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Tema:
Conteúdo da parte 1
12 Suscetibilidade térmica
12 Suscetibilidade térmica
12.1 Introdução
Índice de
suscetibilidade Classificação Característica do ligante asfáltico ou asfalto
térmica (IST)
São ligantes asfálticos ou asfaltos:
- Sensíveis às variações de temperatura;
Asfaltos muito
IST < -2 - Quebradiços a baixas temperaturas; e
suscetíveis
- Moles às mais altas temperaturas, ou seja,
amolecem rapidamente.
São ligantes asfálticos ou asfaltos:
Asfaltos pouco - Oxidados ou envelhecidos;
IST > +2
suscetíveis - Pouco sensíveis a elevadas temperaturas; e
- Quebradiços a baixas temperaturas.
- São ligantes asfálticos ou asfaltos que apresentam
elasticidade; e
Asfaltos
−2 ≤ lST ≤ +1 - São ligantes asfálticos ou asfaltos que apresentam
normais
comportamento adequado para serviços de
pavimentação.
− 2 ≤ IST ≤ +1
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em que:
IST = IP = índice de suscetibilidade térmica ou índice de penetração (adimensional);
PA = ponto de amolecimento do ligante asfáltico (oC); e
P = penetração a 25o C (dmm).
OBS(s).
a) PA ou ponto de amolecimento do ligante asfáltico é obtido através do ensaio
ponto de amolecimento (ou ensaio do anel e bola) realizado com o ligante asfáltico;
b) P ou penetração a 25o C é obtida através do ensaio de penetração realizado com
o ligante asfáltico; e
c) 1 dmm = 1 decimilímetro = 0,1 mm = 10-1 mm.
3.o (terceiro) passo: Com base nas temperaturas e penetrações do 1.o (primeiro) e
2.o (segundo) passos; Então, constroe-se a reta Penetração versus Temperatura
(Como ilustra a Figura 12.1 apresentada a seguir); Sendo que, no gráfico da reta em
questão, a penetração é dada em escala logarítmica;
OBS(s).
a) Empírica é um adjetivo relacionado ao empirismo, o qual é um método que se
baseia unicamente na experiência, e não em princípios racionais como física,
matemática e química.
b) No 2.o (segundo) passo deve se utilizar uma temperatura para o ensaio de
penetração, no mínimo, 20o C maior ou menor do que a temperatura utilizada no 1.o
(primeiro) passo; para deste modo, se obter uma boa definição do coeficiente
angular (tan α) da reta Penetração versus Temperatura.
13.1 Introdução
3.o (terceiro) passo: Finalmente, pelos 3 (três) pontos (A, B e C), traça-se a reta
Viscosidade versus Temperatura para o CAP ensaiado; Como ilustra a Figura 13.1.
OBS(s).
a) No gráfico Viscosidade versus Temperatura, a viscosidade Saybolt - Furol é dada
em segundos e em escala logarítmica; e
b) Geralmente, as 3 (três) temperaturas normativas de ensaio Saybolt - Furol com o
CAP são: 177o C, 150o C e 135o C.
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VM = (85 ± 10 ) segundos
em que:
VM = viscosidade Saybolt - Furol do CAP para mistura ou produção do CAUQ (s ou
segundos).
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⎛ T − T3 ⎞
TCAP = T3 + ⎜ 4 ⎟ (13.1)
⎝ 2 ⎠
em que:
TCAP = temperatura ideal para aquecimento do CAP para mistura ou produção do
CAUQ (oC);
T3 = temperatura do CAP correspondente à viscosidade Saybolt - Furol de 75
segundos (ou 85 - 10 segundos) (oC); e
T4 = temperatura do CAP correspondente à viscosidade Saybolt - Furol de 95
segundos (ou 85 + 10 segundos) (oC).
em que:
VC = viscosidade Saybolt - Furol do CAP para compactação da massa betuminosa
ou CAUQ (s ou segundos).
⎛ T − T1 ⎞
TCOMP = T1 + ⎜ 2 ⎟ (13.2)
⎝ 2 ⎠
em que:
TCOMP = temperatura ideal de compactação no campo (ou sobre a base do
pavimento) da massa betuminosa ou do CAUQ (oC);
T1 = temperatura do CAP correspondente à viscosidade Saybolt - Furol de 125
segundos (ou 140 - 15 segundos) (oC); e
T2 = temperatura do CAP correspondente à viscosidade Saybolt - Furol de 155
segundos (ou 140 + 15 segundos) (oC).
em que:
TAQ = temperatura ideal para aquecimento do agregado a ser misturado com o CAP
para produzir a massa betuminosa ou CAUQ (oC); e
TCAP = temperatura ideal para aquecimento do CAP para produção do CAUQ (oC).
PF
PR = .(100%) (14.1)
PO
em que:
PR= penetração retida (%);
PO = penetração na amostra de CAP, antes do ensaio RTFOT com a amostra de
CAP (dmm); e
PF = penetração na amostra de CAP, após do ensaio RTFOT com a amostra de CAP
(dmm).
OBS.
a) 1 dmm = 1 decimilímetro = 0,1 mm = 10-1 mm.
b) O valor medido no ensaio deve ser igual ou maior do que o valor mínimo indicado
na Tabela 14.1.
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Limites
Características Unidade
CAP 30 a 45 CAP 50 a 70 CAP 85 a 100 CAP 150 a 200
Penetração (100g,
O dmm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200
25 C e 5s)
Ponto de amolecimento O
C 52 46 43 37
(valor mínimo)
Ponto de fulgor (valor O
C 235 235 235 235
mínimo)
Índice de Suscetibilidade
-1,5 a + 0,7 -1,5 a + 0,7 -1,5 a + 0,7 -1,5 a + 0,7
Térmica
Viscosidade Saybolt - Furol (valores mínimos)
O
a 135 C s 192 141 110 80
O
a 150 C s 90 50 43 36
O
a 177 C s 40 30 15 15
Viscosidade Brookfield (valores mínimos, com ensaio no SP21 e 20 rpm)
O
a 135 C cP 374 274 214 155
O
a 150 C cP 203 112 97 81
O
a 177 C cP 76 57 28 28
Solubilidade em
tricloroetileno (valor % massa 99,5 99,5 99,5 99,5
mínimo)
O
Ductilidade a 25 C
cm 60 60 100 100
(valor mínimo)
O
Efeito do calor e ar a 163 C por 85 minutos, ou efeito após ensaio RTFOT
Variação em massa
% massa 0,5 0,5 0,5 0,5
(valor máximo)
O
Ductilidade a 25 C
cm 10 20 50 50
(valor mínimo)
Aumento do ponto de
O
amolecimento (valor C 8 8 8 8
máximo)
Penetração retida (valor
% 60 55 55 50
mínimo)
Referências bibliográficas
GIECK, K. Manual de fórmulas técnicas. 3. ed.. São Paulo - SP: Hemus, [198-?].
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