 10 a 14 dias, podendo chegar
até 21 dias em RN prematuros;
Ganho de peso diário esperado, em oferta nutricional adequada, conforme as curvas
de crescimento intrauterino: 10 a 20g/kg ou 10 a 30g por dia. Na fase de catch-up, o ganho
de peso pode chegar a 40 a 45g/dia;
Calcular o ganho de peso semanal;
Plotar os dados de peso na curva de crescimento Intergrowth21, com idade corrigida.
Comprimento:
A medida deve ser realizada 1 vez/semana, utilizando-se a estimativa do comprimento
pelo comprimento recumbente na incubadora: o bebê deverá estar em decúbito dorsal
(deitado, de ventre para cima). Marca-se o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base
do pé no lado direito e mede-se a distância entre as marcas utilizando uma fita métrica.
Crescimento esperado: 1 cm por semana.
Perímetro cefálico:
o Deve ser realizada 1 vez/semana;
o Crescimento esperado: 1 cm/semana. É a primeira medida que cresce ao se atingir uma
oferta proteico-calórica plena;
o Caso a primeira medida tenha sido realizada entre 6 e 12 horas de vida, necessita de
confirmação 48 a 72 horas após, devido à acomodação dos ossos do crânio.
Perímetro braquial:
o Deve ser realizada 1 vez/semana;
o Importante realizar a avaliação seriada, pois é uma medida mais sensível que o peso
e o comprimento, em prematuros;
o Técnica: medir no ponto médio entre o acrômio e o olécrano.
Classificação pelos índices antropométricos:
o Avaliação indicada para RNT e RNPT que atingiram o termo, utilizando a idade corrigida;
o Utilizar curvas OMS, 2006 – Escore-Z;
o Índices antropométricos para lactentes: P/I; Comp/I; P/Comp; IMC/I.
Exame físico:
Corresponde a uma avaliação sumária da nutrição intrauterina, da avaliação da massa
muscular e da gordura subcutânea.
Avaliação bioquímica:
Avaliação dos parâmetros bioquímicos relacionados ao estado nutricional e à oferta
nutricional, assim como distúrbios hidroeletrolíticos e síndrome de realimentação;
Com ênfase em hemograma, pré-albumina/albumina, bilirrubina e dosagens de
micronutrientes como: zinco, ferro, cálcio e fósforo.
6. TERAPIA NUTRICIONAL
O maior objetivo da terapia nutricional é assegurar que o neonato prematuro alcance
crescimento similar ao que teria intraútero, sendo considerado um dos fatores que contribuem para
o aumento expressivo do número de crianças nascidas prematuras que sobrevivem. A terapia
nutricional adequada configura-se um dos maiores desafios da neonatologia, uma vez que dela
dependem a sobrevida, o crescimento e o desenvolvimento cognitivo e motor satisfatório e, em
longo prazo, a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis (FEFERBAUM, et al. 2016)
A terapia nutricional enteral deve ser introduzida o mais breve possível, pois previne a
atrofia da mucosa intestinal, reduz a incidência de enterocolite necrosante e evita nutrição
parenteral prolongada e suas complicações como infecções associadas aos acessos centrais,
aumento da permanência e dos custos hospitalares (CARVALHO; COSTA. 2014).
Algumas situações e clínicas e peculiaridades próprias dos prematuros que contribuem
para uma nutrição inadequada:
Restrição de volume que algumas vezes é desejável para os prematuros. Essa restrição pode
limitar as possibilidades de oferta calórica;
Intolerância à glicose que os bebês de extremo baixo peso podem apresentar nas primeiras
semanas de vida, limitando novamente a ingestão calórica:
Eventos patológicos também diminuem as possibilidades de oferta, além de aumentarem a
demanda, e a preocupação com a enterocolite impede manuseios nutricionais agressivos por via
enteral:
Imaturidade do trato gastrointestinal - as funções digestiva e motora do trato
gastrointestinal são imaturas e a tolerância à alimentação por via enteral está frequentemente
alterada. A decisão de alimentar o bebê prematuro deve levar em conta as limitações relacionadas
ao desenvolvimento, bem como a progressiva maturação intestinal a cada idade gestacional.
