Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MICHEL SEEMANN
SAMUEL FAGANELLO
BLUMENAU
2019
MICHEL SEEMANN
SAMUEL FAGANELLO
BLUMENAU
2019
RESUMO
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa caracterizada por danos nos
neurônios dopaminérgicos da substância nigroestriatal do cérebro, resultando em sintomas
motores e não motores no indivíduo. Trata-se de uma doença multifatorial, onde a
predisposição genética se combina com fatores de risco ambientais, entre eles, a dieta, que
pode atuar como gatilho do mecanismo fisiopatológico da doença. Diante disso, o objetivo do
presente trabalho é avaliar a ingestão alimentar e sua relação com a condição clínica e o estado
nutricional de pacientes com DP. Trata-se de estudo transversal, de caráter descritivo e com
análise quantitativa. Serão avaliados indivíduos portadores de DP que participam do “Grupo
SuperAção Parkinson”, que envolve aproximadamente 20 pessoas com DP que se encontram
duas vezes por semana nas dependências do Departamento de Educação Física da FURB para
realização de um programa de exercícios físicos com objetivo de desenvolver habilidades
motoras e cognitivas. Serão aplicados, através de entrevista, seis questionários, sendo eles:
Questionário Sociodemográfico e Clínico, para caracterização da amostra; Mini Avaliação
Nutricional (MNA) e antropometria, que visa caracterizar a amostra quanto ao estado
nutricional; Critérios – ROMA III (Módulo Constipação Funcional, para avaliar a presença de
constipação; Questionário de Distúrbios da Deglutição (SDQ), para avaliar a presença de
distúrbios da deglutição; Questionário de Frequência Alimentar (QFA), para avaliar a
qualidade das escolhas alimentares; Recordatório de 24 horas (R24H), para avaliar a
quantidade de energia e nutrientes ingeridos pelo participante. Espera-se, através do presente
estudo, encontrar uma relação entre os achados dietéticos e o estado clínico e nutricional dos
participantes, de forma a subsidiar futuras intervenções por parte dos profissionais que atuam
junto de portadores de DP.
1 INTRODUÇÃO 8
1.1 PROBLEMA 9
1.2 OBJETIVOS 10
1.2.1 Objetivo Geral 10
1.2.2 Objetivos Específicos 10
1.3 JUSTIFICATIVA 10
2 REVISÃO DE LITERATURA 13
2.1 DIETA BASEADA EM ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL E DP 13
2.2 INGESTÃO DE VITAMINAS E DP 15
2.3 FITOQUÍMICOS 19
2.4 ACHADOS ACERCA DA INGESTÃO POR PARTE DOS INDIVÍDUOS COM
DP 20
2.5 MICROBIOTA INTESTINAL E DP 21
2.6 CONCLUSÃO 23
3 METODOLOGIA 24
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 24
3.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO 24
3.3 FATORES LIMITANTES 24
3.4 POPULAÇÃO 24
3.4.1 Critérios de inclusão 24
3.4.2 Critérios de exclusão 25
3.5 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA PESQUISA 25
3.6 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS 25
3.7 ANÁLISE DE DADOS 27
3.8 INTERVENÇÃO 27
4 ORÇAMENTO 28
5 CRONOGRAMA 29
REFERÊNCIAS 30
APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO (TCLE) 40
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO 42
APÊNDICE C – RECORDATÓRIO DE 24 HORAS 43
ANEXO A – CRITÉRIOS - ROMA III (MÓDULO CONSTIPAÇÃO
FUNCIONAL) 44
1 INTRODUÇÃO
Erro et al. (2018) corroboram com a ideia de que são os efeitos cumulativos de
diferentes nutrientes e a sinergia entre eles os responsáveis pelos benefícios de um padrão
alimentar saudável. Por outro lado, carências nutricionais específicas de macro e
micronutrientes, decorrentes da ingestão de carboidratos refinados e gordura de origem animal,
aliadas à redução do consumo de grãos integrais e fibras dietéticas, estão associadas com a
presença de obesidade e várias condições relacionadas, incluindo a neurodegeneração (LEI et
al., 2016).
1.1 PROBLEMA
1.2 OBJETIVOS
Avaliar a ingestão alimentar e sua relação com a condição clínica e o estado nutricional
de pacientes com a DP.
1.3 JUSTIFICATIVA
O Governo Brasileiro levou para a reunião da Organização das Nações Unidas (ONU)
de 2011 seu Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT, 2011-2022, que
estabeleceu compromissos de gestão e priorizou ações e investimentos necessários para
enfrentar e deter as DCNT e seus fatores de risco (BRASIL, 2011).
A prevenção de doenças e a promoção da saúde tiveram, a partir dos anos 1980, forte
presença nas discussões sobre a formação dos profissionais de saúde, aliadas à compreensão
da importância do conhecimento da realidade social para compreensão do quadro
epidemiológico e do processo saúde-doença (OLIVEIRA e SANTOS, 2014).
