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SUMÁRIO
1. SUMÁRIO .......................................................................................................................... 1
2. SIGLAS E CONCEITOS ......................................................................................................... 2
2.1. Siglas ................................................................................................................................ 2
2.2. Conceitos .......................................................................................................................... 2
3. OBJETIVOS ........................................................................................................................ 3
3.1. Geral................................................................................................................................. 3
3.2. Específicos ........................................................................................................................ 3
4. JUSTIFICATIVAS ................................................................................................................. 3
5. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO .......................................................................... 3
6. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES........................................................ 4
7. HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME FÍSICO (Não se aplica) ............................................................ 4
8. EXAMES DIAGNÓSTICOS INDICADOS (Não se aplica) .......................................................... 4
9. TRATAMENTO INDICADO E PLANO TERAPÊUTICO .............................................................. 5
10. CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO (Não se aplica) ..................................................................... 34
11. CRITÉRIOS DE MUDANÇA TERAPÊUTICA (Não se aplica) ................................................... 34
12. CRITÉRIOS DE ALTA OU TRANSFERÊNCIA (Não se aplica) .................................................. 34
13. FLUXOGRAMAS (Não se aplica) ....................................................................................... 34
14. MONITORAMENTO (Não se aplica) .................................................................................. 34
15. REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 34
16. HISTÓRICO DE REVISÃO................................................................................................... 36
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2. SIGLAS E CONCEITOS
2.1. Siglas
MODS: Síndrome de Disfunção SIRS: síndrome da resposta
ATB: antibiótico
de Múltiplos Órgãos inflamatória sistêmica
DM: diabetes mellitus PAM: pressão arterial média TGI: trato gastrointestinal
DPOC: doença pulmonar PAC: pneumonia adquirida na TSA: teste de sensibilidade aos
obstrutiva crônica comunidade antimicrobianos
VHS: velocidade de
ISC: infecção de sítio cirúrgico PAS: pressão arterial sistólica
hemossedimentação
ITU: infecção de trato urinário PCR: proteína C reativa VM: ventilação mecânica
2.2. Conceitos
A utilização de antimicrobianos em hospitais, de forma adequada ou não, interfere
tanto na microbiota local quanto na patogênica do paciente, de forma a selecionar cepas
resistentes. A pressão seletiva exercida pelo uso geralmente contínuo e excessivo destas drogas é o
principal fator no desenvolvimento da resistência bacteriana e na aquisição, pelos pacientes, de
infecções por patógenos multirresistentes.
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3. OBJETIVOS
3.1. Geral
Fornecer aos profissionais uma abordagem padronizada para o uso racional de
antimicrobianos para o tratamento de infecções em adultos, sejam elas comunitárias ou
nosocomiais.
3.2. Específicos
Abordar terapia em diferentes focos de infecções, assim como tratamento de
infecções de sítios cirúrgicos e antibioticoprofilaxia cirúrgica.
4. JUSTIFICATIVAS
Os antimicrobianos são a segunda classe de medicamentos mais utilizada em
hospitais e responsável por 20 a 50% das despesas hospitalares com medicamentos. Este amplo uso
pode afetar significativamente tanto a microbiota do indivíduo quanto a do ambiente hospitalar.
Assim, o controle e a prevenção da disseminação da resistência microbiana aos
antimicrobianos é imperativo nos dias atuais. Nesse aspecto, uma das abordagens para combater
esse problema é o desenvolvimento de programas de gerenciamento de uso de antimicrobianos.
SEPSE
*Após diagnóstico microbiológico, dirigir terapia conforme teste de sensibilidade aos antimicrobianos.
** Sugerimos pedir avaliação da Infectologia do hospital para auxílio no escalonamento ou descalonamento dos antibióticos utilizados em Infeccções
Relacionadas à Assistência à Saúde.
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Solicitar: sempre coletar sumário de urina e urocultura pareadas, do jato médio, com higiene rigorosa. Hemoculturas quando houver sinais de sepse.
Se houver sonda vesical de demora, avaliar trocar dispositivo e coletar urina na passagem do novo.
