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TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do PRT.NPM.027 - Página 1/33
PROTOCOLO MULTIDISCIPLINAR
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Título do TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL Emissão: 20/12/2021 Próxima revisão:
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SUMÁRIO
1. SIGLAS E CONCEITOS 4
2. OBJETIVOS 5
2.1 Objetivo Geral 5
2.2 Objetivos Específicos 5
3. JUSTIFICATIVA 5
4. PÚBLICO ALVO 6
5. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 6
6. TERAPIA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL NO ADULTO 6
6.1 Avaliação do Risco e Diagnóstico Nutricional 6
6.1.1 Conduta 6
6.2 indicações 6
6.3 Contraindicações ao início da TNP 7
6.4 Recomendações quanto ao início da NP 7
6.5 Principais insumos da NP 7
6.5.1 Macronutrientes 7
6.5.1.1 Carboidratos 7
6.5.1.2 Aminoácidos (AA) 8
6.5.1.3 Emulsões Lipídicas (EL) 8
6.5.2 Eletrólitos 9
6.5.3 Microelementos 9
6.6 Insumos disponíveis para uso em NP e suplementação parenteral e recomendações gerais de uso 9
6.7 Vias de administração da NP 11
6.7.1 Periférica 11
6.7.2 Central 11
6.8 História clínica e exame físico 11
6.8.1 Anamnese 11
6.8.2 Exame Físico Geral e Nutricional 12
6.9 Exames diagnósticos indicados 13
6.9.1 Exames laboratoriais solicitados na primeira avaliação do paciente 13
6.9.2 Exames laboratoriais solicitados diariamente ou durante o acompanhamento do paciente 13
6.10 Tratamento indicado e Plano Terapêutico 14
7. TERAPIA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL NO RECEM NASCIDO E CRIANÇA 14
7.1 Avaliação do Risco e Diagnóstico Nutricional 14
7.2 Indicações 14
7.2.1 Indicações no Recém Nascido (RN) 14
7.2.2 Indicações nas Crianças 15
7.3 Necessidades Hídricas e Energéticas 15
7.3.1 Necessidades Hídricas 15
7.3.2 Necessidades energéticas 16
7.3.2.1 Situações de estresse 16
7.4 Principais insumos da NP para recém-nascido e crianças e recomendações de uso 17
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7.4.1 Macronutrientes 17
7.4.1.1 Carboidratos 17
7.4.1.2 Aminoácidos (AA) 17
7.4.1.3 Emulsão Lipídica 18
7.4.2 Micronutrientes 19
7.4.2.1 Oligoelementos 19
7.4.2.2 Vitaminas 19
7.4.3 Eletrólitos 20
7.5 Vias de administração 21
7.5.1 Periférica 21
7.5.2 Central 21
7.6 História clínica e exame físico 21
7.7 Exames diagnósticos indicados 21
7.8 Tratamento indicado e Plano Terapêutico 22
8. Complicações da TNP 23
8.1 Complicações metabólicas 23
8.2 Complicações relacionadas ao cateter venoso central em NP 23
8.3 Complicações gastrointestinais 23
9. Critérios de internação 23
10. Critérios de mudança terapêutica 23
11. Critérios de alta ou transferência 23
12. Monitoramento 24
12.1 Etapa 1: Estabilização do paciente 24
12.2 Etapa 2: Reabilitação e alta do paciente 24
12.3 Indicadores 24
13. Atribuições, Competências, Responsabilidades 25
13.1 EMTN 25
13.2 Médico 25
13.2.1 Médico da EMTN 25
13.2.2 Médico Pediatra 26
13.3 Enfermeiro 26
13.3.1 Enfermeiro da EMTN 27
13.3.2 Enfermeiro Assistencial e Equipe Multiprofissional 27
13.4 Farmacêutico 28
13.4.1 Farmacêutico EMTN 28
13.4.2 Farmacêutico das Unidades de Farmácia Hospitalar 28
13.5 Nutricionista da EMTN e Unidade de Nutrição Clínica 28
14 DESCARTE DOS RESÍDUOS GERADOS NA ADMINISTRAÇÃO DA NP 29
15. NOTIFICAÇÕES DE INCIDENTES 29
16. AUDITORIAS 29
17. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL 30
18. REFERÊNCIAS 31
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Classificação dos aminoácidos essenciais, não essenciais e condicionalmente
essenciais
Tabela 2: Macronutrientes
Tabela 3: Eletrólitos
Tabela 4: Oligoelementos
Tabela 5: Vitaminas
Tabela 6. Sinais e Sintomas e Déficit de Nutrientes
Tabela 7: Necessidades Hídricas no Pré-Termo e Termo
Tabela 8: Necessidades calóricas parenterais em diferentes faixas etárias
Tabela 9. Estimation of Parenteral Nutrition Caloric Needsa
Tabela 10: Fatores de correção do GEB para situações de estresse
Tabela 11: Carboidratos
Tabela 12: Necessidades de Aminoácidos em Recém nascidos
Tabela 13. Necessidades proteicas em Pediatria
Tabela 14. Necessidades diárias de Lipídeos
Tabela 15: Oligoelementos
Tabela 16: Vitaminas
Tabela 17: Eletrólitos
Tabela 18. Exames laboratoriais
Tabela 19: Indicadores de qualidade
1. SIGLAS E CONCEITOS
AA – Aminoácidos.