Muito se tem avançado no tratamento da DP, porém, sua progressão ainda não pode
ser evitada (SANTOS et al., 2010) e, por este motivo, todos os tratamentos existentes visam
melhorar os sintomas e retardar a progressão da patologia (STEIDL; ZIEGLER; FERREIRA,
2007). É importante que a DP seja tratada de maneira multiprofissional e, acima de tudo,
projetada de acordo com cada caso e a nutrição tem por função auxiliar numa alimentação
adequada (ABP, 2007). Como membro da equipe, o nutricionista é o responsável pela
12
Diante deste contexto, justifica-se a realização desta pesquisa, uma vez que se pretende
avaliar qualitativa e quantitativamente a ingestão dietética de pacientes com DP para delinear
intervenções nutricionais futuras como parte do tratamento interdisciplinar de pacientes com
DP. Além disso, reforça-se a viabilidade deste estudo, uma vez que o mesmo será desenvolvido
em parceria com o “Grupo SuperAção Parkinson”, que se trata de um projeto de pesquisa
iniciado em agosto do presente ano, realizado por uma acadêmica do curso de Educação Física
da FURB, cujo objetivo é avaliar os efeitos de um programa de exercícios físicos - para
desenvolver funcionalidade, que estimulem habilidades motoras e cognitivas, com o objetivo
de melhorar as atividades da vida diária e a qualidade de vida - para pessoas com a Doença de
Parkinson.
13
2 REVISÃO DE LITERATURA
Em todo o mundo, pessoas que seguem principalmente uma dieta de alimentos vegetais
apresentam menores taxas de prevalência e incidência de DP (BARONI et al.. 2011). Baroni
et al. (2011) propuseram estudo piloto comparando o efeito de um menu de alimentos vegetais
com um menu onívoro no desempenho motor de 25 pacientes com DP. Após 4 semanas, o
grupo que aderiu à dieta vegetal proposta mostrou uma redução significativa em relação àquele
da dieta onívora, sugerindo que a adesão a uma dieta normoproteica vegetal com a devida
redistribuição, com maior ingestão de proteínas no período noturno, respeitando a solicitação
do corpo proteico (0,8-1,0 g/kg/dia, correspondendo a 10-15% de calorias totais), poderia ser
útil no tratamento de pacientes com DP. Barichella et al. (2017) também sugerem adesão à
dieta com redistribuição de proteínas (PRD) e a ingestão proteica de 0,8g/kg/dia para otimizar
a dosagem de levodopa, especialmente à medida que a doença progride e as flutuações motoras
aparecem.
Mischley et al. (2017), em estudo utilizando 1053 portadores de DP, relataram que
alimentos associados à taxa reduzida de progressão da DP incluíram legumes frescos, frutas
frescas, nozes e sementes, peixe não frito, azeite, vinho, óleo de coco, ervas frescas e
especiarias - alimentos que compreendem amplamente a Dieta Mediterrânea. Já os associados
à progressão mais rápida da DP incluem frutas e vegetais enlatados, refrigerantes diet e não
diet, frituras, carnes, sorvete, iogurte e queijo. Gao et al. (2012), afirmam que há evidências de
que uma maior ingestão de frutas e vegetais contendo flavonóides está associada a uma
diminuição do risco de DP, e além disso, comparado com uma dieta com alto consumo de
carnes vermelhas, grãos refinados, açúcar refinado e alimentos ricos em gordura, uma dieta
rica em frutas, legumes, cereais e grãos integrais, reduziram o risco do desenvolvimento de
DP.
o leite e a carne de origem bovina têm sido associados à incidência e progressão da DP, a
reatividade cruzada entre antígenos comuns no sistema nervoso entérico também deve ser
considerada (RESTANI et al., 2009). Ademais, é sabido que a proteína da dieta compete com
a levodopa pela absorção intestinal e é possível que o alto teor de proteína da carne bovina e
laticínios possa não estar afetando a doença, mas tornando a medicação menos eficaz
(MISCHLEY et al., 2017).
Shah e Duda (2015) frizam que o consumo de laticínios aumenta o risco de DP,
principalmente em homens, e que tal fato deve-se, supostamente, pela diminuição dos níveis
séricos de ácido úrico ocasionado pelo consumo de produtos lácteos. Altos níveis séricos de
urato têm sido associados a um risco diminuído de DP e pacientes com DP com níveis mais
altos de urato sérico apresentam menor taxa de progressão da doença (SEIDL et al., 2014;
SHEN et al., 2013). O ácido úrico, derivado de uma dieta rica em purinas, é comumente
encontrada em aspargos, couve-flor, espinafre, lentilhas e leguminosas, e seus efeitos devem-
se a ação antioxidante e como protetor contra a apoptose (SHAH; DUDA, 2015).
Assim, dieta de alimentos vegetais (veganos) pode ser uma maneira conveniente de
conjugar o efeito positivo de uma ingestão limitada de proteínas e uma alta ingestão de fibras
sem limitar a quantidade total de alimentos. Devido ao alto teor de fibras, a dieta alimentar
pode aumentar potencialmente a biodisponibilidade de levodopa, reduzindo o fenômeno da
constipação (ASTARLOA et al., 1992; KEY et al., 1999). Relata-se ainda o efeito útil de uma
dieta rica em fibras insolúveis na concentração plasmática de levodopa e na flutuação motora
na DP. A maior disponibilidade de levodopa esteve relacionada à melhora da constipação
(ASTARLOA et al., 1992).
De acordo com Baroni et al. (2011), a substituição de proteínas de uma dieta onívora
por uma de fontes vegetais pode se traduzir não apenas em uma ligeira redução do conteúdo
proteico da dieta, mas também em maior teor de fibras, carboidratos, vitaminas e compostos
fitoquímicos, com menor teor de gordura total e na ausência de gordura animal e colesterol.