Considerações
Considerar:
gerais
- ITU comunitária: Escherichia coli, outros Gram negativos de trato digestivo baixo, Staphylococcus saprophyticus (em mulheres sexualmente ativas).
- ITU relacionada à assistência: E. coli, Enterococcus spp, P. aeruginosa, Klebsiella spp, Candida spp.
Após resultados das culturas, dirigir tratamento conforme Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos.
Opções
ITU relacionada à assistência:
terapêuticas
Cistite: Amicacina 20-30mg/kg/dia Alternativas:
Pielonefrite: Ertapenem 1g EV 24/24h Cistite: Cefepime, Piperacilina/Tazobactam, Ertapenem.
Pielonefrite: Meropenem, Gentamicina.
*RETIRAR/TROCAR SVD relacionada à infecção, se dispositivo
instalado há mais de 7 dias.
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Infecções Abdominais
Infecções adquiridas na comunidade de baixo risco - Para pacientes com infecções leves a moderadas (por exemplo, apêndice perfurado ou abscesso
apendicular) que não têm fatores de risco para resistência a antibióticos ou falha no tratamento, a cobertura de estreptococos, Enterobacteriaceae não
resistentes e (na maioria dos casos) anaeróbios é geralmente suficiente.
Infecções adquiridas na comunidade de alto risco - Para infecções graves ou em pacientes de alto risco para resultados adversos ou resistência, uma
Quando
cobertura mais ampla é garantida na tentativa de minimizar o risco de tratamento empírico inadequado. Incluímos um agente com atividade gram-negativa
tratar?
ampla o suficiente para cobrir P. aeruginosa e Enterobacteriaceae resistentes, além de cobertura contra estreptococos entéricos e anaeróbios.
Infecções associadas aos cuidados de saúde - além da cobertura contra estreptococos e anaeróbios, os regimes devem incluir agentes com espectro
expandido de atividade contra bacilos gram-negativos (incluindo P. aeruginosa e Enterobacteriaceae resistentes). Considerar também terapia anti-
enterocócica para pacientes com infecção intra-abdominal associada a cuidados de saúde, particularmente aqueles com infecção pós-operatória.
Coletar laboratório com hemograma, PCR, função renal, enzimas hepáticas, canaliculares e bilirrubinas.
Considerações
Realizar hemoculturas em 2 amostras de sítios distintos, além de solicitar culturas das coleções cirúrgicas, caso existam.
gerais
A tomografia de abdome auxilia no diagnóstico, mas preferimos ultrassonografia nas infecções de vias biliares.
Comunitárias (baixo risco): Alternativas:
Ceftriaxona 1g EV 12/12h + Metronidazol 500mg EV 8/8h Ampicilina/Sulbactam; Ciprofloxacino + Metronidazol.
Opções Alternativas:
Associadas à assistência:
terapêuticas -Não complicadas: Piperacilina/Tazobactam; Cefepime + Metronidazol.
-Não complicadas: Ertapenem 1g EV 24/24h
-Complicadas: Tigeciclina, Meropenem.
-Complicadas: Imipenem-cilastatina 500mg EV 6/6h
*Alternativas:
*Considerar terapia contra Enteroccocus spp:
Teicoplanina, Ampicilina/Sulbactam.
Vancomicina 1g EV 12/12h
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Neutropenia Febril
Quando
Pacientes com contagem absoluta de Neutrófilos menor que 500 e que apresentem febre, devem receber antibioticoterapia de largo espectro imediatamente.
tratar?
- Solicitar:
Culturas (hemoculturas, 02 amostras no mínimo, em sítios diferentes, punções sucessivas + urocultura + outras culturas de materiais suspeitos de infecção)
Considerações Exames laboratoriais e de imagem que possam contribuir na investigação.
gerais - Considerar:
Enterobactérias, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus, Streptococcus, Fungos.
Terapia empírica:
Cefepime 2g EV de 8/8h ±
Vancomicina 1g EV 12/12h *
Alternativas:
Se febre continua após 4-7 dias de terapia empírica e sem Piperacilina/Tazobactam, Meropenem ou Imipenem-cilastatina ±
identificação de foco: Teicoplanina.