AGEs - Ácidos Graxos Essenciais
AGS – Avaliação Global Subjetiva
Ca- Cálcio
EL – Emulsão Lipídica
EMTN – Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional: Grupo formal e obrigatoriamente
constituído de, pelo menos um profissional médico, farmacêutico, enfermeiro, nutricionista,
habilitados e com treinamento específico para a prática da TN (1). No Hospital de Clínicas a EMTN é
regulamentada pela Portaria –SEI n.º 73, de 28 de abril de 2020.
IG – Idade Gestacional
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K- Potássio
NP – Nutrição Parenteral: Solução para uso intravenoso estéril e apirogênica, acondicionada em
recipiente de plástico ou de vidro, composta por carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e
minerais em quantidades e proporções apropriadas para suprir as necessidades nutricionais diárias
do organismo (1).
NPM – Núcleo de Protocolos Assistenciais Multiprofissionais
NRS -2002 - Nutritional Risk Screening-2002
P – Fósforo
PN – Peso de Nascimento
PRT - Protocolo
RN- Recém-nascido
RNPT- Recém-Nascido Pré-Termo
SAE – Sistematização da Assistência de Enfermagem
TCL - Triglicerídeos de Cadeia Longa
TCM - Triglicerídeos de Cadeia Média
TFG - Taxa de Filtração Glomerular
TN – Terapia Nutricional: Consiste em um conjunto de procedimentos terapêuticos para
manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente, por meio da Nutrição Parenteral
(NP) e/ou Nutrição Enteral (NE) (1).
TNP – Terapia de Nutrição Parenteral: Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção
ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de Nutrição Parenteral (NP) (1).
2. OBJETIVOS
3. JUSTIFICATIVAS
A Terapia Nutricional (TN) é essencial nas unidades hospitalares, principalmente na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois a doença crítica está especificamente relacionada ao estado
4. PÚBLICO ALVO
Pacientes adultos (≥ 18 anos), recém nascidos e crianças que requeiram a utilização de
NP em nível hospitalar.
5. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Pacientes adultos (≥ 18 anos), recém-nascidos e crianças internados nas unidades
assistenciais do HC-UFTM em uso de NP.
6.1.1 Conduta
Avaliar os pacientes para os quais a ingestão alimentar é insuficiente na admissão às
unidades assistenciais de acordo com o Manual de Nutrição Clínica nº 002 do HC-UFTM (7).
Solicitar interconsulta para a Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN) quando
houver indicação para o uso da TNP.
6.5.1 Macronutrientes
6.5.1.1 Carboidratos
A glicose é o principal carboidrato utilizado como fonte calórica na TNP é o insumo que
mais altera a osmolaridade da NP. Um grama (g) de glicose anidra corresponde a 3,75 Kcal,
enquanto um grama de glicose monoidratada corresponde a 3,4 Kcal. Dessa forma a glicose é
6.5.2 Eletrólitos
Os eletrólitos podem ser adicionados à NP para correção dos distúrbios eletrolíticos do
paciente, de acordo com os resultados dos exames laboratoriais e nas concentrações
recomendadas.
6.5.3 Microelementos
Os micronutrientes (oligoelementos e vitaminas) são fundamentais na nutrição.
Geralmente os mesmos são obtidos por meio de uma dieta variada e balanceada. O paciente
crítico, geralmente necessita se alimentar por vias alternativas e poderá precisar da
suplementação de micronutrientes, pois são essenciais para o metabolismo de carboidratos,
proteínas e lipídios, para imunidade e defesa antioxidante, na nutrição clínica para prevenir
ou corrigir estados de deficiência, assim como para manter o metabolismo normal e estado
antioxidante, na promoção da adequada cicatrização de feridas e auxiliar o sistema
imunológico.