(YAMASHITA et al., 1993). Um estudo piloto aberto com duração do seguimento variando
de 95 a 831 dias (média 291,6 ± 207,2 dias), avaliando os efeitos da administração
intramuscular de 100 mg de vitamina B1, duas vezes por semana, encontrou uma melhoria
sustentada nos sintomas motores e não motores em 50 indivíduos com DP. A idade média dos
indivíduos era de 70,4 ± 12,9 anos e a duração média da doença de 7,3 ± 6,7 anos. Como
resultado, os escores médios da Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson
(UPDRS) (partes I-IV) melhoraram de 38,55 ± 15,24 para 18,16 ± 15,08 (p = 2,4 × 10 (-14),
teste t para dados emparelhados) dentro de 3 meses e permaneceram estáveis ao longo do
tempo; o escore UPDRS motor III melhorou de 22,01 ± 8,57 para 9,92 ± 8,66 (p = 3,1 × 10 (-
22)). Alguns pacientes com um fenótipo mais leve tiveram recuperação clínica completa
(COSTANTINI et al., 2015).
Muitos estudos indicam uma forte associação entre deficiência de folato e sintomas
depressivos em adultos e idosos (ALPERT et al., 2000; MORRIS et al., 2003; COPPEN e
BOLANDER-GOUAILLE, 2005), bem como uma fraca resposta ao tratamento antidepressivo
(COPPEN e BOLANDER-GOUAILLE, 2005). Outros demonstraram que a maior ingestão de
17
folato nos homens está associada a uma menor prevalência de sintomas depressivos
(MURAKAMI et al., 2008; NANRI et al., 2010).
De acordo com Mischley et al. (2017), pesquisas confirmam o papel de ácidos graxos
ômega-3 - ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA) - na saúde neural,
garantindo a suplementação de óleo de peixe em indivíduos com diagnóstico de DP. Os efeitos
neuroprotetores do DHA, em particular, foram atribuídos a múltiplos mecanismos. Além de
atuar como antioxidante, o DHA reduz a inflamação, reduzindo o ácido araquidônico e seus
18
2.3 FITOQUÍMICOS
Canedo Silva et al. (2015) constataram menor ingestão de água (800mL/dia) e fibras
(16,2g) nos pacientes com DP, além de menor consumo dos antioxidantes folato e vitamina E
em ambos os grupos (DP e controle), com consumo significativamente menor nos pacientes
com DP. Cassani et al. (2017) também constataram menor ingestão de água- 1.000mL/dia,
principalmente naqueles com disfagia. Apesar de o consumo de fibras e vitaminas estar
adequado, Barichella et al. (2017) também observaram menor ingestão de água por parte dos
pacientes com DP - 1.092 mL/dia.
Algumas alterações nos hábitos alimentares e/ou preferências dos pacientes com DP
podem facilmente ser constatadas. Cassani et al. (2017) chamam atenção ao fato de que a
presença de disfagia tende a fazer com que os pacientes com DP prefiram alimentos mais
macios e viscosos, que facilitam a mastigação e deglutição. Já o aumento da ingestão de doces
pode ser uma tentativa de compensar a depressão, comum na DP (MEYERS et al., 2010), mas
a busca por alimentos mais saborosos também pode ser influenciada pela hiposmia (CEREDA
et al., 2010; CECCHINI et al., 2014).
Supõe-se que alguns dos sintomas não motores no início da doença possam vir a afetar
os domínios do paladar e olfação, cognição, humor e motivação, afetando a ingestão de
21
alimento e por sua vez o peso (AIELLO et al., 2015). Em relação a fatores psicossociais e
cognitivos, verificou-se que depressão, ansiedade e demência contribuem para uma menor
ingestão de alimentos e perda de peso em idosos, e esses sintomas estão presentes em uma
incidência maior em pacientes com DP. Destaca-se ainda o fato de que medicamentos usados
para gerenciar a DP podem ter efeitos colaterais como náusea, vômito, perda de apetite e
alteração do paladar (KIM et al., 2016).
A microbiota intestinal altera a função cerebral através dos Ácidos Graxos de Cadeia
Curta (AGCC), dos hormônios de regulação, dos neurotransmissores e seus precursores,
devido à sinalização bidirecional entre intestino e cérebro (TREISMAN, 2017). No entanto,
uma alteração na sinalização bidirecional devido uma disbiose intestinal pode levar à
desordens mentais e neurológicas (BRUCE-KELLER, 2017). Intervenções dietéticas podem
influenciar o eixo intestino-cérebro alterando a composição da microbiota ou afetando o
funcionamento neural no SNE e SNC (MASLOWSKI et al., 2011; CRYAN et al., 2012;
PEREZ-PARDO et al., 2017). Portanto, essas intervenções podem oferecer oportunidades para
complementar as terapias tradicionais de DP (PARASHAR e UDAYABANU, 2017).
22
Para Barichella et al. (2017) a dieta dos pacientes com DP deve ser monitorada por
diversas razões: as oscilações de peso no curso da doença (perda de peso antes do diagnóstico
clínico; aumento de peso nos primeiros anos do tratamento; perda progressiva nos estágios
mais avançados); a redistribuição proteica da dieta; a possibilidade de deficiência de
micronutrientes; o manejo e controle da constipação. Para Jimenez et al. (2017) o objetivo do
suporte nutricional é cobrir as necessidades de energia e nutrientes do paciente com segurança,
para prevenir e/ou tratar a desnutrição e suas complicações, adaptando-se à situação do
paciente em cada momento de sua evolução, levando em consideração as circunstâncias
clínicas e pessoais. Tudo isso visando melhorar a qualidade de vida e prevenir a morbidade e
mortalidade.