- Sem uso prévio de profilaxia para fungo, considerar adição de
Opções
micafungina (100mg, EV, 1x/dia) Antifúngico alternativo: Anfotericina B Lipossomal (3-5mg/kg, EV, a cada 24h)
terapêuticas
- Com uso prévio de profilaxia para fungo, considerar adição de
Voriconazol (6mg/kg, 12/12h, EV, em duas doses e depois 4mg/kg,
a cada 12h)
* Indicações para Vancomicina: suspeita de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter; infecções de pele e partes moles; pneumonia; mucosite
oral ou faringeana severa; história prévia de infecção por MRSA ou colonização.
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VO Cáps 500 mg
Amoxicilina Não
Pó Sol. Oral 50 mg/mL (fr)
ANTIBIOTICOPROFILAXIA CIRÚRGICA
Drogas Cefazolina Vancomicina Clindamicina Metronidazol Gentamicina Ampicilina/sulbactam Ciprofloxacino
Administração Push EV 1h de infusão (120 minutos 10-20 min de 1h de infusão 30 min de Push EV 1h de infusão
3-5 minutos antes da incisão cirúrgica) infusão infusão 3-5 minutos
Agentes alternativos Força da
Tipo de procedimento Agentes recomendados
em alérgicos a ß-lactâmicos evidência
TORÁCICA
Cefazolina, Clindamicina d,
Toracoscopia vídeo-assistida C
ampicilina-sulbactam Vancomicina d
GASTRODUODENAL (e)
TRATO BILIAR
1. Clindamicina ou Vancomicina + aminoglicosídeo g ou
Cefazolina ± metronidazol, ceftriaxona k,
Procedimento aberto fluorquinolona h-j A
ampicilina-sulbactam h
2.Metronidazol + aminoglicosídeo g ou fluorquinolona h-j
Procedimento laparoscópico
Eletivo, baixo-risco l nenhum nenhum A
1. Clindamicina ou Vancomicina + aminoglicosídeo g ou
Cefazolina ± metronidazol, ceftriaxona k,
Eletivo, alto-risco l fluorquinolona h-j A
ampicilina-sulbactam h
2.Metronidazol + aminoglicosídeo g ou fluorquinolona h-j
1. Clindamicina + aminoglicosídeo g ou fluorquinolona h-j
APENDICECTOMIA (apendicite não complicada) Cefazolina ± metronidazol A
2.Metronidazol + aminoglicosídeo g ou fluorquinolona h-j
INTESTINO DELGADO
Não obstruído Cefazolina Clindamicina + aminoglicosídeo g ou fluorquinolona h-j C
Obstruído Cefazolina ± metronidazol Metronidazol + aminoglicosídeo g ou fluorquinolona h-j C
REPARO DE HÉRNIA Clindamicina ou
Cefazolina A
Hernioplastia ou herniorrafia Vancomicina
Cefazolina + metronidazol,
ampicilina/sulbactam h,
1. Clindamicina + aminoglicosídeo g ou fluorquinolona h-j
ceftriaxona + metronidazol n, A
COLORRETAL 2.Metronidazol + aminoglicosídeo g ou fluorquinolona h-j
ertapenem
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CABEÇA E PESCOÇO
Limpa nenhum nenhum B
Limpa com colocação de prótese (exceto tubos de
Cefazolina Clindamicina d C
timpanostomia)
Cefazolina + metronidazol, Clindamicina d
Limpa-contaminada oncológica A
ampicilina/sulbactam
Outros procedimentos limpo-contaminados com
Cefazolina + metronidazol, Clindamicina d
exceção de tonsilectomia e procedimentos B
ampicilina/sulbactam
endoscópicos funcionais dos seios nasais
NEUROCIRURGIA
Craniotomia eletiva, bombas intratecais, cranioplastia e Cefazolina (e vancomicina se
Vancomicina d A
procedimentos de derivação de líquor colonizado/infectado por MRSA)
Clindamicina d ou
Laminectomia Cefazolina C
Vancomicina d
Cefazolina (e vancomicina se
Fusão espinhal Vancomicina
colonizado/infectado por MRSA)
Cirurgia transfenoidal Ceftriaxona Levofloxacino
CIRURGIA GINECOLÓGICA
ORTOPÉDICA
UROLÓGICA
Instrumentação de trato urinário inferior com fator de
risco para infecção (inclui biópsia de próstata transretal,
Cefazolina Gentamicina
ressecção transuretral de tumor de bexiga,
ureteroscopia, cistouretroscopia)
Clindamicina d ou
Cefazolina (adição de aminoglicosídeo se
Limpa, SEM entrada no trato urinário Vancomicina d A
