Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional - Aplicabilidade em Pacientes Críticos Com Câncer - Secad

24/10/2023, 17:02 INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL: APLICABILIDADE EM PACIENTES CRÍTICOS COM CÂNC…
PRONUTRI 󰅖 󰐍 󰂜 󰘥 LB
󰁍 ir para a página do programa

Aa 󰍉
Ciclo 12 󰅀
Ciclo 11 󰅀 INDICADORES DE QUALIDADE EM

TERAPIA NUTRICIONAL:
Ciclo 10 󰅀
APLICABILIDADE EM PACIENTES
CRÍTICOS COM CÂNCER
󰅀
Ciclo 9
󰍝 Ronaldo Sousa Oliveira Filho

Volume 4
Indicadores de qualidade em terapia

󱀉 nutricional: aplicabilidade em pacientes ■ INTRODUÇÃO
críticos com câncer
Todos os pacientes em terapia nutricional (TN) devem ser monitorados
Terapia nutricional a pacientes críticos com rotineiramente, e essa avaliação deve garantir ao paciente o acesso ao
󱀉 câncer melhor que a TN pode oferecer, tendo como resultado a
recuperação/manutenção do estado nutricional a baixos custos.1
󱀉 Sarcopenia e cirurgia bariátrica Apesar dos benefícios e mesmo que a maioria das complicações ligadas à
TN tenha morbidade reduzida, a frequência desses comprometimentos não
é desprezível e pode implicar diretamente na oferta de nutrientes com
󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos elevado custo–benefício para os pacientes e o hospital. Há vários anos, há
uma preocupação em aumentar a eficiência e a qualidade da TN no
paciente hospitalizado por meio de intervenções e investigações visando à
󰍝 Volume 3 redução de complicações; para isso, foram criados os programas de
qualidade, com vistas ao melhor atendimento ao paciente.2
󰍝 Volume 2 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade é um

conjunto de atributos que inclui nível de excelência profissional, uso
eficiente de recursos, mínimo de risco ao usuário, alto grau de
󰍝 Volume 1 satisfação por parte dos pacientes, considerando-se essenciais os
valores sociais existentes.3
Ciclo 8 󰅀 Há mais de uma década, a Joint Commission on Accreditation of Healthcare

Organizations (JCAHO), nos Estado Unidos, reconheceu a necessidade de
avaliar e monitorar os pacientes hospitalizados.4 No Brasil, a Agência
Ciclo 7 󰅀 Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde publicou,
em 1998, portarias que regulamentam a TN nos hospitais do País. Entre as
Ciclo 6 󰅀 normas, encontra-se uma que versa sobre a necessidade de cada instituição
contar oficialmente com uma equipe multiprofissional de terapia nutricional
(EMTN).5
Ciclo 5 󰅀
Nos últimos anos, após a publicação dessas normativas e dos indicadores
de qualidade em terapia nutricional (IQTNs), muitos hospitais públicos e
Ciclo 4 󰅀 privados de diferentes regiões do Brasil passaram a investigar a qualidade
da assistência nutricional prestada ao paciente crítico com câncer. Esses
estudos serão discutidos neste capítulo.
Ciclo 3 󰅀
■ OBJETIVOS
Ciclo 2 󰅀 Após a leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

descrever a importância dos IQTNs em processos de acreditação em
serviços de saúde;
Ciclo 1 󰅀
https://portal.secad.artmed.com.br/artigo/indicadores-de-qualidade-em-terapia-nutricional-aplicabilidade-em-pacientes-criticos-com-cancer 1/23
reconhecer a relevância dos IQTNs na prática clínica em terapia intensiva;
PRONUTRI 󰅖 󰐍
identificar a aplicabilidade clínica dos IQTNs em hospital de
cuidado ao paciente oncológico;
󰘥
󰂜referência no LB
󰁍 ir para a página do programa realizar uma análise crítica dos resultados obtidos por estudos que
󰍉
Aa aplicaram IQTNs em pacientes críticos com câncer;
discutir a importância do engajamento da EMTN e o acompanhamento
Ciclo 12 󰅀 periódico dos IQTNs em serviços de saúde;
listar estratégias e identificar um plano de ação propostos por uma EMTN
para a melhora nos resultados dos IQTNs em pacientes oncológicos.
Ciclo 11 󰅀
■ ESQUEMA CONCEITUAL
Ciclo 10 󰅀 +
󰅀
Ciclo 9
󰍝
Volume 4

󱀉 nutricional: aplicabilidade em pacientes
Terapia nutricional a pacientes críticos com

󱀉 câncer
■ INDICADORES DE QUALIDADE EM ASSISTÊNCIA À SAÚDE
A qualidade é a totalidade de características de uma entidade (atividade ou

󱀉 Sarcopenia e cirurgia bariátrica
processo, produto, organização ou uma combinação desses), que lhe
confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas
󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos dos pacientes e demais partes interessadas.1,2
A segurança na assistência à saúde significa evitar, prevenir e aprimorar

resultados adversos e danos gerados pelo processo de assistência à saúde.
󰍝 Volume 3
A segurança do paciente inclui a redução e a mitigação de atos não seguros
dentro do sistema de assistência à saúde, assim como a utilização de boas
práticas para alcançar resultados ótimos para o paciente.1,2
󰍝 Volume 2
Os indicadores de qualidade trazem uma resposta da efetividade de
determinado processo e do quão próximo está do objetivo final. Um
󰍝 Volume 1 procedimento de qualidade é aquele para o qual os indicadores traduzem
uma resposta muito próxima do que se estabeleceu como objetivo.1,2
Ciclo 8 󰅀 A identificação dos aspectos que necessitam de melhoria é o ponto de

partida para a modificação ou a elaboração de um novo procedimento
e simultânea criação de indicadores e critérios de avaliação,
Ciclo 7 󰅀 considerando-se as prioridades preestabelecidas, na busca de
melhoria contínua da qualidade.1,2
Ciclo 6 󰅀
Para facilitar a abordagem, existem os programas de qualidade em
assistência e saúde, que dispõem de normas com a finalidade de garantir a
Ciclo 5 󰅀 qualidade do serviço executado. De maneira geral, um programa de garantia
de qualidade em TN pode ser fundamentado em critérios de resultados da
TN.1,2
Ciclo 4 󰅀
Um programa de garantia de qualidade em TN procura estabelecer
Ciclo 3 󰅀 protocolos de avaliação do risco e do estado nutricional, determinar
critérios de indicação de terapia nutricional enteral (TNE) e terapia
nutricional parenteral (TNP) para oferecer ótima TN, com eficiência e
Ciclo 2 󰅀 segurança. Além disso, programas de qualidade, quando bem-
estabelecidos, podem reduzir complicações e efeitos adversos da TN
e, finalmente, avaliar o resultado final dos processos.1,2
Ciclo 1 󰅀
A eficiência da TN e a segurança do paciente são obtidas com seguimento
PRONUTRI 󰐍bioquímicos
󰅖clínico, acompanhado de registro diário de resultados 󰂜 󰘥 e
antropométricos, o acompanhamento da obtenção e da evolução das vias
LB
󰁍 ir para a página do programa de acesso enteral e parenteral, assim como a monitoração clínica periódica.
Aa 󰍉
Todas as informações devem ser devidamente analisadas em reuniões com
a presença de todos os constituintes da EMTN, visando a conhecer e
Ciclo 12 󰅀 modificar os enganos por meio de atitudes destinadas a obter melhores
resultados para o paciente e o hospital ao se incluírem análises de custo–
Ciclo 11 󰅀 benefício e do custo–eficiência.1,2
A seleção e a aplicação de IQTNs, em consonância com a medicina baseada

em evidências, dispondo de tecnologia avançada, profissionais de saúde
Ciclo 10 󰅀 treinados e comprometidos com protocolos bem-estabelecidos, resultarão
em melhores benefícios para o paciente, o hospital e a sociedade.1,2
󰅀
Ciclo 9
ATIVIDADES
󰍝 1. Com relação à definição de qualidade segundo a OMS, assinale a

Volume 4 alternativa correta.
A) Conjunto de atributos que inclui um nível de excelência
Indicadores de qualidade em terapia profissional e o uso máximo de recursos financeiros.
󱀉 nutricional: aplicabilidade em pacientes B) Conjunto de atributos que inclui um nível de excelência
profissional com mínimo de risco ao usuário e alto grau de
Terapia nutricional a pacientes críticos com satisfação por parte dos pacientes.
󱀉 câncer C) Conjunto de atributos que inclui um nível de excelência
profissional, considerando não essenciais os valores sociais
existentes.
D) Conjunto de atributos sociais, demográficos e com nível regular
de excelência profissional, e uso máximo de recursos financeiros.
Confira aqui a resposta
󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos
2. Quanto ao significado de segurança na assistência em serviços de
saúde, assinale a alternativa correta.
A) Evitar e prevenir desvios que podem gerar impacto financeiro à
󰍝 Volume 3
instituição.
B) Aprimorar resultados adversos de ocorrências encontradas pelos
indicadores.
󰍝 Volume 2
C) Prevenir eventos adversos exclusivamente em serviços de saúde
especializados.
D) Prevenir, evitar e aprimorar resultados adversos e danos gerados
󰍝 Volume 1
pelo processo de assistência à saúde.
Ciclo 8 󰅀 3. Observe as afirmativas sobre qualidade em assistência e saúde.
I — Os indicadores de qualidade oferecem uma resposta da
efetividade de determinado processo e do quão próximo está do
Ciclo 7 󰅀 objetivo final.
II — Os programas de qualidade em assistência e saúde que dispõem
de normas com a finalidade de garantir a qualidade do serviço
Ciclo 6 󰅀 executado têm sua existência como base para facilitar a
abordagem.
Ciclo 5 󰅀 III — A seleção e a aplicação de IQTNs apresentam benefícios para o
paciente, mas não são capazes de estendê-los para a sociedade.
Quais estão corretas?