2.6 CONCLUSÃO
A partir deste estudo, fica clara a relação existente entre ingestão alimentar e DP, ou
seja, quanto melhor a qualidade da alimentação, menores serão os riscos de desenvolver e
menor será a progressão da doença. Antes de qualquer intervenção, faz-se necessária a
avaliação individualizada, pois apesar de recomendações gerais, é necessário saber do
indivíduo, conhecer seu estilo e hábitos de vida, suas preferências, sua história e hábitos
alimentares, para que uma intervenção nutricional possa vir a ser mais efetiva.
24
3 METODOLOGIA
Durante o segundo semestre de 2019, este projeto de pesquisa foi construído como
parte do processo avaliativo da disciplina Pesquisa em Nutrição do curso de Nutrição. Em
novembro do mesmo ano, será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos
(CEPH) da FURB para avaliação e aprovação conforme Resoluções 18 e 97/2018. Depois de
aprovado pelo CEPH, será iniciada a coleta de dados no primeiro semestre de 2020. Em julho
de 2020, serão apresentados os resultados finais em banca de avaliadores dos Trabalhos de
Conclusão do Curso (TCC) de Nutrição.
O projeto possui como limitações a precisão no relato das informações referidas pelos
entrevistados e as dificuldades na mensuração de medidas clínicas e antropométricas inerentes
as pessoas com DP.
3.4 POPULAÇÃO
Além das medidas antropométricas, para avaliação do estado nutricional será aplicado
o questionário MNA (ANEXO B). Na definição de Dutra de Oliveira e Marchini (2008), o
MNA corresponde a um instrumento validado internacionalmente, que é um método simples
e rápido de avaliação nutricional de idosos. É composto por medidas antropométricas, como
peso, estatura e perda de peso; avaliação global, com perguntas relacionadas ao modo de vida,
medicamentos utilizados e mobilidade do idoso; questionário dietético, com perguntas
relacionadas com o número de refeições, ingestão de alimentos e líquidos e autonomia na
alimentação; e avaliação subjetiva, com a auto percepção da saúde e da nutrição. O instrumento
inicia com uma secção intitulada “Triagem”, que envolve 6(seis) questões, tendo como
resposta um valor correspondente em pontos. Um escore de 12 pontos ou mais indica que o
paciente não apresenta risco nutricional., não sendo preciso completar o resto do questionário.
Já um escore de 11 pontos ou menos indica que o paciente pode apresentar risco de desnutrição,
ocasião em que se orienta a responder a secção seguinte, intitulada “Avaliação Subjetiva”, que
compreende outras 12(doze) questões. Ao final deste, são somados seus pontos aos da
“Triagem”. Resultados entre 24 a 30 pontos apontam para estado nutricional normal; de 17 a
23,5 indicam indivíduo sob risco de desnutrição; menos de 17 indicam indivíduo desnutrido.
3.8 INTERVENÇÃO
4 ORÇAMENTO
Total R$ 596,00
29
5 CRONOGRAMA
Etapas
Ago Set Out Nov Dez Fev Mar Abr Maio Jun Jul
Delineamento do
problema X
Revisão X X X X X X X X
bibliográfica X
Elaboração do
projeto X X X X
Envio para o
Comitê de Ética X X
em Pesquisa
(CEP) da FURB
Coleta de dados
X X
Análise e redação
dos dados X X
Apresentação dos
resultados/ TCC X
30
REFERÊNCIAS
AIELLO A.; ELEOPRA R.; RUMIATI R. I. Body weight and food intake in Parkinson’s
disease. A review of the association to non-motor symptoms. Appetite, v.84, p.204–211, 2015
ALPERT, J.E.; MISCHOULON, D.; NIERENBERG, A.A.; FAVA, M. Nutrition and
depression: Focus on folate. Nutrition, v.16, p.544-546, 2000
ARAKI, W., WURTMAN, R.J. How is membrane phospholipid biosynthesis controlled in
neural tissues? J. Neurosci. Res. v.51, p. 667–674, 1998
ASSOCIAÇÃO BRASIL PARKINSON - ABP. 2007. Disponível em
https://www.parkinson.org.br Acesso em 20/10/2019
ASTARLOA, R. ; MENA, M.A. ; SANCHEZ, V. ; DE LA VEGA, L. ; DE YEBENES, J.G.
Clinical and pharmacokinetic effects of a diet rich in insoluble fiber on Parkinson disease. Clin
Neuropharmacol, v.15, p. 375–380, 1992
AYRES, Annelise et al. Tradução e adaptação cultural do swallowing disturbance
questionnaire para o português-brasileiro. Rev. CEFAC, São Paulo , v. 18, n. 4, p. 828-834,
Aug. 2016 .
BAKER, H. et al. Vitamin content of some normal human brain segments. J. Neurosci. Res.
v.11, p. 419–435, 1984
BARICHELLA, M. et al. Dietary habits and neurological features of Parkinson's disease
patients: Implications for practice. Clinical Nutrition, v.36, n.4, p.1054-1061, 2017
BARICHELLA, M.; AKPALU, A.; CHAM, M. Nutritional status and dietary habits in
Parkinson's disease patients in Ghana. Nutrition., v.29, n.2, p. 470-34, 2013. doi:
10.1016/j.nut.2012.09.017.