Recém-nascido prematuro:
Energia
Proteína
Tabela 2. Recomendações de diária de proteína a para RNMBP e RNPT
AAP, 2014 ESPGHAN, 2010
Peso <1000g 3,8 – 4,4 g/Kg/dia 4,0 – 4,5 g/Kg/dia
Peso 1000 - 1500g 3,4 – 4,2 g/Kg/dia 3,4 – 4,0 g/Kg/dia
Carboidrato
Tabela 3. Recomendações de diária de carboidrato a para RNMBP e RNPT
AAP, 2014 ESPGHAN, 2010
Peso <1000g 9 – 20 g/Kg/dia
11,6 – 13,2 g/Kg/dia
Peso 1000 - 1500g 7 – 17 g/Kg/dia
Lipídeo
Tabela 4. Recomendações de diária de lipídeo para RNMBP e RNPT
AAP, 2014 ESPGHAN, 2010 SBP, 2012
Peso <1000g 6,2 – 8,4 g/Kg/dia -
4,8 – 6,6 g/Kg/dia
Peso 1000 - 1500g 5,3 – 7,2 g/Kg/dia -
Pneumopatas Até 70% VET
Recém-nascido a termo:
Energia
Tabela 5. Recomendações de diária de energia para RNT
Equação de Holliday Segar, 1957
Até 10 Kg 100 Kcal/Kg/dia x Fator de estresse
11 – 20 Kg 1000 Kcal + 50 Kcal/Kg acima de 10 Kg X Fator estresse
Acima de 20 Kg 1000 Kcal + 20 Kcal/Kg acima de 20 Kg X Fator estresse
*Kg de peso atual
Proteína
Tabela 7. Recomendações de diária de proteína para RNT
ASPEN, 2002
3,0 – 4,0 g/Kg/dia
RNBP
2,0 – 3,0 g/Kg/dia
RNT AIG
Carboidrato
Tabela 8. Recomendações de diária de carboidrato para RNT
AAP, 2014 ESPGHAN, 2010
9 – 20 g/Kg/dia
Peso <1000g 11,6 – 13,2 g/Kg/dia
7 – 17 g/Kg/dia
Peso 1000 - 1500g
Lipídeo
Tabela 9. Recomendações de diária de lipídeo para RNT
AAP, 2014 ESPGHAN, 2010 SBP, 2012
6,2 – 8,4 g/Kg/dia -
Peso <1000g
4,8 – 6,6 g/Kg/dia
5,3 – 7,2 g/Kg/dia -
Peso 1000 - 1500g
Até 70% VET
Pneumopatas
Tabela 10. Otimização de alimentação enteral em recém-nascidos de extremo e muito baixo peso ao nascer
RN< 1000g RN < 1500g
Leite de escolha LMO/LHBL/colostro LMO/LHBL/colostro
Início da dieta Entre 6 e 48h de vida Entre 6 e 48h de vida
Dieta enteral mínima 1 mL/Kg de 3/3h 2 mL/Kg de 3/3h
Duração da dieta enteral mínima 1 a 4 dias 1 a 4 dias
Fortificação do leite humano 100 mL/Kg/dia 100 mL/Kg/dia
Taxa calórica adequada 110 a 135 Kcal/Kg/dia 110 a 135 Kcal/Kg/dia
Ingestão proteica adequada 3,5 a 4,0 g/Kg/dia 3,5 a 4,0 g/Kg/dia
Taxa hídrica adequada 135 a 200 ml/Kg/dia 135 a 200 ml/Kg/dia
e) Quando a dieta for suspensa por motivos que contraindicaram dieta enteral:
Reiniciar com 50% do volume já administrado anteriormente no último dia;
Exceto para indometacina, que segue o esquema próprio.
Reiniciar após três dias do início da estabilidade hemodinâmica.
Seguir o esquema estabelecido para cada faixa de peso.
h) Recém-nascido PIG:
Iniciar após 48 horas de jejum;
Seguir os incrementos de acordo com a faixa de peso ao nascer.
i) Recém-nascidos IG ≤ 32 semanas:
Iniciar a dieta seguindo os esquemas de acordo com o peso.
m) Ventilação mecânica:
A nutrição enteral é oferecida por sonda nasogástrica.
Dieta intermitente é mais fisiológica.
Copia eletrônica não controlada
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TRIÂNGULO MINEIRO
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PROTOCOLO
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Título do TERAPIA NUTRICIONAL PARA PACIENTES Emissão: 20/12/2021 Próxima revisão:
Documento NEONATAIS CRITICAMENTE ENFERMOS Versão: 1 20/12/2023
Tabela 13. Principais características dos produtos utilizados na UTI NEO do HC-UFTM
Tipo de produto Unidade de Kcal Proteína Carboidrato Lipídeo
medida
Aditivo de leite humano 1g 4,3 Kcal 0,36g 0,32g 0,18
Fórmula para 100 ml 80 a 81 Kcal 2,3g a 2,5g 7,6g a 9,0g 4,1g a 4,4g
prematuros
Fórmula de partida 100 ml 66 a 68 Kcal 1,2g a 1,4g 7,0g a 7,9g 3,4g a 3,7g
Fórmulas extensamente 100 ml 66 a 67 Kcal 1,6g a 1,9g 6,8g a 7,3g 3,4g a 3,5g
hidrolisadas
Fórmulas a base de 100 ml 67 a 70 Kcal 1,9g 7,0g a 7,9g 3,4g a 3,6g
aminoácidos
Fonte: Catálogos dos produtos.
ml/Kg/dia alcançaram a dieta 6 dias mais cedo. Além disso, o volume do resíduo gástrico não se
relaciona com a capacidade do RNPT de tolerar a dieta.