Ciclo 4 󰅀
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a II e a III.
Ciclo 3 󰅀 C) Apenas a I e a III.
D) A I, a II, e a III.
Ciclo 2 󰅀
Ciclo 1 󰅀
■ CONTROLE DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL PARA
PRONUTRI 󰅖 PACIENTES CRÍTICOS COM CÂNCER

󰐍 󰂜 󰘥 LB
󰁍 ir para a página do programa É alta a prevalência de desnutrição em pacientes internados em unidade de

terapia intensiva (UTI). Fontes e colaboradores,6 após avaliarem 185
Aa 󰍉
pacientes críticos, constataram 54% de desnutrição conforme avaliação
subjetiva global (ASG); deles, 41% foram classificados com desnutrição
Ciclo 12 󰅀 moderada (ASG-B); 12,4%, com desnutrição grave (ASG-C). Em estudo
observacional desenvolvido por pesquisadores do Instituto do Câncer do
Ciclo 11 󰅀 Estado de São Paulo (Icesp) com 551 pacientes internados em enfermarias
e UTIs, foram observados valores semelhantes: 63% estavam em risco
nutricional e, deles, 57% apresentaram algum grau de desnutrição (ASG-
Ciclo 10 󰅀 B+C).7
Estudo multicêntrico com 9.348 pacientes realizado em 13 países da

󰅀
Ciclo 9 América Latina observou 50,2% de desnutrição moderada (ASG-B) e 11,2%
de desnutrição grave (ASG-C). Nesse estudo, a desnutrição foi
󰍝 correlacionada principalmente com a presença de câncer. Além disso, foi
Volume 4 destacado que apenas dois países, Brasil e Costa Rica, apresentavam
políticas públicas direcionadas à segurança e à qualidade da TN em
Indicadores de qualidade em terapia pacientes hospitalizados.8
Pacientes oncológicos internados em UTIs, em risco nutricional e/ou
Terapia nutricional a pacientes críticos com desnutridos são fortes candidatos ao início precoce de TN. O
󱀉 câncer acompanhamento diário e criterioso realizado pela EMTN pode
garantir ao paciente uma TN segura, efetiva e de alta qualidade. No
entanto, a prescrição inicial dessa TN deverá respeitar as fases da
doença crítica segundo as diretrizes nacionais e internacionais de
TN.9–11

Quando atuante, a EMTN, em parceria com outras equipes
multiprofissionais, pode auxiliar na criação e na implantação de protocolos
com base nas diretrizes nacionais e internacionais de TN,9–11 além de
󰍝 Volume 3
contribuir para o desenvolvimento de projetos de educação continuada e
de rastrear de forma efetiva a prática da TN em pacientes críticos com
câncer.
󰍝 Volume 2
A Força Tarefa de Nutrição Clínica do International Life Sciences Institute —
Brasil (ILSI Brasil), com o objetivo de monitorar de forma prática a TN,
󰍝 Volume 1 propôs um conjunto de indicadores que permitem avaliar a qualidade com
que a TN é aplicada em ambiente hospitalar.2 Após a definição de IQTNs na
literatura nacional, é possível avaliar de forma sistemática a assistência
Ciclo 8 󰅀 nutricional no paciente crítico com câncer submetido à TN.
Depois da publicação desses indicadores, muitos hospitais brasileiros

Ciclo 7 󰅀 passaram a investigar a qualidade da assistência nutricional prestada ao
paciente com câncer pela aplicação dos IQTNs. Para isso, foram definidos
protocolos e IQTNs estratégicos para o acompanhamento rigoroso da
Ciclo 6 󰅀 qualidade, visando a melhor atendimento ao paciente oncológico sob TN.2
Com o propósito de identificar os 10 principais indicadores de qualidade,

Ciclo 5 󰅀 top ten, a serem aplicados em pacientes sob TN, Verotti e colaboradores12
conduziram um estudo fundamentado na opinião de especialistas no
assunto. Nele, foram listados IQTNs relacionados à avaliação do risco e do
Ciclo 4 󰅀 estado nutricional, ao cálculo das necessidades energéticas e proteicas,
além de indicadores que consideram as complicações relacionadas à TN,
como diarreia e hipo/hiperglicemia.
Ciclo 3 󰅀
Com o intuito de rastrear de forma mais criteriosa pacientes internados em
UTIs, foram definidos também os 10 IQTNs específicos para paciente
Ciclo 2 󰅀 críticos (Quadro 1).12
Quadro 1
Ciclo 1 󰅀
INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL EM

PRONUTRI 󰅖 󰂜
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA TOP TEN 󰐍 󰘥 LB

Título do Indicador Fórmula Meta
Aa 󰍉
1. Frequência de Nº de triagens nutricional ≥80%
realização de triagem realizadas em 24 horas × 100/Nº
Ciclo 12 󰅀
nutricional de internações em 24 horas
2. Frequência de Nº de pacientes em TNE que ≤10%

Ciclo 11 󰅀 diarreia em pacientes apresentaram diarreia × 100/Nº
em TNE de pacientes em TNE
Ciclo 10 󰅀 3. Frequência de saída Nº de saída inadvertida de sonda <5%
inadvertida de sonda enteral × 100/Nº total de
enteral em pacientes pacientes em TNE × Nº de dias
󰅀
Ciclo 9
em TNE com sonda enteral
󰍝 4. Frequências de Nº de sondas enterais obstruídas ≤10%

Volume 4
obstrução de sonda em paciente em TNE × 100/Nº
enteral em pacientes total de pacientes dia em TNE
Indicadores de qualidade em terapia com TNE
5. Frequência de jejum Nº de pacientes em TN com ≤10%
digestório >24 horas jejum digestório >24 horas ×
󱀉 câncer em pacientes em TN 100/Nº total de pacientes em
TN
6. Frequência de Nº de dias com hiperglicemia em <70%*

pacientes com TN × 100/Nº total de pacientes
alteração da glicemia em TN
󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos em — hiperglicemia
6.1. Frequência de Nº de dias com hipoglicemia em <7%

pacientes com TN × 100/Nº total de pacientes
󰍝 Volume 3
alteração da glicemia em TN
em TN — hipoglicemia.
󰍝 Volume 2 7. Frequência de Nº de pacientes em TN com ≥80%

estimativa das cálculo do gasto
necessidades energético/proteico × 100/Nº
󰍝 Volume 1 energéticas e proteicas total de pacientes em TN
8. Frequências de Nº de paciente com TNE ≥80%

conformidade na indicada conforme as diretrizes ×
Ciclo 8 󰅀
indicação da TNE 100/Nº total de pacientes em
TNE
Ciclo 7 󰅀 9. Frequência de Nº de pacientes em TN com ASG >75%
aplicação da ASG realizada × 100/Nº total de
Ciclo 6 󰅀 paciente em TN
10. Frequência de Nº de infecções de CVC em PICC <2,5%

infecção de CVC em pacientes em TNP × 1.000/Nº CVC <10%
Ciclo 5 󰅀
pacientes em TNP total de dias de CVC em sem
pacientes em TNP bacteremia
Ciclo 4 󰅀 CVC <5%
com
bacteremia
Ciclo 3 󰅀
*Manter glicemia inferior a 180mg/dL.
TNE: terapia nutricional enteral; TN: terapia nutricional; ASG: avaliação
Ciclo 2 󰅀
subjetiva global; CVC: cateter venoso central; TNP: terapia nutricional
parenteral; PICC: cateter central de inserção periférica.
Ciclo 1 󰅀
Fonte: Adaptado de Waitzberg (2010);2 Verotti e colaboradores (2012).12
PRONUTRI 󰅖Com o objetivo de avaliar a alimentação por via oral󰐍
em doentes 󰘥
󰂜 críticos LB
󰁍 ir para a página do programa sob risco nutricional e com baixa aceitação alimentar, foram definidos
também IQTNs específicos para terapia nutricional oral (TNO). Entre esses
Aa 󰍉
indicadores, estão os seguintes:13
frequência de prescrição de complemento nutricional para pacientes em
Ciclo 12 󰅀 risco nutricional e desnutridos na UTI;
frequência de adesão ao complemento nutricional;
Ciclo 11 󰅀 frequência de pacientes internados na UTI com baixa aceitação da dieta
oral e com prescrição de complemento nutricional;
frequência de avaliação da aceitação da dieta oral em pacientes críticos;
Ciclo 10 󰅀 frequência de intolerância ao complemento nutricional em razão do
horário ofertado;
󰅀 frequência de intolerância ao sabor do complemento;
Ciclo 9
frequência de intolerância ao volume prescrito.
󰍝 Com a determinação dos indicadores específicos, além da definição e da

Volume 4 implantação de protocolos específicos para TNO, será possível acompanhar
de forma mais dinâmica a efetividade e o manejo da TNO em pacientes
Indicadores de qualidade em terapia oncológicos.
■ INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL NA
PRÁTICA CLÍNICA
󱀉 câncer Os IQTNs constituem um método de avaliação da assistência nutricional
prestada em serviços de saúde. Esse processo permite analisar a logística
do serviço e verificar a aplicação de condutas propostas pelas diretrizes
em TN na prática clínica.1,2
As diretrizes nacionais e internacionais em TN constituem o eixo central

para a definição de protocolos de assistência nutricional no âmbito
hospitalar.9–11 Portanto, mensurar se esses protocolos são de fato
aplicados pela equipe assistencial e conhecer suas respectivas barreiras e
󰍝 Volume 3
limitações na prática clínica é de grande interesse para a manutenção da
qualidade em instituições públicas e privadas.
󰍝 Volume 2
INDICADORES DE QUALIDADE EM AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Com o objetivo de avaliar a aplicabilidade dos IQTNs na prática clínica,