BARONI, Luciana; BONETTO, Chiara; TESSAN, Francesca. et al. Pilot dietary study with
normoproteic protein-redistributed plant-food diet and motor performance in patients with
Parkinson’s disease. Nutritional Neuroscience, 2011.
BLACKBURN, G.L., BISTRIAN, B.R., MAINI, B.S. Nutritional and metabolic assessment
of the hospitalized patient. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, Silver Spring ME, v.1,
n.1, p.11-32, 1977.
BODINSKI, Lois H. Dietoterapia: princípios e prática. São Paulo: Atheneu, 1998.
BRASIL. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2011.
BRUCE-KELLER, A.J.; SALBAUM, M.J.; BERTHOUD H.R. Harnessing gut microbes for
mental health: getting from here to there. Biol. Psychiat., v.83, p. 214-223, 2017
CALON, F. ; COLE, G. Neuroprotective action of omega-3 polyunsaturated fatty acids against
neurodegenerative diseases: evidence from animal studies Prostaglandins, Leukotrienes, and
Essential Fatty Acids, v. 77, p. 287–293, 2007.
31
CANEDO SILVA, Maryanne Zilli; FRITZEN, Natali Carol; DE OLIVEIRA, Marlon et al.
Protein intake, nitrogen balance and nutritional status in patients with Parkinson’s disease;
time for a change? Nutr Hosp., v.31, n. 6, p.2764-2770, 2015
CANI, P.D. Human gut microbiome: Hopes, threats and promises. Gut, n.67, p.1716–1725,
2018. doi:10.1136/gutjnl-2018-316723.
CARMO, Thaís Pereira de Souza do; FERREIRA, Célia Cristina Diogo. Avaliação nutricional
e o uso da levodopa com refeições proteicas em pacientes com doença de Parkinson do
município de Macaé, Rio de Janeiro. Rev. bras. geriatr. gerontol., Rio de Janeiro , v. 19, n. 2,
p. 223-234, Apr 2016 .
CASSANI, Erica ; BARICHELLA, Michela ; FERRI, Valentina et al. Dietary habits in
Parkinson's disease: Adherence to Mediterranean Diet. Parkinsonism and Related Disorders,
v. 42, p . 40-46, 2017
CECCHINI, M.P.; OSCULATI, F. ; OTTAVIANI, S. ; BOSCHI, F. ; FASANO, A. ;
TINAZZI, M. Taste performance in Parkinson's disease. J. Neural Transm. v.121, n.2, p.119-
122, Fev 2014
CEREDA, E.; BARICHELLA, M.; PEZZOLI, G. Controlled-protein dietary regimens for
Parkinson's disease. Nutr. Neurosci. v.13, n.1, p. 29-32, Fev 2010
CHEN, H. ; O’REILLY, E. ; MCCULLOUGH, M.L. Consumption of dairy products and risk
ofParkinson’s disease. Am. J. Epidemiol., v.165, p. 998–1006, 2007
CHUMLEA, W.C., ROCHE, A.F., MUKHERJEE, D. Nutritional assessment of the elderly
through anthropometry. Columbus, Ohio: Ross Laboratories, p.1-45, 1987
CIESLAK, M. ; KOMOSZYNSKI, M. ; WOJTCZAK, A. Adenosine A(2A) receptors in
Parkinson’s disease treatment. Purinergic Signal, v.4, n.4, p. 305–12, 2008
CIULLA, Michele ; MARINELLI, Lisa ; CACCIATORE, Ivana ; DI STEFANO, Antonio.
Role of Dietary Supplements in the Management of Parkinson’s Disease. Biomolecules, v. 9,
n. 271, 2019. doi:10.3390/biom9070271.
COLE, G. M. ; FRAUTSCHY, S. A. DHA may prevent age related dementia. The Journal of
Nutrition, v. 140, p. 869–874, 2010.
COPPEN, A.; BOLANDER-GOUAILLE, C. Treatment of depression: time to consider folic
acid and vitamin B12. J. Psychopharmacol., v.19, p.59-65, 2005
COSTANTINI, A.; et al. Long-term treatment with high-dose thiamine in Parkinson disease:
an open-label pilot study. J. Altern.Complement. Med. V.21, p.740–747, 2015.
COSTANTINI, A.; FANCELLU, R. An open-label pilot study with high-dose thiamine in
Parkinson’s disease. Neural Regen. Res. v.11, p.406–407, 2016.
COSTA-RODRIGUES, J.; PINHO, O.; MONTEIRO, P.R.R. Can lycopene be considered an
effective protection against cardiovascular disease? Food Chem., v.245, p.1148-1153, 2018
CRYAN, J.F.; DINAN, T.G. Mind-altering microorganisms: The impact of the gut microbiota
on brain and behaviour. Nat. Rev. Neurosci. n.13, p.701–712, 2012. doi:10.1038/nrn3346.
32
CURRAIS, A.; PRIOR, M.; DARGUSCH, R.;ARMANDO, A.; EHREN, J.; SCHUBERT, D.;
QUEHENBERGER, O.; MAHER, P. Modulation of p25 and inflammatory pathways by fisetin
maintains cognitive function in Alzheimer’s disease transgenic mice. Aging Cell, v.13, p.379-
390, 2014
DA ROSA, Ana Carolina; SCHMITZ, Bruna; CHIARELLI, Graciella; Et al. Adaptação de um
inquérito alimentar a ser utilizado em um estudo longitudinal a partir do contexto sociocultural
de uma população de colonização alemã. Rev. Aten. Saúde, São Caetano do Sul, v. 14, n. 50,
p. 34-41, out/dez 2016
DE LAU, L.M. et al. Dietary fatty acids and the risk of Parkinson disease: the Rotterdam study.