Tabela 2: Macronutrientes
Macronutriente Insumo Concentração Recomendações
(g/mL) Paciente Paciente estável
crítico
Calorias 25 Kcal/Kg/dia 25 a 30 Kcal/Kg/dia
Realimentação 15 a 25 15 a 25 Kcal/Kg/dia
Kcal/Kg/dia
Tabela 3: Eletrólitos
Eletrólito Insumo Concentração Recomendações
mEq/mL mMol/mL mg/mL
Sódio (Na+) Cloreto de Sódio 20% 3,4 3,4 78,6 1 a 2 mEq/Kg/dia
Potássio (K+) Cloreto de Potássio 2,56 2,56 100,1 1 a 2 mEq/Kg/dia
19,1%
Magnésio (Mg++) Sulfato de Magnésio 0,81 0,41 9,75
10% 8 a 20 mEq/dia
Magnésio (Mg++) Sulfato de Magnésio 4,05 2,02 48,75
50%
Cálcio (Ca++) Gluconato de Cálcio 0,46 0,23 8,9 10 a 15 mEq/dia
10%
Fosfato de potássio 2,0 2,0 79,0
Fósforo (P) 20 a 40 mMol/dia
Tabela 4: Oligoelementos
Oligoelemento Insumo Concentração Recomendações
Zinco (Zn) 1000 mcg/mL 2,5 a 5,0 mg/dia
Cobre (Cu) Oligoelementos adulto 100 mcg/mL 0,3 a 0,5 mg/dia
Manganês (Mn) (1 ampola = 5mL) 20 mcg/mL 60 a 100 mcg/dia
Cromo (Cr) 2 mcg/mL 10 a 15 mcg/dia
Selênio (Se) Selênio 6 mcg/mL 20 a 60 mcg/dia
Zinco (Zn) Sulfato de Zinco 1mg/mL 1 mg/mL 2,5 a 5,0 mg/dia
Tabela 5: Vitaminas
Vitamina Insumo Concentração Recomendações
6.7.1 Periférica
Indicada para administração de NP com osmolaridade abaixo de 900 mOsm/L e por
curto período de tempo.
6.7.2 Central
Indicada para administração de NP com osmolaridade acima de 900 mOsm/L e por
período de tempo prolongado.
Observações:
Havendo uma via central disponível é preferível utilizar a via central para administração
da NP, independente da osmolaridade e do tempo de terapia proposto;
A via para administração da NP deve ser exclusiva para esta finalidade;
No HC-UFTM as NP adulto são administradas exclusivamente pela via central.
6.8.1 Anamnese
Identificação do paciente: Nome, Nome Social (se houver), Registro geral do HC, idade,
sexo, situação civil, naturalidade, procedência.;
Diagnósticos e causa da internação: apresentar todos os diagnósticos do paciente e sua
temporalidade.;
Avaliação da Integridade do Trato Gastrointestinal.
Sintomas relacionados à alimentação ou ao TGI: caso ocorra relato deste tipo de sintoma
é importante que esta descrição venha acompanhada de detalhes como:
Tipo de sintoma específico, horário que ocorre, intensidade;
Associação com ingestão de algum alimento, grau de desconforto, situações já
identificadas que possam contribuir para melhora/piora dos sintomas;
Se o paciente estiver recebendo nutrição enteral, verifique a ocorrência de náuseas,
diarreia, vômitos e distensão abdominal;
Antecedentes pessoais e familiares: especificar prioritariamente os antecedentes
relacionados ao caso em questão;
Uso de medicamentos, suplementos, fitoterápicos ou outros recursos com finalidade
terapêutica. Atentar para a possibilidade de interações medicamento alimento;
Hábitos intestinais;
Ingesta de água e alimentos (considerar resultado de Resto de Ingesta quando
possível).
7.2 Indicações
Prematuridade com incapacidade total ou parcial em tolerar alimentação por via entérica;
Restrição de crescimento intra-uterino com necessidade de pausa alimentar prolongada;
De forma geral, as indicações da NP dividem-se em:
RN com peso de nascimento (PN) < 1.500g e/ou IG < 30 semanas: oferecida antes das 24
horas, em conjunto com a colostroterapia e a alimentação enteral mínima, se possível;
RN com peso ≥ 1.500g e/ou idade gestacional (IG) ≥ 30 semanas: não postergar início por
mais de 48 horas;
Oferecida em conjunto com aumentos progressivos da alimentação enteral, desde que haja
estabilidade clínica e permeabilidade do trato gastrintestinal.