Martins e colaboradores14 os estudaram de forma prospectiva 200
󰍝 Volume 1
pacientes de enfermaria e UTI em um hospital geral da cidade de São Paulo.
Nessa pesquisa, o indicador que avaliou a frequência de realização das
Ciclo 8 󰅀 estimativas das necessidades energéticas e proteicas atingiu 97% de
adequação; a frequência da medida do índice de massa corporal (IMC)
atingiu 58,5% e, para o jejum digestório por mais de 24 horas, foi
Ciclo 7 󰅀 encontrado um valor de 14,4%. Assim, os autores concluíram que os IQTNs
constituem contribuições inovadoras e que vêm ao encontro de boas
práticas em TN.
Ciclo 6 󰅀
Em estudo longitudinal, observacional e analítico, Sá e Marshall15 avaliaram
a qualidade da assistência nutricional em pacientes cirúrgicos também após
Ciclo 5 󰅀 a aplicação dos IQTNs. Os autores destacaram os indicadores relacionados
à aferição do IMC, o cálculo das necessidades calóricas e proteicas, a
realização de triagem nutricional, a aplicação de ASG, a adequação
Ciclo 4 󰅀
energética e a frequência de dias com oferta calórica menor do que a
prescrita, pois atingiram a meta estipulada. Os indicadores de jejum
Ciclo 3 󰅀 digestório e de frequência de diarreia em pacientes sob TN, por sua vez,
não contemplaram a meta proposta. Logo, os pesquisadores concluíram que
o uso dos IQTNs foi viável para o monitoramento da assistência nutricional
Ciclo 2 󰅀 em pacientes cirúrgicos sob TN.
Em estudo realizado por pesquisadores do Serviço de Nutrição e Dietética

Ciclo 1 󰅀 do Icesp,7 hospital referência em assistência em oncologia na América
Latina, os autores destacaram a importância da avaliação do risco
PRONUTRI 󰅖 󰐍 󰂜 meio da
nutricional nas primeiras 24 horas de internação hospitalar por
aplicação de uma ferramenta de triagem nutricional validada e
󰘥 LB
󰁍 ir para a página do programa recomendada pelas diretrizes nacionais e internacionais de TN específicos

󰍉
Aapara paciente com câncer. Foram avaliados 551 pacientes selecionados de
forma aleatória em dois períodos distintos. O estado nutricional dos
Ciclo 12 󰅀 pacientes avaliados consta na Tabela 1.
Tabela 1
Ciclo 11 󰅀 CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES

ONCOLÓGICOS INTERNADOS NO INSTITUTO DO CÂNCER DO
ESTADO DE SÃO PAULO
Ciclo 10 󰅀
Estado D1: 11 de novembro de D2 13 de fevereiro de Total
󰅀 nutricional 2013 2014
Ciclo 9
UTI OC CC UTI OC CC
󰍝 Sem risco 5 28 32 18 50 71 204
Volume 4
nutricional (12%) (26%) (67%) (33%) (30%) (69%) (37%)
Indicadores de qualidade em terapia Em risco 40 77 48 36 115 31 347

󱀉 nutricional: aplicabilidade em pacientes nutricional (88%) (74%) (33%) (67%) (70%) (31%) (63%)
ASG-A 10 33 24 17 51 13 148
󱀉 câncer
(25%) (43%) (50%) (47%) (43%) (41%) (42%)
ASG-B 25 34 20 14 45 13 151
(63%) (44%) (41%) (39%) (40%) (41%) (44%)
ASG-C 5 10 4 (9%) 5 19 5 48
(12%) (13%) (14%) (17%) (18%) (14%)
ASG-B+C 30 44 24 19 64 18 119
(75%) (57%) (50%) (53%) (56%) (58%) (57%)
󰍝 Volume 3
UTI: unidade de terapia intensiva; OC: oncologia clínica; CC: clínica
cirúrgica; ASG: avaliação subjetiva global.
Fonte: Adaptada de Oliveira Filho e colaboradores (2014).7
󰍝 Volume 2
O IQTN relativo à realização de triagem nutricional nas primeiras 24 horas

de internação apresentou valores abaixo do esperado, entre 24 e 60% nas
󰍝 Volume 1 enfermarias e UTIs, respectivamente, na primeira data de avaliação (Tabela
2).7 No primeiro período do estudo, a avaliação do risco nutricional foi
realizada em até 48 horas de internação hospitalar, conforme proposto por
Ciclo 8 󰅀 Kondrup e colaboradores.16
Tabela 2
Ciclo 7 󰅀
Ciclo 6 󰅀
Ciclo 5 󰅀
Ciclo 4 󰅀
Ciclo 3 󰅀
Ciclo 2 󰅀
Ciclo 1 󰅀
PERCENTUAL DE ADEQUAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE

PRONUTRI 󰐍 󰂜DO CÂNCER
󰅖 EM TERAPIA NUTRICIONAL APLICADOS NO INSTITUTO 󰘥 LB
󰁍 ir para a página do programa DO ESTADO DE SÃO PAULO
󰍉
Aa Nome do D1: 11 de novembro D2: 13 de fevereiro de Meta
indicador de 2013 2014
Ciclo 12 󰅀 (n = 230) (n = 321)
UTI OC CC UTI OC CC
Ciclo 11 󰅀 Avaliação do 60% 24% 60% 94,4% 92,7% 96% 100
risco nutricional
Ciclo 10 󰅀 em menos de 24
horas (NRS-
󰅀 2002)
Ciclo 9
Aplicação da 100% 100% 100% 100% 100% 100% >75
ASG em
󰍝
Volume 4 pacientes em
risco nutricional
Indicadores de qualidade em terapia Verificação do 100% 100% 100% 100% 100% 100% >80
IMC
Cálculos das 100% 100% 100% 100% 100% 100% ≥80

󱀉 câncer necessidades
nutricionais
󱀉 Sarcopenia e cirurgia bariátrica UTI: unidade de terapia intensiva; OC: oncologia clínica; CC: clínica
cirúrgica; ASG: avaliação subjetiva global; IMC: índice de massa corporal.
Fonte: Adaptada de Oliveira Filho e colaboradores (2014).7
Com o objetivo de adequar o serviço de nutrição às recomendações da
Joint Commission International (JCI),4 a equipe de nutricionistas do Icesp,
󰍝 Volume 3 trabalhando em conjunto com a EMTN, revisou os protocolos assistenciais

e readequou o tempo para realização de triagem nutricional. Assim, um
novo protocolo institucional determinou que a avaliação do risco
󰍝 Volume 2 nutricional deve ser realizada em até 24 horas a partir da hospitalização.
Conforme Tabela 2, após 3 meses da primeira avaliação dos IQTNs, o

indicador de triagem nutricional em até 24 horas de admissão hospitalar foi
󰍝 Volume 1
novamente aplicado e apresentou mais de 90% de adequação em todas as
unidades avaliadas.7
Ciclo 8 󰅀 Muitos fatores contribuíram para a melhora no desempenho dos resultados

no indicador de triagem nutricional no segundo momento do estudo, como
os seguintes:
Ciclo 7 󰅀 readequação do serviço de nutrição conforme as exigências da JCI;
reestruturação da rotina de atendimento nutricional;
revisão de protocolos institucionais;
Ciclo 6 󰅀 contratação de novos nutricionistas.
Ciclo 5 󰅀 Não existe uma regra para a definição do plano de ação a ser
executado em cada instituição. A escolha do plano estratégico deverá
ser realizada em parceria com todos os funcionários do serviço
Ciclo 4 󰅀 (gerentes, coordenadores e equipe operacional) e estar focada no
objetivo a alcançar. Sabe-se que profissionais de saúde treinados,
comprometidos com protocolos institucionais e preocupados com um
Ciclo 3 󰅀
programa de gestão em qualidade promovem benefícios ao paciente,
ao hospital e à sociedade, garantindo uma boa prestação de serviço.17
Ciclo 2 󰅀
Um guia para determinação do controle do plano de ação pode ser
observado no Quadro 2.
Ciclo 1 󰅀
Quadro 2
PRONUTRI 󰅖 EXEMPLO DE CONTROLE DO PLANO DE󰐍

󰂜AÇÃO 󰘥 LB

Problema Causa Ação Responsável Data Andamen
Aa 󰍉
Descrição Falta de Elaboração Nome do Especificação 30% da
do treinamento de grupo do período equipe
Ciclo 12 󰅀
problema. da equipe. treinamento. responsável de treinada.
Ex.: IQTN Novas pela ação. treinamento.
Ciclo 11 󰅀 inadequado. diretrizes.
IQTN: indicador de qualidade em terapia nutricional.

Ciclo 10 󰅀 Fonte: Adaptado de International Life Sciences Institute (2018).18
󰅀 Os IQTNs devem ser aplicados de forma padronizada, e seu

Ciclo 9 acompanhamento consiste em observar se as atividades realizadas estão
conforme as regras previamente determinadas, além de estabelecer planos
󰍝 de ação quando as metas não são atingidas. É importante enaltecer que o
Volume 4
indicador monitorado muitas vezes pode necessitar de ajustes; por
exemplo, alterar meta, mudar o indicador, a forma de coleta de dados, entre
Indicadores de qualidade em terapia outros ajustes.18
críticos com câncer No Quadro 3, estão descritos IQTNs referentes à avaliação do estado
nutricional com suas respetivas fórmulas e metas.
󱀉 câncer Quadro 3
INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL:

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Título do indicador Fórmula Meta
󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos 1. Frequência de Nº de triagens nutricional realizadas em >80%

realização de triagem 24 horas × 100/Nº de internações em
nutricional (top ten) 24 horas
󰍝 Volume 3
2. Frequência de Nº de pacientes em TNE com ASG >75%
aplicação da ASG realizada × 100/Nº total de paciente
(top ten) em TNE
󰍝 Volume 2
3. Frequência de Nº de pacientes em TNE com IMC >80%

medida do IMC aferido na admissão × 100/Nº total de
󰍝 Volume 1 pacientes em TNE
4. Frequência de Nº de pacientes em TNE com cálculo >80%

Ciclo 8 󰅀 estimativa das do gasto energético/proteico × 100/Nº
necessidades total de pacientes em TNE
energéticas e proteicas.
Ciclo 7 󰅀 (top ten)
5. Frequência de Nº de pacientes em TNE com exames 100%

Ciclo 6 󰅀 avaliação dos exames bioquímicos aferidos na AI × 100/Nº
bioquímicos na total de pacientes em TNE
avaliação inicial
Ciclo 5 󰅀
6. Frequência de Nº de paciente em TNE com >75%
reavaliação periódica do reavaliação nutricional realizada em 7
Ciclo 4 󰅀 planejamento dias × 100/Nº total de pacientes em
nutricional TNE por mais de 7 dias
Ciclo 3 󰅀 TNE: terapia nutricional enteral; ASG: avaliação subjetiva global; IMC:
índice de massa corporal; AI: avaliação inicial.
Ciclo 2 󰅀 Fonte: Adaptado de Waitzberg (2010);2 Verotti e colaboradores (2012).12
Ciclo 1 󰅀
INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E
PRONUTRI 󰅖PARENTERAL 󰐍 󰂜 󰘥 LB
󰁍 ir para a página do programa A TNE e a TNP merecem amplo rastreamento em pacientes oncológicos e
internados na UTI. A TNE é considerada a via preferencial quando o trato
Aa 󰍉
gastrintestinal estiver estruturalmente íntegro e funcionante.9–11 A oferta
de nutrientes pelo trato gastrintestinal colabora para a manutenção da
Ciclo 12 󰅀 arquitetura e da microbiota intestinal, modula o sistema imunológico
intestinal e está associada a menor incidência de complicações infecciosas
em pacientes cirúrgicos quando comparadas à TNP.9–11
Ciclo 11 󰅀
A garantia da qualidade em TNE é de extrema importância, uma vez que se
trata do manejo de pacientes com alterações fisiológicas resultantes de
Ciclo 10 󰅀 doenças graves.9–11 Além disso, a TNE e a TNP não são isentas de
intercorrências que envolvem manuseio/administração, como, entre outras,
as seguintes:9–11
󰅀
Ciclo 9
diarreia;
󰍝 vômitos
Volume 4 estase gástrica;
distensão abdominal;
Indicadores de qualidade em terapia obstrução de sonda;
󱀉 nutricional: aplicabilidade em pacientes síndrome de realimentação;
distúrbios hidreletrolíticos;
hiperglicemia;
󱀉 câncer infecção de cateter;
pneumotórax.
Com o intuito de avaliar a qualidade da TNE em 125 pacientes críticos

oncológicos, Oliveira Filho e colaboradores19 aplicaram cinco IQTNs. Após
a aplicação desses indicadores, os autores realizaram uma comparação
󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos entre os diagnósticos oncológicos mais prevalentes:
do trato gastrintestinal;
de cabeça e pescoço;
󰍝 Volume 3 neurológico;
hematológico;
respiratório;
󰍝 Volume 2 ginecológico.
Os indicadores relacionados à aplicação da ASG, ao cálculo individualizado

das necessidades calóricas e proteicas, ao jejum digestório de mais de 24
󰍝 Volume 1
horas e à verificação dos exames bioquímicos atingiram 100% da meta em
todos os diagnósticos. No entanto, o indicador que avaliou a porcentagem
de adequação do volume prescrito/infundido de TNE foi contemplado
Ciclo 8 󰅀 apenas pelos pacientes com diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço
(80,6%), neurológico (100%) e ginecológico (87,5%). No estudo, as metas
Ciclo 7 󰅀 propostas foram atingidas em 80% dos IQTN avaliados, representando a
qualidade da assistência nutricional no paciente crítico com câncer.
Ciclo 6 󰅀 O recebimento incompleto do volume de TN prescrito em pacientes

com câncer e internados na UTI, pode contribuir para elevado déficit
calórico e proteico, além de favorecer o desenvolvimento de
Ciclo 5 󰅀 desnutrição.
Ciclo 4 󰅀 Ozorio e colaboradores,20 após avaliarem pacientes com câncer internados

na UTI no Icesp, investigaram diferentes aspectos relacionados à qualidade
da TNE. Nesse estudo, 96% dos pacientes estavam em risco nutricional,
Ciclo 3 󰅀 59% apresentaram desnutrição moderada (ASG-B) e 7% tinham desnutrição
grave (ASG-C).
Ciclo 2 󰅀 A relação prescrito/infundido para o volume de TNE foi de 81,2% (IQ:
66,7–90,6%), 79,5% (IQ: 64,9–87,1%) para calorias e 81,2% (IQ: 66,7–
90,6%) de proteínas. Os principais motivos para a pausa da TNE relatados
Ciclo 1 󰅀
foram jejum por prescrição médica e para ventilação não invasiva. Os
PRONUTRI 󰅖 󰐍
autores encontraram também que, quanto maior a gravidade 󰂜do estado 󰘥
nutricional (ASG-C), menor a relação prescrito/infundido (44,4%) de volume
LB
󰁍 ir para a página do programa de nutrição enteral.20

Aa 󰍉
Em estudo transversal e retrospectivo, Bezerra e colaboradores21 avaliaram
os IQTNs em 72 pacientes sob TNE e internados em UTI. Foram aplicados
Ciclo 12 󰅀 12 indicadores de qualidade, dos quais 50% atingiram 100% da meta
proposta pela literatura:
indicador de triagem nutricional em 24 horas;
Ciclo 11 󰅀
estimativa do gasto energético e proteico;
tempo de jejum superior a 48 horas em pacientes com TNE;
Ciclo 10 󰅀 episódios de diarreia e recuperação da via oral.
Isso foi diferente da outra metade dos IQTNs, que não alcançou a meta
󰅀 estabelecida:
Ciclo 9
indicador de reavaliação periódica em até 7 dias;
aferição do IMC, da circunferência do braço;
󰍝
Volume 4 avaliação dos exames bioquímicos;
saída inadvertida de sonda nasoenteral (SNE);
Indicadores de qualidade em terapia obstipação intestinal.
críticos com câncer Cervo e colaboradores,22 em estudo quantitativo, longitudinal e descritivo,
analisaram a qualidade da TNE em 46 pacientes internados nas enfermarias
Terapia nutricional a pacientes críticos com e na UTI de um hospital universitário por meio de três IQTNs. Os autores
󱀉 câncer
encontraram 100% de adequação para o IQTN que avaliou a frequência de
obstrução de SNE e saída inadvertida de SNE. No entanto, a meta não foi
contemplada após aplicar o indicador relacionado ao volume de TNE
prescrito/infundido. Logo, os autores concluíram que os resultados obtidos
foram necessários para solidificar o uso dos IQTNs pela EMTN, com a
󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos finalidade de minimizar os efeitos adversos relacionados à TNE.
Aranjues e colaboradores23 estudaram de forma prospectiva indicadores

direcionados à qualidade da nutrição enteral em 63 pacientes com, no
󰍝 Volume 3
mínimo, 72 horas sob TNE e internados na UTI de um hospital universitário
na cidade de São Paulo, SP. Nesse estudo, os autores encontraram que a
introdução da TNE foi precoce, a relação calculado/prescrito para calorias e
󰍝 Volume 2
proteínas foi de 100%, enquanto a relação administrado/prescrito foi de
80% para calorias e 77% para proteínas. Os pesquisadores concluíram que a
monitoração contínua de pacientes em TNE pode ser adotada com potente
󰍝 Volume 1
indicador de qualidade em UTI.
Machado e colaboradores24 estudaram de forma prospectiva também a