Neurology, v. 64, p. 2040–2045, 2005
DE LAU, L.M. ; KOUDSTAAL, P.J. ; WITTEMAN, J.C. ; HOFMAN, A. ; BRETELER,
M.M. Dietary folate, vitamin B12, and vitamin B6 and the risk of Parkinson disease.
Neurology, v.67, p. 315–318, 2006
DE PAULA, J.A., CARMUEGA, E., WEILL, R. Effect of the ingestion of a symbiotic yogurt
on the bowel habits of women with functional constipation. Acta Gastroenterol. Latinoam.,
v.38, p. 16–25, 2008
DEAL, L.L; HOLGUIN REKEN, D.W. Clínica: interações entre alimentos e fármacos. In:
MAHAN, L. KATHLEEN. Krause alimentos, nutrição e dietoterapia. 14. ed. Rio de Janeiro :
Elsevier, 2018.
DUAN, W. B. et al. Dietary folate deficiency and elevated homocysteine levels endanger
dopaminergic neurons in models of Parkinson’s disease. J. Neurochem. v.80, p. 101–110, 2002
DURAND, C.; MARY, S.; BRAZO, P.; DOLLFUS, S. Psychiatric manifestations of vitamin
B12 deficiency: A case report. Encephale, v. 29, p. 560-565, 2003
DUTRA DE OLIVEIRA, J.E.; MARCHINI, J.S. Ciências nutricionais: aprendendo a aprender.
2ª ed. São Paulo: Sarvier; 2008
ERRO, R. ; BRIGO, F.; TAMBURIN, S.; ZAMBONI, M.; ANTONINI, A.; TINAZZI, M.
Nutritional habits, risk, and progression of Parkinson disease. J Neurol, n. 265, p.12–23, 2018
ESCOTT-STUMP; Sylvia. Nutrição relacionada ao diagnóstico e tratamento. 4ª ed. São Paulo:
Mande, 1999.
EYLES, D.W. ; BURNE, T.H.J. ; MCGRATH, J.J. Vitamin D, effects on brain development,
adult brain function and the links between low levels of vitamin D and neuropsychiatric
disease. Front. Neuroendocrinol., v .34, p. 47–64, 2013
FERNANDEZ, J.F.; VALERO-CASES, Estefania; RINCON-FRUTOS, Laura. Food
Components with the Potential to be Used in the Therapeutic Approach of Mental Diseases.
Current Pharmaceutical Biotechnology, v. 20, p. 100-113, 2019
FORSYTH, C.B.; SHANNON, K.M.; KORDOWER, J.H.; VOIGT, R.M.; SHAIKH, M.;
JAGLIN, J.A.; ESTES, J.D.; DODIYA, H.B.; KESHAVARZIAN, A. Increased Intestinal
Permeability Correlates with Sigmoid Mucosa alpha-Synuclein Staining and Endotoxin
Exposure Markers in Early Parkinson’s Disease. Plos One, n.6, 2011.
33
FREI, R., AKDIS, M., O’MAHONY, L. Prebiotics, probiotics, synbiotics, and the immune
system. Curr. Opin. Gastroenterol., v.31, p. 153–158, 2015. http://dx.doi.org/
10.1097/MOG.0000000000000151.
FUKUSHIMA, T., TAN, X., LUO, Y., KANDA, H. Serum vitamins and heavy metals in blood
and urine, and the correlations among them in Parkinson's disease patients in China.
Neuroepidemiology, v. 36, p. 240-244, 2011
GAO, X. ; CHEN, H. ; FUNG, T. T. et al. Prospective study of dietary pattern and risk of
Parkinson disease. The American Journal of Clinical Nutrition, vol. 86, pp. 1486–1494, 2007.
GAZERANI, Parisa. Probiotics for Parkinson’s Disease. Int. J. Mol. Sci., v. 20, p. 4121, 2019.
doi:10.3390/ijms20174121.
GILADI N.; MANOR Y.; HILEL A.; GUREVICH T. Interdisciplinary Teamwork for the
Treatment of People with Parkinson’s Disease and Their Families. Curr Neurol Neurosci Rep,
v.14, p.493, 2014
GUERDÃO, Maritza Dionicia Quino Paredes; AZEVEDO E SILVA, Sonia Maria César de;
DA SILVA, Maria de Lourdes do Nascimento; ROEDIGER, Manuela de Almeida. Estado
nutricional e ingestão proteica de idosos com doença de Parkinson. Revista Eletrônica Acervo
Saúde, v.11, n.6, 2019. DOI:https://doi.org/10.25248/reas.e219.2019
HILL, M.J. Intestinal flora and endogenous vitamin synthesis. Eur. J. Cancer Prev., 6 Suppl 1,
p. 43-45, 1997
HOLGUIN, S., HUANG, Y., LIU, J., WURTMAN, R. Chronic administration of DHA and
UMP improves the impaired memory of environmentally impoverished rats. Behav. Brain
Res., v.191, p. 11–16, 2008. http://dx.doi.org/10.1016/j.bbr.2008.02.042.
