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Trabalho de artes
Série: 2 ano B
O que é a Bienal?
A Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição pulsante que idealiza e coloca em
prática iniciativas artísticas, educativas e sociais. Além de realizar o evento que movimenta
o mundo da arte a cada dois anos, suas atividades se estendem de janeiro a janeiro em um
pavilhão emblemático da arquitetura moderna brasileira e em ações dentro e fora do país.
Sem vinculações político-partidárias ou religiosas, é uma instituição privada sem fins
lucrativos que quer trazer o novo, provocar o debate, educar o olhar com inquietações,
propostas e perguntas sempre renovadas.
História da Bienal
Fundada em 8 de maio de 1962 pelo empresário Ciccillo Matarazzo, a instituição abriga
ainda um arquivo histórico sobre arte moderna e contemporânea que é referência na
América Latina. Suas ações têm como alvo democratizar o acesso à cultura e estimular o
interesse pela criação artística. Visitas orientadas às exposições, formação de professores,
cursos presenciais e à distância, palestras e seminários são algumas das atividades
desenvolvidas.
A Fundação Bienal possui um corpo permanente que trabalha de maneira integrada a fim
de garantir qualidade na execução dos projetos em todas as suas etapas e o
desenvolvimento de ações sustentáveis, em consonância com os desafios de seu tempo.
BIENAL
A BIENAL
Há uma profusão de mostras de arte, feiras, museus de toda espécie e festivais variados,
mas só existe uma Bienal de São Paulo. Maior exposição do hemisfério sul, a Bienal é
pautada por questões inovadoras do cenário contemporâneo e reúne mais de 500 mil
pessoas por edição. Cada Bienal atrai olhares do mundo inteiro, movimenta a economia da
cidade de São Paulo e reafirma as missões que guiaram seu surgimento: compromisso com
as artes visuais, formação do olhar e desenvolvimento da cena cultural brasileira.
A Bienal tem entrada gratuita durante seus três meses de duração. Paralelo à exposição,
um programa intensivo aglutina debates, seminários, performances e apresentações
voltadas a públicos variados. Muito mais que uma mostra de arte, a Bienal é um catalisador
de encontros e eventos, o que se traduz também em impacto econômico – a mostra gera
aproximadamente R$300 milhões em negócios para a cidade, sendo o sexto maior evento
do seu calendário em número de visitantes.
34ª BIENAL DE SÃO PAULO – FAZ
ESCURO MAS EU CANTO
A 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto pretende reivindicar o direito à
complexidade e à opacidade, tanto das expressões da arte e da cultura quanto das próprias
identidades de sujeitos e grupos sociais. O ponto focal em que se articulam as múltiplas
situações de encontro entre obras de arte e público que integram o projeto será a mostra
coletiva que ocupará todo o Pavilhão da Bienal. Curada por Jacopo Crivelli Visconti, Paulo
Miyada, Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi e Ruth Estévez, a mostra reconhece a
urgência dos problemas que desafiam a vida no mundo atual, enquanto reivindica a
necessidade da arte como um campo de encontro, resistência, ruptura e transformação.
Roger Bernat (1968, Barcelona, Espanha) trabalha regularmente com uma grande equipe
de colaboradores de diversas áreas – net-art, sound design e teatro documental. Embora
seus projetos tenham sido apresentados principalmente em contextos teatrais, seus
dispositivos têm sido exibidos igualmente nos espaços de arte, especialmente na última
década.
PIM PAM – Playground [PA PUM – Playground] remete a um mundo de protocolos diretos e
indiretos, no qual as pessoas estão sujeitas a forças externas, ataques sucessivos que
emancipam ou destroem. Durante a COVID, essas orientações aumentaram, condicionando
movimentos e questionando liberdades a um ponto irreversível. Essa obra nos torna
conscientes de um jogo que só podemos compreender à medida que continuarmos
jogando.
Bibliografia
http://www.bienal.org.br/fundacao
http://www.bienal.org.br/agenda/8970
http://34.bienal.org.br/artistas/8721