Ciclo 8 󰅀 relação entre a qualidade da TNE e o prognóstico clínico em pacientes
sépticos. Foram incluídos 53 pacientes, com o tempo mínimo de 72 horas
de TNE e com mais de 7 dias de internação na UTI. Foram avaliados fatores
Ciclo 7 󰅀 relacionados à qualidade da TNE, como porcentagem de adequação das
calorias recebidas, porcentagem de volume prescrito/infundido, fatores
associados à interrupção da TNE e tolerância do trato gastrintestinal.
Ciclo 6 󰅀
No estudo de Machado e colaboradores,24 a TNE foi precoce em 77% dos
pacientes, 96% atingiu a meta nutricional em menos de 72 horas, 78% do
Ciclo 5 󰅀 volume prescrito foi infundido, houve uma frequência de 13,4% de diarreia,
enquanto foi observada uma prevalência de 58,5% de constipação
intestinal. Verificou-se também uma elevada mortalidade nos pacientes que
Ciclo 4 󰅀
receberam menos de 80% das necessidades calóricas (p = 0,001) em
comparação com o grupo que recebeu mais de 80%. Com isso os autores
Ciclo 3 󰅀 concluíram que o manejo da TNE estava de acordo com as diretrizes de TN,
e os pacientes sépticos que receberam mais de 80% das necessidades
calóricas obtiveram um prognostico clínico favorável.
Ciclo 2 󰅀
Bittencourt e colaboradores,25 em estudo observacional com 110 pacientes
em TNE exclusiva, após aplicarem o IQTN de diarreia, encontraram também
Ciclo 1 󰅀 resultado de 13% semelhante ao estudo de Machado e colaboradores,24
enquanto Martins e colaboradores14 encontraram valor ainda menor do que
󰐍 󰘥
25 destacaram
8% para esse mesmo indicador. Bittencourt e colaboradores󰂜
PRONUTRI 󰅖 LB
também em sua pesquisa que a constipação foi mais comum nos pacientes
󰁍 ir para a página do programa em TNE (70%), sobretudo naqueles que receberam fórmulas enterais sem
󰍉
Aafibras. Os autores sugerem que a utilização de fórmulas adicionadas de
fibras, além de protocolos de hidratação, pode ser uma forma viável de
Ciclo 12 󰅀 prevenir a constipação.
Couto e colaboradores,26 em estudo de coorte prospectivo com pacientes

politraumatizados, simultaneamente sob ventilação pulmonar mecânica
Ciclo 11 󰅀
(VPM) e TNE exclusiva, encontraram que, em média, apenas 68,6% do
volume de dieta enteral prescrito foi administrado.
Ciclo 10 󰅀 Ao avaliarem a associação entre a idade e o percentual de dieta
administrada, os autores mostraram que pacientes idosos receberam menor
󰅀 percentual de volume administrado de dieta enteral (r = 0,30; p = 0,02). Os
Ciclo 9
pesquisadores complementaram também que os pacientes com percentual
de administração inferior a 80% de TNE prescrita apresentaram tendência
󰍝
Volume 4 (p = 0,06) a maior tempo de internação e idade levemente superior. Nesse
estudo, os autores concluíram que os pacientes não receberam com
Indicadores de qualidade em terapia precisão o aporte prescrito de TNE, ficando expostos aos riscos da
󱀉 nutricional: aplicabilidade em pacientes subalimentação e de seus desfechos clínicos desfavoráveis.
Ribeiro e colaboradores27 avaliaram a qualidade da TN em 93 pacientes
Terapia nutricional a pacientes críticos com adultos, internados na UTI e sob TNE exclusiva por no mínimo 72 horas. No
󱀉 câncer
estudo, os pesquisadores investigaram diferentes aspectos relacionados à
qualidade da TNE, os quais vão desde a prescrição dietética inicial até a
recuperação da via oral de alimentação. O início precoce da TNE em 86%
dos pacientes, a porcentagem de adequação do volume prescrito/recebido
de 81,6%, além do administrado de calorias e proteínas superior a 80% de
󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos adequação foram os principais achados referidos nessa investigação.
Os pesquisadores encontraram que o principal motivo de pausa da

󰍝 Volume 3 TNE foi o processo de extubação, com prevalência de 29,9% no total
das horas de pausa, e que os pacientes com idade superior a 60 anos
tiveram menor taxa de recuperação da via oral para alimentação (p =
󰍝 Volume 2 0,014) em relação aos pacientes com idade inferior a 60 anos.27
A equipe de pesquisadores do Icesp avaliou a qualidade da TNE em 211

󰍝 Volume 1 pacientes com câncer e internados em enfermarias após a aplicação de
IQTNs.21 No estudo, todos os pacientes em risco nutricional tiveram ASG
aplicada e cálculo estimado das necessidades nutricionais individualizados e
Ciclo 8 󰅀 registrados na avaliação nutricional inicial em prontuário eletrônico do
paciente. Observou-se reduzida frequência de episódios de diarreias entre
os doentes avaliados. Esses resultados reforçam a importância de
Ciclo 7 󰅀 protocolos específicos em TN.21
Por outro lado, na mesma investigação, o IQTN que avaliou a relação

Ciclo 6 󰅀 volume prescrito/infundido não atingiu a meta proposta. Entre os fatores
que contribuíram para não se alcançar a meta nutricional preestabelecida,
encontram-se o jejum para exames e procedimentos, assim como a recusa
Ciclo 5 󰅀 do paciente em receber o último horário de dieta enteral. Após a análise
crítica do IQTN relacionado ao volume prescrito/infundido, e com o
Ciclo 4 󰅀 objetivo de melhorá-lo, os pesquisadores optaram por alterar o método de
infusão da TNE de intermitente (3/3 horas — 6 vezes/dia) para contínua em
um período de 14 horas por dia. Essa nova abordagem apresentou
Ciclo 3 󰅀 resultados positivos para o indicador nos meses subsequentes (mais de
80%).21
Ciclo 2 󰅀 A melhora no desempenho de IQTN de volume prescrito/infundido no

Icesp foi demonstrada posteriormente em estudo realizado em pacientes
críticos oncológicos e de alto risco nutricional desenvolvido por Oliveira
Ciclo 1 󰅀
Filho e colaboradores.28 Os autores observaram que pacientes em TNE e
PRONUTRI 󰐍 prescrito.
󰅖submetidos à VPM receberam cerca de 89% do volume 󰂜 󰘥 LB
󰁍 ir para a página do programa Um perfil semelhante ao de Oliveira Filho e colaboradores28 foi

previamente descrito por Petros e Engelmann29 ao avaliarem 231 pacientes
Aa 󰍉
graves, para os quais o volume médio infundido de TNE foi de 86,2%. De
forma distinta, Faisy e colaboradores,30 em um estudo retrospectivo na UTI,
Ciclo 12 󰅀 verificaram que os pacientes avaliados receberam em média 60–70% do
volume prescrito. Foram relatadas discrepâncias, por diversos autores, entre
o volume prescrito e o infundido de NE como um dos principais fatores de
Ciclo 11 󰅀
hipoalimentação.28–30
As observações adquirem importância na medida em que McClave e

Ciclo 10 󰅀 colaboradores9 verificaram que os pacientes que receberam volume de TNE
próximo dos 100%, evoluíram com menor taxa de complicações infecciosas,
󰅀 diminuição do tempo de permanência hospitalar e tendência a menor
Ciclo 9
mortalidade.
󰍝 Em estudo desenvolvido pela EMTN do Hospital Universitário da

Volume 4
Universidade de São Paulo, Oliveira Filho e colaboradores31 avaliaram a
qualidade da TNP em 145 pacientes, por três anos consecutivos. Na
investigação, que contava com pacientes oncológicos como parte dos
críticos com câncer pacientes críticos estudados, todos os pacientes sob TNP tiveram avaliação
do risco nutricional realizada no momento da admissão na UTI, porém o
Terapia nutricional a pacientes críticos com início da TNP foi tardio (mais de 48 horas de internação na UTI) em
󱀉 câncer
pacientes críticos classificados com alto risco nutricional. Adiciona-se que a
maioria dos pacientes com TNP de início tardio foi submetida a uma cirurgia
abdominal de grande porte.
Na prática clínica, o início precoce da TN não depende apenas de

󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos discussões e reuniões multiprofissionais entre a EMTN e os médicos
intensivistas, mas também da conduta e da recomendação final da
equipe de cirurgia do aparelho digestivo.
󰍝 Volume 3
Um estudo europeu indicou que a TNP de início tardio pode ser associada a
menores taxas de infecção, menor incidência de colestase e menores custos
󰍝 Volume 2 hospitalares quando comparada à TNP de início precoce (menos de 48
horas de internação na UTI).32 Em discordância, com o objetivo de enfatizar
a TN em pacientes desnutridos, a diretriz americana de TN sugere que a
󰍝 Volume 1 TNP deve ser iniciada o mais brevemente possível no doente crítico de alto
risco nutricional.9–11
Shiroma e colaboradores,33 em estudo prospectivo e observacional,

Ciclo 8 󰅀 avaliaram a qualidade na prescrição e na administração da TNP em 100
pacientes adultos internados nas enfermarias e na UTI. Nesse estudo, os
Ciclo 7 󰅀 autores encontraram que 56,5% dos pacientes não receberam mais do que
80% do volume da TNP prescrita (em razão de erros operacionais e causas
desconhecidas), e os pacientes que receberam alta hospitalar tiveram
Ciclo 6 󰅀 durante a internação mais do que 80% do volume prescrito infundido em
comparação aos pacientes que evoluíram a óbito (P = 0,047).
Ciclo 5 󰅀 O IQTN que avaliou o cálculo das necessidades calóricas/proteicas e o

acompanhamento das taxas de glicemia atingiu a meta proposta, diferente
do indicador que avaliou as taxas de infecção de cateter venoso central
Ciclo 4 󰅀 (CVC), que não alcançou. Os pesquisadores concluíram que é necessária a
criação de novos protocolos, além de estimular o desenvolvimento de
encontros e de um projeto de educação continuada com toda a equipe
Ciclo 3 󰅀
multiprofissional.
Waitzberg e Correia34 pontuaram as principais estratégias que resultaram

Ciclo 2 󰅀 na ascensão da qualidade da TN no Brasil. Os autores destacaram como
fundamentais o acompanhamento criterioso realizado pela EMTN, a
Ciclo 1 󰅀 criação/realização de projetos de educação continuada com todos os
membros da equipe multiprofissional, e a seleção e a aplicação de IQTNs
PRONUTRI 󰅖
nos Quadros 4 e 5.
󰐍
periodicamente. Alguns indicadores sugeridos pelos autores󰂜
󰘥
estão descritos LB