As autoras destacam que a avaliação do resíduo gástrico se torna necessária diante de
outros sintomas gastrintestinais, a saber:
Vômitos;
Alças intestinais visíveis;
Aumento da circunferência abdominal;
Distensão abdominal;
Abdome doloroso. (VILELA E MOREIRA, 2020).
Fluxograma (imagem 1) utilizado na UTI Neonatal da Fiocruz pode ser útil na avaliação
e tomada de decisão frente ao monitoramento do resíduo gástrico, sempre em parceria com a
equipe médica:
Imagem 1 – Fluxograma de avaliação do resíduo gástrico, proposto por Vilela e Moreira (2020)
8. REFERÊNCIAS
ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND). Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT):
Dietetics Language for Nutrition Care, 2006.
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução Da Diretoria Colegiada - RDC Nº 21, de 13 de
maio de 2015. Dispõe sobre o regulamento técnico de fórmulas para nutrição enteral. Diário Oficial da União:
seção 1, Brasília, DF, nº 91, p 28 – 31, 2015.
BRASIL. Atenção humanizada ao recém-nascido: Método Canguru: manual técnico. Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 3. ed. – Brasília : 2017.
340 p..
CARVALO, E.A.A; COSTA, M.H.M. Dieta enteral em recém-nascidos criticamente enfermos: um protocolo
prático. Revista Médica de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2014; 24(2): 248-253. DOI: 10.5935/2238-
3182.20140058;
FEFERBAUM, R., et al. Recomendações nutricionais para prematuros e /ou recém-nascidos de muito baixo
peso. ILSI BRASIL – International Life Sciences Institute do Brasil. São Paulo: 2016, v.1, 25p.
LOPES, J. B, et al. Colostroterapia: uma revisão da literatura. Demetra: alimentação, nutrição e saúde. 2018,
n.13, v.2, p.463-476. DOI: 10.12957/demetra.2018.29813
VILELA, L.D.; MOREIRA, M.E.L. Protocolo Nutricional da Unidade Neonatal - Fiocruz, Instituto Nacional de
Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Rio de Janeiro: 2020. 39 p.
EBSERH. Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Unidade de Nutrição Clínica.
Manual de Nutrição Clínica, versão 1, 53 p. 2021.
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/manuais/manual_de_nutricao_clinica-final-1.pdf
9. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO/ALTERAÇÃO
1 18/10/2021 Elaboração do PRT
Validação
Rodrigo Juliano Molina, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente em
30/11/2021
Marina Casteli Rodrigues Monteiro, chefe da Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico
Aprovação
Andreia Duarte de Resende, gerente de atenção à saúde
ANEXOS
ANEXO I
ANEXO II
ANEXO III
APÊNDICE A
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL - UTI NEONATAL
UNIDADE DE NUTRIÇÃO CLÍNICA HC-UFTM
Data:
Dados de identificação:
1. Nome: _____________________________________ 2. R.G: __________ 3. Leito: _______ 4. Sexo:
____
5. Data de nascimento: ____/____/____ 6. Nome da mãe:
_______________________________________
7. Cidade de origem: ____________________________ 8. Naturalidade:
___________________________
9. Data da internação: ____/____/____
Idade:
1. I.G.: ____________ 2. Idade cronológica: ____________ 3. Idade corrigida: _____________
Classificação segundo a idade gestacional (IG) ao nascer:
( ) < 28 semanas - Prematuridade extrema
( ) 28 – 30 semanas - Prematuridade grave
( ) 31 – 33 semanas - Prematuridade moderada
( ) 34 - 36 semanas - Prematuridade tardia
( ) ≥ 37 semanas - RN termo
( ) > 42 semanas – RN pós-termo
Dados antropométricos do nascimento:
1. Peso de nascimento: _____________ 2.Comprimento:____________ 3. Perímetro cefálico: _________
4. IMC: ___________
Classificação segundo o peso ao nascer (PN):
( ) < 1000g - RN de extremo baixo peso (RNEBP)
( ) 1000 – 1499g - RN de muito baixo peso (RNMBP)
( ) 1500 – 2499g - RN de baixo peso (RNBP)
( ) ≥ 4000g - RN com macrosomia
Data
Peso
Comp.
IMC
P.C.
P.B.
Característica da dieta
1. Prescrição Dietética: __________________________________________________________________
2. Volume de dieta em 24 horas: _________________ 3. Intervalo de adm.: ( ) contínua ( ) 2/2 h ( ) 3/3
h
4. Tipo de dieta: ( ) Fórmula infantil ( ) LMO ( ) LHBL
5. Fortificação com FM85 (LHBL/LM): ( ) Sim ( ) Não
6. Efeito adverso após início de dieta ( ) Sim ( ) Não Qual?
_____________________________________
7. Via de administração:
__________________________________________________________________
8. Uso de nutrição parenteral? ( ) Sim ( ) Não Fornece: _______Kcal/dia __________ g/dia de proteína
Exames bioquímicos
Medicamentos
Exame Físico
Requerimentos nutricionais:
Requerimento energético Requerimento proteico Requerimento hídrico
Conduta nutricional: