Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do MA.UNC.003 - Página 1/21
MANUAL
Documento
Título do BOAS PRÁTICAS NA CENTRAL DE NUTRIÇÃO Emissão: 23/03/2021 Próxima revisão:
Documento ENTERAL Versão: 1 23/03/2023
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................................................4
2. OBJETIVO ....................................................................................................................................................4
3. CAMPO DE APLICAÇÃO...............................................................................................................................4
4. ORIENTAÇÕES .............................................................................................................................................4
5. PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL .........................................................................................................4
5.1. Sala de manipulação e envase de nutrição enteral............................................................................4
5.2. Organização de funcionários ..............................................................................................................5
6. ATRIBUIÇÕES ..............................................................................................................................................5
6.1. Atribuições do nutricionista ...............................................................................................................5
6.2. Atribuições do técnico em nutrição e dietética .................................................................................6
6.3. Atribuições dos auxiliares da nutrição enteral ...................................................................................7
6.3.1. Do auxiliar de manipulação ........................................................................................................7
7. EQUIPAMENTOS, MOBILIÁRIOS E UTENSÍLIOS ..........................................................................................8
7.1. Localização e instalação .....................................................................................................................8
7.2. Manutenção .......................................................................................................................................8
7.3. Higienização........................................................................................................................................9
8. MATERIAIS ..................................................................................................................................................9
8.1. Aquisição de materiais .......................................................................................................................9
8.2. Armazenamento .................................................................................................................................9
9. PROCESSO DE PREPARAÇÃO ....................................................................................................................10
9.1. Prescrição .........................................................................................................................................10
9.2. Avaliação da prescrição ....................................................................................................................10
9.3. Normas para alterações nos esquemas ...........................................................................................10
9.4. Manipulação ou confecção ..............................................................................................................10
9.5. Padronização de fórmulas ................................................................................................................11
9.6. Rotulagem e envase .........................................................................................................................11
9.7. Refrigeração .....................................................................................................................................11
9.8. Conferências das preparações .........................................................................................................11
9.9. Distribuição e transporte..................................................................................................................11
1. APRESENTAÇÃO
Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 216, de 15 de setembro de
2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de
Alimentação, Manual de Boas Práticas é o documento que descreve as operações
realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-
sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos
equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle
integrado de vetores e pragas urbanas, a capacitação profissional, o controle da
higiene e saúde dos manipuladores, o manejo de resíduos e o controle e garantia
de qualidade do alimento preparado (BRASIL, 2004).
Todos os estabelecimentos que produzem ou manipulam alimentos possuem
obrigatoriedade de elaborarem seu próprio manual e mantê-lo disponível para que todos os
funcionários e colaboradores possam consultá-lo diariamente.
A Unidade de Nutrição Clínica (UNC) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal
do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) cria este manual de boas práticas na Central de Nutrição Enteral
(CNE), onde estão descritas as atividades e procedimentos adotados na mesma.
2. OBJETIVO
Normatizar as atividades da CNE, assegurando que a produção esteja dentro dos
padrões de qualidade exigidos, em conformidade com as diretrizes da legislação vigente.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
O presente manual aplica-se à CNE e às unidades assistenciais.
4. ORIENTAÇÕES
O HC-UFTM possui o Lactário e a CNE funcionando em um mesmo ambiente, sendo
necessário o estabelecimento de rotinas técnicas, citadas neste Manual.
A CNE destina-se à preparação de fórmulas de nutrição enteral: alimentos para fins especiais,
na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e
elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializada, utilizada exclusiva ou parcialmente para
substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes, conforme suas necessidades
nutricionais, em regime hospitalar e ambulatorial (exclusivamente Unidade de Terapia Renal,
Central de Quimioterapia e Hospital-dia).
A CNE atende em média 60 pacientes/dia, com produção média mensal de 2100 litros de
fórmulas para Terapia Nutricional Enteral (TNE), ou dietas enterais. Funciona das 6h30min às
22h45min, de segunda a domingo.
5. PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL
6. ATRIBUIÇÕES
enteral;
Interagir com os demais nutricionistas que compõem o Quadro Técnico da instituição,
definindo os procedimentos complementares na assistência aos clientes/pacientes/usuários,
mantendo-os informados quanto às ocorrências relacionadas a esquemas de pacientes
(necessidade de alteração nas fórmulas, entre outros);
Definir os procedimentos complementares na assistência aos clientes/pacientes/usuários
com a EMTN;
Assegurar que os rótulos das preparações apresentem de maneira clara e precisa todas as
informações solicitadas na lei vigente (RDC 63/2000): nome completo do cliente, número do
leito, número do registro hospitalar, tipo de dieta, volume total, velocidade e horário da
administração, data e hora da manipulação, prazo de validade, condições de temperatura para
conservação, nome completo e número do registro no conselho profissional do respectivo
responsável técnico pelo processo;
Arquivar os esquemas de nutrição enteral (sondas) de pacientes que forem de alta ou a óbito
pelo período de 5 (cinco) anos. O arquivamento será por ordem alfabética, constando a data do
óbito ou alta, tendo que ser revisados anualmente e, depois de vencido o prazo de 5 (cinco) anos,
deverão ser retirados;
Elaborar relatórios técnicos de não conformidades e respectivas ações corretivas,
impeditivas da boa prática profissional e que coloquem em risco a saúde humana,
encaminhando-os ao superior hierárquico e às autoridades competentes, quando couber;
Participar do planejamento e da supervisão da implantação ou adequação de instalações
físicas, equipamentos e utensílios;
Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação
continuada, registrando em documentos comprobatórios a execução e a frequência dos
funcionários, encaminhando ao contratante. Ao contratante reserva-se ao direito de solicitar
novas capacitações durante a vigência do contrato e participar como ouvinte, dos eventos de
treinamento;
Supervisionar estágios de graduação e pós graduação;
Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o
intercâmbio técnico-científico.
7.2 Manutenção
Todos os equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva, de acordo com a
programação estabelecida pelo Setor de Engenharia Clínica que é o setor responsável pela
atividade;
O ar condicionado deve ser higienizado semanalmente, devendo-se atestar a realização do
serviço;
Todos os equipamentos devem ser submetidos à manutenção corretiva, quando necessário,
obedecendo aos procedimentos operacionais escritos dos manuais dos fabricantes. O chamado
deve ser aberto em Portal de Serviços -> Abrir Chamado Engenharia Clinica, ou no endereço
<http://10.4.0.41/engclinica/> .
Copia eletrônica não controlada
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.
® 2019, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados
www.Ebserh.gov.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do MA.UNC.003 - Página 9/22
MANUAL
Documento
Título do BOAS PRÁTICAS NA CENTRAL DE NUTRIÇÃO Emissão: 23/03/2021 Próxima revisão:
Documento ENTERAL Versão: 1 23/03/2023
7.3 Higienização
A higienização de utensílios, mobiliários e superfícies devem seguir o seguinte cronograma:
Geladeiras:
Limpeza externa: higienizados com álcool 70%, diariamente, no início de cada turno de
manipulação;
Limpeza interna: semanalmente, utilizando detergente, água e álcool 70%;
Bancadas: higienizados com água, detergente e álcool 70%, diariamente, antes do início de
cada ciclo de manipulação e entre manipulação de fórmulas infantis e Leite Humano de Banco
de Leite;
Caixas de frascos/seringas: higienizar 1 vez na semana, conforme cronograma;
Caixas térmicas: higienizar antes e após cada uso, conforme POP.UNC.009, já citado
anteriormente;
Os utensílios e mobiliários devem ser de material liso, impermeável, resistente, facilmente
lavável, que não liberem partículas e que sejam passíveis de sanitização pelos agentes utilizados;
Os produtos usados na higienização não devem contaminar as instalações e equipamentos
de manipulação com substâncias tóxicas, químicas, voláteis e/ou corrosivas, devendo obedecer
às normativas vigentes e serem avaliados sistematicamente quanto à contaminação microbiana;
Os panos usados nas bancadas, forno de micro-ondas e fogão devem ser de uso diário e
descartáveis.
8. MATERIAIS
Devem ser considerados como materiais: materiais descartáveis, nutrição enteral
industrializada, frascos descartáveis, módulos de nutrição enteral, materiais de higienização,
utensílios para manipulação, antissépticos, sanitizantes, materiais de escritório, entre outros.
8.2. Armazenamento
Todos os materiais devem ser armazenados sob condições apropriadas, de modo a preservar
a identidade e integridade dos mesmos, de forma ordenada, para que possa ser providenciada a
separação dos lotes e rotação do estoque, obedecendo à regra: primeiro que vence, primeiro
que sai;
Os materiais devem ser estocados em locais identificados de modo a facilitar a sua
Copia eletrônica não controlada
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.
® 2019, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados
www.Ebserh.gov.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do MA.UNC.003 - Página 10/22
MANUAL
Documento
Título do BOAS PRÁTICAS NA CENTRAL DE NUTRIÇÃO Emissão: 23/03/2021 Próxima revisão:
Documento ENTERAL Versão: 1 23/03/2023
9. PROCESSO DE PREPARAÇÃO
9.1. Prescrição
A prescrição é realizada pelo médico e/ou nutricionista da clínica no AGHU, sendo verificada
pelo técnico em nutrição e dietética que irá transcrever para o mapa de dieta enteral;
Confecção da rotulagem, quando disponível etiquetas para impressão, será realizada pelo
técnico em nutrição e dietética que deve conferir as informações. Quando não for possível a
impressão por falta de insumo, a auxiliar de enteral confeccionará os rótulos seguindo a
padronização, contendo todas as informações necessárias. O técnico em nutrição, deve conferir
todas as etiquetas imediatamente antes de liberar a distribuição.
9.7. Refrigeração
A refrigeração e NE obedece aos seguintes critérios:
Há refrigerador exclusivo para tal finalidade, seguindo a rotina de higienização estabelecida,
no sentido de manter as boas condições de higiene;
O refrigerador é mantido a temperatura entre 2°C a 4°C;
O serviço estabelece a rotina diária para verificação da temperatura do refrigerador, com
registro do valor (anexo VII).
13. DOCUMENTAÇÃO
Toda a documentação referente à CNE deve atender à RDC/Anvisa nº 63;
Os documentos são elaborados e revisados por toda a Equipe de Nutrição Clínica;
Os mapas de dietas assinados e os esquemas de nutrição enteral são arquivados por um
período de 5 (cinco) anos.
Recepção e estocagem de
dietas, frascos e equipos
Paramentação de
funcionários
Rotulagem
Envase
Conservação a Frio
Inspeção Visual
Distribuição
Administração
15. REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC n°63 de 6/7/00. Regulamento
Técnico para a Terapia de Nutrição Enteral. Brasília, 2000.
BRASIL. Centro de Vigilância Sanitária São Paulo, Portaria CVS –6/99, de 10 de março de 1999.
Regulamento Técnico sobre os Parâmetros e Critérios para o Controle Higiênico-Sanitário em
Estabelecimentos de Alimentos.
SES. Manual de Boas Práticas de Preparo de Nutrição Enteral. Brasília, 2003.
Validação
Rodrigo Juliano Molina, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente substituto Data: 08/02/2021
Marina Casteli Rodrigues, Monteiro, chefe da Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico Data: 19/02/2021
17. ANEXOS
I – Rastreamento e Investigação de Suspeita de Desvio de Qualidade de Dietas Enterais