Quadro 4
Aa 󰍉
INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL:
INDICAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E ALTA HOSPITALAR
Ciclo 12 󰅀
Ciclo 11 󰅀 1. Frequências de Nº de paciente com TNE indicada ≥80
conformidade na indicação conforme as diretrizes × 100/Nº %
da TNE (top ten) total de pacientes em TNE
Ciclo 10 󰅀
2. Frequências de Nº de pacientes candidatos a TNE <20%
󰅀 pacientes em jejum >48 com jejum >48 horas × 100/Nº total
Ciclo 9
horas antes do início da de pacientes candidatos a TNE
TNE
󰍝
Volume 4 3. Taxa de pacientes em Nº de pacientes em TNE que ≥80%
TNE que atingiram meta alcançaram a meta em <72 horas ×
Indicadores de qualidade em terapia nutricional inicial em até 100/Nº total de pacientes em TNE
󱀉 nutricional: aplicabilidade em pacientes 72 horas
4. Frequências de dias de Nº de dias com aporte calórico ≥80%
󱀉 câncer
administração adequada administrado entre 25–35kcal/kg ×
de energia em TNE* 100/Nº total de dias no período
avaliado
5. Frequências de dias de Nº de dias com aporte proteico ≥80%
administração adequada recebido entre 0,8–1,0 ou 1,2–2,0
de proteínas em TNE** g/kg × 100/Nº total de dias no
período avaliado
6. Frequência de pacientes Nº de pacientes com volume de TNE >80%

󰍝 Volume 3 com volume de TNE infundido >70% × 100/Nº total de
infundido >70% do pacientes em TNE
prescrito
󰍝 Volume 2
7. Frequência de jejum Nº de pacientes em TNE com jejum ≤10%
digestório >24 horas em digestório >24 horas × 100/Nº total
pacientes em TNE (top ten) de pacientes em TNE
󰍝 Volume 1
8. Frequência de pacientes Nº de pacientes em TNE que >30%

em TNE que recuperaram recuperaram a alimentação oral ×
Ciclo 8 󰅀 a ingestão da via oral 100/Nº total de pacientes em TNE
9. Frequência de Nº de pacientes em TNE com 100%

Ciclo 7 󰅀 orientação nutricional na orientação nutricional na alta
alta hospitalar de pacientes hospitalar × 100/Nº total de
em TNE pacientes em TNE que receberam
Ciclo 6 󰅀 alta hospitalar
*Desconsiderar pacientes em protocolos para risco de síndrome de

Ciclo 5 󰅀
realimentação e pacientes com IMC menor do que 30kg/m2. **Considerar
oferta proteica conforme a presença de estresse e avaliar criteriosamente a
Ciclo 4 󰅀 função renal.
TNE: terapia nutricional enteral.
Ciclo 3 󰅀 Fonte: Adaptado de Waitzberg e colaboradores (2011);1 Waitzberg (2010);2

Verotti e colaboradores (2012);12 Isosaki e colaboradores (2015).17
Quadro 5
Ciclo 2 󰅀
Ciclo 1 󰅀
INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL:

PRONUTRI 󰅖 󰂜 󰐍
VIAS DE ACESSO, CONTROLE CLÍNICO E LABORATORIAL 󰘥 LB

Aa 󰍉
1. Frequências de Nº de sondas enterais <5%
obstrução de sonda obstruídas em paciente em enfermaria
Ciclo 12 󰅀
enteral em pacientes com TNE × 100/Nº total de <10% UTI
TNE (top ten) pacientes dia em TNE
Ciclo 11 󰅀 2. Frequência de saída Nº de saída inadvertida de <10%
inadvertida de sonda sonda enteral × 100/Nº total enfermaria
Ciclo 10 󰅀 enteral em pacientes em de pacientes em TNE x Nº de <5% UTI
TNE (top ten) dias com sonda enteral
3. Frequência de diarreia Nº de pacientes em TNE que <10%

󰅀
Ciclo 9
em pacientes em TNE (top apresentaram diarreia ×
ten) 100/Nº de pacientes em TNE
󰍝
Volume 4
4. Frequência de episódios Nº de pacientes em TNE que <20%
de obstipação em apresentaram obstipação ×
Indicadores de qualidade em terapia pacientes em TNE 100/Nº de pacientes em TNE
5. Frequência de pacientes Nº de pacientes em TNE que <10%
com resíduo gástrico apresentaram resíduo gástrico
󱀉 câncer elevado em TNE >250mL × 100/Nº de
pacientes em TNE
6. Frequência de paciente Nº de pacientes com distensão <15%

com distensão abdominal abdominal em TNE × 100/Nº
em pacientes em TNE de pacientes em TNE
7. Frequência de pacientes Nº de dias com hiperglicemia <70%
com alteração da glicemia em TNE × 100/Nº total de UTI*
em TNE — hiperglicemia pacientes em TNE <30%
󰍝 Volume 3
(top ten) Enfermaria
8. Frequência de pacientes Nº de dias com hipoglicemia UTI <7%

󰍝 Volume 2 com alteração da glicemia em TNE × 100/Nº total de
em TNE — hipoglicemia pacientes em TNE
(top ten)
󰍝 Volume 1
*Manter glicemia inferior a 180mg/dL.
TNE: terapia nutricional enteral; UTI: unidade de terapia intensiva.
Ciclo 8 󰅀 Fonte: Adaptado de Waitzberg (2010);2 Verotti e colaboradores (2012).12
Para escolha/seleção do indicador que será aplicado em UTIs, sugere-se

Ciclo 7 󰅀 que a EMTN siga alguns critérios, como os seguintes:1,2,12,34
relevância do que será medido e seu respectivo impacto na doença ou no
risco para a saúde;
Ciclo 6 󰅀 política institucional do serviço;
necessidade identificada segundo as características da população;
Ciclo 5 󰅀 evidência e valor científico.
Com a compreensão dessas prerrogativas, os resultados da aplicação dos

IQTNs podem possibilitar a comparação entre instituições de saúde no
Ciclo 4 󰅀 âmbito nacional e internacional.1,2,12,34
ATIVIDADES
Ciclo 3 󰅀
4. Quanto às políticas públicas direcionadas a pacientes hospitalizados
na América Latina, observe as afirmativas.
Ciclo 2 󰅀 I — Brasil e Costa Rica são os únicos países que apresentam políticas
públicas direcionadas à segurança e à qualidade da TN em
pacientes hospitalizados.
Ciclo 1 󰅀
II — Os IQTNs constituem importante ferramenta de gestão e
PRONUTRI 󰅖
internados em UTIs no Brasil.
󰐍
contribuem para a melhora do estado nutricional de󰂜
pacientes
󰘥 LB
󰁍 ir para a página do programa III — Apenas 30% dos pacientes oncológicos apresentam algum grau
Aa 󰍉 de desnutrição nesses países.
IV — Os casos de desnutrição hospitalar nesses países foram
Ciclo 12 󰅀 relacionados apenas a fome e miséria.

Ciclo 11 󰅀
B) Apenas a II e a III.
C) Apenas a I e a III.
Ciclo 10 󰅀 D) A I, a II, e a III.
󰅀 5. Sobre os IQTNs, observe as afirmativas.
Ciclo 9
I — Constituem um método de avaliação da assistência nutricional
prestada em serviços de saúde.
󰍝
Volume 4 II — Mensuram o cumprimento de protocolos assistenciais que são de
fato seguidos pela equipe multiprofissional.
III — Sua utilização é limitada a hospitais públicos que têm selos
󱀉 nutricional: aplicabilidade em pacientes internacionais de qualidade.
críticos com câncer IV — Seus resultados permitem analisar a logística do serviço e
verificar a aplicação de condutas propostas pelas diretrizes em TN.
󱀉 câncer Quais estão corretas?
B) Apenas a I, a II e a IV.
C) Apenas a III e a IV.
D) Apenas a I, a II e a III.
6. Com relação à definição de planos de ação para a melhora dos
resultados de indicadores assistenciais, assinale a alternativa correta.
A) A escolha do plano de ação deverá ser realizada exclusivamente
󰍝 Volume 3
com gestores das áreas assistenciais.
B) As seis regras para definição do plano de ação a ser executado
devem ser consideradas em cada instituição.
󰍝 Volume 2
C) A escolha do plano estratégico deverá ser focada nas ações
definidas pelos gestores assistenciais.
D) A identificação do problema, a causa, a ação que será tomada, o
󰍝 Volume 1
responsável pela ação, a data em que ela acontecerá e o
acompanhamento do andamento do plano devem ser
Ciclo 8 󰅀 considerados para controle.
7. Com relação aos IQTNs direcionados a vias de acesso e controle
Ciclo 7 󰅀 clínico, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Frequência de saída inadvertida de sonda enteral em pacientes em
TNE e frequência de reavaliação periódica do planejamento
Ciclo 6 󰅀 nutricional.
( ) Frequência de diarreia em pacientes em TNE e frequências de
Ciclo 5 󰅀 obstrução de sonda enteral em pacientes com TNE.
( ) Frequência de saída inadvertida de sonda enteral em pacientes em
TNE e frequência de episódios de obstipação em pacientes em
Ciclo 4 󰅀 TNE.
( ) Frequência de pacientes com alteração da glicemia em TNE —
hipoglicemia e frequência de pacientes com resíduo gástrico
Ciclo 3 󰅀
elevado em TNE.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Ciclo 2 󰅀 A) V — F — V — F
B) F — V — V — V
C) V — F — F — F
Ciclo 1 󰅀
D) F — V — F — V
PRONUTRI 󰅖 Confira aqui a resposta 󰐍 󰂜

8. Observe as afirmativas sobre escolha e seleção dos IQTNs que
󰘥 LB

serão aplicados pela EMTN.
Aa 󰍉
I — Devem ser ponderados a relevância do que será medido e o
respectivo impacto na doença ou risco para saúde.
Ciclo 12 󰅀 II — É importante a existência de política institucional do serviço e
necessidade identificada segundo características da população.
III — Deve-se observar evidência de valor científico dos resultados
Ciclo 11 󰅀 encontrados.