colocação de material prostético)
Cefazolina ou Vancomicina
Envolve implante de prótese Clindamicina + aminoglicosídeo A
+ gentamicina
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Fluorquinolona h-j ou
Cefazolina (adição de aminoglicosídeo se
Limpa, COM entrada no trato urinário Aminoglicosídeo g ± Clindamicina A
colocação de material prostético)
Fluorquinolona h-j ou
Limpa-contaminada (cistectomia radical, urostomia,
Cefazolina + metronidazol Aminoglicosídeo g + metronidazol ou clindamicina A
cistoprostatectomia, exenteração pélvica anterior)
VASCULAR (d)
Procedimentos na carótida ou braquiocefálica Não recomendado
Procedimentos em extremidades superiores com
Cefazolina Clindamicina ou Vancomicina
enxerto ou nas extremidades inferiores
Procedimentos na aorta abdominal ou incisão inguinal Cefazolina + metronidazol Vancomicina + gentamicina
TRANSPLANTES
Cefazolina + metronidazol,
Clindamicina ou Vancomicina + aminoglicosídeo g ou
Hepático q,t Piperacilina/tazobactam, B
fluorquinolona h-j
Cefazolina + metronidazol ± fluconazol
Clindamicina ou Vancomicina + aminoglicosídeo g ou
r (se paciente de alto-risco para infecção
Pâncreas, pâncreas-rim fluorquinolona h-j A
fúngica (i.e: drenagem entérica do
pâncreas)
Rim (doador vivo adulto) Cefazolina Clindamicina + fluorquinolona h-j A
CIRURGIA PLÁSTICA
Cefazolina ou
Clindamicina d ou
ampicilina/sulbactam
Limpa com fator de risco ou limpa-contaminada Vancomicina d A
± vancomicina (se colonizado/infectado
por MRSA)
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d Para procedimentos em que são prováveis outros patógenos que não estafilococos e estreptococos, um agente adicional com atividade contra aqueles patógenos
podem ser considerados. Por exemplo, se houver dados de vigilância mostrando que organismos gram-negativos são a causa de infecções para o procedimento, os
médicos podem considerar a combinação de clindamicina ou vancomicina com outro agente (cefazolina se o paciente não é alérgico a B-lactâmicos; aztreonam,
gentamicina ou fluoroquinolona em dose única se o paciente for alérgico a B-lactâmicos.
c A profilaxia deve ser considerada para pacientes com maior risco de infecções gastroduodenais pós-operatórias, como aqueles com aumento do pH (por exemplo,
aqueles que recebem antagonistas do receptor H2 da histamina ou inibidores da bomba de prótons), perfuração gastroduodenal, diminuição da motilidade
gástrica,obstrução da saída gástrica, sangramento gástrico, obesidade mórbida ou câncer. A profilaxia antimicrobiana pode não ser necessária quando o lúmen do
tratado intestinal não é alcançado.
f Considere cobertura antimicrobiana adicional com trato biliar infectado.
g Gentamicina ou tobramicina.
h Devido ao aumento da resistência da Escherichia coli às fluoroquinolonas e ampicilina/sulbactam, os perfis de suscetibilidade da população local devem ser
revisado antes do uso.
i Ciprofloxacino ou levofloxacino.
j O risco de tendinite e ruptura de tendão relacionado à fluoroquinolona deve ser excepcionalmente pequeno com a administração de dose única. Uso de
fluoroquinolonas em crianças podem ser necessárias, mas não são a primeira escolha habitual em populações pediátricas devido ao aumento da incidência de
eventos adversos em comparação com controles em alguns ensaios clínicos.
k O uso de ceftriaxona deve ser limitado a pacientes que necessitam de tratamento antimicrobiano para colecistite aguda ou infecções agudas do trato biliar que
podem não ser determinado antes da incisão, mas não em pacientes submetidos à colecistectomia por condições biliares não infectadas, incluindo cólica biliar ou
discinesia sem infecção.
