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Bienal

Trabalho de artes

Nome: Estephanie Almeida de Araújo

Série: 2 ano B
O que é a Bienal?
A Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição pulsante que idealiza e coloca em
prática iniciativas artísticas, educativas e sociais. Além de realizar o evento que movimenta
o mundo da arte a cada dois anos, suas atividades se estendem de janeiro a janeiro em um
pavilhão emblemático da arquitetura moderna brasileira e em ações dentro e fora do país.
Sem vinculações político-partidárias ou religiosas, é uma instituição privada sem fins
lucrativos que quer trazer o novo, provocar o debate, educar o olhar com inquietações,
propostas e perguntas sempre renovadas.

História da Bienal
Fundada em 8 de maio de 1962 pelo empresário Ciccillo Matarazzo, a instituição abriga
ainda um arquivo histórico sobre arte moderna e contemporânea que é referência na
América Latina. Suas ações têm como alvo democratizar o acesso à cultura e estimular o
interesse pela criação artística. Visitas orientadas às exposições, formação de professores,
cursos presenciais e à distância, palestras e seminários são algumas das atividades
desenvolvidas.

A Fundação Bienal possui um corpo permanente que trabalha de maneira integrada a fim
de garantir qualidade na execução dos projetos em todas as suas etapas e o
desenvolvimento de ações sustentáveis, em consonância com os desafios de seu tempo.

BIENAL
A BIENAL
Há uma profusão de mostras de arte, feiras, museus de toda espécie e festivais variados,
mas só existe uma Bienal de São Paulo. Maior exposição do hemisfério sul, a Bienal é
pautada por questões inovadoras do cenário contemporâneo e reúne mais de 500 mil
pessoas por edição. Cada Bienal atrai olhares do mundo inteiro, movimenta a economia da
cidade de São Paulo e reafirma as missões que guiaram seu surgimento: compromisso com
as artes visuais, formação do olhar e desenvolvimento da cena cultural brasileira.

A Bienal tem entrada gratuita durante seus três meses de duração. Paralelo à exposição,
um programa intensivo aglutina debates, seminários, performances e apresentações
voltadas a públicos variados. Muito mais que uma mostra de arte, a Bienal é um catalisador
de encontros e eventos, o que se traduz também em impacto econômico – a mostra gera
aproximadamente R$300 milhões em negócios para a cidade, sendo o sexto maior evento
do seu calendário em número de visitantes.
34ª BIENAL DE SÃO PAULO – FAZ
ESCURO MAS EU CANTO
A 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto pretende reivindicar o direito à
complexidade e à opacidade, tanto das expressões da arte e da cultura quanto das próprias
identidades de sujeitos e grupos sociais. O ponto focal em que se articulam as múltiplas
situações de encontro entre obras de arte e público que integram o projeto será a mostra
coletiva que ocupará todo o Pavilhão da Bienal. Curada por Jacopo Crivelli Visconti, Paulo
Miyada, Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi e Ruth Estévez, a mostra reconhece a
urgência dos problemas que desafiam a vida no mundo atual, enquanto reivindica a
necessidade da arte como um campo de encontro, resistência, ruptura e transformação.

Obra que mais gostei


Roger Bernat

Roger Bernat (1968, Barcelona, Espanha) trabalha regularmente com uma grande equipe
de colaboradores de diversas áreas – net-art, sound design e teatro documental. Embora
seus projetos tenham sido apresentados principalmente em contextos teatrais, seus
dispositivos têm sido exibidos igualmente nos espaços de arte, especialmente na última
década.

A obra de Roger Bernat evidencia o paradoxo entre a crise da democracia representativa e


seus desdobramentos em práticas de ação direta, e em novas formas de troca e de
produção de conhecimento fomentadas pelas tecnologias computacionais, nas quais as
posições de emissor e de receptor são desfeitas. Em 2008, Bernat cria Domini Públic, uma
peça em que o público, guiado por fones de ouvido, "atuava" entre os transeuntes de uma
praça, construindo uma arquitetura social efêmera. Em Numax-Fagor-plus (2014) ele
propõe a reencenação das assembleias de trabalhadores das fábricas Numax e Fagor,
utilizando os enunciados da luta dos trabalhadores como protocolos teatrais capazes de
criar um sujeito coletivo histórico que já não existe. Talvez a mais ambiciosa das propostas
de Bernat seja Desplazamiento del Palacio de la Moneda [Deslocamento do Palácio da
Moeda] (2014), trabalho realizado em Santiago (Chile), no qual várias organizações sociais
e de bairro movem uma maquete do Palacio de la Moneda – um ícone da democracia no
Chile, mas também de sua destruição golpista – até o bairro de menor renda per capita da
cidade. Em todas as suas obras, o teatro expandido se transforma em um dispositivo total
para um público que é chamado a ser ator da história.
PIM PAM – Playground [PA PUM – Playground] é uma onomatopeia; um jogo rítmico que
encapsula um instante que vai e volta, como a batida da bola na parede num jogo de
squash. Para essa instalação, o artista e dramaturgo Roger Bernat e seu grupo FFF criam
um jogo simples, sem muitas regras, para todos os que quiserem jogá-lo. Fones de ouvido
são distribuídos em carrinhos ao longo do pavilhão. Ao seguir as instruções sussurradas
nos fones, os visitantes podem iniciar uma estranha visita à Bienal e, ao mesmo tempo,
parasitá-la.

PIM PAM – Playground [PA PUM – Playground] remete a um mundo de protocolos diretos e
indiretos, no qual as pessoas estão sujeitas a forças externas, ataques sucessivos que
emancipam ou destroem. Durante a COVID, essas orientações aumentaram, condicionando
movimentos e questionando liberdades a um ponto irreversível. Essa obra nos torna
conscientes de um jogo que só podemos compreender à medida que continuarmos
jogando.
Bibliografia
http://www.bienal.org.br/fundacao

http://www.bienal.org.br/agenda/8970

http://34.bienal.org.br/artistas/8721

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