Ciclo 10 󰅀 A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I, e a III.
󰅀 C) Apenas a II e a III.
Ciclo 9
D) A I, a II, e a III.
󰍝
Volume 4

críticos com câncer ■ ESTUDO DE CASO
Terapia nutricional a pacientes críticos com M. e R. são nutricionistas na UTI de um hospital público referência em
󱀉 câncer
atendimento ao paciente oncológico, na cidade de São Paulo/SP.
Ambos apresentarão em próxima reunião semanal da EMTN os
󱀉 Sarcopenia e cirurgia bariátrica resultados dos IQTNs (mês de abril), conforme foi solicitado pelos
gestores da instituição. M. apresentará os dados dos IQTNs de
avaliação nutricional, e R., de nutrição enteral.
Os dados do mês de abril que foram tabulados diariamente estão
descritos no Quadro 6.
󰍝 Volume 3
Quadro 6
INDICADORES ACOMPANHADOS EM UNIDADE DE TERAPIA

INTENSIVA DE UM HOSPITAL PÚBLICO ONCOLÓGICO
󰍝 Volume 2
Mês: abril Número de

pacientes
󰍝 Volume 1
Total de internações na UTI 534
Total de pacientes com triagem nutricional realizada em 480

Ciclo 8 󰅀 <24 horas
Total de pacientes com reavaliação nutricional realizada 412

Ciclo 7 󰅀 em UTI
Total de pacientes com cálculo das necessidades 530

Ciclo 6 󰅀 realizadas na avaliação nutricional
Total de pacientes com verificação dos exames 530

Ciclo 5 󰅀 bioquímicos na avaliação nutricional
Total de pacientes em TNE 350

Ciclo 4 󰅀
Total de pacientes de pacientes em TNE que tiveram 322
início de dieta precoce 24–48 horas
Ciclo 3 󰅀 Total de pacientes em TNE com saída inadvertida de 14
SNE
Ciclo 2 󰅀 Total de pacientes em TNE com constipação 27
Total de pacientes em TNE que recuperaram a via oral 65

Ciclo 1 󰅀
UTI: unidade de terapia intensiva; TNE: terapia nutricional enteral; SNE:
PRONUTRI 󰅖sonda nasoenteral.

󰐍 󰂜 󰘥 LB
Fonte: Elaborado pelo autor.

AaATIVIDADES
󰍉
9. Com relação à taxa de pacientes para o IQTN que considera a
Ciclo 12 󰅀 realização de triagem nutricional em menos de 24 horas de
internação hospitalar, com base nos resultados no mês de abril do
estudo de caso apresentado, assinale a alternativa correta.
Ciclo 11 󰅀 A) 55%.
B) 89%.
Ciclo 10 󰅀 C) 60%.
D) 90%.
󰅀 Confira aqui a resposta
Ciclo 9
10. Com relação aos dados do Quadro 6, relativos a indicadores que
devem ser utilizados pela nutricionista M. para encontrar os
󰍝 resultados dos IQTNs exclusivos de avaliação nutricional, assinale a
Volume 4
alternativa correta.
A) 2, 7 e 10.
B) 2, 3 e 5.
críticos com câncer C) 1, 2 e 10.
D) 5, 2 e 10.
Terapia nutricional a pacientes críticos com Confira aqui a resposta
󱀉 câncer
11. Quanto ao resultado encontrado para o IQTN referente ao início
de dieta enteral precoce 24–48 horas, com base nos resultados do
󱀉 Sarcopenia e cirurgia bariátrica mês de abril, assinale a alternativa correta.
A) 81%.
B) 73%.
󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos C) 84%.
D) 92%.
󰍝 Volume 3 12. Quanto aos dados do Quadro 6 relativos a indicadores que devem
ser utilizados pelo nutricionista R. para encontrar os resultados dos
IQTNs específicos em TNE, assinale a alternativa correta.
󰍝 Volume 2 A) 4, 5 e 6.
B) 9, 10, e 2.
C) 7, 8, e 10.
󰍝 Volume 1 D) 7, 9, e 3.
13. Sobre o resultado encontrado para o IQTN referente à constipação
Ciclo 8 󰅀 intestinal, com base nos resultados do mês de abril, assinale a
alternativa correta.
A) 10%.
Ciclo 7 󰅀
B) 5%.
C) 8,5%.
Ciclo 6 󰅀 D) 7,7%.
Ciclo 5 󰅀
Ciclo 4 󰅀 ■ CONCLUSÃO
Resultados da aplicação dos IQTNs em estudos nacionais e internacionais

Ciclo 3 󰅀 foram amplamente discutidos neste capítulo. Nos últimos anos, muitas
instituições públicas e privadas estão em alerta com a qualidade da
assistência nutricional prestada em serviços de saúde, sobretudo em
Ciclo 2 󰅀
hospitais especializados em cuidados ao paciente com câncer.
Ciclo 1 󰅀
Os resultados refletem os esforços das EMTNs em hospitais brasileiros de
PRONUTRI 󰅖 󰐍 󰂜 nacional e
diferentes regiões do País que possuem ou almejam certificação
internacional de qualidade em assistência e saúde. Para alcançar esse
󰘥 LB
󰁍 ir para a página do programa objetivo em terapia intensiva, foi demonstrado que é essencial aplicar e
󰍉
Aamonitorar IQTNs que consideram o estado nutricional, o manejo da TNO, a
TNE e a TNP.
Ciclo 12 󰅀 A constante reavaliação dos processos assistenciais pode potencializar os
resultados e as entregas das EMTNs, ao mesmo tempo que direciona para
quais pontos devem ser focados, de forma a ser continuada a busca pela
Ciclo 11 󰅀
qualidade da TN em pacientes oncológicos graves.
Ciclo 10 󰅀 ■ RESPOSTAS ÀS ATIVIDADES E COMENTÁRIOS
Atividade 1
Resposta: B
󰅀
Ciclo 9
Comentário: Segundo a OMS, qualidade é um conjunto de atributos que
inclui nível de excelência profissional, uso eficiente de recursos, mínimo de
󰍝
Volume 4 risco ao usuário, alto grau de satisfação por parte dos pacientes,
considerando-se essenciais os valores sociais existentes.
Indicadores de qualidade em terapia Atividade 2
críticos com câncer Resposta: D
Comentário: Segurança na assistência em serviços de saúde significa evitar,
Terapia nutricional a pacientes críticos com prevenir e aprimorar resultados adversos e danos gerados pelo processo de
󱀉 câncer
assistência à saúde. A segurança do paciente inclui a redução e a mitigação
de atos não seguros no sistema de assistência à saúde, assim como a
utilização de boas práticas para alcançar resultados ótimos para o paciente.
Atividade 3
Resposta: A
Comentário: A seleção e a aplicação de IQTNs em consonância com a
medicina baseada em evidências, dispondo de tecnologia avançada,
profissionais de saúde treinados e comprometidos com protocolos bem-
󰍝 Volume 3
estabelecidos, resultarão em melhores benefícios para o paciente, o
hospital e a sociedade.
󰍝 Volume 2 Atividade 4
Resposta: A
Comentário: Em estudo multicêntrico com 9.348 pacientes realizado em 13
󰍝 Volume 1 países da América Latina, foram observados 50,2% de desnutrição
moderada (ASG-B) e 11,2% de desnutrição grave (ASG-C). Nesse estudo, a
desnutrição foi relacionada principalmente com a presença de câncer. Além
Ciclo 8 󰅀 disso, foi destacado que apenas dois países, Brasil e Costa Rica,
apresentavam políticas públicas direcionadas à segurança e à qualidade da
TN em pacientes hospitalizados.
Ciclo 7 󰅀
Atividade 5
Resposta: B
Ciclo 6 󰅀 Comentário: Os IQTNs constituem um método de avaliação da assistência
nutricional prestada em serviços de saúde. Esse processo permite analisar a
logística do serviço e verificar a aplicação de condutas propostas pelas
Ciclo 5 󰅀
diretrizes em TN na prática clínica. As diretrizes nacionais e internacionais
em TN constituem o eixo central para a definição de protocolos de
Ciclo 4 󰅀 assistência nutricional no âmbito hospitalar. Portanto, mensurar se esses
protocolos são de fato aplicados pela equipe assistencial e conhecer suas
respectivas barreiras e limitações na pratica clínica é de grande interesse
Ciclo 3 󰅀 para a manutenção da qualidade em instituições públicas e privadas.
Atividade 6
Ciclo 2 󰅀 Resposta: D
Comentário: Não existe uma regra para a definição do plano de ação a ser
executado em cada instituição. A escolha do plano estratégico deverá ser
Ciclo 1 󰅀
realizada em parceria com todos os funcionários do serviço (gerentes,
PRONUTRI 󰅖 󰐍
coordenadores e equipe operacional) e estar focada no objetivo
Sabe-se que profissionais de saúde treinados, comprometidos com
󰘥
󰂜 a alcançar. LB
󰁍 ir para a página do programa protocolos institucionais e preocupados com um programa de gestão em