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l Fatores que indicam um alto risco de complicações infecciosas na colecistectomia laparoscópica incluem procedimentos de emergência, diabetes,duração do
procedimento, ruptura intraoperatória da vesícula biliar, idade >70 anos, conversão de colecistectomia laparoscópica para aberta, ASA ≥ 3, episódio de cólica até 30
dias antes do procedimento, reintervenção em menos de um mês para complicação não infecciosa, colecistite aguda, derrame de bile, icterícia, gravidez, vesícula
biliar não funcionante, imunossupressão, e inserção de dispositivo protético. Como vários desses fatores de risco não são possíveis de determinar antes da
intervenção cirúrgica, pode ser razoável administrar uma dose única de profilaxia antimicrobiana a todos os pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica.
n Onde há resistência crescente às cefalosporinas de primeira e segunda geração entre isolados gram-negativos de ISC, uma única dose de ceftriaxona mais
metronidazol pode ser preferível ao uso rotineiro de carbapenêmicos.
o A necessidade de continuar antimicrobianos tópicos no pós-operatório não foi estabelecida.
p A profilaxia não é indicada rotineiramente para procedimentos braquiocefálicos. Embora não existam dados de apoio, os pacientes submetidos a procedimentos
braquiocefálicos envolvendo próteses vasculares ou por exemplo, endarterectomia de carótida, podem se beneficiar da profilaxia.
q Estas diretrizes refletem recomendações para profilaxia antibiótica perioperatória para prevenir ISC e não fornecem recomendações para prevenção de infecções
oportunistas em pacientes transplantados imunossuprimidos (por exemplo, para medicamentos antifúngicos ou antivirais).
r Pacientes que têm dispositivos de assistência ventricular esquerda como ponte e que estão cronicamente infectados também podem se beneficiar da cobertura
de microrganismo infectantes.
s O regime profilático pode precisar de modificação para cobertura contra quaisquer patógenos potenciais, incluindo Gram-negativos (por exemplo, Pseudomonas
aeruginosa) ou organismos fúngicos), isolados do pulmão do doador ou do receptor antes do transplante. Pacientes submetidos a transplante pulmonar com culturas
pré-transplante negativas devem receber profilaxia antimicrobiana conforme apropriado para outros tipos de cirurgias cardiotorácicas. Pacientes submetidos a
transplante de pulmão para fibrose cística devem receber 7-14 dias de tratamento com antimicrobianos selecionados de acordo com cultura pré-transplante e
resultados de suscetibilidade. Este tratamento pode incluir agentes antibacterianos ou antifúngicos adicionais.
t O regime profilático pode precisar ser modificado para fornecer cobertura contra quaisquer patógenos potenciais, incluindo enterococcus resistentes à
vancomicina, isolados do receptor antes do transplante.
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15mg/kg
Metronidazol 500mg 6-8 não
7,5mg/kg se < 1200g
Ceftriaxona 1g 12/12h
Cabeça /pescoço Oncológica Infectada de Cabeça e Pescoço Ciprofloxacina 400mg, EV, 12/12h 7 dias
+ Clindamicina 600mg 6/6h
Ceftriaxona 1g EV 12/12h
Urológica Nefrectomia Infectada Ertapenem 1g, 24/24h 7 dias
ou dirigida por cultura
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The Sanford Guide to Antimicrobial Therapy. Digital content (last update in march 25). 2019.
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Elaboração
Análise
Validação
Data: 07/02/2022
Márcia Maria Macedo Lima Conforme processo SEI nº 23530.001767/2022-87
Cargo: Médica. Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde
Aprovação
Conforme processo SEI nº 23530.001767/2022-87
Raimundo Saturnino Pereira
Cargo: Médico. Gerente de Atenção à Saúde