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HISTÓRIA DO BRASÃO

O brasão rio-grandense é o mesmo da época dos farrapos com algumas pequenas


modificações. Por isso possui a inscrição "República Rio-Grandense", junto com a data do
início da Revolução Farroupilha, 20 de setembro de 1835, data amplamente comemorada
no estado.

Acredita-se que foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e em arte final pelo
Major Bernardo Pires.

Alguns historiadores atribuem a origem do Brasão ao "Histórico Lenço Republicano", de


provável autoria de Bernardo Pires, lenço que foi catalisador do ideal republicano rio-
grandense. Sabe-se que o brasão, originariamente, ostentava amores-perfeitos,
simbolizando a firmeza e a doçura dos republicanos. Posteriormente, foram substituídos por
rosetas de ouro que, por sua vez, deram lugar a estrelas de cinco pontas nas Armas do
Estado, conforme descrição da Lei Nº 5213 de 5 de Janeiro de 1966.

O Brasão foi adotado pela mesma Lei que instituiu o Hino e a Bandeira do Estado.

LIDE
Os dizeres “Liberdade, Igualdade e Humanidade”, “República Rio-Grandense” e “20 de
Setembro de 1835” foram oficializados apenas em 1891. Porém, o lema “Liberdade,
Igualdade e Humanidade” foi usado desde 1839, quando os farrapos ocuparam Santa
Catarina e proclamaram a República Juliana. Porém, o nosso Brasão, foi oficializado em
definitivo pela lei estadual nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966, pelo então Governador do
Estado do Rio Grande do Sul, Ildo Meneguetti.

CURIOSIDADES
O brasão possui uma elipse vertical em pano branco, onde está inserido o brasão.
Circundado por um lenço nas cores do estado. Sob o brasão, Lê-se o lema "Liberdade,
Igualdade, Humanidade". Lema esse que tem origem na Maçonaria e na Revolução
Francesa. No centro está um barrete frígio, um símbolo republicano desde a queda da
Bastilha.

O brasão rio-grandense é o mesmo da época dos farrapos com algumas pequenas


modificações. Por isso possui a inscrição "República Rio-Grandense", junto com a data do
início da Revolução Farroupilha, 20 de setembro de 1835, data amplamente comemorada
no estado.

Primeiro, o quadrilátero de prata simboliza a Loja, a Maçonaria local.

Segundo, o sabre de ouro dentro do quadrilátero, é a Maçonaria local em AÇÃO.


Terceiro, o barrete frígio (barrete frígio é a touquinha/gorro vermelho, que fica bem ao
centro do brasão na ponta da espada, indica que o objetivo dessa ação é a República.

Quarto, os ramos simbolizam que os ideais nunca devem morrer.

Quinto, e um dos mais estranhos, é que as duas estrelas, uma inferior e uma superior,
indicam um símbolo maçônico universal, indicando que a maçonaria do mundo inteiro
apoiam os ideias republicanos Rio-Grandenses.

E por último, que todo esse simbolismo é posto entre duas colunas, indicando que toda obra
planejada deverá obedecer aos postulados da maçonaria.

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