HUGHES, K.C. ; GAO, X. ; KIM, I.Y. Intake of dairy foods and risk of Parkinson disease.
Neurology, v. 89, p.46–52, 2017
JIANG, W. ; JU, C. ; JIANG, H. ; ZHANG, D. Dairy foods intake and risk of Parkinson’s
disease: a dose–response meta-analysis of prospective cohort studies. Eur. J.Epidemiol., v. 29,
p. 613–619, 2014
JIMÉNEZ C.T, SÁNCHEZ VS, MEDINA MD, et al. Nutrición em la enfermedad de
Parkinson. Nutr Clin Med, v.XI, n. 2 , p. 96-113, 2017
JULIEN, C. et al. Post mortem brain fatty acid profile of levodopa-treated Parkinson disease
patients and parkinsonian monkeys. Neurochem. Int., v.48, p. 404–414, 2006
KAMEL, F., GOLDMAN, S.M., UMBACH, D.M., CHEN, H., RICHARDSON, G.,
BARBER, M.R., MENG, C., MARRAS, C., KORELL, M., KASTEN, M., HOPPIN, J.A.,
COMYNS, K., CHADE, A., BLAIR, A., BHUDHIKANOK, G.S., WEBSTER ROSS, G.,
WILLIAM LANGSTON, J., SANDLER, D.P., TANNER, C.M. Dietary fat intake, pesticide
use, and Parkinson's disease. Park. Relat. Disord. v.20, p.82–87, 2014.
http://dx.doi.org/10.1016/j.parkreldis.2013.09.023.
KAUR, H.; PATRO, I.; TIKOO, K.; SANDHIR, R. Curcumin attenuates inflammatory
response and cognitive deficits in experimental model of chronic epilepsy. Neurochem. Int., v.
89, p. 40-50, 2015
34
KESBY, J.P. ; EYLES, D.W. ; BURNE, T.H. ; MCGRATH, J.J. The effects of vitamin D on
brain development and adult brain function. Mol. Cell Endocrinol., v.347, p.121–127, 2011
KESHAVARZIAN, A.; GREEN, S.J. ; ENGEN, P.A. Colonic bacterial composition in
Parkinson’s disease. Mov. Disord., v. 30, p. 1351–1360, 2015
KEY, T.J. ; DAVEY, G.K. ; APPLEBY, P.N. Health benefits of a vegetarian diet. Proc Nutr
Soc, v.58, p. 271–275, 1999
KIM, S.R. ; CHUNG S.J. ; YOO, S.H. Factors contributing to malnutrition in patients with
Parkinson’s disease. International Journal of Nursing Practice, v.22, p.129–137, 2016
KRUMAN, I.I. et al. Homocysteine elicits a DNA damage response in neurons that promotes
apoptosis and hypersensitivity to excitotoxicity. J. Neurosci. v.20, p.6920–6926, 2000
KUMAR, N. Neurologic presentations of nutritional deficiencies. Neurol. Clin. V.28 p. 107–
170, 2010
KYROZIS, A. ; GHIKA, A. ; STATHOPOULOS, P. Dietary and lifestyle variables in relation
to incidence ofParkinson’s disease in Greece. Eur. J. Epidemiol., v.28, p. 67–77, 2013
LANGE, K. W.; NAKAMURA, Y. ; CHEN, N. ; GUO, J. ; KANAYA, S. ; LANGE, K. M. ;
LI, S. Diet and medical foods in Parkinson’s disease. Food Science and Human Wellness. n.8,
p.83-95, 2019
LAUDISIO, Alice. et al. Dopaminergic Agents and Nutritional Status in Parkinson’s Disease.
Movement Disorders, v. 29, n. 12, 2014
LEBLANC, J.G.; MILANI, C.; DE GIORI, G.S.; SESMA, F.; VAN SINDEREN, D.;
VENTURA, M. Bacteria as vitamin suppliers to their host: A gut microbiota perspective. Curr.
Opin. Biotech., n. 24, p.160–168, 2013. doi:10.1016/j.copbio.2012.08.005.
LEI, E.; VACY, K.; BOON, W.C. Fatty acids and their therapeutic potential in neurological
disorders. Neurochem. Int., v.95, p.75-84, 2016
LIMONGI, J. C. P. Conhecendo melhor a doença de Parkinson - uma abordagem
multidisciplinar com orientações práticas para o dia-a-dia. São Paulo: Plexius, 2001.
LIPTON, S.A. et al. Neurotoxicity associated with dual actions of homocysteine at the N-
methyl-D-aspartate receptor. Proc. Natl. Acad. Sci. v. 94, p. 5923–5928, 1997
LOPEZ-BOTELLO, C.K.; GONZALEZ-PEÑA, S.M. ; BERRUN-CASTAÑON, L.N. ;
ESTRADA-BELLMANN, I.E. ; ÁNCER-RODRIGUEZ, P.R. Nutritional status in patients
with Parkinson’s disease at a third-level hospital in Northeastern Mexico. Medicina
Universitaria, n.19, v.75, p.45-49, 2017
LUO, X. Et al. Association between serum vitamin D levels and Parkinson’s disease: a
systematic review and meta-analysis. Front. Neurol. v.9, p. 909, 2018
LUONG, Q. ; NGUYEN, L.T.H. The beneficial role of thiamine in Parkinson disease. CNS
Neurosci. Ther., v.19, p.461–468, 2013
LV, Z. Et al. Vitamin D status and Parkinson’s disease: a systematic review and meta-analysis.