7.4.1 Macronutrientes
7.4.1.1 Carboidratos
A glicose é o principal carboidrato utilizado como fonte calórica na TNP é o insumo que
mais altera a osmolaridade da NP. Um grama (g) de glicose anidra corresponde a 3,75 Kcal,
enquanto um grama de glicose monoidratada corresponde a 3,4 Kcal (20,21).
A infusão de taxas maiores de aminoácidos (3 a 3,5g/kg/dia) nas primeiras horas de vida, mesmo
em RN com peso <1000g, não induz à toxidade e promove melhor balanço nitrogenado, quando
comparado a taxas menores.
Monitorizar triglicerídeos no soro para medir tolerabilidade com um valor alvo de menos
de 200 mg/dL.
7.4.2 Micronutrientes
7.4.2.1 Oligoelementos
Atualmente, os únicos oligoelementos recomendados para o RNPT, a partir do primeiro
dia, são zinco e selênio;
Na segunda semana, outros oligoelementos devem ser acrescentados. A maior oferta de
zinco (500mg/kg/dia) é recomendada em RNPTs com enterocolite necrotizante,
malformações e cirurgias abdominais;
A ingestão do cobre e do manganês deve ser reduzida para duas vezes por semana em RNs
com excreção biliar prejudicada, pois são excretados pela bile;
Posologia sugerida: até 5kg: 1ml/kg
>5kg: 5ml
7.4.2.2 Vitaminas
As formulações disponíveis de multivitaminas fornecem quantidades suficientes de
vitamina A e, talvez, quantidades excessivas de ácido ascórbico (vitamina C) e riboflavina
(vitamina B2).
Até que uma solução de polivitamínicos seja desenvolvido especificamente para RNPT,
continuamos a usar uma quantidade modificada da preparação pediátrica a partir do dia de
nascimento.
Usando este regime, os níveis fisiológicos de vitamina A e E podem ser alcançados no
prematuro.
Uma dose de 5ml de polivitamínico A mais 5ml de polivitamínico B, contêm as quantidades
necessárias diárias das 13 vitaminas recomendadas pelo FDA e ASPEN para pacientes
pediátricos com até 11 anos.
7.4.3 Eletrólitos
Devem ser administrados conforme as necessidades do paciente.
Em geral, são fornecidas as quantidades de manutenção e, caso o paciente apresente
desequilíbrio hidroeletrolítico, essa complementação deverá ser realizada de preferência em
solução intravenosa paralela, não modificando, assim, a prescrição da dieta parenteral.
7.5.1 Periférica
Concentração de glicose menor ou igual a 12,5%;
Osmolaridade até 900mOsm/L;
Menor tempo, normalmente 2 semanas.
7.5.2 Central
Concentração de glicose entre 20-30%.
Osmolaridade maior 1250mOsm/L.
Mais que duas semanas.
Passo 6: Se o paciente evoluir bem, inicie a transição da NP para a dieta enteral e/ou oral.
8 COMPLICAÇÕES DA TNP
9. CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO*
Pacientes que necessitam de tratamento de alta complexidade com TNP.
12. MONITORAMENTO
O monitoramento da TNP será realizado por meio do acompanhamento da NP do
paciente e de indicadores para melhoria da qualidade da assistência nutricional.
12.3 Indicadores
13.2. Médico
13.3 Enfermeiro
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13.4 Farmacêutico
Com base nas conclusões das Inspeções Sanitárias e Auditorias Internas, devem ser
estabelecidas as ações corretivas necessárias para o aprimoramento da qualidade da TNP.
As auditorias seguirão o Procedimento Operacional Padrão de Auditorias no Processo de
Terapia Nutricional da EMTN do HC-UFTM.
18 REFERÊNCIAS
1. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº 272, de 08 de abril
de 1998. Fixa os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 23 abr. 1998.
2. Toledo D., Castro M. Terapia Nutricional em UTI. 2ª ed. Rio de Janeiro, Brasil: Rubio Editora;
2015.
3. McClave SA, Taylor BE, Martindale RG, Warren MM, Johnson DR, Braunschweig C, et al.
Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill
Patient: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral
Nutrition (A.S.P.E.N.). Journal of Parenteral and Enteral Nutrition. 2016; 40 (2). 159-211.
4. Ziegler TR. Parenteral Nutrition in the Critically Ill Patien. N Engl J Med. 2009, Setembro, 10;
361(11): 1-14.