󰍉
Aaqualidade promovem benefícios ao paciente, ao hospital e à sociedade,
garantindo uma boa prestação de serviço. Para o controle do plano de ação,
Ciclo 12 󰅀 é importante considerar a identificação do problema, a causa, a ação que
será tomada, o responsável pela ação, a data em que acontecerá a ação e o
acompanhamento do andamento do plano de ação.
Ciclo 11 󰅀
Atividade 7
Resposta: B
Ciclo 10 󰅀 Comentário: O indicador de qualidade que avalia a frequência de
reavaliação periódica do planejamento nutricional é classificado como
󰅀 indicador de controle em avaliação nutricional.
Ciclo 9
Atividade 8
󰍝 Resposta: D
Volume 4 Comentário: Para escolha/seleção do indicador que será aplicado na
unidade, sugere-se que a EMTN siga alguns critérios, como relevância do
Indicadores de qualidade em terapia que será medido e seu respectivo impacto na doença ou no risco para
saúde; política institucional do serviço; necessidade identificada segundo
características da população; evidência e valor científico. Com a
Terapia nutricional a pacientes críticos com compreensão dessas prerrogativas, os resultados da aplicação dos IQTNs
󱀉 câncer podem possibilitar a comparação entre instituições de saúde no âmbito
nacional e internacional.
󱀉 Sarcopenia e cirurgia bariátrica Atividade 9

Resposta: B
Comentário: Para verificar a taxa de pacientes que foram triados em até 24
󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos horas de internação hospitalar, deve-se aplicar a seguinte formula: número
de triagens nutricional realizadas em menos de 24 horas × 100/número de
internações. A meta proposta pela literatura é igual ou superior a 80%,
󰍝 Volume 3 portanto esse indicador alcançou a meta — 89%. É importante considerar
que atualmente muitos hospitais com selo internacional de qualidade em
assistência e saúde estabelecem que 100% dos pacientes sejam triados em
󰍝 Volume 2 até 24 horas de internação hospitalar. Por conseguinte, em hospitais com
selo de qualidade JCI, a meta para esse indicador é de 100%.
Atividade 10
󰍝 Volume 1
Resposta: B
Comentário: Para os IQTNs específicos de avaliação nutricional, devem-se
Ciclo 8 󰅀 considerar total de pacientes com triagem nutricional realizada em menos
de 24 horas, total de pacientes com reavaliação nutricional realizada em
UTI, total de pacientes com verificação dos exames bioquímicos na
Ciclo 7 󰅀 avaliação nutricional.
Atividade 11
Ciclo 6 󰅀 Resposta: D
Comentário: Para alcançar o resultado do IQTN de pacientes que tiveram a
nutrição enteral iniciada precocemente, deve-se aplicar a seguinte fórmula:
Ciclo 5 󰅀 número de pacientes que iniciaram nutrição enteral precoce 24h–48 horas
× 100/número de pacientes em nutrição enteral. A meta proposta pela
literatura é igual ou superior a 80%, portanto esse indicador alcançou a
Ciclo 4 󰅀
meta proposta — 92%. Nesse IQTN, entende-se que mais de 90% dos
pacientes obtiveram as vantagens do início de uma TNE precoce, conforme
Ciclo 3 󰅀 foi discutido neste capítulo.
Atividade 12
Ciclo 2 󰅀 Resposta: C
Comentário: Para encontrar os resultados dos IQTNs específicos em TNE,
deve-se considerar o total de pacientes de pacientes em TNE que tiveram
Ciclo 1 󰅀
início de dieta precoce em 24–48 horas, o total de pacientes em TNE com
PRONUTRI 󰅖
via oral.
󰐍
saída inadvertida de SNE e o total de pacientes em TNE que󰂜
󰘥
recuperaram a LB

Atividade 13
Aa 󰍉
Resposta: D
Comentário: Para alcançar o resultado do IQTN de pacientes em nutrição
Ciclo 12 󰅀 enteral que desenvolveram constipação em UTI, deve-se aplicar a seguinte
fórmula: número de pacientes em TNE que apresentaram constipação ×
Ciclo 11 󰅀 100/número de pacientes em TNE. A meta proposta pela literatura é igual
ou inferior a 20%, portanto esse indicador alcançou a meta 7,7%. Esse
IQTN refletiu a baixa taxa de constipação intestinal na instituição. No
Ciclo 10 󰅀 entanto, é importante também o acompanhamento de outros IQTNs; por
exemplo, frequência de diarreia e elevado resíduo gástrico.
󰅀
Ciclo 9
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in Brazil. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2016 Jan;40(1):73–82.
󰍝 Volume 1 https://doi.org/10.1177/0148607115596159
Como citar a versão impressa deste documento

Ciclo 8 󰅀 Oliveira Filho RS. Indicadores de qualidade em terapia nutricional:
aplicabilidade em pacientes críticos com câncer. In: Associação Brasileira
Ciclo 7 󰅀 de Nutrição; Hordonho AAC, Coppini LZ, Fidelix MSP, organizadoras.
PRONUTRI Programa de Atualização em Nutrição Clínica: Ciclo 9. Porto
Alegre: Artmed Panamericana; 2021. p. 9–34. (Sistema de Educação
Ciclo 6 󰅀 Continuada a Distância; v. 4).
Ciclo 5 󰅀
󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒
Ciclo 4 󰅀
ARTIGO
󰸞 Marcar como concluído terapia 󰅂
Ciclo 3 󰅀 nutricion…
Ciclo 2 󰅀
Ciclo 1 󰅀

Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional - Aplicabilidade em Pacientes Críticos Com Câncer - Secad

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Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional - Aplicabilidade em Pacientes Críticos Com Câncer - Secad

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24/10/2023, 17:02 INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL: APLICABILIDADE EM PACIENTES CRÍTICOS COM CÂNC…

󰁍 ir para a página do programa

Ciclo 11 󰅀 INDICADORES DE QUALIDADE EM

󰍝 Ronaldo Sousa Oliveira Filho

Indicadores de qualidade em terapia

󰍝 Volume 2 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade é um

Ciclo 8 󰅀 Há mais de uma década, a Joint Commission on Accreditation of Healthcare

Ciclo 2 󰅀 Após a leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

Indicadores de qualidade em terapia

Terapia nutricional a pacientes críticos com

A qualidade é a totalidade de características de uma entidade (atividade ou

A segurança na assistência à saúde significa evitar, prevenir e aprimorar

Ciclo 8 󰅀 A identificação dos aspectos que necessitam de melhoria é o ponto de

A seleção e a aplicação de IQTNs, em consonância com a medicina baseada

󰍝 1. Com relação à definição de qualidade segundo a OMS, assinale a

Quais estão corretas?

PRONUTRI 󰅖 PACIENTES CRÍTICOS COM CÂNCER

󰁍 ir para a página do programa É alta a prevalência de desnutrição em pacientes internados em unidade de

Estudo multicêntrico com 9.348 pacientes realizado em 13 países da

󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos

Depois da publicação desses indicadores, muitos hospitais brasileiros

Com o propósito de identificar os 10 principais indicadores de qualidade,

INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL EM

󰁍 ir para a página do programa

2. Frequência de Nº de pacientes em TNE que ≤10%

󰍝 4. Frequências de Nº de sondas enterais obstruídas ≤10%

6. Frequência de Nº de dias com hiperglicemia em <70%*

6.1. Frequência de Nº de dias com hipoglicemia em <7%

󰍝 Volume 2 7. Frequência de Nº de pacientes em TN com ≥80%

8. Frequências de Nº de paciente com TNE ≥80%

10. Frequência de Nº de infecções de CVC em PICC <2,5%

󰍝 Com a determinação dos indicadores específicos, além da definição e da

As diretrizes nacionais e internacionais em TN constituem o eixo central

Com o objetivo de avaliar a aplicabilidade dos IQTNs na prática clínica,

Em estudo realizado por pesquisadores do Serviço de Nutrição e Dietética

󰁍 ir para a página do programa recomendada pelas diretrizes nacionais e internacionais de TN específicos

Ciclo 11 󰅀 CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES

Indicadores de qualidade em terapia Em risco 40 77 48 36 115 31 347

O IQTN relativo à realização de triagem nutricional nas primeiras 24 horas

PERCENTUAL DE ADEQUAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE

󰁍 ir para a página do programa DO ESTADO DE SÃO PAULO

Cálculos das 100% 100% 100% 100% 100% 100% ≥80

󰍝 Volume 3 trabalhando em conjunto com a EMTN, revisou os protocolos assistenciais

Conforme Tabela 2, após 3 meses da primeira avaliação dos IQTNs, o

Ciclo 8 󰅀 Muitos fatores contribuíram para a melhora no desempenho dos resultados

PRONUTRI 󰅖 EXEMPLO DE CONTROLE DO PLANO DE󰐍

󰁍 ir para a página do programa

IQTN: indicador de qualidade em terapia nutricional.

󰅀 Os IQTNs devem ser aplicados de forma padronizada, e seu

INDICADORES DE QUALIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL:

Título do indicador Fórmula Meta

󱀉 Alergias alimentares e testes alérgicos 1. Frequência de Nº de triagens nutricional realizadas em >80%

3. Frequência de Nº de pacientes em TNE com IMC >80%

4. Frequência de Nº de pacientes em TNE com cálculo >80%

5. Frequência de Nº de pacientes em TNE com exames 100%

Com o intuito de avaliar a qualidade da TNE em 125 pacientes críticos

Os indicadores relacionados à aplicação da ASG, ao cálculo individualizado

Ciclo 6 󰅀 O recebimento incompleto do volume de TN prescrito em pacientes

Ciclo 4 󰅀 Ozorio e colaboradores,20 após avaliarem pacientes com câncer internados

󰁍 ir para a página do programa de nutrição enteral.20

Aranjues e colaboradores23 estudaram de forma prospectiva indicadores

Machado e colaboradores24 estudaram de forma prospectiva também a

Couto e colaboradores,26 em estudo de coorte prospectivo com pacientes