Neurol. Sci. V.35, p. 1723–1730, 2014
35
MALTA, D.C.; BERNAL, R.T.I.; LIMA, M.G. et al. Doenças crônicas não transmissíveis e a
utilização de serviços de saúde: análise da Pesquisa Nacional de Saúde no Brasil. Rev Saude
Publica, v. 51, 2017
MANOR, Y.; GILADI, N.; COHEN, A.; FLISS, D.M.; COHEN, J.T. Validation of a
Swallowing Disturbance Questionnaire for Detecting Dysphagia in Patients with Parkinson’s
Disease. Mov Disord., v.22, n. 13, p. 1917-21, 2007
MARUCCI, Maria de Fátima Nunes; GOMES, Maura Marcia Boccato. Interação droga-
nutriente em idosos. In: NETTO, Matheus Papaléo. Gerontologia - a velhice em visão
globalizada. São Paulo: Atheneu. p. 273-283, 1999.
MASLOWSKI, K.M.; MACKAY, C.R. Diet, gut microbiota and immune responses. Nat.
Immunol. n.12, p.5–9, 2011. doi:10.1038/ni0111-5.
MEYERS, C.; AMICK, M.A. ; FRIEDMAN, J.H. Ice cream preference in Parkinson's disease.
Med. Health R. I. v.93, n.3, p. 91 e 92, Mar 2010
MISCHLEY, Laurie K. ; C. LAU, Richard ; BENNETT, Rachel D. Role of Diet and
Nutritional Supplements in Parkinson’s Disease Progression. Oxidative Medicine and Cellular
Longevity, 2017
MOGI, M. et al. Brain-derived growth factor and nerve growth factor concentrations are
decreased in the substantia nigra in Parkinson’s disease. Neurosci. Lett. v.270, p.45–48, 1999
MORRIS, M.S.; FAVA, M., JACQUES, P.F.; SELHUB, J.; ROSENBERG, I.H. Depression
and Folate Status in the US Population. Psychother. Psychosom., v.72, p.80-87, 2003
MURAKAMI, K.; MIZOUE, T.; SASAKI, S.; OHTA, M.; SATO, M.; MATSUSHITA, Y.;
MISHIMA, N. Dietary intake of folate, other B vitamins, and ω-3 polyunsaturated fatty acids
in relation to depressive symptoms in Japanese adults. Nutrition, v.24, p.140- 147, 2008
MYTHRI, R.B. ; BHARATH, M.M. Curcumin: a potential neuroprotective agent in
Parkinson’s disease. Curr Pharm Des, v.18, n.1, p.91–99, 2012
MYTHRI, R.B. ; HARISH, G. ; BHARATH, M.M. Therapeutic potential of natural products
in Parkinson’s disease. Recent Pat Endocr Metab Immune Drug Discov, v.6 n.3, p. 181–200,
2012
NANRI, A.; MIZOUE, T; MATSUSHITA, Y.; SASAKI, S.; OHTA, M.; SATO, M.;
MISHIMA, N. Serum folate and homocysteine and depressive symptoms among Japanese men
and women. Eur. J. Clin. Nutr., v.64, p. 289-296, 2010
OLIVEIRA, V. S.; MAIA, P. C. G. G. S.; SANTOS, J.; DE SOUSA, M. N. A. Análise dos
fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Saúde, v.43, n.1, Jan./abr, 2017
PADOVANI, Renata Maria; AMAYA-FARFÁN, Jaime; COLUGNATI, Fernando Antonio
Basile; DOMENE, Semíramis Martins Álvares. Dietary reference intakes: aplicabilidade das
tabelas em estudos nutricionais. Rev. Nutr., Campinas, v.19, n.6, p. 741-760, nov/dez 2006
PARAIN, K. et al. Reduced expression of brain-derived neurotrophic factor protein in
Parkinson’s disease substantia nigra. Neuroreport v.10, p. 557–561, 1999
36
STOLZENBERG, E.; BERRY, D.; YANG, D. et al. A role for neuronal alpha-synuclein in
gastrointestinal immunity. Journal of Innate Immunity, 2017.
SU, H. M. Mechanisms of n-3 fatty acid-mediated development and maintenance of learning
memory performance. The Journal of Nutritional Biochemistry, v. 21, p. 364–373, 2010.
TAGHIZADEH, M. et al. The effects of omega-3 fatty acids and vitamin E co-supplementation
on clinical and metabolic status in patients with Parkinson’s disease: a randomized,double-
blind, placebo-controlled trial. Neurochem. Int., v.108, p. 183–189, 2017
38
WURTMAN, R.J., ULUS, I.H., CANSEV, M., WATKINS, C.J., WANG, L., MARZLOFF,
G. Synaptic proteins and phospholipids are increased in gerbil brain by administering uridine
plus docosahexaenoic acid orally. Brain Res. v.1088, p. 83–92, 2006. http://dx.doi.org/
10.1016/j.brainres.2006.03.019.
YAMASHITA, H. ; ZHANG, Y.X. ; NAKAMURA, S. The effects of thiamin and its
phosphate esters on dopamine release in the rat striatum. Neurosci. Lett. V.158, p. 229–231,
1993
YESHOKUMAR, A.K. ; SAYLOR, D. ; KORNBERG, M.D. ; MOWRY, E.M. Evidence for
the importance of vitamin D status in neurologic conditions. Curr. Treat. OptionsNeurol., v.17,
p.51, 2015
40