5. Silva SLC, Moreira EGA, Baptista RAN, Liu SM, Ferreira AR, Liu PM. Nutrição parenteral em
Pediatria revisão da literatura. Rev Medicina de Minas Gerais. 2014; 24 (Supl 2) : 66-74.
6. Kawamura KS, Castro AM. Indicações de Terapia Nutricional Parenteral. In: Toledo D, Castro
M.Terapia Nutricional em UTI. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rubio; 2015. P. 137-42.
7. Brasil. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Hospital de Clínicas da Universidade
Federal de Minas Gerais. Manual de Nutrição Clínica. Uberaba: Empresa Brasileira de Serviços
hospitalares, 2021. <disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-
universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/manuais>. Acesso em 17/08/2021.
8. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Especializada e Temática. Manual de terapia nutricional na atenção especializada hospitalar no
âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
9. Brasil. Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Diretrizes Brasileira de Terapia
Nutricional. BRASPEN Journa.2018; 33 (1 Suplemento). 1-55.
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Montejo JC, Pichard C, Preiser JC, van Zanten ARH, Oczkowski S, Szczeklik W, Bischoff SC. ESPEN
guideline on clinical nutrition in the intensive care unit. Clin Nutr. 2019 Feb;38(1):48-79. doi:
10.1016/j.clnu.2018.08.037. Epub 2018 Sep 29. PMID: 30348463.
11. Pró RN Ciclo 12 Vol 4
12. Koletzko, B. (Munich) Poindexter, B. (Indianapolis, IN) Uauy, R. (Santiago de
Chile).Nutricional Care of Preterm Infants(Scientific Basis and Pratical Guidelines) World Review of
Nutrition and Dietetics, Vol. 110
13. Lapillonne, A. A Systematic Review of Practice Surveys on Parenteral Nutrition for Preterm
Infants (The Journal of Nutrition. Supplement: Achieving Optimal Growth in Preterm Infants and
Children. First published online October 9, 2013)
14. Five,T. Evidence for the use of parenteral nutrition in the pediatric intensive care unit
(Clinical Nutrition 2015).
15. Lopez, FA. Fundamentos da Terapia Nutricional em Pediatria. São Paulo:Sarvier, 2002.
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16. Merritt RJ (ed) The A.S.P.E.N. Nutrition Support Practice Manual. Silver Spring: A.S.P.E.N.;
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17. Nutrição parenteral em Pediatria: Revisão da Literatura. Rev Med Minas Gerais 2014; 24
(Supl 2): S66-S74
18. Kristen Lawler Finn, DCN. Impact of Providing a Combination Lipid Emulsion Compared With
a Standard Soybean Oil Lipid Emulsion in Children Receiving Parenteral Nutrition: A Systematic
Review and Meta-Analysis. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition Volume 39 Number 6 August
2015 656–667
19. 6.Neves, A. Prácticas de prescripción de nutrición parenteral neonatal en Portugal. An
Pediatr (Barc). 2014;80(2):98---105.
20. Informações Técnicas: Bula Trezevit®. Inpharma Laboratórios LTDA, 2007.
21. Moreira, MEL. Nutrição do recém-nascido prematuro. Editora FIOCRUZ, 2004.
22. A.S.P.E.N. Safe Practices for Parenteral Nutrition - JPEN 28(6): S39-70, 2004.
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Nutricional: Indicadores de Qualidade. Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral.
Associação Brasileira de Nutrologia. 2011; p.1-11.
24. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Hospital de Clínicas da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro. Setor de Hotelaria Hospitalar. Plano de Gerenciamento de Resíduos
de Serviços de Saúde. Uberaba, MG: Hospital de Clínicas, 2021. Disponível em:
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/planos-e-programas/PGRSSverso3final1...pdf. Acesso em: out, 2021.
Validação interna
Ms. André Maltos, médico colaborador da EMTN
Dr. Guilherme Rocha Pardi, médico colaborador da EMTN e docente da Geriatria
Eliene Machado Freitas Felix, médica diarista da UTI Neonatal e Pediátrica
Pávila Virgínia de Oliveira Nabuco, médica diarista da UTI Neonatal e Pediátrica
Validação
Mara Danielle Felipe P. Rodrigues, chefe da Divisão de Enfermagem
Liliane Barreto Teixeira, chefe da Unidade de Farmácia Clínica
Raquel Bessa Rosalino, chefe da Unidade de Vigilância em Saúde
Ivonete Helena Rocha, chefe da Divisão de Gestão do Cuidado
Luciana Paiva Romualdo, chefe do Setor de Gestão da Qualidade substituta
Aprovação
Andreia Duarte de Resende, gerente de atenção à saúde